Um Sopro De Felicidade escrita por Mihara


Capítulo 20
Capítulo 20 - Cartas


Notas iniciais do capítulo

Oie minha gente! Me desculpem por ter sumido, mas eu tive que parar por um tempo para estudar para as provas e seminários da escola - agora que ta acabando o ano e é a ultima vez, então os professores caem em cima sem dó e piedade. A verdade também é que eu tive um péssimo bloqueio, e comecei a escrever um livro de verdade. Mas eu prometi que ia terminar a fic, e vou! Boa Leitura - para os que não abandonaram a historia...é minha culpa, eu sei!



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Capitulo 20

Cartas

Assim como em seus outros sonhos, o tempo mais uma vez parou. Ela levantou-se da cama observando os ponteiros do relógio que não se moviam mais. De algum modo, sabia que estava apenas sonhando, queria acordar, mas beliscões não funcionavam. O quarto estava iluminado com a luz da lua, as janelas estavam abertas e a cama estava vazia, Syaoran sumira, mais uma vez.

A porta do quarto abriu-se lentamente, Sakura tinha medo do que estava por vir, sabia que era um sonho, mas não queria ver o que estava ali por traz. A respiração lhe faltou quando a porta abriu-se por completo.

Nada! Não tinha ninguém!

O alivio desceu pelas veias de seu coração, logo descendo para as pernas. Virou-se para a janela para tomar folego.

Uma mão agarrou seu pescoço, com força, sufocando-a. Seu sangue esfriou, sentiu o coração parar, terror fez seu corpo inteiro tremer ao ver sua imagem refletida em sua frente, com os olhos verdes brilhantes carregando um ódio puro. Não era ela, era um monstro com seu formato, não poderia ser ela.

Sentiu algo atravessar seu peito, o monstro já não estava mais lá, em seu lugar, havia um grande buraco negro, com uma mão segurando uma espada, atravessando-lhe o peito. Pode ver, envolto por sombras, um rosto que sorria debilmente.

_Se não minha, de ninguém mais!

Sakura sentiu o sangue quente descer por sua pele, em suas mãos, que tremiam. O buraco negro cresceu, e sua visão falhou. Podia apenas ouvir a risada do homem em sua frente. Sua respiração estava falhando, era mesmo um sonhos, não era? Iria acordar, não é?

Acordar!

Acordar!

–---****-----

Sakura puxou com força o ar quando sentiu que podia respirar novamente. Levantou-se tossindo e tremendo. Seu peito doía, como se uma espada realmente houvesse perfurado ali, passou as mãos no lugar dolorido, como um gesto instintivo para verificar se havia sangramento.

_Sakura, você esta bem?

Ela olhou para Syaoran ao seu lado, sentindo uma grande alegria por ver aquele rosto. Pulou no pescoço do rapaz, desabando em lagrimas.

Estava cansada, seus sonhos tornavam-se cada vez pior, viraram pesadelos. Este tinha sido a gota d’agua, o sorriso do homem não lhe saia da mente, um sorriso assustador.

Syaoran trouxera-lhe um copo de água e medira sua temperatura, estava meio febril. Não queria mais dormir, estava com medo. Decidira contar para o chinês tudo o que aconteceu.

_São sonhos de premonições!

Ele não deixou de sentir certa ânsia ao falar isso, os sonhos não eram bons sinais.

_Temos que nos preparar para o pior! – ele cruzou os braços – portanto, não saia de perto de mim!

Ela interpretou o olhar dele, ele desconfiava dela, já o tinha enganado uma vez.

_Eu prometo! – disse Sakura.

A menina olhou para o relógio, ainda era 6h da manha, estava cedo para levantar. Disse para Syaoran que o melhor para ele era dormir um pouco, pois ele deveria estar cansado.

_Você disse que não quer dormir, então eu vou cuidar disso. – ele sorriu de lado.

Syaoran deitou Sakura na cama, beijando-a. O gosto da boca dela era delicioso, lábios macios e cheios. Ela o abraçou com força, não queria estar sozinha.

