I Love To Love You escrita por Senhorita Jackson


Capítulo 3
Conhecendo Luke


Notas iniciais do capítulo

Leitores lindos aqui está mais um capítulo saindo direto do forno, ele era bem maior só que meu Word estragou e eu infelizmente o perdi, então tive que recriá-lo tudo de novo me desculpem.
Bom carnaval !!



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P.O.V. Percy


Nem sei quanto tempo fiquei lá na cozinha parado, de boca aberta e tentando processar tudo o que aquela garota falou, e o pior que falou foi para mim O grande Percy Jackson, eu não estava acreditando que ela teve a coragem de me enfrentar nem meus amigos me trataram dessa maneira, debochando da minha pessoa, um sentimento que estava sentindo: ódio, muito ódio daquela rebelde metida, e se não bastasse ainda saiu rindo da minha cara, juro que se ela não fosse garota eu acabava com sua raça, mas por um lado confesso que fiquei meio com medo daquele olhar que me lançou, tabom eu fiquei com muito medo , bem porque iriamos dividir o quarto e a qualquer momento eu poderia acordar com um garfo enfiado em meu pescoço. Mas mesmo assim quem ela pensava que era para falar daquele jeito comigo, antes que eu saísse quebrando tudo ouço Nico me chamar.


– Percy você está bem? – ele parecia preocupado, será que estava tão na cara o tanto que eu fiquei assustado. Balancei a cabeça afastando esse pensamento.

– Hã... estou bem, é só que não consigo acreditar que ela teve a coragem de falar assim comigo – disse bastante frustrado, fui a geladeira e peguei um copo com água.

– Mas podemos dizer que Annabeth é uma menina de atitude, não igual às outras que saem mostrando o rabo pra qualquer um, diferente delas Annie é bem, vamos dizer, determinada – Nico se sentou no balcão da cozinha – E coloca medo em qualquer pessoa somete com aquele olhar.

– Humrum – tomei minha água – A ficha ainda não caiu, pelo menos descobrir que seu jeito não mudou ainda continua rebelde, metida e um tanto bruta.

– Nossa o dia no laguinho foi muito engraçado depois que ela quebrou seu braço e te empurrou na água você chorou igual um bebezinho – ele começou a rir.

– Vai defendo a loirinha ridícula, não foi você quem sentiu uma dor insuportável e saiu todo coberto de lama e algas – falei irritado por ele está defendo Annabeth, todos com bom senso podiam ver que aquela menina era completamente doida.

– Alguém me disse uma vez que os opostos se atraem – Tá Nico estava fazendo hora com minha, estreitei meus olhos e o encarei.

– Nem que Annabeth fosse a única menina da Terra eu ficaria com ela, além do mais, tenho minha garota que é gostosa e desejada por todos – tirei onda, Nico apenas rolou os olhos e desceu de cima do balcão.

– Sei – eu sabia que ele não tinha acreditado, mas deixei quieto – Está pronto para perder novamente no futebol? – lançou-me um olhar desafiador, na qual eu correspondi.

– HÁHÁ – rir irônico – Vou fazer você implorar pela mamãe – disse fazendo minha melhor voz de criança.

Caímos na gargalhada e corremos para a sala onde passamos o resto da tarde jogando vídeo game.

P.O.V. Annabeth


Sai daquela cozinha rindo sozinha, peguei meu skate e fui dar uma volta pela cidade, que era incrível. Diferente de São Francisco, Nova York era iluminada, cheias de prédios e casas lindas, as ruas completamente ocupadas pelos carros e devo admitir que eram carros de luxo, só patrões que tinham condições. Estava uma tarde tão linda, e com algumas manobras cheguei ao Central Park. Vi uma cena que me fez voltar novamente ao passado, um homem com sua filha brincando na grama verde, isso me fez lembrar do meu pai.


Flashback on

Eu tinha sete anos quando cheguei em casa chorando porque o pessoal da escola havia me batido por eu ser a diferente da turma, a única que usava óculos. Minha madrasta nem ligou, continuou a fazer o almoço sem se importar. Subi para meu quarto chorando sem parar e pensando o porque das pessoas serem tão cruéis assim. Fui tirada desses pensamentos quando um homem entra em meu quarto, tinha cabelos dourados iguais aos meus era alto e seu olho azul, só poderia ser o meu melhor amigo meu pai Frederick Chase, ao me ver correu e me abraçou, fiquei grudada nele molhando sua camisa bege que estava usando, até que delicadamente ele se afasta e levanta meu queixo olhando em meus olhos, era incrível que apenas nesse olhar uma confiança incerta tomava conta de mim, ele era a pessoa que mais admirava.

