Um Sopro De Felicidade escrita por Mihara


Capítulo 19
Capítulo 19 - Noite de natal


Notas iniciais do capítulo

Ola gente, me desculpem para quem estava esperando pelo capitulo ontem - dessa vez eu esqueci mesmo - mas esta aqui agora, espero que gostem. Boa leitura!



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Capitulo 19

Noite de natal

As ruas estavam movimentadas devido à véspera de natal. Sakura nunca vira ruas tão bonitas e enfeitadas em sua vida. Em Tomoeda, sua cidade natal, o natal era muito comemorado, mas as ruas não eram tão bonitas assim, porem todas as pessoas da comunidade se ajudavam. Ela olhava o movimento das pessoas, indo e vindo, preocupadas em comprar presentes de natal ou um peru para a ceia. Estava muito frio e começara a nevar, e Sakura, na hora de sua raiva momentânea, não tinha pensado em pegar roupas de frio, tudo o que lhe cobria era um simples vestido cor de rosa e um chapéu – isso ela se lembrou de pegar. Quando se lembrou de que não conhecia o bairro e que também não sabia falar chinês, não sentiu tanta raiva de Syaoran quanto antes, mas na verdade até uma saudade pequenina.

Tentou falar com alguém por gestos – bendito fosse Syaoran que ainda não começara a lhe ensinar a língua de origem do país – a experiência não deu muito certo. Ela apontava para as cartas, mas a pessoa sempre balançava a cabeça e dizia coisas que ela não entendia, até que uma hora ele explodiu aos gritos e saiu andando. Não tinha jeito, estava perdida.

_Parece que esta perdida, Sakura!

A menina olhou para traz na esperança de ver os cabelos rebeldes e bagunçados que tanto sentia falta, mas ficou desapontada ao ver cabelos azuis e um óculo redondos. Lembrava-se dele, o menino com o qual tinha dançado na festa anterior. Mas qual era o nome dele mesmo?

_Eriol Hiiragizawa, lembra-se de mim? – ele lançou um sorriso para Sakura!

_Claro! Você estava na festa da família Li! – ela estendeu a mão para cumprimenta-lo. – Como tem passado?

_Muito bem, obrigado!

Sakura, mais uma vez, ao olhar para o sujeito sentiu uma sensação familiar, que já o tinha visto antes, mas era tão curioso lembrar-se do mago Clow. Parando para comparar, eles eram muito parecidos, mas não se parecia com a presença de seus sonhos.

_Você não esta com frio? – A mão de Eriol estava confortavelmente quente, seu corpo também começou a se sentir quente, como se não pudesse sentir frio.

_Estranhamente, não! – ela riu.

_Você estava indo a algum lugar? – Sakura lembrou-se de qual era seu objetivo.

_Eu estava tentando ir a alguma caixa de correio, mas me perdi. Será que você poderia me dizer...

_Eu te acompanho! – ele estendeu o braço para Sakura.

A menina aceitou sem reclamar, precisava de ajuda afinal. Ela andou com Eriol por algum tempo, enquanto as pessoas corriam ao redor. Era estranho estar com ele, teve uma leve sensação de que as pessoas até estavam correndo em câmera lenta, ignorando-os completamente, como se não estivessem ali.

_Me desculpe por te incomodar, você devia estar ocupado com alguma coisa, não é? – disse Sakura para puxar assunto.

_Não estava fazendo nada, não se preocupe com isso – ele continuava olhando para frente – e como vai você e seu marido?

_Não muito bem – ela abaixou a cabeça – nos brigamos há algumas horas atrás.

_Sabe Sakura, eu não me preocuparia com isso se fosse você, onde quer que você vá, ele ira te seguir – ela olhou como se isso fosse impossível – não acredita? Você vera em breve! Confie em mim.

Mais uma vez a conversa se calou, ela não tinha muito que conversar afinal, mas não se sentia desconfortável. Dessa vez, foi ele quem puxou assunto.

_As coisas estavam muito difíceis para você? – Sakura lembrou-se da ultima conversa no ultimo encontro.

_Você tinha me falado sobre coisas desse tipo antes, e é verdade que ocorreu muitas coisas, mas... – ela sorriu para ele – eu tinha uma amiga para me dar apoio.

_Que interessante, me apresente ela um dia desses.

_Mas é claro!