Eles ficaram deitados o restante do dia, até ouvir os passos dos empregados, que haviam acabado de acordar, andando para cima e para baixo. O som dos passos das faxineiras, o chamado do cozinheiro chamando por Tomoyo, e a mesma orientando os restantes. Todos ajudavam-se, essa era uma curiosidade da casa dos Lis – Sakura havia percebido isso antes – ainda havia alguns laços na família.

Deitado sobre o peito de Syaoran, ela lembrou-se da historia que Yeilan contou sobre Syaoran, ele não ser seu filho, ainda sim, fingir ser um. Perguntou-se se ele sabia algo a respeito dos pais biológicos, queria saber como foi à vida dele na rua, se tinha amigos, outros parentes. Mas não poderia perguntar, ele não suspeitava que ela sabia da verdade. Queria perguntar.

–---****-----

Tomoyo estava preocupada, Sakura estava estranha naquele dia. Não estava sorrindo, nem brincando, como o olhar aéreo. Tentou perguntar para Syaoran o que havia de errado com a menina, mas ele apenas respondeu:

_Ela apenas teve um pesadelo ruim!

Não era a intenção de Syaoran manter Tomoyo fora do assunto, no entanto, era o melhor para ela que não ficasse sabendo de nada. Ele também estava preocupado e fez Sakura prometer que sempre contaria para ele os sonhos dela, tentava reunir todas as informações possíveis, mas não estava tendo muito sucesso. Perguntar para Yeilan, se teria alguma noticia de Fay e Kurogane, mas ela disse que o que já tinha recebido não ajudaria nada no momento.

O frio da manha amenizava um pouco a tensão de seus ombros. As arvores estavam cobertas de neve, assim como o jardim e o telhado da casa. Um chocolate quente não cairia tão mal, pediria um para Tomoyo.

Quando estava para sair do jardim, lembrou-se de algo importante que deveria fazer. Então, correu para o escritório de Yeilan.

–----****------

O espelho polido, com moldura decorada e em tamanho de uma pessoa normal, refletia a imagem de uma jovem, sentada em um jardim. Cabelos sedosos, olhos bonitos, cheia de delicadeza e incrivelmente poderosa. Era tão bom observa-la. Pena que o espelho limitava-se apenas na visão da bela dama, não poderia toca-la. Estava cansado de reviver esses dias varias vezes, mas teria que ser mais paciente. Sua querida Sakura, fonte de poder de todo o universo, logo seria sua.

Mesmo entretido com a imagem em sua frente, ainda pode perceber a entrada do jovem homem em sua sala. De todos os homens que tinha, ele era o mais competente. O rapaz, primeiramente, ajoelhou-se e abaixou a cabeça, num sinal de reverencia. Logo depois, levantou-se ajeitando os óculos no rosto.

_Meu senhor, tudo já esta preparado de acordo com o plano. A negociação com os anciões Lis foram um sucesso. Em breve, o acordo será colocado em pratica.

O homem de frente ao espelho sorriu.

_Muito bom! Prepare as acomodações dela!

O jovem rapaz de óculos saiu logo após uma breve reverencia.

O homem, não mais tão jovem quanto o que acabara de entrar, logo não se preocuparia mais com sua jovialidade. Ele teria ela. Retirou uma foto antiga de seu bolso.

_Nos veremos em breve, Sakura!

O homem ria enquanto olhava para a foto antiga, na qual havia Yeilan e Sakura abraçando Syaoran.

–----****------

_Athiiin! – Sakura assou o nariz.

_Esta gripada? – perguntou Tomoyo.

_ Ah, oi Tomoyo, há,há, deve ter alguém falando mal de mim.

Sakura estava sentada na varanda do jardim, observando as lindas arvores que estavam num tom azulado e dançavam com o vento. Estava com frio, mas queria que esse frio a aliviasse de seus pesadelos. Tomoyo percebeu que os olhos da menina estavam avermelhados e cansados. Sentou-se ao lado dela, estava fazendo realmente muito frio.

_Não deveria estar aqui, Sakura! Vai pegar um resfriado.

Ela apenas balançou a cabeça e sussurrou para si mesma.

