You Found Me escrita por moonshiner, Jeane, Luisa Stoll


Capítulo 40
You have a crush on....


Notas iniciais do capítulo

PIMMMPOOOOLHOOOSSSS DA MAMAIN. Digam-me, como estão?
Quem fala aqui é a Del Rey U.U

Eu me diverti escrevendo esse cap SOZINHA, por isso ele tá uma bosta ;-; Mas espero que gostem.



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POV Sam
Acordo com a barraca balançando. Ou melhor, com alguém balançando a barraca.
Abro os olhos com dificuldade, ainda com a vista embaçada, procuro um casaco.
- Quem é? - Pergunto, com a voz pesada.
Ouço o suicída capaz de atrapalhar meu sono rindo.
- O cara por quem você trocaria o Palmitão, o boy magia dessa bagaça, o brilho brilhoso que acorda cedo pra ensinar o Sol a brilhar, o...
Sorrio e deslizo o zíper.
O pano cai, revelando um Will radiante e com um arco em mãos.
- Sim - Pergunto.
Um sorriso de dentes extremamente brancos se forma em seus lábios.
- HEY, HO, LET'S GO! - O filho de Apolo canta berra. - VAMOS CAÇAR, EATON!
Cubro os olhos com as mãos e balanço a cabeça em desaprovação.
- Tem gente dormindo, cacete. Para de berrar que nem um elefante parindo. - O repreendo.
Will ri.
- Desculpa. Mas é que somos os únicos arqueiros aqui, e estou cansado de andar com os tiozinhos das espadas. Tipo, eles agem como se estivessem segurando um grande e sagrado....
- Tá bom, eu já entendi, Solace. - Corto-o.
Calço meus chinelos e saio da barraca.
- Mas como sei que você não quer me estuprar ou coisa e tal? - Arqueio as sobrancelhas.
Will sorri.
- Por que pensaria isso?
Dou de ombros.
- Sei lá, filhos de Apolo pensam com o orgão genital. - Digo. - Vai saber.
Will sorri.
- Vai se vestir, preciso de ajuda com algo. E não é nem um pouco seguro contar aqui.
Suspiro.
- Tá, né...
***
Adentramos a floresta. Já despontam os primeiros raios de Sol da manhã, cristalizando a água do lago. Os passáros cantam e nem parece que estamos em uma missão de risco, ou que alguns de nós podem morrer a qualquer momento.
O cheiro das flores é fresco, revirogante, uma sensação nostalgica. Lembra-me de quando eu viajava para N. Y e papai me levava para brincar no Central Park. Embora eu só sentasse no banco com ele e mais algumas pessoas e folheasse meus quadrinhos da Marvel enquanto as outras crianças comiam terra e sujavam os vestidos das mães com sorvete de morango.
- Sam? - Chama Will.
Assinto.
- Ah, é.... O que queria me contar? - Pergunto.
Will hesita.
- Ah, esquece. Besteira. Você nem quer saber.
- Aham. Sei. Desenbucha, Solace. - Insisto.
Will bufa.
- É que... Bem, eu.... eu ACHO, que tô meio que afim de uma garota. Tipo, afim de verdade. - Will finalmente diz. Vejo a vergonha evidente estampada em seu semblante.
Sorrio maliciosamente.
- AAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAÊEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEE, e quem é? Eu conheço? Já chamou ela pra sair, conta, conta! - Exclamo.
Will cora.
- Credo, assim você parece uma das filhas fofas e casamenteiras de Afrodite.
Eu rio.
- Se contar quem é, eu trago a pessoa amada em dez dias. AGORA CONTA, CARAIO! - Grito.
Ele bufa.
- Bem, ahn.... É uma filha de Hefesto. - Ele diz - Ela é linda e durona, não acho que eu tenha chance.
Sorrio novamente.
- Criatura, tu tá gostando da Nyssa? Sério? - Falo, descrente. - Vai ter que se esforçar muito.
Will dá de ombros.
- É, eu... - Ele começa, mas o som de passos o silencia.
A cada segundo parece estar mais perto.
O barulho estálido de pés se chocando desesperadamente contra as folhas aumenta, e eu sei que tem alguém correndo.
Coloco o arco em prontidão, Will faz o mesmo.
Me aproximo vagarosamente de onde vem os passos. Meus olhos trabalham esguios como os de uma águia.
Minha sensação nostálgica de agora a pouco se e esvai e se transfigura em nervosismo.
A dona dos passos sai de trás das árvores.
Ela é alta, olhos azuis tão claros quanto o céu em um dia bonito, os cabelos loiros e ondulads aem-lhe como cascatas em seus ombros magros.
