Intercâmbio com os Cullens escrita por lizzie-marie


Capítulo 17
Capítulo 16 - Irmãos?


Notas iniciais do capítulo

Gente, o capítulo ficou super confuso, ah, milhões de descilpas por demorar tanto, ok? Leiam os avisos no final, é importate.



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(Edward)

 

A viagem até a casa foi silenciosa, a não ser pelos corações pulsantes, respirações e os pensamentos da Débora – ela cantava mentalmente Hot n' Cold, da Katy Perry- ou Deh, como ela costumava se referir a si mesma em pensamentos, ela pensava em si mesma na terceira pessoa, era estranho. (N/A: eu penso em mim mesma na terceira pessoa! Auhsuahsus só não falo assim, fica muuuuuuuuito estranho)

Assim que entramos na rua da casa Deh se remexeu no banco, pelos pensamentos estava ansiosa... “ Nossa! Até q enfim, será q ele não sabia dirigir mais rápido? Até a minha vó dirige mais rápido que isso! Ok, exagerei. Tava quase morrendo de tédio aqui...” e assim continuava as ofensas me comparando a uma lesma. Qualé! Eu dirijo rápido! Foi só o medo de a Bella atravessar o vidro caso uma freada brusca, pois ela estava deitada no banco de trás sem cinto. Isso era uma boa desculpa, não era?

Conforme entrei na garagem os pensamentos de Carlisle, Esme e Nessie me bombardearam. Claro que o de Esme foram os mais preocupados, Nessie já havia contado pra ela o que aconteceu.

Parei o carro e abri a minha porta pra ir pegar Bella enquanto a Deh saía do carro (N/a: ficar escrevendo Débora toda hora irrita, por isso ela é a Deh :D). Ela me esperava perto da porta da garagem quando eu peguei Bella em meus braços. Caminhamos em silêncio até a porta principal da casa e ela abriu a porta quando chegou lá, deve ter percebido que eu estava com as mãos ocupadas...

 

(Carlisle)

 

Edward estava chegando em casa com Bella machucada, por isso decidi subir e arrumar as coisas pra receber a Bella e a tratá-la. Quando subi ao meus escritório fiquei atento a conversa lá em baixo.

- Você me deve explicações. - era a voz de Edward a uma pessoa que eu não sei quem é, mas tinha outro coração (que não era o de Bella nem Nessie) na sala. - Onde está Carlisle? - ele perguntou pra Esme, imagino.

- Está no escritório arrumando as coisas pra Bella, leve-a até lá. - Esme disse com a voz claramente preocupada. Ouvi os passos de Edward subindo as escadas e depois entrando no comodo.

- Carlisle – ele disse visivelmente aliviado – cuide dela, por favor – e a colocou na mesa com cuidado.

- Claro, mas quem está com vocês lá em baixo? - eu estava curioso sobre aquilo e não me contive em perguntar.

- Hum – ele pareceu meio confuso – é uma garota que Bella conheceu na festa...

- Amiga?

- ... que tem algo muito esquisito. Até ocultou nossa identidade de um humano, mas depois eu explico.

- Ok.

 

(Edward)

 

Carlisle estava curioso pra saber o que era a Débora, por isso o ajudei a cuidar do ferimento de Bella e a levar pro quarto dela, deixá-la dormindo.

Quando chegamos a sala Esme e Nessie estavam sentadas em um sofá, Débora estava no outro, olhando a paisagem através do vidro. O que me lembrava, já devia ser quase uma da manhã. Me sentei do lado de Nessie enquanto Carlisle estava parado próximo ao fim da escada, com os pensamentos confusos, tentando voltar pro tempo que ainda era humano. Por que agora isso?

- Bom, Débora – o nome fez Carlisle voltar ainda mais no tempo de humano – Você nos deve explicações – Ela suspirou e virou pra nos ver. O olhar dela parou em Carlisle, ambos estavam com os olhos meio sem foco, foi quando uma lembrança de Carlisle me fez parar de respirar. O que era isso, afinal?

