Go ahead. escrita por Victória L


Capítulo 17
Capítulo 17


Notas iniciais do capítulo

Capítulo pra vocês *u*



Este capítulo também está disponível no +Fiction: plusfiction.com/book/328827/chapter/17

Virei-me e caminhei rapidamente para as escadas segurando as lágrimas que ansiavam sair de meus olhos, ouvi a voz de James atrás de mim e apressei o passo fechei a porta fortemente e saí correndo dali não para casa, não atrás de Mark, eu fui atrás de uma velha lembrança no Park da Cidade olhei para trás rapidamente e James não se encontrava mais lá peguei um pequeno atalho pela praia e me sentei embaixo da árvore do Park, olhava para os lados e nada havia mudado.

Pai. Era a única coisa que me vinha à mente eu e ele sentados debaixo dessa árvore comendo sorvete e ele me contando suas histórias, minhas lágrimas eram um turbilhão de lembranças e sofrimento de vez em quando eu ansiava por entrar em um dos meus livros e fingir que aquela era a minha história tão bem contada e tão simples.

Suspirei. Será que cada um tem a vida que merece? Eu merecia isso? Perguntas e mais perguntas que infelizmente não iriam ser respondidas tão facilmente, meu telefone estava tocando,era James e realmente ele não esperava que eu atendesse não é?! Levantei-me e caminhei lentamente para o Hard Rock e enviei uma mensagem para Mark.

’Não vou voltar pra casa agora, me encontra no Hard?’’

’O que aconteceu?’’

‘’Só vem. ’’

Entrei e nada havia mudado como sempre, soltei uma baixa risada e caminhei até a pequena biblioteca me sentei lá esperando Mark aparecer minutos depois ele subiu a escada correndo olhando para os lados e correndo até mim.

- O que houve? – Me abraçou apertado.

- Mark, calma. – Sorri.

- Me diz. – Disse preocupado.

- Não vai fazer nada, não vai comentar nada, vai apenas ouvir, promete? – Perguntei seriamente.

- Prometo. – Respondeu.

Sorri enquanto suspirava, olhei dentro de seus olhos e comecei.

- Eu fui até a casa de James e o irmão dele atendeu segui até seu quarto e o vi... – Respirei fundo. O vi com Carrie, beijando-a e ela vestia apenas um sutiã.

Vi sua expressão mudar de sério ele arregalou seus olhos incrédulo com a situação que acabei de contar, abriu a boca, porém palavras não saíam de lá passei lentamente minha mão em seu rosto.

- Mark?

Ele permaneceu calado.

- Eu sinto muito.

- Não precisa sentir, não tem nada contigo.

- Não é por isso.

- Pelo o que?

- Pelo o que eu vou fazer. – Levantou-se e caminhou para fora da biblioteca.

Levantei-me rapidamente e o segui, quando o alcancei agarrei seu braço e virei bruscamente para minha direção.

- Você prometeu! – Disse em voz alta.

Ele suspirou e voltou a me abraçar naquele momento era o único conforto que eu queria sentir, estava acostumada com aquele barulho do Hard e voltamos à biblioteca enquanto conversávamos e de repente todo mundo se calou achei estranho, pois nem com James isso acontecia mais me levantei e caminhei até metade da escada.

- Ayra? – Disse em voz alta.

Percebi que sua voz era a mesma que ouvira no telefone, uma das pessoas olhou para mim disfarçadamente e assentiu quando me viu negar com a cabeça.

- Ayra não está aqui. – Disse autoritário.

- Se importaria se eu olhasse? – Respondeu insistente.

- Na verdade? – Sorriu ironicamente. Importaríamos-nos sim. Este é o nosso local, minha propriedade e se invadi-la contra minha vontade terão que te por pra fora na marra.

- Não tem problema. – Respondeu finalmente. Apenas diga-me onde está Ayra.

- Vai procurar ela em outro lugar. – Se aproximou lentamente da figura.

Desci alguns degraus a mais silenciosamente e olhei para a porta era o mesmo cara com as mesmas vestes seu chapéu, sobretudo preto não levantava sua cabeça e estava de óculos naquela hora.

Ouvi uma risada ecoar pelo lugar que estava completamente em silêncio.

- Eu vou voltar. – Foram suas últimas palavras.

Segundos depois ouvi o estrondo forte da porta e o local voltar a ser a barulheira que sempre era.

- Você tem ideia de quem era? – Disse Josh aparecendo rapidamente em minha frente.

- Nenhuma. – Menti, dando uma longa pausa enquanto seus olhos estavam vidrados em mim. Você viu seu rosto?

- Não tive a chance. – Suspirou.

Assenti a cabeça e agradeci voltei a pequena biblioteca onde Mark me olhava curioso.