_Idiotas não pegam resfriado! – ela abraçou os joelhos e apoiou a cabeça neles.

Não queria dormir, não poderia dormir. Estava com medo. Sentia uma sensação terrivelmente ruim.

_Você deveria então tomar um chá quente antes de dormir. – disse Tomoyo – para mim funcionava, tente leite morno. Dizem que é muito bom!

_Eu vou tentar, Tomoyo!

_Não se esqueça, vai dar tudo certo!

Tomoyo ofereceu a mão para Sakura, a fim de apoia-la. A mão da menina estava terrivelmente gelada. Sentiu um cobertor ser jogado por seus ombros, quando olhou para cima, viu Syaoran com um segundo cobertor para Sakura.

_É melhor você ir descansar, Tomoyo. – disse ele sentando-se ao lado da menina – Eu fico com Sakura.

Ela sorriu, percebeu as intenções do menino. Ele poderia ser duro as vezes, mas era muito gentil sem perceber. Ela levantou-se com o cobertor em ombros.

_Então antes de ir embora, vou preparar um leite morno para todo mundo.

Quando Tomoyo saiu, Syaoran se enfiou em baixo do cobertor de Sakura, aquecendo-se junto com a menina. Ele a abraçou fortemente. Ela pode sentir a pele morna do garoto na sua.

_Que tal tentar dormir um pouco? – perguntou ele.

Ela apenas balançou a cabeça.

_Bom, então não tem outro jeito! – ele beijou o pescoço da menina, subindo para a orelha.

_Eu ainda não entreguei meu presente de natal para você, esta meio atrasado, mas não tinha outra alternativa.

Ele retirou de trás de si uma caixinha de madeira com bordas de prata. Sakura ficou curiosa para ver o que tinha dentro dela, então pegou a caixinha na mão e colocou em seu colo. Ao abrir, viu inúmeras cartas, todas em cores diferentes e arrumadas perfeitamente. Observou que estavam endereçadas a ela.

_Da uma olhada no remetente. – disse Syaoran.

Ela virou uma das cartas, sentiu o coração pular de alegria e lagrimas rolarem por seu rosto. As cartas estavam com o sobrenome de sua Família, Kinomoto. Sentiu o soluço vir por sua garganta. Não conseguia ver direito por causa das lagrimas nos olhos, mas percebeu que Syaoran estava rindo dela.

_Seu bobo! – ela o tentou socar, mas estava emocionada demais para batê-lo.

Syaoran apenas segurou o pulso dela, beijando-lhe a palma da mão.

_Me desculpe! Eu não podia entregar essas cartas para você por ordem dos anciões, mas não resisti, e não entreguei antes porque queria que a carta de natal estivesse junta. – ele tentava aquecer os nos dos dedos de Sakura com o hálito morno – Eles sempre estiveram mandando cartas, por todo esse tempo. E devem ter ficado muito felizes quando receberam a sua.

Sakura pulou no garoto, abraçando-o fortemente. Ele não aguentou o peso da menina e caiu rindo para trás. Eles subiram para o quarto, leriam as cartas uma a uma, em ordem de datas.

Ela tremia somente em abrir a primeira carta, de cor rosa, mandada não muito depois de ela ter mudado para cá. A letra era a de seu pai, longa e inclinada, era uma letra tão bonita.

Queria Sakura

É tão estranho não ter você aqui por perto, sem poder ver seu sorriso de manha ou a briga costumeira de você e seu irmão. Acho que não vou me acostumar nunca. Me sinto péssimo pelo que aconteceu, foi minha culpa, aceitar que dessem-me dinheiro pela minha filha? Nunca. Mas porque você aceitou? Disse que resolveríamos todos os nossos problemas!

Te dar bronca por escrito não vai adiantar, né. Nem sei se você as receberia para começo de conversa. Estou com tanta saudade, Sakura.

... "

Sakura não aguentou, teve que parar de ler por um momento para enxugar as lagrimas que rolavam e atrapalhavam sua visão. Syaoran, que estava sentado ao seu lado, segurou sua mão, dando-lhe forças para continuar.

