Go ahead. escrita por Victória L


Capítulo 18
Capítulo 18


Notas iniciais do capítulo

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- Tudo bem. – Desistiu. Não precisa dizer nada, você parece estar em choque. – A abraçou fortemente.

- Ele voltou. – Disse com seus olhos esbugalhados e sua face de total espanto.

- E o que tem ele voltar?

- Ele vai leva-la. – Disse em meio às lágrimas.

- Levar quem? – Perguntou confuso.

- Ayra, e vai vir atrás de mim.

- Porque ele iria atrás de você?

- Para me matar. – Agarrou a gola da camiseta que o maior vestia puxando-o para si.

Uma pequena risada foi ouvida pela sala.

- Não seja tola.

- Tola? – Aumentou seu tom de voz. Eu, eu fui um peso na vida dele e ele com certeza já deve ter conversado com Ayra e pôs coisas em sua cabeça, e tirará ela de mim e depois voltará novamente para me matar, como prometeu.

- Ele deve ter dito isto para assustá-la, não tema. – Aproximou seus rostos depositando um breve selinho na mulher. Vou te proteger. – Sussurrou.

Pov. Mark.

Paramos por um tempo, ela estava ofegante e sua cabeça estava junto de meu peito tão pequena. Afaguei lentamente suas bochechas a encarando, porém ela estava com os olhos fechados seu pensamento deve estar longe. Estava escurecendo e ela havia dormido nos meus braços, só não sei se isso é um sonho um momento tão esperado, e tão perfeito. Senti-a mexer e virar seu rosto para cima abrindo devagar seus olhos azuis que tanto brilhavam sua cara de sono permanecia ali e ela me olhava confusa.

- Mark? – Perguntou.

Não me contive, chamou meu nome e logo atendi com um sorriso.

- Pequena. – Sussurrei.

- Que horas são? – Não mudou sua expressão.

- Já devem ser umas 22h00min por quê?

- Temos que ir para casa. – Esfregou seus olhos.

- Então vamos.

Levantei-me e estendi minha mão segurando a dela e a puxando até mim.

- Desse jeito, você dorme no meio do caminho.

Um pequeno sorriso brotou em seus lábios.

Abraçou-se ao meu braço direito e saímos do Hard Rock, estávamos indo para sua casa e nos deparamos com a porta trancada, demos a volta e fomos direto a janela de seu quarto que aparentemente estava fechada, olhei para seu rosto e não havia nenhuma expressão.

- Chame sua mãe. – Tentei.

Ouvi-a suspirar.

- Procura um hotel pra você, eu vou passar a noite aqui.

- Vai dar tudo certo. – Segurei sua mão.

Levei-a até a porta e bati, não fora dada nenhuma resposta então bati novamente e sua mãe abriu a porta parecia assustada e puxou Ayra para dentro, entrei em seguida e vi sua mãe a abraçar como se o mundo estivesse acabando, deitava sua cabeça em seu ombro e a apertava cada vez mais.

Pov. Mark off.

- Minha querida, está ferida? – Murmurava.

- N-não. – Respondeu.

- Ele te viu? Encontrou-te por aqui? O que ele tem falado para você? – Segurou seu rosto olhando-a nos olhos.

- O que? – Olhou confusa.

- O s-seu...

- Mãe, está bêbada. – A interrompeu.

- Não... Então tudo bem, você não o viu. – Suspirou aliviada.

- Vi quem? – Perguntou.

- Não é importante. – Disse tomando a visão para Mark. Quem é ele?

- E-ele. Uh... – Olhou rapidamente para Mark.

- Sou o melhor amigo dela.

- Ah. – Voltou com o olhar em sua filha. Bom... Eu já vou indo. – Dirigiu-se as escadas e subiu-as lentamente indo em direção ao seu quarto.

- O que houve? – Mark adentrou a casa finalmente.

- Eu também não faço ideia.

Um pequeno sorriso surgiu nas duas faces, então se abraçaram caminhando em direção ao quarto, entraram e trancaram a porta. Ayra deitou-se em sua cama, ainda olhando para Mark.

