Go ahead. escrita por Victória L


Capítulo 9
Capítulo 9


Notas iniciais do capítulo

Mais um cap, pra vocês... Obrigada a quem ainda acompanha minha fic, vocês são muito importantes pra mim ♥



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Fiquei completamente incrédula sem acreditar no que estava vendo, olhei para cima e Mark estava bufante para James que assim estava caído no chão. Ajoelhei-me desesperadamente ao lado de seu corpo completamente fora de consciência e sentia minhas lágrimas descendo a toda hora, chacoalhava seu corpo para tentar obter alguma reação... Porém ele não se mexeu, olhei para Mark que ajoelhava do outro lado do corpo dele.

- Princesa... – Disse em uma expressão triste.

- Cala a boca. – Respondi fria.

- Eu... Só, me desculpa.

- Que seja. – Respirava fundo.

Vi abaixar a cabeça.

- Ajude-me. – Disse ríspida.

Pegamos o corpo de James, e o levamos em nossos braços, não podia levá-lo para casa, estávamos parados na calçada cansados de carregar James, meu ódio por Mark estava quase transbordando.

- Ayra...

- Cala a boca, não quero brigar... Só me ajude a levar ele para a minha casa.

- Para a sua casa? – Disse em um tom alterado.

- Sim, para a minha casa, já que você o deixou inconsciente e não pensou nem por um momento o quanto isso afetaria a mim! – Gritava.

Ele se calou, me levantei e peguei James pelos braços ele entendeu o recado e o pegou pelas pernas, o levei para minha casa e rezei para que minha mãe não estivesse na sala nesta hora, abri a porta olhei para os dois lados e não havia ninguém lá, fechei a porta cuidadosamente e subimos para o meu quarto devagar sem deixar nenhum ruído escapar, deitei-o em minha cama e tranquei a porta, me sentei ao seu lado.

- Ayra, me desculpa... Eu sei que está brava comigo, mas... – Disse ajoelhando ao meu lado. Eu te amo princesa, e não queria ver não poderia imaginar você beijando ele... Porque eu não me contentaria, eu vim aqui pra... – Ele parou.

- Para o que?

- Nada.

- Me diga. – Insisti.

- Você vai saber, mais tarde. – Puxou um leve sorriso de lado.

Fiquei sem entender, porém sorri de volta. Ficamos em total silêncio até que ouvi um murmúrio, me virei rapidamente para James, ele estava abrindo os olhos e que cena linda.

Pov. James.

Estava tudo escuro, eu já tinha aproximado os nossos corpos o suficiente para sentir sua respiração acelerando... Aquela era a minha chance, ouvi uma voz e passos rápidos vindo em minha direção até que senti Ayra sendo tirada de meus braços e uma dor extremamente forte no meu queixo, e é disso que me lembro. Acordei em um quarto com Ayra do meu lado com um sorriso meio fechado e Mark atrás dela, aquele filho da puta aposto que foi ele... Não sabia o que dizer até uma voz angelical falar próxima a mim.

- Você está bem? – Perguntou preocupada.

- Estou sim. – Sorri.

- É uma pena. – O corno me olhava mal, e voltava a olhar pela janela, já entendi a indireta, foi ele.

Não sei de onde retirei minhas forças, mas levantei e o joguei no chão, dando-lhe vários chutes na costela, até Ayra me segurar por trás.

- Parem! – Gritava, enquanto tentava me conter.

Parei de lutar contra ela, ele se movia para trás ainda no chão pude ver o seu sangue escorrendo de sua boca, sorri vitorioso enquanto Ayra me arrastava para a cama novamente.

- Ayra, onde nós estamos?

- Você estava inconsciente, e... Não podia voltar pra sua casa com você daquele jeito, então te trouxe pra minha. – Dizia sem jeito.

- Ei, tudo bem... Obrigada por cuidar de mim. – Sorria.

Ele finalmente se levantou e foi em direção a Ayra.

- Eu vou comprar algo pra gente comer, tudo bem?

- Não é mais fácil você virar pra mim, e nem precisa pagar nada. – Provoquei.

Senti o ódio dele quando ele me olhou com aquela cara feia e voltou a atenção para Ayra que fingia que não tinha ouvido nada.

- Tudo bem, eu vou te dar o dinheiro. – Disse se levantando.

- Não tudo bem, eu tenho dinheiro. – Sorria.

- Então tá bom.

- Até depois. – O vi depositar um pequeno beijo em suas bochechas e saiu do quarto, filho da puta.

Ele saiu e nos deixou lá, sozinhos e o silêncio tomava conta de todo o quarto até que me deitei do lado de Ayra enquanto ela acariciava meu rosto, sorri para ela e ela sorriu de volta e apertou minhas bochechas só ai que percebi o quanto doíam.