Eles chegaram a uma caixa de correio, que não parecia tão distante da mansão. Ela não se lembrava de ter passado pelo lugar antes, talvez, no dia em que Syaoran, Tomoyo e ela saíram, tivessem ido para o lado contrario. Eles estavam em uma praça, onde tudo estava coberto por uma fina camada de neve, e do outro lado da avenida havia uma igreja antiga com portas de vidro e uma torre com relógio, as portas estavam fechadas, mas as luzes internas estavam acesas.

As pessoas continuavam indo e vindo, dessa vez, mais rápidas. Talvez estivesse perto de meia noite, olhou para o relógio na torre da igreja, ainda faltavam algumas horas. Ela colocou as cartas no correio – quase cinco folhas – e voltou-se para Eriol.

_Muito obrigada por ter me ajudado! – ela se curvou num gesto tradicional japonês, não sabia se os chineses faziam isso, mas foi assim que foi educada.

Ele se curvou também, mas disse:

_Não Sakura, eu que peço desculpas por não poder te ajudar daqui pra frente!

_Oi? – ela inclinou a cabeça.

_Você e Syaoran passarão por coisas terríveis. O correto era você ter escutado ele, mas agora é tarde demais, e infelizmente, estou incapacitado.

_Como assim?

Ele parecia triste.

_Te darei apenas um conselho! - Eriol olhou para Sakura, ela sentiu como se ele estivesse olhando sua alma – Um espelho tem duas faces, Sakura. Escolha a correta!

Sakura não entendeu, mas antes que pudesse perguntar, o relógio bateu. O calor de seu corpo foi embora e o frio voltou com força, estava tanto frio assim? O som dos passos e das vozes das pessoas ao seu redor ficou quase indistinguível, enquanto o relógio batia. Ela olhou ao redor, Eriol havia sumido. O relógio estava estranhamente alto, e ela começou a ficar tonta, lembrando-se de seu sonho. Era o mesmo som, alto e estrondoso, as doze batidos do relógio marcando meia noite, mas em seu sonho marcava meio dia! Ela lembrou-se do conselho de Eriol, espelhos. O que estava acontecendo?

Ele vira atrás de você, Sakura! Irá te prender! Cuidado!

Ela ouviu como se fosse o vento soprando em seu ouvido, lhe trazendo essas palavras. O relógio bateu doze horas, mas marcava a hora errada. Será que estava quebrado?

Mas seu amor te libertara!

_O que? – por mais que Sakura virasse e procurasse todos os lugares, as pessoas simplesmente passavam por ela rapidamente, acelerando cada vez mais, ela estava lenta. Não conseguia identificar de onde a voz vinha, o relógio estava na oitava batida – Eriol?

Seria um sonho? O que estava acontecendo? Sakura estava se sentindo tonta, sua cabeça estava girando. O relógio batia a decima vez.

Você é minha!

Décima primeira vez.

Meu poder!

Décima segunda vez!

Minha!

_SAKURA!

Ela sentiu que finalmente podia respirar, parecia que tinha acordado de um sonho. Não tinha percebido que havia caído na neve de joelhos, seu estomago revirou, e seu jantar jorrou para fora!

_Sakura! Sakura, o que aconteceu, você esta bem?

Ela limpou o canto da boca, a cabeça ainda estava girando, estava tremendo de frio. Sentiu uma mão quente em suas costas. Eriol? Ela olhou para traz, seu coração pulou, nunca sentiu tanto alivio e felicidade na vida, finalmente pode ver aqueles cabelos rebeldes e os olhos castanhos que tanto amava. Pulou para o colo de Syaoran, chorando. Como era bom se abraçar nesse corpo.

_Meu deus, você esta congelando! – disse ele, abraçando Sakura.

A verdade era que nem Syaoran se preparara para sair, o desespero atrás de Sakura não permitiu que ele pegasse nada para se proteger, usava apenas uma blusa de mangas compridas. Ele abraçou a menina com força, tentando aquece-la com o mínimo que tinha ali.

_Vem, vamos nos aquecer!

Eles saíram andando em direção a uma das lojas que ainda estavam abertas, compraram agasalhos e cachecóis, depois, Syaoran comprou pastilhas contra enjoou para Sakura e então foram para uma lanchonete.

