Can I Have This Dance? escrita por Dawseyride shipper


Capítulo 20
Catch Her - Parte 2


Notas iniciais do capítulo

Penúltimo capítulo da fic... Espero que tenham gostado da história e que, caso queiram, acompanhem minhas outras fics que estão no meu perfil.



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Nos dois dias seguintes, passamos o tempo nos preparando da melhor forma para pegar Stella. Encontramos a bruxa, Kiki, e a trouxemos para minha casa, onde ela fez um feitiço que impedia qualquer um do lado de fora de escutar o que dizíamos.

Terminamos de preparar alguns planos diferentes para o caso de darem errado. E então era hora. Stefan e Melissa não vieram conosco por questão de proteção. Henry e eu ficaríamos mais concentrados se não precisássemos protegê-los.

Annie, Pietro e Ryan se encontraram conosco na porta da casa dos Salvatore e então partimos ao encontro de Stella, com as instruções de Kiki a todo momento.

Assim que a encontramos, ela abriu um sorriso ácido de prazer, como se soubesse que estávamos chegando.

–Bem-vindos à minha reunião de calouros e veteranos. Sinto-me mais confortável agora que há mais vampiros tão velhos quanto eu.

Sua "alegria" me dava náusea. An põe a mão em meu ombro para me impedir de avançar. Eu fiquei. Mas nada me impedia de falar, então provoquei:

–Por que você não conta como se transformou, já que é a vampira mais velha? Afinal, para todos nós, você estava MORTA.

–E ainda estou, não? A diferença é que estou viva na morte. Mas minha história é entediante, querida. Por que não nos concentramos nos convidados?

Nesse momento, entram dois vampiros com Melissa e Stefan.

–Não! - gritamos eu e Henry juntos.

–Solte-os, Stella. - intervém Pietro.

–Solte a garota, Denni.

O vampiro que está com Mel solta seus braços e ela corre para Henry. Eu rosno.

–Stella, solte Stefan também. - Annie completa.

–Só por cima do meu cadáver. Agora eu consigo terminar o que comecei. - vai até o vampiro que está com Stefan, empurra-o e para atrás do meu namorado. - Sofra com seu inferno. - e então quebra o pescoço dele.

–NÃO! - e avanço até onde ela está, agarrando seus cabelos e quebrando seu pescoço da forma que ela fez com Stefan.

–O que a raiva não faz. Foi mais rápido do que esperávamos. - ouvi Pietro dizendo ao longe. Melissa chorava como um bebê agarrada em Henry.

Eu não estava preocupada, apenas com raiva. Não era um direito de Stella fazer o que ela fez. Mesmo que ela não soubesse as consequências. Era escolha de Stefan.

*Flashback ON*

Poucos dias se passaram desde que descobrimos que é Stella quem vem matando humanos por aqui. Stefan finalmente entendeu que, apesar da minha natureza de sede por sangue, não sou um monstro. Então ele fez algo que me surpreendeu: com a porta de seu quarto fechada, ele sentou-se na beirada de sua cama e tirou a camisa.

–Acho que está na hora de darmos um passo. Lembro-me de ter ouvido você dizer que a troca de sangue é como um tipo de compromisso. Então... Vá em frente. Faça.

Hesitei. Nunca troquei sangue com ninguém. Mas era Stefan, ele confiava em mim. E acima de tudo, me amava. Subi na cama e sentei atrás dele. Peguei sua camisa e deixei-a sobre a cama. Antes de mordê-lo, mordi meu próprio pulso, de onde, imediatamente, verteu sangue e aproximei de sua boca.

–Não é uma troca se só uma pessoa dá e só uma recebe.

Ele entende minha mensagem e segura meu braço próximo à boca. Para incentivá-lo, mordo seu ombro. Stefan se retrai um pouco, mas logo relaxa e começa a beber meu sangue. Paro quando acredito que já tomamos o suficiente. Não consigo conter a emoção. Mesmo sabendo que meus dentes estão manchados de escarlate, sorrio para meu namorado.
Ele se aproxima e me beija, deitando nossos corpos juntos sobre a cama e faz amor comigo.

