Go ahead. escrita por Victória L


Capítulo 26
Capítulo 26


Notas iniciais do capítulo

Boa leitura, na minha opinião ficou uma merda kkk.
NOTAS FINAIS.



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Pov. Paul.

Era mais um dia de verão e eu acordei com os mesmos olhos azuis pouco escuros me fitando vi um pequeno sorriso brotar em seus lábios e a senti afagar meu cabelo, era mais um belo dia, as coisas estavam mais do que perfeitas.

– Bom dia dorminhoco.

– Bom dia. – Respondi sonolento.

Depositei um selinho em seus lábios e ela me retribuiu envolvendo seus braços em meu pescoço e me beijando. Ah aquele beijo de bom dia. Levantei-me apenas de cueca e fui até o banheiro, escovei os dentes e tomei um banho rápido voltei para o quarto e botei minha camiseta branca social e meu jeans azul meus sapatos e peguei minha maleta, desci as escadas e fui surpreendido por um maravilhoso café da manhã a mesa.

– Em trinta minutos você fez tudo isso? – Perguntei assustado.

Ela riu, com aquela risada doce que tinha aquela música que eu preferia ouvir em meu celular todos os dias, sentei-me a mesa e pus-me a comer ela parou ao lado da porta me encarando e aquela situação já estava me deixando desconfortável.

– Amor, aceita tomar café comigo? – Sorri.

– Não! Eu fiz especialmente pra você, hoje é um dia importante e espero que tudo dê certo. – Se aproximou e depositou-lhe um beijo no topo de minha cabeça.

– Fica mais especial se você tomar café com seu marido.

Ela riu.

– Está bem. – Sentou-se.

Deliciamos aquele café da manhã perfeito que só ela sabia fazer e agora chegava à parte enjoada do dia, o trabalho.

– Eu te vejo a noite. – Dei-lhe um selinho.

– Boa sorte. – Sorriu.

E assim saí de casa, entrei em meu carro e dirigi para a grande empresa de qual trabalhava e ao chegar ao estacionamento arrumei meu terno saí do carro e corri para dentro da empresa, o dia estava bem movimentado recebia ligações toda hora minha lista de clientes estava cheia e minha secretária não parava de falar no meu ouvido.

– Senhor o presidente da corporação pediu-me para informar que a reunião foi adiada para 20h.

– 20h? – Perguntei assustado.

– Algum problema senhor?

– Droga! – Exclamei. 20h eu tenho a última tarefa, com o último cliente e tenho que ir para casa.

Cheguei a minha sala jogando os papéis na mesa, sentei-me em minha cadeira e espalmei minhas mãos em meu rosto.

– Senhor, eu posso conversar com o presidente se quiser...

– Não Scarlet... – Suspirei. Só irá trazer problemas para você, pode deixar que eu cuide disso.

– Tudo bem senhor. – Disse se retirando.

– Scarlet! – Gritei seu nome.

– Senhor? – Abriu a porta.

– Eu não vou sair hoje para o almoço então 11h00min você encomenda meu almoço e peça a para entregar aqui em minha sala, eu vou resolver uns negócios mais cedo.

– Como quiser senhor. – Disse e se retirou.

Suspirei fortemente, o que faria agora? Liguei para meu último cliente tentando adiar para 17h nossa reunião e deu certo, graças a Deus, o almoço estava chato ninguém no trabalho apenas eu comendo rapidamente para poder terminar de ajeitar minha vida até que recebi uma ligação.

– Alô?

– Como vai meu futuro vice-presidente da corporação?

Ri.

– Vai bem e você?

– Estou melhor, acabei de voltar do médico.

– E já se alimentou?

– Acalme-se. – Riu.

– Tudo bem, mas vai se alimentar!

– Irei. – Disse calmamente. Eu tenho uma notícia boa para você.

– Qual? – Sorri.

– Em casa eu conto boa sorte... Ligue-me assim que souber da resposta.

– Tudo bem.

– Eu te amo. – Disse.

– Eu amo mais. – Sorri e desliguei.