"... Seu irmão também, ele não admite – você conhece como ele é – na verdade, esta com raiva, por achar que abandonou a família. Mas entenda Sakura, não estamos te culpando, apenas sentimos sua falta. Minha filhinha querida! Como queria que você estivesse aqui.

Como vai ficar a escola? Você vai continuar estudando? Eles falaram que não precisava. E seu marido, como ele é? Se ele te maltratar, venha embora escondida! Melhor, eu irei ai, e entrarei a força. Eu já disse que estou com muita saudade, né?

Que engraçado, gostaria de dar parabéns pelo casamente. Antigamente, nem cogitava a opção de que você se casa-se – principalmente tão cedo – mas tinha um sonho distante de que quando chegasse a hora, imaginava que o próprio noivo viesse e me pedisse sua mão, depois, te daria parabéns e te abraçaria, veria seu irmão brigando com seu noivo e com você por sentir ciúmes, e quando chegasse o dia tão esperado, te levaria até o altar, dizendo a sua mãe que ela e eu fizemos um bom trabalho cuidando de você...veria meus netos e bisnetos...seria feliz...mas acho que não vai ser possível.

Eu te amo tanto, te amo muito. Seu irmão também, ele sente tanto a sua falta. Nos te amamos.

Por favor, volte para casa!

De seu querido pai.”

Sakura desabou em choro. Ela tinha razão, eles a culpavam, mas a queriam de volta. Queria poder ver o sonho de seu pai realizado – no fundo, era o dela também. Abraçou Syaoran. Mesmo depois de tudo, estava feliz por ter conhecido o menino, de ter se apaixonado por ele. Tinha razão sobre seu irmão também, ele ficara com raiva, e que sentia falta dela.

Syaoran leu a carta de Sakura, depois de uns tempos para cá, ele já imaginava que tipo de pai era o de Sakura, tinha acertado na mosca, o problema era o irmão. Imaginou-se pedindo a mão de Sakura em frente aos dois, no mesmo papel do marido que o pai da menina descrevera. E imaginou-se esperando a menina no altar, junto com seu pai, e um grande sorriso no rosto. Sentiu o coração aquecer. Lembrou-se do dia em que a vira na igreja a primeira vez, ela vindo em sua direção, sozinha, sem sorriso algum, perdida em uma multidão desconhecida.

Lembrou-se, principalmente, do beijo frio que deu na menina. Mesmo sem sentir nada em relação ao beijo naquele momento, percebeu que os lábios da menina eram incrivelmente macios. Comparou-os com outras mulheres com quem já esteve. Não chegavam nem aos pés. Ela era pequena, inocente e possuíam um aroma suave. Nada com glamour ou sensual, era apenas de Sakura. Era como se ela fosse única, não sabia explicar. Nem tocava no corpo da menina direito e já ficava maluco, diferente de outras mulheres, que vinham com aquele cheiro de sexo e álcool.

Ficou feliz por ter conhecido, Sakura.

Syaoran teve que continuar a ler as cartas para a menina, ela não conseguia nem segurar as cartas direito. Fez com que ela apoia-se sua cabeça em seu peito para escutar melhor.

“Querida Sakura

Eu e seu irmão quase perdemos a cabeça tentando busca-la, mas yukito nos impediu. Queria saber como você estava, fiquei preocupado...

..."

Syaoran perguntou quem era Yukito, e Sakura lhe explicou que ele era o melhor amigo de seu irmão e seu amor de infância. Ela riu quando viu a cara emburrada de Syaoran, ele e Toya não de dariam bem de jeito nenhum, mas era engraçado ver que os dois até eram parecidos.

Syaoran lia inúmeras cartas para Sakura, até ela quase cair no sono – apesar que ela sempre balançava a cabeça pensando o quanto era importante que ela ouvisse atentamente.

“Sakura, minha filha

Seu irmão adoeceu, ele esta trabalhando demais.

..."

“Sakura

Eles quitaram todas às dividas que tínhamos, agora, volte escondida e nos mudamos para o México.”

..."