O lugar era simples e bonito, possuía uma lareira na área das mesas, mas era espaçoso e não estava muito cheio. A arrumação também estava maravilhosa, tinha uma grande arvore de natal e as janelas e portas – inclusive a dos banheiros também – estavam enfeitadas com guirlandas ou velas.

Assim que Sakura e Syaoran entraram, tiveram que retirar as roupas que haviam comprado devido ao calor do ambiente. Sentaram-se em uma mesa distante da janela, pois não queriam chamar a atenção. A garçonete veio atendê-los não muito depois:

_O que vocês gostariam de pedir? – disse ela com uma caneta e um caderninho na mão.

Sakura, assim como Syaoran também, repararam que a mulher era bonita, com cabelos longos e lábios carnudos e vermelhos. O avental com o slogan da loja apertava sua cintura, mostrando suas formas esguias.

_Por favor, dois chocolates quentes! – Syaoran olhou para Sakura – Quer comer alguma coisa?

Ela apenas balançou a cabeça.

_Só isso, por favor!

_Tem certeza, temos o especial de natal hoje! O senhor não gostaria de pedir? – Ela mordeu a caneta.

Sakura percebeu o olhar da garçonete sobre Syaoran, ele realmente causava confusão onde quer que fosse porem, não estava com animo para entrar no páreo da disputa.

_Não, obrigada! – ele ignorou o olhar da moça – apenas os chocolates!

A garçonete saiu andando encarando Sakura, como se a estivesse medindo de cabeça a baixo.

Syaoran, enquanto esperava os pedidos, colocou os cotovelos sobre as mesas e entrelaçou os dedos, fuzilando Sakura. Só porque a menina não estava bem, não a adularia, ela havia provocado tudo isso. Quanto a Sakura, sentia o olhar pesado do chinês sobre si. Era impressionante como Syaoran possuía esse poder sobre ela, de querer vê-lo em um minuto e no outro, querer fugir dele.

Eles não falavam nenhuma palavra até que os pedidos chegaram. Sakura mantendo a cabeça baixa e Syaoran a fuzilando com o olhar. A garçonete saiu com um sorriso no rosto, vendo que a menina estava encrencada.

Sakura pegou a caneca quente e tomou um gole, sentiu o liquido queimar a boca, queria cuspir, mas achou melhor engolir tudo de uma vez. O chocolate desceu rasgando a garganta e a menina sentiu os olhos lacrimejarem.

_Você deve soprar antes de beber! – disse o menino, sem desfazer a pose.

_Bocê pobia ter abibado antes! – disse Sakura com a língua pra fora, abanando-a.

Syaoran ficou em silencio por um tempo, encarando Sakura.

_Me desculp...

_Eu não preciso falar “eu te avisei” né? – ela ficou em silencio – fiquei preocupado, me deixou deses...

Ele não terminou a frase, viu o olhar da menina se iluminando. Estava perdendo a cabeça mais uma vez. Não queria dar esperanças agora.

_Você esta de castigo!

_Não pode me colocar de castigo, você não é meu pai! – ela cruzou os braços, feito uma criança mimada.

_Mas sou seu marido, e você vai me obedecer!

_Syaoran!

_Agora, me explique o que aconteceu!

Sakura se calou, como poderia começar? Estava com uma sensação ruim. Não queria preocupar Syaoran. Ainda podia ouvir as batidas do relógio em sua mente, junto com as palavras:

Você é minha!

Meu poder!

Não parecia a mesma voz que escutou antes a avisando, na verdade, essas vieram como se uma serpente estivesse rastejando por suas pernas.

A conversa foi longa, ela contou para ele tudo o que aconteceu. Desde que saíra da mansão até as vozes. Contou tudo como se estivesse revivendo o momento. Não gostava de lembrar, o enjoo voltaria. Contou até sobre o sonho com as batidas do relógio. Syaoran fazia uma cara feia a cada palavra.

_Você andou com o Eriol?! Como pode?!

_Syaoran!

Ele suspirou e colocou as mãos sobre o rosto encostando as costas na cadeira.

_Isso não é um bom sinal! É melhor irmos embora, agora!

O garoto tomou seu chocolate num gole só. Levantaram-se e pagaram as bebidas quentes. Syaoran, antes de sair da lanchonete, colocou o braço sobre os ombros de Sakura, arrastando-a para fora. Aos olhos de outros, parecia um gesto gentil, mas para Sakura, era um gesto bruto e impaciente, mas saiu com um sorriso no rosto ao ver a garçonete mordendo os lábios de raiva, ainda assim, ela gritou:

_Voltem sempre!

