Go ahead. escrita por Victória L


Capítulo 8
Capítulo 8


Notas iniciais do capítulo

Oi pessoas lindas que amo *u*



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Pov. Ayra.

Quando ouvi aquela voz doce, fiquei confusa e quando me virei lá estava ele, com um terno preto e o seu all star que via nas fotos seu cabelo médio jogado para trás com um tom meio castanho e seus olhos negros que tanto me encantava. Ele tinha lábios carnudos e grandes que não deixavam de combinar com ele, suas covinhas sempre apareciam naquela pele branca que ele tinha, estava completamente paralisada, não estava mais respirando, até que voltei pra realidade e fechei um pouco o sorriso, que percebi que podia estar maior que meu rosto, e ainda estava desacreditada. Era ele, lindo como sempre sorrindo para mim.

- Mark? – Disse recuperando o fôlego.

- Eu disse que ia viajar, e nenhuma ligação? – Dizia quase rindo.

- Mark! – Gritei e fui ao seu encontro abraçando ele fortemente, sim ‘’Mark’’ era a única coisa que eu conseguia dizer.

Ficamos assim por alguns minutos, até que resolvi dizer algo.

- Pensei que tinha viajado.

- Viajei. – Sorria.

- Ai, seu bobo, eu simplesmente não acredito que está aqui.

- Estou vendo, pelo seu sorriso.

Fechei-o rapidamente, puxando um sorriso de lado.

- Você está linda, muito linda. – Disse estendo a mão. Você se importaria de ir ao baile comigo?

Meu sorriso só aumentava, que merda eu só sei sorrir?

- Seria uma honra. – Disse rindo.

Ele segurou minha mão e assim entramos na escola.

Estava tudo muito exagerado em minha opinião o salão todo foi decorado com balões ao redor dele e na pista de dança eu poderia afirmar que não dava para ver ninguém de tanta fumaça que havia, as luzes refletiam a toda hora, acho que vou ficar cega. Estávamos andando pelo colégio todo, até encontrarmos uma mesa vazia, nos sentamos e começamos a conversar, descobri várias coisas que não sabia do meu próprio melhor amigo... Mas, mesmo assim fico feliz por ele ter vindo.

Pov. Mark.

Ela estava um pouco inquieta, ficava olhando ao redor a toda hora às vezes tinha que repetir umas três, ou quatro vezes a mesma coisa pra ela entender. Mas, como ela é linda me surpreendo como ela não tem ninguém e é tão infeliz assim, eu posso mudar isso, posso fazer ela feliz. Estava tudo bem até começar uma música lenta, ela estava olhando para baixo eu poderia dizer deprimida, levantei e fui do lado dela.

Teria a honra de dançar comigo? – Disse estendendo a mão.

Rapidamente ela me olhou e eu pude ver aquele doce sorriso surgir naqueles lábios rosados, suas bochechas estavam rosadas e ela segurou minha mão sem ao menos dizer uma palavra, sorri. Levei-a até a pista de dança e envolvi meus braços em sua cintura enquanto eu a senti envolver seus braços em meu pescoço e começar um movimento lento para os lados, eu sou tão lerdo, comecei a acompanhá-la talvez não tivesse sido uma boa ideia fazer aquilo eu não sei dançar, mas estava tudo perfeito. Depositei um leve beijo em sua bochecha e a vi mudar sua expressão, ela me olhou meio assustada, mas logo pôs um sorriso no rosto, suas bochechas chegavam a ser dois pimentões de tão vermelho que estavam a abracei mais forte ela não precisava ter vergonha de mim, até que um cara chegou em minha frente, ele parecia ser mais um babaca que seguia essas modinhas que surgem a todo o tempo

- Ayra. – O ouvi dizer enquanto suas mãos encostavam-se ao ombro dela.

Ela o conhece?

Pov. James.

Depois de algum tempo, botei meu terno e me arrumei, Tuck tinha um amigo que ainda morava na cidade, e fui levar ele na casa do cara, nos despedimos e fui à casa da Carrie, chegando lá estava prestes a bater em sua porta até que ela se abre, era Carrie com um enorme sorriso no rosto e seu vestido tomara que caia branco, usava tamancos exagerados, ela quase ficava maior que eu e me recebeu com um abraço tão apertado que podia morrer ali.

- James! – Gritou enquanto me abraçava.

- Oi amor, você está linda. – Disse recuperando o ar.

- Você também está. – Me puxou para dentro de sua casa e fechou a porta rapidamente, agarrou meu braço e me levou para sala, seus pais sorridentes estavam com uma máquina fotográfica na mão.

