Go ahead. escrita por Victória L
Notas iniciais do capítulo
Boa leitura ♥
- J-James não será uma boa coisa você fazer isto.
- Acalme-se, está recuando do seu namorado por quê? – Sussurrou.
- Eu n-não estou recuando! – Disse se dando conta que já havia chegado à parede.
- É mesmo? – Sorria ironicamente.
- J-James o que irá fazer?
Rapidamente James tapou a boca de Carrie com sua mão e com a outra afagou seus cabelos.
- Eu tenho uma pequena surpresa para você.
- E que surpresa seria esta?
- Olha, fica um pouco longe, porém... Terá que confiar em mim.
Manteve-se calada por um longo tempo.
- Confiará em mim? – Perguntou.
- C-com... A minha vida.
Sorriu.
- Ótimo.
Seus dedos se entrelaçaram com os dela e caminharam para fora de casa andando em direção ao norte, após muito tempo andar Carrie já se encontrava cansada.
- Para onde estamos indo? – Disse incapacitada de andar.
- Vem, vamos pegar um taxi.
Caminharam mais alguns metros e pararam enfrente ao ponto do taxi, James não trocara olhares com a garota a muito tempo, ela olhava para ele confusa e preocupada até que sua atenção foi quebrada por um taxi a sua frente, James deu a volta e falou no ouvido do táxi algo que foi inaudível pela distância que ela se encontrava dele, abriu a porta e os dois entraram em caminho ao destino pedido.
Passaram-se alguns minutos e a garota percebeu que não estava mais em sua cidade, se estava não reconhecia nada por ali era um local de classe média baixa e os moradores como via muitos deles estavam em becos escuros a procura de um lugar para ficar olhava incrédula para a situação a sua frente e voltou seu olhar para James que mantinha seu olhar fixo para frente o taxi finalmente parou e James pegou sua carteira dando-lhe 50 reais, Carrie estranhou porém deixou passar, a morena saiu do carro a espera de seu amado que não demorou muito para sair também, segurou sua mão e caminharam para uma pequena casa no final da rua, ele abriu a porta para ela adentrar e fechou.
- E... Porque me trouxe aqui? – Disse olhando o lugar precário.
- Você está desmoronando minha vida. – Disse finalmente.
- O que? – Assustou-se.
- Está acabando com a minha vida, droga. – Respondeu impaciente. Carrie você é minha melhor amiga, mas...
- Mas...?
- Mas se tornou uma vadia, hipócrita, sínica e controladora!
A morena ficou boquiaberta encarando o amado que a xingava na cara dura.
- E-eu, e-eu nunca pensei que você achava isto de mim.
- Não achava. – Suspirou.
O rapaz passou lentamente suas mãos em seu rosto.
- Não queria tomar esta atitude Carrie.
- Que atitude?
- Disse aos seus pais que iria passar um mês comigo.
A morena ainda estava confusa.
- E não será nada divertido.
- C-como assim?
- Carrie, você não vai mais se meter em minha vida, nem se quer pensar em ir atrás de Ayra porque aqui você vai entender o que acontecerá se ela se machucar pelas suas mãos.
- James o que irá fazer comigo? – Disse assustada.
- Hoje? Nada. – Sorriu. Hoje nada, mas amanhã quem sabe.
- Eu tenho celular! – Gritou.
- Estamos no fim desta cidade, não há sinal, conheço as pessoas daqui e elas tomarão conta de você, não grite, não irá gostar do que irá acontecer.
Direcionou-se a saída da pequena casa e abriu.
- James não me deixe aqui! – Correu para seus braços.
Porém, antes que pudesse alcançá-los James fechou a porta em um estrondo que ecoou por toda casa.
- James! – Ouviam-se os gritos.
O rapaz deixou aquele lugar, deixou a morena que gritava desesperadamente e acenou para outros garotos que se encontravam no local que se aproximaram e adentraram lentamente a casa, pegou o mesmo taxi que ali estava parado e voltou a sua cidade.