–---****-----

_Eu não acredito que você me desobedeceu!

Syaoran andava na frente batendo os pés enquanto Sakura o acompanhava de cabeça baixa. Eles não estavam muito longe da mansão, porem, a garota tinha que admitir que não estava muito arrependida, sua família, finalmente, saberia de sua situação, de que não estava triste ou sozinha.

_Bom, pelo menos eu consegui mandar as cartas!

_É – disse ele ironicamente – esta feliz?

_Sim! – ele a olhou com cara feia – estou!

Por mais que Syaoran estivesse com raiva dela, o sorriso que ela lhe lançou fez seu coração saltar. Ele entendia a urgência da menina, mas não deu vantagens a ela. Sakura saiu saltitando na frente de Syaoran, chutando neve para todos os lados, até chutar e acertar o chines.

_É claro que esta! – disse ele limpando a neve do rosto – vamos, faltam alguns minutos para o natal, e parece que vão soltar fogos de artifícios na cidade, vai dar pra ver da mansão.

Sakura se animou e correu em direção à mansão, com Syaoran em seu calcanhar. As ruas estavam vazias, pois todos voltaram para suas casas para comemorar. Logo que chegaram aos muros da casa, ele pode ver a corda de panos que Sakura usou para saltar.

_Típico, hein?! – disse ele apontando para a corda.

Syaoran ajudou Sakura a pular para o outro lado, ele a deixou em cima do muro, e depois passou para recebê-la do outro lado.

_Oh, meu deus! – disse Sakura quando estavam passando por debaixo das arvores – eu me esqueci de comprar um presente para a Tomoyo.

Ela não tinha dito nada, mas também havia de esquecido de comprar o presente para Syaoran e Yeilan.

_E agora, o que eu faço? – disse a menina desesperada.

_Não se preocupe, olhe! – disse Syaoran apontando para cima.

As arvores do jardim dançavam com o vento, mudando de tons de azul e violeta, por vezes quase chegando num tom vermelho. Syaoran apontou para uma arvore especifica, a que eles estavam em baixo, ele colheu uma das flores da arvore e pôs nas mãos de Sakura.

_Concentre-se e cristalize a flor! – disse o menino.

Ela fez exatamente o que ele disse, fechou os olhos e sentiu um formigamento na palma da mão. Quando viu o lindo cristal que estava em suas mãos, pode ver a flor dentro do objeto transparente. Não sabia que podia fazer aquilo.

_Podemos controlar os elementos da natureza, basta saber como usa-lo – disse Syaoran, sorrindo – parece que você evoluiu sua magia!

Ela riu para ele, e o abraçou. Ele, mais uma vez, sentiu o coração pular.

Sakura, sem Syaoran ver, escolheu mais duas flores do jardim. Tentou mudar a cor dos cristais, e qual não foi sua alegria ao ver que conseguia? Um transparente para Tomoyo, um verde para Yeilan e um azul para Syaoran. O garoto a chamou de longe e ela imediatamente escondeu tudo atrás de si.

Quando entraram na casa, foram recebidos pelas broncas de Yeilan. A mulher brigou com Sakura por ter fugido e com Syaoran por ter ido atrás da menina sem avisar, depois brigou com os dois por quase não terem chegado antes da virada, logo em seguida, anunciou que logo a ceia seria servida.

Todos estavam na sala, alguns dos cozinheiros - que não estavam mais de uniforme – as empregadas domesticas, Meiling e Lieng, até mesmo Tomoyo, que abraçou Sakura fortemente.

_Mas eu pensei que você fosse passar o natal com seus pais – disse Sakura.

_Eles foram viajar para a casa dos meus avos. Eu disse que preferia ficar aqui no natal e no ano novo eu iria para lá. – antes que Sakura pudesse dizer algo, ela se lembrou de uma coisa importante. – Eu quero entregar meu presente agora, Sakura!