“Sakura, querida

Fiquei desempregado, não conseguia trabalhar direito pensando em você.

..."

“Sakura, aqui é seu irmão

Papai que ficou doente dessa vez, ele ficou desempregado, mas agora esta trabalhando demais em casa, estou em três empregos. Se seu noivo encostar em você, eu irei até ai bater nele.

..."

“Sakura,

Finalmente consegui um emprego, até melhor que o ultimo, a família Li ajudou, mas eu ainda quero você de volta.

..."

“Sakura,

Seu irmão vai se casar, sentimos sua falta.

..."

“Sakura,

Nos te amamos.

..."

Mesmo depois de Sakura ter dormido, Syaoran continuou lendo as cartas. Era estranho ver essa relação familiar, pois para ele, era como se ela sempre estivesse ali. Sentiu certos ciúmes também, Yeilan foi sua mãe de criação, mas nunca teve um pai ou um irmão. Antes de Sakura, tudo o que ele tinha era somente Yeilan e seu orgulho, mas agora, jogaria até seu orgulho fora por sua mãe e Sakura.

No fundo, sentiu vontade de conhecer os pais da menina. Poderem se tornar uma família completa, mas porque as coisas tinham que ser tão complicado?

Antes de ir dormir, leu a ultima carta que mandaram, a carta que veio depois que ela mandou as delas.

“Querida Sakura,

Fiquei tão feliz por você escrever para mim, pulei de alegria. Seu irmão não admitiu mas ele também esta muito feliz. Então eu estava certo sobre eles não mandarem minhas cartas, mas como são tão egoístas.

Meus parabéns pelo seu garoto, aparentemente, ele pode ser durão, mas deve ser uma boa pessoa, não é? Mas é claro que nossa linda Sakura iria dobra-lo facilmente. Mas se ele te fizer chorar... irei ai pessoalmente para acertar as contas com ele.

Parece que nem todas as pessoas do clã Li são tão ruins, gostaria de poder conhecer essa mulher que você tanto fala, Yeilan. E é claro, Tomoyo também!

Obrigada por mandar uma foto de você e do seu noivo, mas parece que ele não sabia, não é? Eu conheço você como a palma de minha mão, Sakura. Tirou a foto escondida, não é? Ele é um rapaz muito bonito, e pela foto que veio, não parece ser tão mal – embora ele esteja dormindo na foto.

Juntarei sua foto e a de seu marido em uma moldura, e a colocarei junto com as fotos da família, onde tem uma foto minha com sua mãe – e agora, uma foto de seu irmão e sua esposa. Espero que um dia eu possa conhecê-lo!

Estou tão feliz por você estar se dando bem ai, mas ainda não aceito esse sistema tão rígido que não permite um pai ver sua filha. Quem eles pensão que são?

Como sempre, seu irmão invocou com a aparência de seu marido (risos), ele disse que o menino é muito feio e magricelo, e com o cabelo rebelde poderia usar para espantar alguém. Você sabe como ele é!

Eu te amo muito, minha filha! Não importa o que aconteça!

De seu pai!”

Syaoran achou muita ousadia da parte dele perguntar quem os Lis achava que eram, se fosse para qualquer outro Li, logo a pessoa explodiria, pois uma fama dos Lis é ter um orgulho muito alto. Mas achou muito engraçado da parte do pai da Sakura, ele deveria ser alguém realmente interessante, já o irmão...não importava tanto.

Sakura era uma menina muito amada mesmo, mesmo sem o seu amor, ela teria outras pessoas para amar e ser amada. Sentiu ciúmes. Mas era feliz, pois tinha o amor da menina.

Ele a deitou e a cobriu, deu-lhe um selinho em seus lábios e deitou-se ao seu lado depois de esconder bem a caixa com as cartas. Sakura poderia lê-las no dia seguinte. Ele bocejou longamente e caiu no sono segurando a mão da menina.









































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Notas finais do capítulo

é isso ai, eu logo estarei escrevendo o proximo capitulo e assim que terminar, postarei de uma vez!Boa noite para voces...ou talvez bom dia ou boa tarde!