- Quem era?

- Eu não sei, afinal não importa tanto certo?

- Certo. – Diz ele me tomando em seus braços novamente por longos minutos.

Suspirei tristemente e cambaleei lentamente até o sofá novamente, deitei-me fitando o chão até sentir as mãos de Mark me puxar novamente olhando fixamente em meus olhos.

- Não pode ficar assim Ayra, não pelo o que ele fez.

Levei um sorriso falso ao meu rosto desejando que acreditasse.

- Não me engana. – Disse enquanto afagava minhas bochechas.

- Vai ficar tudo bem.

- Posso tentar? – Pediu fazendo um bico.

- Tentar o que?

- Posso? – Repetiu.

Calei-me durante um tempo e com este tempo Mark quebrou a barreira que nos separava rapidamente tomando meus lábios em um caloroso beijo, minhas mãos subiram por seu peitoral se direcionando a sua nuca afagando-a na mesma enquanto suas mãos desciam para minha cintura nos deixando cada vez mais próximos seu beijo era calmo e mesmo assim profundo, paramos quando já faltava o nosso fôlego, ele me olhou novamente meus olhos enquanto eu recuperava meu fôlego então ele retomou meus lábios.

Pov. James.

E ela foi tão rápido por aquela porta, ela aparenta ter saído tão depressa da minha vida depois do longo tempo que teve para entrar, me encontro sentado no sofá de casa com minhas mãos sobre minha face refletia a todo tempo porque eu deixara ela ir? Era eu o culpado, era eu que devia ter impedido, era o meu destino com ela.

Meus pensamentos logo foram interrompidos por uma pessoa completamente detestável ao meu lado.

- Meu amor, não fique assim por aquela loira aguada. – Começou.

- Não fale nada Carrie. – Alterei a voz.

Vi seu sorriso sair rapidamente de sua face.

- Não fale assim comigo, eu começo toda a estratégia agora mesmo!

Bufei e saí de perto caminhando para as escadas.

- Faça-me um favor neste dia? Vá embora da minha casa.

- Eu posso te dar este tempo, nos vemos amanhã?

Calei-me apenas abrindo a porta, ela pegou sua bolsa e caminhou para mim me roubando um selinho demorado, a olhava com desdém esperando que ela saísse de minha casa, fechei a porta e voltei para o quarto coloquei uma música e me joguei na cama que se encontrava ainda bagunçada.

- Droga James! – Murmurei, pegando meu celular.

Arrisquei em ligar para ela, uma, duas, três até resolver deixar uma pequena mensagem.

- Ayra... E-eu... Perdoe-me, eu te amo você sabe disso, e a Carrie... Olha não foi nada nunca vai ser nada porque só você existe pra mim. – Suspirei. Ligue-me, tá bem? – Desliguei.

Está aí um dia que eu nunca desejarei reviver, o dia mais triste, sozinho e de que mais me arrependo eu tenho que acabar com a Carrie, de uma vez por todas, mas... Como?

Pov. James off.

O grande homem estava em frente à casa da menina que tanto admirava até que uma moça familiar apareceu ao seu lado.

- Está com algum problema? – Perguntou autoritária.

- Nenhum. – Respondeu com certa frieza.

Segundos depois certo cara apareceu atrás da mulher que encarava o misterioso homem que se concentrava em sua casa.

- Meu amor, está tudo bem? Vamos entrar. – Tentou segurar seu braço.

- Não. – Respondeu se soltando. Quem é você? – Disse concentrada na figura a sua frente.

- Realmente não me conhece? – Disse retirando seus óculos.

Suas faces se encontraram em uma explosão de tempo seu coração palpitava mais forte e seu corpo estava trêmulo, a mulher não sabia o que fazer diante desta terrível situação que se encontrara.

- Estou vendo que conhece. – Soltou uma breve risada.

- O que quer aqui? – Tentou.

Manteve-se calado olhando ainda para a casa.

- Me responda! – Alterou sua voz.

Virou-se e saiu rapidamente de perto deixando a mulher perplexa.

O ar da certa mulher ia diminuindo e suas visões iam ficando turvas até ser segurada pelo homem que aparentava ser seu querido marido, levou-a para dentro e a pôs com cuidado sobre o sofá.

- Conte-me o que está acontecendo. – Disse de uma vez, não deixando tempo para a mulher falar.

Ofegante olhou para seu marido com os olhos esbugalhados nada mais disse.


Não quer ver anúncios?

Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no Nyah e em seu sucessor, o +Fiction, durante 1 ano!

Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!


Notas finais do capítulo

Desculpem-me a demora :/, estava bastante ocupada esta semana espero que tenham gostado ;s