A Viagem escrita por MarcosTiago210


Capítulo 10
Experiências com portais




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Ana acordou perto da entrada de um estabelecimento privado. Havia seguranças por todos os lados e uma cabine na qual era controlada a entrada e saída de funcionários, o que não acontecia com frequência. Estava escondida entre arbustos. Olhou do outro lado e viu uma placa: ASL Entrada permitida apenas à funcionários autorizados. Foi então que descobriu estar do lado de dentro da propriedade e parecia que descobriram sua presença. Um guarda, armado, veio até ela. Olhou por alguns instantes e a mandou cair fora dali. Outro guarda se aproximou dele e perguntou como ela chegou até ali. Ela não disse nada.

Então suspeitaram que fosse uma espiã, ou algo do tipo, o que não parecia muito. Concordaram em levá-la para o interrogatório. Uma sala bem decorada, com pinturas, móveis coloridos e portas e janelas transparentes, iluminada por algumas luminárias e um abajur. Um ambiente amigável demais para o seu propósito: realizar interrogatórios. Ao redor d uma mesa, três cadeiras, uma para Ana, e do outro lado dois assentos para profissionais especializados em segurança máxima. Um deles, Cave Johnson, foi o primeiro a falar:

– Qual o seu nome, mocinha?

– Ana Flávia.

– Como você driblou nossa segurança?

– Não sei.

– Nós temos guardas especialistas em armas, explosivos e artes marciais que envolvem combate corporal, nós temos câmeras e câmeras para filmar estas câmeras e você - disse com ênfase - não vai nos humilhar, invadindo nosso complexo para roubar informações secretas e vendê-las à mercenários! Uma mulher bem vestida entrou na sala e conversou com Ana: - Me desculpe, Ana. Meu marido não tem bons modos. É um paranoico obcecado por segurança...

– E pelo trabalho - ele completou - fazemos tudo pela ciência. - É o slogan da nossa empresa, Aperture Science. Então, Ana, por favor, me diga: Como você chegou até aqui?

– Eu já disse que não sei. Um funcionário carregando um notebook chegou aflito naquela sala e mostrou algumas imagens para Cave, dizendo:

– Registramos um rastro de energia escura que terminou na entrada deste complexo. Está se dissipando. É como se algo fosse teletransportado para cá, uma anormalidade.

– Você quer dizer o efeito buraco negro?

– Isso mesmo.

– Espere um pouco - Cave tirou um aparelho da gaveta da mesa e o aproximou da Ana.

A máquina em questão soltou um zumbido repetitivo e uma agulha girava descontroladamente apontando números grandes.

– Meu Deus do céu! - ele gritou - você foi exposta a uma radiação fortíssima. Nunca vi nada igual. É melhor você se afastar um pouco de nós, Ana.

– Isso ainda não foi confirmado. Teremos que examiná-la.

– Por que me examinar?

– Você deveria estar morta agora mesmo - disse o funcionário - Não deve ser radioatividade.

Ana foi conduzida à força à um cômodo suspenso. Por dentro, tinha a aparência de um quarto de hotel, com um banheiro e um quarto mobiliado. Ela foi sedada e teve seus sinais vitais monitorados. Disseram que assim que terminassem os testes, ela estaria livre para ir embora. Embora, ela relutasse em aceitar isto, a convenceram.


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