A Viagem escrita por MarcosTiago210


Capítulo 11
Investigação sigilosa




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Valéria acordou no topo de um prédio comercial. Ao seu lado, havia um heliporto. Depois de entrar por uma saída de emergência, encontrou um corredor. Ouviu passos apressados e barulhos de tiro. Um homem estava sendo perseguido pelo que parecia ser a SWAT. Ele mandou que ela corresse. Eles encontraram o elevador e apertaram o botão do andar térreo, escapando do tiroteio. Valéria, assustada perguntou:

- Você é um ladrão?

- Não. Estou mais para agente secreto, se quer saber. E meu nome é Tony.

- Por quê estavam te perseguindo?

- Eu tenho informações valiosas - ele apertou um botão para frear o elevador - Há um empresário aqui, ele se chama Ropeburn. Ele trabalha no escritório deste prédio. Eu descobri recentemente que ele tem desviado dinheiro público com ajuda de alguns comparsas. Eu quero denunciá-lo à polícia.

- Por quê você não o denunciou antes?

- Eu acabei de conseguir as provas. Então, ele mandou me matarem.

- Como você vai fugir daqui?

- Eu...não. Nós. Eu te ajudei. Vão pensar que é minha amiga.

- Estou ficando preocupada.

- Eu tenho um plano. Neste quarteirão, há uma estação de metrô subterrânea. Podemos escapar por ela - ouviu seu celular tocar. Fez uma pausa para atender - Alô? Sim, estou no escritório. Já peguei as informações. Chegarei aí em 10 minutos. Tony apertou um botão para continuar descendo.

- Quem era?

- Era minha amiga, Claire. Existem mais pessoas como nós - ele continuou. Somos um grupo que ajuda a polícia a capturar criminosos perigosos como Ropeburn. É muito perigoso e alguns agentes já morreram.

- Mas não acabamos de ver a polícia?

- Era um exército particular dele, que finge ser da polícia.

O elevador parou no térreo. Não havia ninguém por perto. Saíram correndo pela recepção e alcançaram a rua. Viraram a direita correndo. desceram as escada e passaram entre algumas algumas lojas.

- Falta muito ainda? Não consigo mais correr - disse Valéria, cansada.

- Estamos quase lá. 

Tony ouviu barulhos de tiro. Estavam se aproximando da estação. Ele tirou um cartão do bolso e colocou numa escaneadora e a catraca se abriu. Eles pararam ali perto, esperando pelo metrô. - A polícia está chegando. Vamos nos esconder. Os dois ficaram atrás de uma parede próxima aos bancos de espera.

- Você tem um arma, Tony?

- Não. Prefiro investigar sem machucar ninguém.

- Você está louco? Eles vão te matar agora mesmo.

- Shhh - ele colocou o indicador na própria boca. Está ouvindo a polícia?

Ela acenou que sim. O metrô buzinou para avisar sua chegada. Alguns segundos depois, centenas de pessoas desembarcaram, fazendo com que os policiais perdessem o rastro dos fugitivos. Valéria e Tony escaparam.


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