Go ahead. escrita por Victória L


Capítulo 22
Capítulo 22


Notas iniciais do capítulo

Boa leitura meus amores (:



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A loura subiu correndo pelas escadas até encontrar sua roupa, vestiu-se adequada rapidamente e pegou suas chaves correndo para fora de sua casa, avistava o rapaz de longe e percebera que dava passos longos em seu caminho, voltou a correr tentando o alcançar e após chegar a uma distância razoável gritou.

- James! Pare! – Dizia desesperada.

Porém o rapaz não dera bola nenhuma para a garota que o seguia.

Metros à frente Mark andava felizmente de volta para a casa até que avistou James, sua expressão não era boa, porém não ligou até James sair em disparada atrás do moreno.

- Você me paga. – Gritou enquanto corria em sua direção.

Ao entender a situação o moreno começou a correr na direção contrária deixando cair no chão às compras que havia feito e o rapaz só chegava mais perto, o moreno em um gesto rápido resolveu atravessar a avenida não vendo o carro que vira em sua direção ao ouvir a buzina que o motorista havia dado virou para o carro em uma fração de segundos sua expressão mudou para apavorado, fechou seus olhos quando notou que sua vida havia acabado ali.

Sua respiração descompassada, o suor que caia sobre seu rosto e seu coração o tempo foi muito longo então ao perceber isto o moreno abriu lentamente seus olhos e vira que o carro parara em sua frente, aliviado não percebeu quando o rapaz que corria atrás dele logo o derrubara no chão distribuído vários socos sobre seu corpo.

Pov. Mark.

Não tinha como pensar em nada, minha mente estava completamente vazia eu só sentia. Sentia a dor preencher meu corpo em cada lugar que ele acertara, sentia o sangue escorrer pela minha boca e pelo nariz me deixando quase inconsciente, ele socava minha barriga e chutava meu corpo para fora da rua o asfalto quente não ajudava muito a situação que me encontrava parei no meio fio e ouvi uma voz distante enquanto recebia chutes em minhas costas.

- Mark! – Gritou.

Ouvia uma voz feminina, mas não conseguia pensar em nada ouvia choros e murmúrios por toda a parte até que ele me deu um chute na cabeça que foi ao encontro com o meio fio e ali desmaiei.

Acordei e minha cabeça latejava fortemente, eu abrira os olhos, porém a luz estava muito forte, respirei fundo e os abri lentamente olhando ao redor do local onde me encontrava, as paredes eram brancas minhas vistas chegavam a doer eu ouvia algo apitando ao meu lado, mas não captava nada minhas visões se encontravam turvas no momento, tentei me levantar mais não consegui estava fraco e tinham alguns canos me prendendo naquele pequeno lugar, vi uma pessoa entrar era uma mulher, ela trajava um jaleco branco e seu cabelo estava preso em um coque, seus cabelos eram castanhos claros e sua pele como a neve, seus olhos verdes e ela me olhava meio preocupada.

- Como está se sentindo? – Perguntou.

- Tem como ficar pior?

Vi um pequeno sorriso surgir em seus lábios.

- São os remédios, estará bom rápido, daqui a alguns minutos chamo seus familiares eles vieram te visitar.

Merda era hoje que meu mundo acabava.

Pov. Ayra.

Cheguei tarde demais, via James dar socos e chutes em Mark que parecia não reagir em nada.

- Mark! – Gritei desesperada.

Minhas lágrimas caiam do meu rosto constantemente, corri até James e o segurei pelo braço o puxando ele me olhava com ira e se soltava a ultima coisa que vi foi um chute dele em sua cabeça, tapei meu rosto e corri até ele o virei e percebi que estava desmaiado jurei que meus gritos foram ouvidos a longa distância eu simplesmente não aguentava ver essa situação, olhei para James que estava sentado no asfalto seu olhar era frio e as pessoas olhavam para mim assustadas, já que ninguém iria fazer alguma coisa peguei meu celular e rapidamente liguei para a ambulância, juntei Mark mais ao meu corpo e esperei por algum sinal, minutos depois ouvi uma pequena sirene e ela estava vindo à minha direção e rapidamente as pessoas saltaram dela com sua maca e o carregaram para dentro da ambulância, os segui entrando logo depois e ficando ao lado de Mark, segurei suas mãos e olhei para fora preocupada quando James aparece na porta sua cara parecia estar arrependida, porém me levantei e fechei as portas e então a ambulância começou a andar.

Finalmente havíamos chegado ao hospital, ele fora tirado as pressas e um dos médicos me levou a uma pequena sala de espera, sentei agoniada e não conseguira pensar em mais nada até que minhas lágrimas voltaram à tona sobre meu rosto tampando toda a visão que poderia ter.

As horas iam passando e ninguém me informava sobre o resultado dele, estava começando a ficar mais preocupada, minha pressão abaixava eu estava tonta e já não raciocinava direito até parar alguém do meu lado carregava um buquê de rosas e seu olhar parecia entristecido, fiz o humilde favor de depois disso não manter mais contato visual com ele.

- Ayra...

Permaneci calada.

- Eu... Exaltei-me.

‘’Não me diga’’ pensei.

- Me perdoe... Novamente hoje, olhe eu... Eu fiz de tudo para que finalmente desse certo. – Disse se ajoelhando ao meu lado e segurando minha mão com ternura. Para que, ficássemos juntos, felizes e não haveria nada mais para nos atrapalhar e aí eu recebo a notícia que você transou com o Mark.