Ela tirou um embrulho do bolso e entregou para Sakura, tinha um formato estranho e parecia ser de vidro, mas não era tão pesado. Quando a menina abriu o presente, ficou maravilhada ao ver uma linda estrela de cristal. Era a estrela que tanto desejava, uma estrela como a de sua casa. Ela deu um forte abraço em Tomoyo, e chamou a atenção de todos para mostrar a estrela e colocar na arvore de natal. Ate mesmo Syaoran teve que admitir que era mais bonita que a posterior, porem, menos valiosa.

Tomoyo e Sakura ficaram agarradas uma ao lado da outra durante a festa – Sakura rindo sem graça e Tomoyo filmando a menina - Syaoran andava de um lado para outro para escapar dos braços de Meiling, Lieng ficou sentado no sofá bebericando copos de vinhos – Sakura teve a impressão de que ele já estava bêbado – e Yeilan, essa eles tinham certeza, ficou bêbada e abraçava todos na festa.

Sakura, sem que ninguém percebesse, colocou cada presente devidamente embrulhado embaixo da arvore de natal e endereçou-os com o nome dos devidos donos. Todos na festa fizeram isso, assim, seria uma espécie de troca de presentes, que iriam abrir logo após os fogos de artifícios.

Quando deu meia noite, todos se encaminharam para o jardim para assistir os fogos de artificio, gritaram e levantaram as mãos, desejando feliz natal para todos. Cumprimentaram-se a abraçaram-se felizes, desejando um tempo de paz. Yeilan, apesar de bêbada, sentiu que não seria bem isso que viria daqui para frente, mas apenas queria aproveitar os momentos restantes que sobraram. Syaoran também não foi muito diferente, e Sakura lembrou-se das palavras que foram sussurradas em seu ouvido e do concelho de Eriol.

Quando ninguém estava percebendo, Syaoran arrastou Sakura para o quarto, mostrando a garota uma visão melhor dos fogos de artifícios. Eles abriram as janelas, Sakura sentou-se a beirada, enquanto Syaoran ficou atrás da menina para caso ela fizesse algo estupido como cair.

Foi uma orgia de cores no céu, cada explosão com cores diferentes. Sakura ficou encantada, mas Syaoran maravilhava-se ao ver a expressão de Sakura. De cima da janela, eles puderam ver algo estranho nascer, crescendo mais e mais até perceberem um visco nascer. A menina sentiu a face corar e o coração pular, não sabia o que fazer. Sentiu seu corpo ser virado pelas mãos de Syaoran, ele pôs uma de suas mãos atrás de sua cabeça e puxou-a para mais perto.

Sakura sentiu como se os fogos de artifícios estivessem em seu coração. Mais uma vez, pode sentiu os lábios macios de Syaoran sobre si, mas não de modo selvagem como antes, mas gentis e calmos. Passou os braços em volta da cabeça do rapaz aprofundando mais o beijo.

–---****-----

Tomoyo pegou um presente que tinha seu nome, não que estivesse esperando algo, mas ficou feliz ao ver quem lhe dera. Ela sentou-se no sofá e abriu a pequenina caixinha. Seu sorriso alargou-se ao ver a linda flor cristalizada, era tão bonita.

_Lindo presente, Tomoyo! – disse Yeilan, chegando de surpresa e já meio sóbria – Também ganhei um parecido.

Tomoyo viu a flor de Yeilan, porem a dela era um lírio, o de Yeilan era um narciso. Ambos os presentes eram lindos.

_É a cara da Sakura – Riu Tomoyo – O que Syaoran lhe deu?

_Um coça-costas – disse Yeilan rindo, levantando uma espécie de garfo de plástico gigante – É que eu já tenho de tudo, Mas dessa vez ele foi criativo.

Elas riram juntas.

_Mas onde estão Sakura e Syaoran? – perguntou Tomoyo.

Yeilan abriu um sorriso que para Tomoyo lhe pareceu meio pervertido.

_Eles devem estar aproveitando meu presente! – ela riu mais alto ainda – Parece que eles não vão descer para o resto da noite, estão se divertindo lá em cima.

Tomoyo sentiu-se maravilhada, sua vontade de subir e filmar tudo era muito grande, mas daria esse credito a Sakura, e deixaria o momento por assim mesmo. Ela se contentou em filmar Yeilan dançando o resto da noite.





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Notas finais do capítulo

É isso ai. Em breve estarei postando o próximo. Li os comentários e quero agradecer por estarem acompanhando até agora, estou muito feliz! Darei o meu melhor! Até



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