O moreno acordou em uma tarde ensolarada, porém ainda congelante, olhou para o lado e viu que sua pequena ainda dormira com ele, estava virada do lado contrário e ele se inclinou para depositar-lhe um breve beijo em sua testa e percebera que a loura estava babando em seu travesseiro, sem se conter uma risada abafada saiu de seus lábios e fora ouvida pela loura que já abria seus olhos e limpava seu canto da boca e se assustou ao perceber que Mark a olhava, corou rapidamente e escondeu seu rosto entre as cobertas.
O moreno soltou uma leve risada e descobriu-a.
- Não fique assim, ainda é um anjo quando dorme. – Disse sorridente.
- Tente não comentar nada sobre este caso. – Respondeu sonolenta.
- Eu vou comprar café da manhã.
- Tem coisas para comer aqui em casa. – Sorria.
- Confia em mim. – Despediu-se com um selinho se levantando.
Colocou sua cueca e sua calça jeans jogando por cima uma blusa de frio.
- Já volto.
- Tudo bem. – Sorriu.
O rapaz deixou aquele quarto deixando a loura alegre pela noite que havia tido, levantou-se e botou um short de malha cinza e uma blusa de frio branca deitando-se novamente em sua cama e se enrolando nos cobertores até sua campainha toca, espera por algum sinal de sua mãe abrindo a porta e percebe que mais uma vez está sozinha em casa, desce as escadas e abre a porta sendo surpreendida por um abraço forte e um perfume delicioso que invadiu sua mente, olhou para cima e viu cabelos bagunçados com uma pequena toca e olhos penetrantes em sua direção uma boca desenhada perfeitamente em um sorriso.
- Ayra, está... Está linda.
E em um gesto rápido a loura empurrou o rapaz para fora de sua casa que deu um passo a frente e fechou a porta.
- Precisamos conversar.
- Precisa ir embora. – Disse seca.
- Ainda temos que conversar.
- Já conversamos demais em nossa vida.
- Já, mas não o suficiente.
- Foi mais do que o suficiente.
- Só me ouça.
- Cansei de te ouvir.
- Então me permita demonstrar.
- Já cansei disso também.
- Confie em mim.
- Adivinhe. – Cruzou os braços.
O rapaz suspirou.
- Olha Ayra a Carrie é possessiva e...
- Já disse que cansei de te ouvir, saia da minha casa! – Interrompeu-o.
- Ela ameaçou você, se eu chegasse perto de você mais uma vez, se eu conversasse com você ou ao menos te tocasse eu não consigo nem imaginar o que ela teria feito.
- E está falando comigo agora por quê?
- Porque eu dei um jeito nisto tudo.
- E o que fez? – Arqueou sua sobrancelha.
- Eu... A tranquei.
- Não estou para mentira James, saia da minha casa.
- Tudo bem. – Suspirou. Não confie em mim, não tem motivos só me desculpe pela cena que você viu não acredite mais eu fui totalmente obrigado a beija-la, eu sempre te amei Ayra eu sempre te quis e estava procurando realizar um grande sonho de nos fazer felizes este ano, eu quero aproveitar com você o ano mais importante da minha vida coisa que eu já devia ter feito, mas provavelmente não acreditará em mim, desculpe-me se te fiz sofrer, desculpe-me... Não, nunca foi minha intenção. – Suspirou tristemente e abriu a porta da casa saindo.
- James espera! – Disse.
O rapaz olhou para trás decepcionado.
- E-eu... Acredito em você. – Sorriu.
- Acredita? – Disse se animando. Pois, então me aceite de volta! – Sugeriu.
- Não posso. – Abaixou a cabeça.
- Por quê? Mark está aqui? – Afagou seus cabelos.
- Não... Foi ao mercado. – Coçou a cabeça. James. – Suspirou. Eu... Eu fiz...
James a olhava intrigado.
- Eu fiz amor com o Mark.
E em uma fração de segundos seu rosto se ruborizou em uma feição de raiva e saiu batendo seus pés no concreto.
- James! – Gritou preocupada.
- Eu vou matar aquele filho da puta. – Murmurou andando rapidamente.
Não quer ver anúncios?
Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no Nyah e em seu sucessor, o +Fiction, durante 1 ano!
Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!Notas finais do capítulo
Esse capítulo foi mais para distrair mesmo e tirar da minha mente que a fic tá acabando :c, espero que tenham gostado amo vocês demais u-ú. Mereço reviews?
— Não, sua horrorível. :C