- Ca-Carlisle? - Débora estava gaga quando perguntou.

- Débora – ele sorriu e correu até ela e a abraçou – A quantos anos! - a voz dele era emocionada enquanto ela apertava o seu pescoço no abraço que sufocaria um humano.

- Séculos, eu diria. - ela deu uma risadinha, nisso Esme e Nessie estavam perdidas. Débora se virou pra elas e explicou. - Eu e Carlisle nos conhecemos a muito tempo. Nascemos no mesmo dia e no mesmo ano. Eu era a “filha” da empregada, eramos grandes amigos de infância.

- Mas num aniversário de 16 anos ela sumiu, desde então ninguém ouvia falar dela. Foi quando minha mãe confessou pra mim, chorando, que ela era minha irmão gêmea, mas que meu pai só queria um filho homem, por isso ela deu pra empregada cuidar. - Carlisle complementou a história pela visão dele.

- Com 16 anos o pai de Carlisle – pelo jeito ela tinha ressentimento pelo próprio pai – descobriu que eu era filha dele e me expulsou de casa, me mandando em um barco até a Itália, Volterra, pra ser mais exata. Foi onde os Volturi me acharam e viram que eu tinha “potencial” - ela cuspiu a palavra como se fosse algo nojento – Aro me transformou e eu fui uma Volturi muitos anos, ajudando-os com os meus poderes...

- Afinal, qual é o seu poder? - Nessie perguntou, eu também estava curioso, pois ela continuava pensando em músicas. Débora sorriu e a respondeu.

- Eu iludo as pessoas, é bem útil. - uma ruga se formou em sua testa – Só não funciona com a Bella... Por que?

- Eu também não consigo ler os pensamentos dela – disse – mas não sei o motivo.

- Hum... - ela ficou pensativa – De qualquer forma, vou terminar de contar a minha história. - ela disse distraída – Depois de anos trabalhando com os Volturi, adivinha quem aparece por lá? - ela abriu um largo sorriso, que mostrava todos os seus dentes (que, por sinal, não pareciam ser de um vampiro). - Carlisle. Bom, ficamos surpresos em nos ver lá, mas nada demais, ele me contou que eu era filha dos pais dele e éramos gêmeos, ele me ensinou seu hábito alimentar “vegetariano” - ela riu, acompanhada por todos – e depois cada um foi pra um lado do mundo. Ele veio pros EUA e eu fui pra Austrália.

- Ok, legal saber tudo isso – eu disse – mas por que você tá pensando em músicas numa hora como essa? - eu disse indiguinado, uma vez que ela estava cantando todas as músicas que tocaram na festa, uma por vez, óbvio. Ela e Carlisle riram, mas eu não achei graça.

- Oh, Edward, desculpe, mas você não ouviu qual é o meu poder? - ela disse zombeteira – eu sou uma “ilusionista”, posso fazer quase tudo que eu quero, posso até fazer vocês pensarem que eu sou humana! Tenho o cheiro, a temperatura, o coração pulsando... tudo que um humano tem. Posso confundir meu futuro e também posso confundí-lo com os meus pensamentos! Além de poder mudar a minha imagem aos olhos dos outros e criar um universo alternativo na visão de determinada pessoa - Nisso todos riam da minha cara. Ótimo.


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Notas finais do capítulo

E aí? Gostaram? Pois é, gente, queria me desculpar por demorar, é que eu tava super atarefada com a escola e tudo mais, e agora meu pai inventou de pointar meu quarto (não que eu esteja reclamando) e se ele pintar eu vou ficar, no mínimo, 4 dias sem computador, daí não vai dar pra eu escrever o próximo capítulo tão cedo, ok? Mas eu não vou parar de escrever - Deus me livre! - e vou postar o mais rápido possível.
Beijos e até o próximo!
Lizzie