Essa não, odeio fotografias! Ela me puxou até a escada e ninguém me disse uma palavra, apenas puxei um sorriso de lado, tiraram mais de 10 fotos, estava quase ficando cego com tanto flash. Finalmente, saímos daquele lugar ela estava sorrindo, não mudava sua expressão, agarrada ao meu braço como um carrapato, estava ansioso para o baile, será que ela viria mesmo? Chegamos, finalmente e logo avistei as amigas de Carrie, pulando e gritando em nossa direção, que merda. Elas começaram a tagarelar, não aguentava mais aquilo, tinha que sair Dalí.

- Ei, quer uma bebida?

- Pega pra mim?

- Sim, já volto. – Saí de lá, graças a deus, comecei a procurar por Ayra e por incrível que pareça ela não estava em lugar nenhum.

Olhei para todas as mesas, e nada até que olhei para a pista e a fumaça que antes estava em grande quantidade agora estava baixa, e vi entre algumas pessoas, uma menina loira, com cabelos ondulados e um vestido azul, nunca tinha visto um cabelo tão grande assim, só podia ser uma pessoa, me aproximei mais e vi que ela estava com um cara, estranho nunca tinha o visto no colégio, eles se abraçavam de uma forma tão segura e ele acariciava a cintura dela com certo jeito, o que estava acontecendo? Ela é minha. Não é, mas poderia ser, precisava chamá-la, me aproximei lentamente dela e percebi que o cara me olhava de uma forma estranha, não liguei ele não iria me intimidar.

- Ayra? – Disse pondo a mão em seus ombros.

Rapidamente ela se virou pra mim, estava com uma franja e o resto do cabelo atrás de sua orelha eu pude ver bem seus doces olhos que mexiam tanto comigo, ela sorriu de uma maneira espontânea.

- James!

- Está linda. – Disse abrindo os braços para poder abraçá-la, ela aceitou o abraço até sermos interrompidos.

- Ayra, quer que eu vá sentar... Pra você conversar?

- Não, que isso! Mark esse é o James, James esse é... É o Mark.

- Ah, você é o James. – Estendeu a mão ainda com a cara fechada.

- É. – Apertei, ainda olhando para o rosto de Ayra. Você está linda.

Notei que suas bochechas já estavam vermelhas e ela sorria timidamente.

- Você dissera que dançaria comigo, não foi? – Sorri.

Pov. Ayra.

Estava tudo ótimo com o Mark, até o James chegar, percebi que sua expressão mudou muito. Eu olhava para ele e ele não mantinha nenhum contato visual comigo, era estranho em toda a conversa que tivemos ele ficou calado não abria a boca para nada. Quando James me pediu para dançar eu o olhei disfarçadamente e ele estava virado para trás, parecia que ia sair a qualquer momento, eu não posso dizer que não e também não seria uma boa amiga se deixasse o Mark sozinho. Ele me entende, vai entender.

- Mark...

- Pode ir. – Fui interrompida grossamente.

- Mas, eu não quero que fique sozinho e...

- Já disse que pode ir. – Me interrompeu novamente, e olhou para mim e suspirou. Eu vou estar na mesa, tá bem? Divirta-se. – Me deu um breve beijo em minha testa e saiu da pista.

Sinto-me culpada, era pra ser um bom dia... Mark me desculpa. Senti James segurar minha mão e me puxar mais próxima a ele e quando soltou envolvi meus braços em seu pescoço, quando senti que seus braços estavam em minha cintura e que começava a dar passos leves o segui.

- Não veio com a Carrie? – Disse sem o olhar.

- Vim, mas eu saí de perto dela é muito grudenta e assustadora.

Ri baixo.

- Mas me fala Mark seu melhor amigo, certo? – Perguntou.

- Sim. – Respondi.

- E chamou-o para vir ao baile com você? – Disse em um tom sério.

- Não, na verdade ele me pegou de surpresa.

- Hum.

Impressão minha ou acabo de vivenciar um ciúme de James? As luzes foram apagadas e algumas pessoas gritaram, olhei para um lado e para o outro até ouvir o DJ falar.

- Está tudo bem, foi uma sobrecarga já acendemos as luzes novamente.

Suspirei até sentir um dedo ir até meu queixo e o levantar, estava sentindo uma respiração meio acelerada perto de minha boca, estava tudo escuro eu não via praticamente nada, nem a pessoa que a minha frente estava.

- Ayra! – Ouvi uma voz me chamar, mas não soube reconhecer.

Fui empurrada para trás rapidamente e a luz voltou, estava tudo embaçado, porém as pessoas agiam normalmente até que vi uma pessoa caída na minha frente, esse tênis, essa cor. Fechei meus olhos e respirei fundo, passei minha mão por eles calmamente para não borrar nada e quando olhei, lá estava ele, caído sem nenhuma reação.


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Notas finais do capítulo

O que acharam? Uma merda? Sério, criticas também são bem vindas, review?