Já era de noite e estava terminando os projetos para a reunião, estava completamente nervoso seria o destino da minha vida... E da minha família.

– Senhor, já pode entrar. – Disse Scarlet.

– Ok. – Respirei fundo, ergui a cabeça e entrei naquela sala.

Já me sentia sufocado, porém minha expressão era a mesma, sentei-me e acenei com a cabeça para os demais para que sentassem menos o presidente. E assim foram longas horas de discussão, apresentação, votação e por fim decisão.

– Senhores, muito obrigado por suas propostas. – Dizia o presidente. Fiquei muito surpreso com a organização de vocês e a força de vontade, porém só uma pessoa poderá ser o vice... E essa pessoa foi a que saiu melhor dentre vocês, apresentou uma melhor matéria, um assunto, me fez pensar realmente o que eu quero para esta empresa. – Levantou-se. E finalmente, o vice-presidente é... Paul Edwin. – Sorriu. Senhor Edwin. – Me chamou. Levante-se!

E meu mundo parou naquele momento, eu finalmente havia conseguido, levantei-me com um enorme sorriso e apertei a mão do Presidente que me entregou uma maleta com o dinheiro, os papéis tudo o que eu precisaria daqui para frente, e minha recompensa por este grande cargo.

– Seja bem vindo a vice-presidência, Senhor Edwin.

– Obrigado. – Sorri.

– Bom, nossa reunião acaba aqui, muito obrigado por tudo e amanhã teremos mais um dia de trabalho senhores, e você Edwin começa na semana que vem.

– Sim senhor, obrigado senhor. – Disse retirando-me da sala.

– Edwin! – Chamou.

Rapidamente me virei.

– Sim?

– Eu acredito em você. – Disse.

Sorri.

– Não se arrependerá.

Sai da empresa correndo em direção ao meu carro, adentrei tirando meu terno e pegando meu celular, disquei rapidamente o número de casa e ouvi a voz doce me chamar.

– Paul? – Perguntou.

– Eu consegui. – Sorria.

– Não acredito. – Choros de alegria eram ouvidos. Meus parabéns.

– Obrigada meu amor. – Sorri. Eu já estou indo para casa.

– Estou esperando. – Disse.

Desliguei, liguei o carro e corri para casa, precisava vê-la. Ao chegar à cozinha estava iluminada estranhamente, adentrei lentamente a casa olhando para os lados.

– Amor? – Perguntei.

– Querido! – Gritou ao meu encontro.

Seu perfume invadiu minhas narinas me deixando feliz por passar mais um dia ao lado de minha esposa, não sei de onde ela havia arrancado àquela força, porém ela me abraçava cada vez mais forte.

– Querida, assim não respiro. – Sorria.

– Eu não acredito que você conseguiu. – Envolveu seus braços em meu pescoço e atacou meus lábios.

O beijo era quente, cheio de desejo enquanto ela acariciava minha nuca, desci minhas mãos a cintura dela a puxando para mais perto de mim, era o momento mais feliz da minha vida paramos quando faltou fôlego.

– Eu preparei um jantar, seu favorito. – Sorria.

– Meu anjo. – Sorri.

Caminhamos até a mesa de jantar e como ela estava maravilhosa, meus pratos preferidos, velas, vinho, era simplesmente o dia perfeito. Depois de algumas horas terminamos o jantar, sim horas com ela era impossível passar o dia sem conversar trocar carícias, fazê-la rir, e com este dia isso só poderia melhorar.

._._._._._.

Levantei-me caminhando para o quarto, retirei minhas vestes ficando apenas de cueca e caí na cama me cobrindo por completo liguei a TV e assim fiquei esperando que Jane voltasse, já era 00h e nós estávamos vendo um filme quando senti suas mãos descerem para meu abdômen e seus lábios beijarem meu pescoço me causando um leve arrepio, sorri e me virei para ela agarrando sua cintura e tomando aqueles lábios carnudos e cheios de vida. Suas mãos desceram até minha cueca puxando-a para baixo, beijei seu pescoço lentamente descendo até seus seios enquanto suas mãos terminavam de me despir desci minhas mãos até o canto da calcinha que usava e rasguei-a. Ela riu para mim e eu sorri de volta puxando-a para meu colo e depositando vários beijos e chupões por todo o seu par de seios até sentir sua respiração ofegante batendo em meu ouvido.