Suspirei nisto ele estava certo, porém eu não sabia, não tive culpa se o peguei beijando Carrie, se ele metralhou todos os sentimentos que existia por ele naquele dia, se eu quis me sentir bem, se eu me senti totalmente segura uma vez na vida.

- Não tens culpa James. Mas, olhe pelo meu lado eu também não estou errada, você comprometeu a vida de meu melhor amigo.

- Eu sei. – Disse coçando a cabeça. Anjo desculpe-me eu já cometi duas burradas com você.

Ri ironicamente.

- Duas?

- Tá bem, mais de duas só que foi por que eu te amo.

- Estou vendo. – Suspirei.

- Tudo bem, é claro que você não teria a mesma atitude do que eu, mas eu sei que posso te fazer feliz eu tentei resolver tudo hoje cedo, e deu tudo em uma merda porque você é pra ser só minha... Eu não sou o cara de algumas horas atrás, eu sou o cara que vai lutar cada dia pra te ver sorrindo, pra te ver bem, comigo e consigo... E se o único jeito de te ver bem for me afastar amor. - Disse depositando um breve beijo em minha mão e a afagando. Eu farei isto. – Entregou-me o buquê e se levantou deixando o local.

Realmente não poderia deixar a mesma coisa se repetir, não de novo, mesmo de tudo o que aconteceu, ele ainda é tudo para mim.

Pov. Ayra off.

E em um gesto rápido a loura se levantou correndo até o rapaz que até então havia deixado a pequena ala, agarrou seu braço e selou seus lábios, o rapaz pediu a passagem de sua língua e a menina cedeu transformando-o em um beijo terno e apaixonado, o rapaz olhara para a loura que estava com seu rosto avermelhado.

- Não vá. – Disse finalmente. Não desta vez.

O rapaz assentiu a abraçando fortemente e voltando para a sala com sua amada.

Sentindo-se a afagada pelas mãos do rapaz fora interrompida pela entrada de uma enfermeira com um sorriso em seu rosto.

- Ele acordou.

Um suspiro de alívio pode ser ouvido e a loura já sorria novamente.

- Vocês dois podem visitar ele agora, porém apenas dez minutos.

- Obrigada.

A enfermeira assentiu e se retirou do local.

- Irá pedir desculpas. – Ordenou.

- Por que mesmo? – Arqueou as sobrancelhas.

- Porque você quem o trouxe pra cá.

- Ele não vai aceitar as desculpas.

- Quero saber de você pedindo elas, não ele aceitando.

O rapaz olhou para a loura seriamente e suspirou se entregando, levantou-se do banco e caminhou junto a ela para o quarto, a loura entrou primeiro dando um sorriso para o moreno na cama que lhe retribuiu e logo fechou sua expressão pela imagem que viu atrás da loura.

- Tire ele daqui. – Pediu calmo.

A loura se aproximou mais do moreno sentando-se ao seu lado e pegando em sua mão.

- Como está se sentindo?

- Bem, obrigado. – Sorriu. Agora, tire ele daqui, aqui tem várias agulhas e não me sentirei arrependido de fincar uma delas no pescoço dele.

- Eu vim me desculpar, arrogante.

- Eu arrogante, e você me mandou para o hospital seu desgraçado.

- Você bem que mereceu filho da puta.

O moreno se rebateu para sair daquela cama, porém a loura o segurou fortemente.

- Parem os dois! – Gritou. Você está sob cuidados, então vai ficar quieto aí. – Disse deitando o moreno novamente. E você! – Apontou para o rapaz em pé. Faz direito.

O rapaz suspirou e voltou a olhar para o moreno.

- Não precisa aceitar, mas apenas saiba que estou arrependido e que peço desculpas.

- Tá. – Disse seco.

Um pouco distante daquele lugar na casa da loura um homem grande e encapuzado adentrou a casa e logo encontrou uma mulher que via TV com seu companheiro, sua expressão era atordoada e meio raivosa.

- O que está fazendo dentro da minha casa?

- Onde está Ayra?

- Não comece novamente.

- Responda-me eu vi o noticiário hoje cedo, se aquela for Ayra...

A face da mulher agora estava triste e então ela abaixara a cabeça tentando escapar do assunto.

- É sua filha! – Gritou. Nem isto sabe valorizar? E se ela estiver machucada? Com risco de morte? Você não sabe não é?! – Disse bufando e virando as costas.

Correu para o hospital rapidamente a procura da loura, ao chegar lá foi até a recepcionista, ele estava totalmente suado e desesperado.

- Você viu uma garota loura? Cabelos grandes e ondulados? Ayra, ela está aí?

- Quarto quarenta e três senhor. – Disse centrada no computador a sua frente.

E nesta hora o coração do homem parou, ele se moveu bem depressa para o quarto que a moça havia lhe informado e ao adentrar percebeu que a loura estava de pé o olhando fixamente, confusa.

- Ayra graças a deus! – Abraçou-a forte.

- Quem é você? Solte-me! – Disse se debatendo.

O homem rapidamente a soltou.

- Pensei que tivesse acontecido alguma coisa com você.

- E o que você tem a ver com a minha vida? – Disse se afastando.

- E-eu... Ayra... E-eu sou o seu pai.

A face da loura rapidamente se ruborizou assustada.


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Notas finais do capítulo

E ai o que acharam? Péssimo? Uma merda? Enjoante? Ridículo? :c