- Por favor, me ajudem, por favor! - Grita a garota, com a respiração ofegante. - Meu amigo, ele está ferido!
Gritos masculinos ecoam pela floresta.
- Onde ele está? - Pergunta Will.
A garota aponta pro local de onde ela veio.
O cheiro de folhas queimadas invade minhas narinas e vejo a fumaça subir.
Corremos apressados mais adentro ainda na floresta.
As folhas e os galhos arranham a minha pele, e a cada passo, o cheiro de fumaça fica mais forte.
Percebo que estamos perto quando avisto um garoto completamente desesperado tentanto aquietar um monstro com uma estaca de madeira. Inútil.
A loira e Will saem para socorrer um garoto quase inconsciente no chão perto do lago.
O monstro se vira para mim.
Seus olhos são vermelhos, a pele pálida e sua aparência fantasmagórica. Em alguns momentos, também parece ser uma garota linda de olhos castanhos e cabelos negros e compridos até a cintura.
Ela sorri assustadoramente, mostrando as presas manchadas de sangue.
Uma empousa.
- Samantha. - Ela sorri. - Pensei ter farejado o apetitoso cheiro de seu sangue jovem antes mesmo de chegar aqui. O faro de uma Empousa nunca mente.
Não sei como ela sabe meu nome e nem quero saber.
Aponto a mira do arco para o pescoço da criatura, mas ela arranca meu arco bruscamente de minhas mãos trémulas.
A empousa se aproxima e eu quase sinto meu coração saltar pelo peito.
Antes que ela faça qualquer coisa contra mim, o garoto da estaca é atingido com uma bola de fogo no peito. Ele cai desacordado.
ÓTIMO, ÓTIMO, A PORRA DA EMPOUSA É FILHA DE HEFESTO POR ACASO?
Vejo uma flecha raspar a pele da empousa perto da orelha.
Ela a quebra, enfurecida.
Olho de relance para perto do lago, Will está alternando em salvar a vida do garoto e salvar a minha vida.
Quando Will se destrai, a empousa atinge minha cabeça com um soco. Meus olhos reviram, minha visão fica embaçada, e tudo parece girar.
Tombo para trás, batendo com a cabeça no chão.
Ouço a risada metálica e sádica da empousa.
- Tenha bons sonhos, semideusa.
Lembro-me da adaga em meu bolso traseiro.
Procuro um momento de distração da empousa e agarro seu tornozelo, fazendo-a cair.
Saco a adaga e cravo em seu peito.
Antes de tudo ficar escuro, Will grita meu nome e então eu apago completamente.
***
Acordo em um lugar completamente diferente da cabana. Meus olhos estão queimando e minha cabeça doendo como se alguém tivesse a feito de bola de baseball.
Olho para o lado e vejo Nico e Tobias. Os dois com expressões preocupadas.
- Que bom que acordou. - Tobias sorri. - Ficamos preocupados.
Arqueio as sobrancelhas.
- Não vão gritar? - Pergunto.
Os dois riem.
- Não precisamos. O Will me contou toda a história. - Diz Nico.
Sorrio.
- Ótimo. E os novos semideuses?
- Descansando. - Responde Tobias.
A porta se abre em um estrondo e uma Lais completamente exasperada entra no quarto.
- SAMANTHA LANCASTER EATON, NUNCA MAIS SAIA ASSIM!- Ela berra.
- Mas eu... - Tento explicar.
- MAS EU TUA BUNDA, GURIA! EU QUASE MORRI DE PREOCUPAÇÃO QUANDO ACORDEI E NÃO TE VI LÁ! - ela me corta.
- ACALMA AS TETAS, COLEGA! - Devolvo.
- ACALMAR. A. TUA. VENTA. - Lais diz pausada e assustadoramente. 
Tobias segura seus ombros.
- Acalme-se, Lais. Ela está bem, olha. Não tem motivos para ficar tão nervosa.
Ela suspira.
- Tem razão.
Eu sorrio.
- É, Lazita. De acordo com os gemidos, você teve uma ótima noite de sono. Não precisa ficar estressada.
Um sorriso malicioso brota nos lábios de Nico.
- Eu concordo.
Lais revira os olhos.
- Disse a bonita das marcas roxas no pescoço. - Retruca Lais, apontando pro meu pescoço.
- Ah, então olha pro seu.
Nico e Tobias riem.
- Mas eu...
- Olha, eu adoraria saber quem tem mais chupões e tal, mas temos um exército de mutantes crescendo para nos preocupar. - Corta Luisa, entrando no quarto.
Ouço meu estômago revirar.


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Notas finais do capítulo

Mas até que ficou grassadin u.u DIGAM QUE FICOU PRA EU SER FELIZ UM POUCO, PORRA.
AH, REVIEWS TAMBÉM.