– Hoje não, hoje quero me focar só em ti. – Sussurrou.

Um arrepio correu por toda minha espinha e a sentir abaixar depositando beijo por todo o meu abdômen até que ela parou, estava de olhos fechados e antes que pudesse abri-los ela abocanhou meu membro por inteiro se retirando logo depois e lambendo toda a glande, sua língua passava pela cabeça de meu membro e depois por ele todo, suspirava e gemia a toda hora até que cheguei ao meu ápice e soltei um longo suspiro, ela deitou-se ao meu lado com um sorriso grande em seu rosto e deitou sua cabeça em meu peitoral.

._._._._._.

– Paul? – Chamou-me.

– Sim?

– O médico hoje...

– O que aconteceu? – Afaguei seus cabelos.

– Estou grávida. – Sorriu.

Com lágrimas em meus olhos sorri de volta, hoje foi sem dúvidas o dia mais feliz de minha vida.

Minha vida como vice-presidente estava muito corrida eu mal tinha tempo para ficar em casa, para ficar com minha esposa ou para dar a atenção que ela merece Ayra já tinha treze anos e isso complicava ainda mais as coisas, ela queria sair com os amigos e minha mulher tinha medo que ela saísse. Sentei-me rapidamente em minha cadeira e peguei o net book procurando o projeto que me enviaram a uns dias atrás.

– Senhor? – Disse Scarlet.

– Scarlet, a quanto tempo. – Sorri.

– O senhor, pelo jeito vem estando bem ocupado nesses dias.

– Sim, muito. E como é com o novo chefe?

– Trabalho demais. – Sorriu. Estou exausta.

– Imagino.

– Estou atrapalhando?

– Não, não, pode falar. – Disse concentrado no net book.

– Eu... E-eu.

– Diga Scarlet.

– Sinto saudades do nosso tempo de trabalho.

Sorri.

– Também sinto Scarlet, foram ótimos anos, você é bem prestativa.

– Ah, sim obrigada, mas... Eu sinto saudade do senhor...

– Ah sim, eu também. – Comecei a teclar.

– Mesmo?! Ah sim, e o senhor está livre hoje a noite? – Se aproximou.

– Uh... Creio que sim. – Olhei-a.

– Pode me esperar no estacionamento? Tenho algo importante para contatar a você.

– Tudo bem Scarlet, pode me deixar a sós um minuto? Preciso me concentrar.

– Sim então, até a noite.

– Até.

Ouve o estrondo da porta e presumi que já havia saído, terminei com meu trabalho e guardei tudo dentro da mala, mais uma reunião respirei fundo e caminhei para a sala.

Em minha cabeça não cabe absolutamente nada mais, essa maldita reunião só me serviu para deixar mais dor de cabeça, corri até o estacionamento e entrei rapidamente em meu carro, tirei o blazer e a gravata e liguei o carro até uma mulher aparecer na minha janela, que susto. Abri lentamente a janela e olhei bem.

– Scarlet?

– O senhor disse que me esperaria.

– Disse? – Olhei confuso.

– Sim, hoje na sala.

‘’Você foi a minha sala?’’ Pensei.

– Ah tá. – Disse.

– Então o senhor tem um tempo?

Olhei no relógio.

– Seja rápida, por favor. – Pedi.

– Rápida? Ok... Uh…

– Scarlet... Rápida. – Disse.

E antes que pudesse perceber seus lábios estavam colados ao meu e sua língua pedia permissão para adentrar, rapidamente separei meus lábios dos dela e liguei o carro dando ré, não acreditara no que acabava de ter acontecido... Tentei afastar meus pensamentos dirigi velozmente para casa, ao chegar recebo uma ligação.

– Alô?

– Paul, faremos um acordo. Abra mão da sua vice-presidência e não lhe entrego pra sua mulher.

Fiquei confuso, e quieto.

– Paul. – Chamou-me.

