Go ahead. escrita por Victória L


Capítulo 25
Capítulo 25


Notas iniciais do capítulo

... The end :c



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Já era 19h e 30min quando meu pai entrou em meu quarto ele trazia consigo um lanche básico estava preocupado por eu não ter comido nada durante toda à tarde, meu pai não devia se preocupar não estava boa, porém sobreviveria.

– O que você tem? – Perguntou.

– James. – Suspirei.

– E o que tem James?

– Irei deixá-lo. – Disse tristemente.

– Ah.

Olhei de relance para ele e o vi cabisbaixo e já não me olhava mais, a única coisa que sei desta vida é que consigo magoar qualquer um?

– Pai, mas estou feliz de ir morar com você, não pense outra coisa.

– Tudo bem minha filha. – Sorriu – Pareceu um sorriso um tanto falso – Ainda não me encarando. Este garoto, não pode ir conosco?

– Não, ele vai estudar em outra cidade.

– Entendi. – Suspirou. Filha me desculpe por estragar seu relacionamento.

– Nada disso pai. – Sorri. O senhor não estragou nada, aliás, nem disse ainda o quanto estou feliz por você ter voltado. – O abracei.

– Minha filha, não sabe o quanto eu te amo.

– Nem você. – Sorri. Pai poderia me dar licença?

– Claro qualquer coisa é só chamar.

Despediu-se e saiu do meu quarto. O dia continuava silencioso. Minha porta trancada e a música em meu notebook um dia melancólico, e horrível de se viver, eu olhei para meu celular que tocava e o peguei em desânimo sem querer ver quem me ligava apenas botei em meu ouvido.

– Alô?

– Anjo. – Disse uma voz grossa.

Sorri.

– James.

– Me perdoe. – Disse.

– Não há o que perdoar, eu não devia ter aceitado avançar algo assim com você.

– Não diga isso. – Tentou. Olhe você não tem culpa disto. Seu pai reapareceu anjo, e te fez um favor que eu não poderia fazer, te chamou para morar com ele te tirar de uma pessoa que não lhe trata bem a anos, eu não vou fazer você desistir pois em minha opinião é a melhor coisa que poderia lhe acontecer. Eu vou cursar em outro lugar, mas isso anjo não me impedirá de ir atrás de você, eu só quero que você fique bem consigo mesma e bem com o seu pai que se for pra ser... Será.

– E se não for pra ser? – Perguntei.

‘’Não será. ’’ – Pensei. ‘’Idiota você em Ayra. ’’

Ele riu por um instante.

– Anjo, tente não pensar nesta possibilidade.

Apenas suspirei.

– Tenho que desligar, enfim outro dia nos falamos.

– O-outro dia? – Disse.

Porém, ele desligara o telefone antes de qualquer palavra, ‘’Ótimo’’ – Pensei. ‘’Ele me liga para dizer que outro dia nos falamos... Apenas, algum dia... De alguma forma. ’’ – Suspirei tristemente. Passar por tantas coisas, ter tantos problemas e só haver uma solução para isto tudo, esta é mesmo a vida real?

‘’Tente não pensar nesta possibilidade’’ essas palavras soavam em minha mente como um eco sem fim, não conseguia acreditar que as ouvira. Seria apenas um modo que ele arrumara para não me deixar tão triste com tal acontecimento, pois se for... Bom, não está funcionando muito.

Olhava incontrolavelmente para meu celular até que ouvi a porta sendo batida.

– Ayra? – Perguntou.

– Sim pai?

– Precisa de alguma coisa?

– De tempo. – Murmurei.

Não dissera mais nada, apenas ouvi seus passos se distanciando do meu quarto.


Aqui estou eu dentro de um carro a caminho da minha nova casa, sem James, sem amigos, sem nada, meu pai tentou me animar dizendo que compraria gatos para mim de fato muito engraçado a atitude dele, meus olhos focavam na janela e em minhas mãos estava apenas meu celular esperando por algum toque, por algum sinal do homem que amara. Trajava apenas meu moletom roxo e meu jeans branco meus pés aquecidos por apenas um VANS, usava uma toca peruana roxa e vermelha em meu cabelo e as luvas brancas em minhas mãos, a vista era de fato muito bonita a neve que caia sobre as árvores as pessoas na rua sempre tão quietas e felizes, aquilo era de fato maravilhoso exceto por uma coisa... James.