– Annie querida, não ligue para o que as pessoas falem ou façam contigo, elas só te querem ver cair, chorar e sofrer – voltei a chorar.

– Mas elas estão conseguindo papai – ele me lançou um sorriso, e passou a mão pelos meus cachos.

– Se isso acontecer saiba que eu vou estar aqui para te levantar, vou estar aqui para enxugar suas lágrimas e vou estar aqui para transformar esse sofrimento em felicidade, porque não existe nada mais bonito que ser feliz, e você sempre será minha princesinha – assim que terminou ele limpou as lágrimas que caiam no meu rosto, então eu o abracei forte.

– Obrigada papai, eu te amo muito, e você sempre será meu rei – começamos a rir.

– Então que tal sairmos, só eu e você – propôs, nem hesitei.

– Claro e aonde vamos? – estava super animada, só meu pai para me deixar feliz dessa maneira.

– Naquele lugar nosso – disse-me sorrindo, quase pulei de alegria. Entramos no carro e fomos para o NOSSO lugar, era perfeito aquele espaço que achamos quando viemos pescar, o melhor lugar para passar a tarde com meu pai, chegamos e tudo estava do mesmo jeito, o pequeno rio com uma nascente, as flores lindas como sempre, árvores e a grama mais verde ainda, e nosso balanço. Fazemos um piquenique na grama e lá passamos a tarde, conversando e rindo, esse foi um dos melhores momentos vividos com meu super herói. Quando chegou a hora de ir, o abracei.

– Eu te amo papai – ouvi uma risadinha.

– Eu também te amo minha princesa.

Flashback off

Enxuguei uma lágrima que escorria sem permissão. Sem esperar sinto um baque e quando percebo estou deitada no chão.

– Oh !! Desculpe moça – o garoto que trombou em mim se levantou rapidamente, vindo em minha direção e estendendo a mão para ajudar-me a levanta.

– Sem problemas, acidentes acontecem – falei sorrindo timidamente, o rapaz parecia aparentava ter uns dezessete anos, olhos azuis e seu cabelo era cor de areia.

– Luke Castellan – apertamos as mãos.

– Annabeth Chase.

– Então Annie, posso te chamar assim? – assenti – Eu estava indo tomar sorvete, e bem, dizem que com companhia é melhor – soltei uma risadinha.

– Bora lá então – Luke deu-me um sorriso, e fomos percebi que ele também andava de skate.

– É difícil em Nova York encontra uma menina que anda de skate, você não daqui né.

– Sou de São Francisco – sorri ao lembrar-se da minha cidade.

– Está explicado então – rimos – e o que fez você vim de tão longe?

– Minha madrasta vai se casar e agora estamos morando na casa de seu noivo.

– Já sabe em que escola vai estudar? – pergunta-me, suspiro ao lembrar o nome da minha nova escola.

– Se eu não me engano o nome é Goode High Scool, conhece?

– Se eu conheço? – fazemos uma manobra para subir na calçada – Eu estudo lá – sorri.

– Pelo menos vou começar conhecendo alguém – chegamos e nos sentamos em uma mesa mais afastada. A atendente veio até nós, ela tinha um corte de cabelo todo repicado e seus olhos era marcado com um delineador muito escuro o que os realçavam já que eram azuis elétricos.

– Em que posso ajuda-los? – perguntou com cara de poucos amigos. Luke a olhava com um brilho diferente nos olhos e um sorriso bobo nos lábios, me contive em rir de sua cara e o chamei.

– Luke – balancei seu braço, ele pareceu despertar de um transe.

– Hã? – apontei para a moca com estilo punk.

– Ah é – vi que seu rosto estava vermelho e aposto que era de vergonha – Quero um milk shake duplo de chocolate por favor.

– E eu um médio de morango – a morena anotou os pedidos e assim que saiu não me contive em perguntar.

– Você está afim dela? – estava com um sorrisinho no rosto.

– O...o... que? – gaguejou o que me fez soltar uma gargalhada.

– Está sim, não precisa mentir, vi sua cara de bobo enquanto a olhava.

Ele suspirou.

– Ela é Talia Grace, uma colega de sala, nós reprovamos no mesmo ano.

– E desde quando você gosta dela? – qual é, eu sou curiosa.

– Gosto dela desde os 14 anos, quando entrei na Goode.

