Can I Have This Dance? escrita por Dawseyride shipper


Capítulo 7
Our First Kiss And The Consequences


Notas iniciais do capítulo

Tô morta. Mas tô escrevendo. Mais um aí pra vocês!



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-Stefan! Você me assustou. Chegar assim, tão sorrateiramente perto de alguém pode matar uma pessoa, sabia? Meu coração está muito acelerado! – ele me olha pesaroso.

-Desculpe. Não era minha intenção assustá-la. Afinal, você sabia que eu viria encontrá-la aqui.

-É verdade. Mas sabes o quanto tenho estado cautelosa a respeito de tudo. Então era de se esperar que eu me assustasse. Mas já passou.

-Então se já passou, podemos ir para o pátio agora? – ele parecia nervoso para sair dali, para desviar minha atenção a outro assunto.

-Sim, vamos. – entrelaçamos as mãos e fomos caminhando lentamente até o pátio, que surpreendentemente estava vazio.

-Então, Bekah... Me desculpe! – ele arregalou os olhos e senti que os meus refletiam os dele, porém, aquilo não me incomodara. Quando as palavras saíram de sua boca, não me feriram ou desconfortaram, eram como um carinho.

-Está tudo bem, Tef. Não incomoda você me chamar assim. – estendo a mão até seu rosto e afago sua bochecha. – Isso arranha. - sorrio para ele, me referindo aos poucos pelos que nascem ali. Ele corresponde meu sorriso e vai se aproximando. Cada vez mais e mais perto. E me beija. Fico surpresa, mas não interrompo o beijo. É bom. Diferente. Beijamo-nos pelo que parece serem horas até que o sinal toca e separamos os lábios. Stefan parecia envergonhado, olhava para todo lugar, menos nos meus olhos.

-O que houve? Olhe para mim. – dizia chamando sua atenção e sentindo o sorriso que se abria tímido em meu rosto se alargar cada vez mais. – Não gostou?

-Estou nervoso. Ontem eu tentei te beijar e você virou o rosto. Estava em dúvida se ficaria ou não um clima estranho entre nós dois.

-Ah, Tef! Está tudo bem. – disse e roubei-lhe um selinho. – Não tem nada de estranho aqui. Você sente algum clima estranho? – ele nega com a cabeça. – Nem eu. Agora vamos voltar para a aula antes que fiquemos encrencados, certo?

-Certo. Mais tarde te encontro no seu armário, ok?

-Ok. Só não me assuste novamente.

-Pode deixar. Longe de mim querer assustar você.

As aulas sem Stefan pareciam mais longas do que nunca. Tudo o que conseguia pensar enquanto os professores falavam era no beijo que ele me dera mais cedo, no pátio.

Seus lábios macios e suaves, seu hálito doce. Naquele momento me sentia tão diferente. Não a vampira que mata para sobreviver, mas a adolescente que deu o primeiro beijo no garoto em quem está interessada. Ao soar do último sinal, arrumo lentamente meu material na mochila e sigo direto para meu carro, evitando o armário onde o encontraria.

Abro a porta do carro, jogo a mochila no banco de trás por sobre os ombros e me ajeito no lugar do motorista. Meu celular vibra.

*Estou no seu armário. Cadê você?*

Respondo imediatamente.

*Estou no carro aqui fora. Decidi te esperar aqui. Não precisa ter pressa pra me encontrar. Não vou fugir. :D*

Os alunos vão deixando lentamente o prédio. Alguns em grupo outros sozinhos. O time de futebol é o último a sair. Depois deles, surge Stefan, o sorriso maior do que o próprio rosto. Ele vem andando em direção ao carro, que a essa altura já é o único parado ali. Abre a porta e se senta no banco ao meu lado dando-me um selinho em seguida.

-Como foi sua aula?

-Sem você? Muito chata. Aliás, acho que vou tentar mudar meu horário. Assistindo as aulas ao seu lado, fico distraída com você. Não pensando no que aconteceu na hora do almoço.