O ritual da troca de sangue continua a acontecer, mas tomamos sempre o cuidado de não deixar que ninguém saiba.

*Flashback OFF*

Annie e Pietro se aproximaram e pegaram o corpo inerte de Stella e levaram. Notei que Henry continuava a consolar Melissa, apesar de não saber o que estava prestes a acontecer. Senti alguém tocar meu ombro e me virei. Era Annie.

–Vamos deixá-la sozinha para que possa se despedir dele. Os vampiros que estavam sob o controle de Stella fugiram. Vamos levá-la para algum lugar onde possamos mantê-la sob vigilância. Por sorte ela não ficou sm coração, apesar de não saber para o que ele serve. – olhei além dela e pude ver Henry levando Melissa embora e Pietro e Ryan segurando minha irmã desacordada.

Viro novamente para Stefan e apoio sua cabeça em meu colo. Abaixo-me e aproximo a boca de seu ouvido.

–Desculpa, meu amor. Nunca foi minha vontade que algo assim acontecesse. Queria muito que a decisão fosse sua, apesar de Stella realmente pensar que matou você.

Ajeito o corpo a fim de ficar numa posição confortável, já que vou passar as próximas horas aqui. Ponho a mão de Stefan sobre a minha e entrelaço nossos dedos. Seu corpo começa a ficar frio conforme o sol vai sumindo. Pouco depois de escurecer, acontece. Stefan abre os olhos.

–Bem-vindo de volta, meu amor.

POV Henry

Foi terrivelmente assustador, até para mim que costumava ser um vampiro sanguinário, ver minha irmã caçula, que até algumas semanas atrás eu pensava estar morta, matar Stefan. A frieza em seu olhar, as atitudes e os movimentos calculistas, algo que nunca tive. Ela se tornou o demônio em pessoa.

Desço as escadas e vou até a cozinha. Melissa está em choque. Acabou de assistir à morte do próprio irmão, a única figura paterna que ela já teve um dia. Sinto-me mal. Não só pelo fato de ter acabado de ver o irmão da minha namorada ser friamente assassinado, mas também pelo fato de que minha irmã viu o namorado morrer e só conseguiu agir depois do acontecido.

O fato é que ela estava calma demais. Melissa estava chorando e soluçando em meus braços, mas Rebekah simplesmente ficou lá, ao lado do corpo de Stefan, tranquila, serena, apenas parecia sentir raiva, apesar de não ter arrancado o coração de Stella, como Annie bem disse.

Pego meu casaco no suporte ao lado da porta e saio indo ao encontro de meus irmãos, que ficaram no porão da casa de Rebekah, prendendo Stella.

Chegando lá, posso ouvir suas vozes baixinhas falando sobre o que fazer a ela. Lá fora já está escuro, mas mesmo assim consigo distinguir os objetos pela casa. Desço até onde os quatro estão. Ryan também havia ficado e eu não tiro a razão dele, afinal, Stella o transformou.

Minha irmã estava amarrada por cordas nas mãos e nos pés, presa a uma cadeira. Não consigo sentir pena. Ela era, afinal, uma pessoa maravilhosa, mas uma vampira muito ruim.

–Que bom que chegou. Seja sensato e explique ao menino Ryan o motivo dele não poder lidar com nossa irmã, por mais motivos que ele tenha. - pede Pietro.

–Por que Annie já não o fez? É dela que ele gosta, não é? Só vim até aqui para saber o que pretendem fazer.

–Acha que já não falei com ele? Esse menino é mais teimoso do que nós quatro juntos.

–Bom, se eu não posso matá-la, ao menos me deixem ser o último a olhar nos olhos dela.

–Então você terá que dividir esse prazer comigo, Ryan.

Espere. Conheço essa voz. Mas não é possível que ele esteja aqui. Não haveria como explicar essa possibilidade.

–Stefan?! Mas como...? - Annie acaba com minhas suspeitas antes que eu possa virar para meu cunhado apoiado no ombro de minha irmã.


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Notas finais do capítulo

Até o próximo!



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