Chegamos a minha nova casa confesso que fiquei boquiaberta diante aquela situação, a casa era enorme e extensa era totalmente branca e aparentava ter três andares, exagero em minha visão, porém seria um bom lugar para se morar, já haviam arrumado a casa e as malas antes de me mudar então não iria me custar trabalho algum, eu saí do carro acompanhada de meu pai e então entramos na nova casa.

– E o que achou? – Perguntou sorridente.

– É maravilhosa. – Sorri.

O primeiro andar era até simples a sala era gigante e do lado ficava a cozinha no meio ficava uma pequena sala de jantar e logo depois a escada, subi-a e vi uma porta à frente e olhei para a esquerda e vi apenas um corredor de duas salas, meio estranho para uma casa tão imensa, entrei na primeira porta e vi uma grande ‘’biblioteca’’ havia uma mesa redonda no centro com duas cadeiras, não sabia que em uma casa iria encontrar uma biblioteca. Ri ironicamente. Saí daquela sala e entrei na outra aquela casa é um hotel? Era uma sala grande com uma jacuzzi, dois frigobares e duas geladeiras, havia alguns armários e um roupão de banho pendurado.

Saí daquela sala e fui para o ultimo andar havia apenas duas portas pelo corredor e uma pequena sala ao lado, andei em direção ao corredor e vi uma pequena placa na porta ‘’Ayra’’.

Adentrei o quarto e como era imenso, e uma pequena mesa de estudos ocupava o lado direito do quarto enquanto um guarda roupa imenso ocupava o lado esquerdo na frente uma cama e do lado do guarda roupa, ficava também um pequeno espelho prateleira por todos os lados com todos os livros que eu já havia lido as cortinas que tampavam a vista da varanda eram vermelhas e meu quarto era apenas um branco e no teto ocupava apenas um lustre enquanto a cima da cama havia um ar-condicionado.

Suspirei felizmente e me deitei naquela cama que aparentava quente, e olhei para a varanda. Estava com preguiça e curiosa para saber como seria a vista de meu quarto, então com muito esforço me levantei de minha cama e abri a cortina vendo uma imagem maravilhosa a minha frente, crianças a baixo brincavam na neve fazendo seus bonecos, de outro lado as pessoas já saiam do trabalho era de fato uma rua muito movimentada.

Voltei para dentro de meu quarto e deitei-me, com o cansaço que me consumia eu dormi.


Já era a terceira semana que vivia em Washington e meu humor não estava nada bom, eu voltei a estaca zero, pessoas me ofendendo, excluída social, eu não entendia como podia ser assim eu sei que não sou a pessoa mais legal do mundo mas este mundo é muito rígido para mim.

Estava voltando para casa quando dois garotos vieram correndo em minha direção e ali me derrubaram, e todos os livros que segurava em minhas mãos, caíram também, olhei para os lados e as pessoas passavam como se nada estivesse acontecendo, suspirei e continuei pegando todos os livros que restava, cheguei em casa e deixei minhas coisas na pequena mesinha.

– Filha, o almoço já fica pronto.

– Ok. – Respondi.

Sentei-me no sofá esperando pelo almoço, até que a campainha toca me levantei e me espreguicei caminhando em direção a porta e quando abri apenas vi uma pessoa de toca, trajando um moletom branco e uma calça preta um VANS muito conhecido e luvas em suas mãos segurando uma pequena xícara.

– Olá? – Perguntei.

– Desculpe-me. – Disse.

Aquela voz, aquela voz soou em música em meus ouvidos e como era maravilhosa e familiar.

– Eu me mudei para a casa da frente hoje e estamos tentando fazer algo doce para comermos neste dia frio, e eu queria saber... – Pausou.

Foi então que vi ele levantar a cabeça, seus olhos se encontraram com os meus em uma fração de segundos, aqueles olhos, aquele rosto, era ele... Ele veio, ele finalmente... Veio. Eu havia parado de respirar e meus olhos enchiam de lágrimas, e quando percebi voltei a minha respiração normal enquanto o encarava em minha frente.

– Se vocês têm um pouco de açúcar para me dar? – Concluiu com um sorriso.

– James! – Gritei.

Ele me abraçou fortemente fazendo carinho em meus cabelos levou sua mão até minha nuca e olhou em meus olhos.

– Se for pra ser, será. – Disse.

E então nossos lábios se encontraram em um beijo quente e terno e ali sabia que seríamos felizes, talvez não para sempre, mas por muito tempo.


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Notas finais do capítulo

Só não é o fim ainda porque falta o capítulo extra u-ú.
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