-Você ficou pensando no que aconteceu?

-Sim, você não?

-Eu só consegui pensar nisso.

Sorrimos um para o outro e Stefan pega minha mão.

-Seu carro é bonito.

-Obrigada. Você dirige?

-Tenho a habilitação, mas falta o carro e o dinheiro para o combustível. – diz com uma pontada de decepção na voz.

-Quer dirigir?

-Sério? Nossa, arrumei a melhor namorada do mundo!

-Ei, calma aí! Quem é sua namorada? – perguntei ‘cortando a onda’ dele.

-Você. Ou não quer?

-Bom, ainda não houve um pedido. Então eu não tive opção de querer ou não.

-Então acho que seremos amigos por enquanto. – ele dirige a mim um sorriso de quem está prestes a aprontar.

-Por mim, tudo bem. – seu sorriso se afeta um pouco com a minha resposta.

-Vai mesmo me deixar dirigir? – pergunta ele, mais uma vez querendo mudar de assunto.

-Sim, vou. Por que não deixaria?

Trocamos de lugar e ele tomou a direção, levando-me para sua casa.

-Quer entrar?

-Quer que eu entre?

-Quero, por favor. Gosto de ter você por perto.

-Então eu entro. Podemos ver um filme, comer uma pipoca...

-Poderíamos você quis dizer, né? Somos humanos. Precisamos dormir. Amanhã cedo tem aula. Mas na sexta-feira nada nos impede, certo?

-Sim. Ah... Tef, eu me esqueci de avisar. Talvez eu não vá à escola amanhã. Preciso resolver uns assuntos. Mas você tem que me prometer que vai ter a verbena sempre consigo.

-Se é necessário para deixá-la tranquila, então eu prometo, Bekah.

-Obrigada, Tef. – sorrio docemente para ele. Como estou apaixonada! Espero que ele sinta o mesmo. – Então, eu vou pra sua casa só por ir? Ou vamos fazer alguma coisa?

-Podemos entrar e assistir um pouco de TV ou podemos ir para o meu quarto estudar um pouco. – seu olhar era tímido.

-Estudar? Eu prefiro a TV, mas acredito que estudar seja necessário. – noto que sua boca se torce quando escolho a TV, então me lembro de Peter e decido escolher a opção que o deixa mais a vontade.

-Meu quarto, então. Podemos pedir uma pizza, o que acha?

-Acho muito bom! – dirijo a Stefan um sorriso amarelo. Meu estômago revirando. ‘Eu não me importo como que você vai pedir, meu anjo. Eu não como.’

-Estamos chegando. É só virar aqui. – ele indica uma curva, que ao virar, me permite reconhecer a casa onde ele mora. – Vamos entrar logo. Assim eu peço a pizza, ela chega em pouco tempo e você não vai para casa muito tarde. Apesar de que seria melhor se ficasse. – resmunga ele baixinho para que eu não ouça. O que ele não sabe, é que eu posso ouvir.

-Você está certo. Notei que ficou realmente preocupado quando estive aqui pela primeira vez. Você estava tão inquieto pela preocupação, que tinha um vinco aqui – toco sua testa entre as sobrancelhas – que te denunciava. – Ambos rimos da situação. Ele porque fora ‘descoberto’ e eu porque não havia sentido um humano se preocupar com uma vampira.

Ao entrarmos na casa, ele me oferece a mão e se aproxima para me dar um breve selinho.

Guia-me até o quarto, onde pede que eu aguarde por um momento para que ele vá até o telefone na sala de estar a fim de pedir a pizza.

Enquanto ele vai até a sala fazer o pedido, ando pelo quarto, fazendo uma espécie de análise nos objetos pessoais de Stefan.

Sobressalto-me quando ouço alguém dizer:

-Oi de novo, gata.


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Notas finais do capítulo

Até qualquer hora ;)



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