- Está... Razoável? – Perguntou.

- Estou. – Soltou uma leve risada.

- Ayra por que... Por que gosta dele? Não acha que é mais um daqueles cli...

- Clichês? – Interrompeu-o. De uma forma, parece não é? Tudo que está acontecendo, acho que este ‘’clichê’’ Mark, não tem um final bom.

- Tem sim. – Aproximou-se.

- Pode... Pode não ser com ele, princesa. Mas, quem sabe pode ser comigo?!

- Mark, você é maravilhoso, e meu melhor amigo.

- E o que impede então? – Perguntou desaforado.

- Meu sentimento por você.

- Há? – Entusiasmou-se.

- Não. – Suspirou.

- Uh... – Caminhou para longe da amada que lançava um olhar triste para ele.

- Mark? Aonde vai? – Perguntou preocupada.

- Eu vou voltar. – Disse fechando a porta. – Talvez. – Murmurou.

Desceu as escadas e saiu da casa desnorteado caminhando pela pequena cidade que habituava naquele instante, lágrimas caiam de seu rosto, porém ele não as enxugava.

A noite era de absoluto silêncio, a chuva caía lentamente e os passos eram impossíveis de serem ouvidos. Fora passada assim, uma noite fria e depressiva das quais muitas pessoas já haviam presenciado. Olhava para o céu que aparentava não ter a graciosidade da lua, tão cinzento estava naquela passiva noite, sentou-se em um banco próximo encarando seus sapatos molhados.

- Olá. – Disse uma mulher ao seu lado.

Encarou bem a mulher que havia sentado ao lado dele, tinha cabelos ruivos e ondulados, sua pele era branca quase como neve e seus olhos azuis como o oceano, trajava uma jaqueta preta e um short jeans e pequenas sapatilhas pretas.

- Olá. – Respondeu friamente.

- O que faz aqui em meio esta chuva? – Perguntou com um minúsculo sorriso.

Porém, não obteve resposta.

- Se precisares de um lugar para passar a noite...

- Não preciso obrigada. – Mostrou-lhe um sorriso sínico.

- Verdade? Não é o que parece.

- Nem tudo o que parece, é verdade. – Levantou-se.

- Espere. – Segurou seu braço. Não quis lhe irritar, perdoe-me os modos.

- Será que seria difícil me soltar?

- Na verdade não, porém me intriga ver você sentado aqui. – Levantou-se.

- Por acaso eu te conheço? – Perguntou irritado.

- Não, mas poderíamos.

- Garota vá direto ao ponto, o que quer comigo?

- Saber por que está aqui embaixo desta chuva.

- Você também está. – Arriscou.

- Tenho meus motivos.

- E eu os meus. – Respondeu se soltando. Obrigado pela conversa estou de saída. – Caminhou para longe da mulher deixando-a naquele pequeno banco.

- Espere! – Gritou, indo ao encontro do garoto.

O garoto respirou fundo e olhou para trás.

- Eu vou ser sincera.

- Não, eu vou ser sincero. – Começou. Estou diante de uma das piores noites que já tive em minha vida, a garota que eu amo está com um idiota que tenta ter mais de uma menina por vez hoje uma hora atrás ela me rejeitou e eu descobri que ela não sentira nada por mim. Acha isto feliz? Feliz, amar uma pessoa durante sete anos de sua vida e quando tem a chance de tê-la para si mesmo não consegue? Não, não é feliz. Então por favor, dê meia volta e finja que nunca me viu em sua vida.

Voltou a caminhar, deixando a ruiva boquiaberta sem tirar seus orbes azuis do cara que tanto a intrigava. 


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Notas finais do capítulo

Desculpem pela demora, trabalhos, lições, escola, e eu adoeci desde ontem tinha deixado o capítulo pela metade e me desculpem pelo pequeno capítulo que deixei para vocês hoje a dor de cabeça não me deixa pensar muito haha :$, espero que gostem um pouco dele como sempre eu faço com amor e carinho pra vocês ♥