- Ai! – Gritei abafadamente de dor.

- Me desculpa me desculpa. – Passava sua mão por cima de onde doía enquanto me olhava de perto, perto demais.

Segurei sua mão que ainda estava em meu rosto e olhava fixamente a seus olhos azuis tão lindos, e pude notar que de uma hora para a outra estava em um paraíso vi as bochechas de Ayra começarem a ter aquele tom vermelho que a deixava mais linda e antes que pudesse notar eu já podia sentir a respiração dela próxima a minha tão ofegante e tão boa, uns poucos centímetros entre a boca dela e a minha iam se quebrando lentamente, ela quer me enlouquecer? Tanto tempo, querendo provar esses lábios pequenos e tão bem formados e rosados ela seria minha em poucos segundos eu a sentiria de verdade, a sentiria da forma que sempre quis sentir.

Quebrei a barreira que separava nossas bocas e depositei um breve selinho em sua boca, ela apenas me olhava sem reação segurando sua mão pude a sentir tremer e a vi abaixando a cabeça, levantei  com meus dedos a fazendo olhar para mim e tomei seus lábios para mim ficamos assim por alguns segundos até que pedi permissão para minha língua entrar em sua boca e ela concedeu, não era um beijo desesperado era calmo e com amor, porém ainda explorava sua boca canto por canto não deixando nem um lugar para trás enquanto a língua dela explorava a minha ela parou por um momento e voltou sua língua para dentro da boca me dando vários selinhos e depois me beijando novamente com mais intensidade, nossas línguas se enroscavam como em uma dança um pouco agitada e aquela para mim era a melhor sensação do mundo, paramos quando o ar estava em falta e eu a olhei ainda ofegante.

Ela mantinha seus olhos fechados, por quanto tempo?

- Ayra. – Sussurrei.

Abriu seus olhos lentamente até eles se chocarem com os meus a distância não havia voltado a ser como era antes, era apenas uma questão de tempo a vi puxando um sorriso de lado e sorri de volta para ela até que lhe roubei um selinho longo e acariciei seus cabelos. Ficamos trocando carícias e às vezes ríamos sem ter nada para rir, se estava silencioso? Podia estar, mas nenhuma palavra precisara ser dita diante tudo o que havia acabado de acontecer, vi sua boca entreaberta.

- E-e-eu...

- O que? – Dizia curioso.

- E-eu...

Segurei suas mãos, não sabia do que se tratava, mas ela parecia com medo precisava da-la um pouco de confiança. Ela apenas suspirou.

- Eu te...

Fomos drasticamente interrompidos pelo estrondo da porta batendo, olhamos rapidamente a pessoa que estava na porta, era uma mulher alta sem muita animação, sua cara havia fechado no instante que me viu.

- Minha casa virou puteiro?

Olhei para Ayra e ela não mantinha contato visual, apenas olhava para o lençol sem dizer ao menos uma palavra.

- Virou não é? Peguei um garoto entrando aqui em casa sem ao menos perguntar se podia quem mais você chamou pra sua orgia?

Não obteve resposta.

- Me responda sua vadia! – Gritava enquanto se aproximava de Ayra, senti-a tomar de meus braços e a vi dar-lhe um tapa em seu rosto.

Olhava incrédulo diante a situação que me envolvia.

- Senhora, eu posso ir se for melhor para vocês.

Ayra me olhou com os olhos cheios de lágrimas clamando para sair.

- Ah, mas a putaria acabou tão cedo? – Voltou a olhar para Ayra e depositou mais um tapa em seu rosto.

Não conseguia mais vê-la daquele jeito, a senhora que tanto a xingava puxava seus cabelos e a forçava olhar diretamente em seus olhos, ela havia levantado a mão mais uma vez até que puxei Ayra para meus braços a abraçando e me afastando cada vez mais daquela mulher.

- Solte minha filha! – Ordenou.

Uma mãe faz isso com a filha agora? Ela vinha para cima de mim enquanto Ayra começou a desabar, chorava em meu peito enquanto sua mãe a puxou novamente pelo braço e me afastando dela.

- Saia da minha casa, agora! – Gritou. Se eu te ver aqui novamente, eu irei te matar moleque!

Ayra olhava para mim com suas lágrimas escorrendo a toda hora e assentiu com a cabeça, deixei seu quarto e em poucos segundos sua casa, eu tinha que voltar não podia deixá-la lá daquele jeito, ouvi gritos e choros altos de sua casa e voltei a olhar, o que eu faço?


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Notas finais do capítulo

Eai gostaram? Mereço reviews?