– Quem é? – Perguntei. Entregar o que?

– Você sempre foi sortudo demais, só que agora a casa caiu meu caro, sei do seu caso com Scarlet.

– Ela me beijou, não continuei.

– Acredito, acredito. – Ouviam-se gargalhadas. Pena que sua mulher não acreditará se vir as fotos.

– Isto é chantagem, não abrirei mão de algo pelo qual eu batalhei.

– Então diga adeus a seu relacionamento.

E antes que pudesse protestar a pessoa desligou, caminhei atordoado até adentrar a casa.

– Amor, está atrasado. – Disse em minha frente.

– Desculpe-me. – Disse desanimado. Teve uns problemas lá no trabalho e...

– E esse problema tem a ver com Scarlet?

– Como? – Arqueei uma sobrancelha.

– Recebi uma mensagem, não faz muito tempo, com essas fotos. – Ela rapidamente pegou seu celular e me mostrou.

Merda, mas tão rápido assim?

– Querida, eu posso explicar. – Tentei.

– Explique Paul, explique! – Disse autoritária.

– Ela apareceu do nada no estacionamento e pediu para conversar, pedi-a para que fosse rápida e então ela me deu um selinho, juro que me afastei logo em seguida acredite em mim. – Implorava.

Ela em resposta apenas balançou a cabeça duas vezes negativamente e foi para a cozinha, suspirei e fui para o meu quarto e fiquei por lá apenas assistindo TV, mais tarde ela adentrou o quarto deitando-se longe de mim sem dizer uma palavra por muito tempo.

– Amanhã irei ao médico. – Disse por fim. Busque Ayra.

Assenti com a cabeça, desliguei o abajur e fui dormir.


Peguei meu carro e dirigi rapidamente para a escola de Ayra, quando a vi sair abri a porta.





– Pai? – Disse.







– Sim?





– Meus amigos vão ao cinema hoje... Posso ir?


– Pode, claro. Que horas?

– Bom, agora. – Apontou para o pequeno grupo.

– Vai lá, me ligue quando chegar.

– OK. – Disse por fim.


Consegui a grande promoção com a empresa que estávamos trabalhando toda a empresa estava em festa.





– Paul, Paul! – Gritava.







Virei-me rapidamente para ver quem era.





– E aí cara! Vamos sair hoje para beber, em comemoração a sua promoção.


– Ah, sei não. – Cocei o queixo.

– Vai ser legal Paul. – Disse por fim.

– OK. – Respondi.

Terminei meu trabalho rapidamente e corri para meu carro para acompanhar meus amigos, paramos em um pequeno bar e ficamos lá por horas, já se passava da 00h resolvi ir para casa, despedi-me peguei meu carro e dirigi até lá, ao chegar me deparo com ela no sofá.

– Onde esteve?

– Consegui a promoção dos supervisores da empresa japonesa. – Disse sorridente.

– E isto te faz chegar 1h34min?

– Saí para comemorar com uns amigos.

– É, e deixou sua filha sair.

– Ela não ia ficar presa por muito tempo.

– Presa? – Cuspiu as palavras. Eu quero protegê-la e como você ajuda? Deixando-a ir ao shopping sem nenhum responsável.

– Este dia iria chegar.

– Mas não agora. - Gritou. Está fazendo nosso relacionamento ir por água abaixo.

– Eu estou fazendo? – Comecei. Você não acredita em mim em mais nada, que tipo de esposa mantém um relacionamento, um casamento com seu companheiro sem confiança? Não existe, já é o terceiro mês que não saímos do mesmo ponto.

– Você não me fala a verdade.

– Quer a verdade? – Disse seco. Nunca te traí, eu nunca menti pra você e não estaríamos mais casados se não fosse pelo futuro da nossa filha! Você se tornou possessiva, e enjoada e agora que já disse tudo você pode pensar no divórcio. – Dei as costas e saí.

Deixei-a ali, mais uma vez, atordoada cheia de pensamentos em sua cabeça.


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Notas finais do capítulo

E aí gostaram? Para escritora de primeira viagem eu tô legal?