– E porque não a chama para sair? - Luke abaixa a cabeça, brincando com os dedos.

– Não tenho coragem, você viu como eu fico perto dela, se sairmos te garanto que vou fazer papel de bobo – disse cabisbaixo, peguei sua mão.

– Luke apesar de te conhecer a poucas horas percebi que você é um cara bacana, super legal, doce e carinhoso, que garota que não ia querer sair contigo? – ele sorriu – E mesmo se ela disser não, tem outras meninas que vão te merecer.

– Obrigada Annie, acho que agora achei uma amiga de verdade – sorri em agradecimento. Talia chegou com os pedidos e saiu.

– Então me fale sobre você – pediu a mim. Rir nervosa, afinal não gostava de falar sobre mim.

– Bem, como você já sabe sou Annabeth Chase, dezesseis anos, amo rock, toco guitarra e outros instrumentos. Sei jogar basquete, mas odeio educação física. Adoro andar de skate e patins. Detesto falsidade e pessoas que passam por cima dos outros para viver e principalmente mentiras. – resumir minha vida, mas é claro que não contei ela toda, principalmente a parte que mais me doía.

– Nossa, posso dizer que você é uma garota diferente de todas que já conheci – impressionou o loiro.

– Por quê?

– Começando pelo seu visual, acha mesmo que as meninas daqui se veste de camiseta e tênis, é uma coisa muito incomum, não é impossível, mas é bastante difícil de se encontrar.

Soltei uma risadinha.

– Sabe Luke, gosto de dizer que eu não tenho estilo, me descubro a cada dia – ele sorriu.

– Mais uma das qualidades que te torna incrível – acho que corei – Além de tocar guitarra e jogar basquete, sério se eu não estivesse apaixonado por outra garota, me interessaria por você – senti meu rosto esquentar.

– Valeu – consegui dizer, Luke se levantou.

– Já volto – assenti e o observei ir pagar a conta, depois se voltou para mim.

– Vamos?

– Vamos – fomos andando mesmo, com nossos skates debaixo do braço, ficamos algum tempo em silêncio até ele quebrar.

– E sua infância? – ui, essa doeu, não tive uma infância muito boa, e também não gostava de falar nisso.

– Luke, desculpe, mas eu não quero falar sobre quando era pequena.

– Oh! Desculpe-me Annie, eu não queria...

– Tudo bem – o interrompi lançando um sorriso de lado – Mas agora me fale de você – mudei de assunto.

– Sou Luke Castellan

– Disso eu já sei – rimos.

– Enfim, tenho dezessete anos, nem sempre morei aqui em Nova York, minha mãe May ajuda meu pai Hermes em sua agência de correio, tenho dois irmãos mais novos, Travis e Connor, também não tive uma infância lá essas coisas, morávamos em uma fazenda e eu desde pequeno aprendi a capinar, alimentar os animais, até engraxar sapatos tive que aprender para colocar comida em casa junto com meu pai. Até que mudamos para cá antes de mim completar 14 anos, meu pai abriu sua agência e as coisas melhoraram. Entrei na Goode High School, e lá conheci meu melhor amigo, mas cometi um erro e acho que o perdi para sempre. Mando bem no baixo, ando de skate e sou ligadão em música. Jogava basquete no time da escola, mas devido a alguns problemas tive que sair. Sou apaixonado por uma menina que nem sabe da minha existência, eu era um dos mais populares da escola, mas agora não sou mais, tenho uma moto e trabalho em uma locadora perto da minha casa, essa é minha vida resumidamente.

– Uau, você também é diferente.

– Sério? – perguntou-me com uma sobrancelha arqueada.

– Humrum, você não é igual ao mauricinho, filho do noivo da minha madrasta, você realmente sabe o que é ter que se esforçar para vencer na vida – vi ele sorrindo.

– Obrigada Annei, e quem é esse mauricinho, que parece que vocês não se dão muito bem?- fiz uma careta.

– Percy Jackson – respondi, me lembrando daquele babaca irritante. Luke na mesma hora para de andar.

– Você se refere á Percy Jackson filho de Poseidon Jackson? – perguntou assustado.

– Sim, ele mesmo, por quê? – mas ai a ficha caiu, e juntei as pecas, era por esse motivo que Luke estava nesse estado – É ele não é.

– Sim Annie – o loiro suspirou – Percy Jackson foi o amigo que trair.


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Notas finais do capítulo

Gostaram ???
Até semana que vem
Beijos



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