Finalmente poderei capturar Ernest. Ele já foi localizado. Viajará de avião para a costa Leste. Sabemos que partirá de uma base do governo. Junto um bom número de homens da CGR e nos dirigimos ao local.

- Será fácil capturá-lo. Basta que vocês distraiam os guardas. Mas não os subestimem: São fortemente armados. - digo, enquanto viajamos em caminhões para o local de partida do avião.   - Se ele escapar? - pergunta um dos soldados.   - Ai eu e vocês perderemos a cabeça. Esse cientista é essencial para que possamos dominar a cidade.

O motorista para o carro.

- Já estamos perto o suficiente. - diz ele.

Nos encontramos em uma mata fechada. A única abertura é à frente, onde se encontram vários aviões e "acampamentos" com soldados do governo.

- O avião de Ernest é aquele. - digo apontando para o avião mais distante.

Era um avião com capacidade para levar umas dez pessoas, contando com os pilotos. Mas antes do avião, havia uma espécie de "barreira" com dois pilares. Em cada um havia um soldado com uma metralhadora.

- Eu acabo com eles. - digo.   - Como? Não vê que tem um monte de soldados antes? - diz um de meus soldados, incrédulo.   - Fica aqui. Quando ouvir o "bum" vocês avançam.

Ao dizer isso, espero eles deixarem de olhar para mim. Quando isso acontece, fico invisível. Passo calmamente pelo "acampamento" de soldados. Chego a um dos "pilares". Subo as escadas calmamente. Fico atrás do soldado. Usando uma pistola com silenciador acerto sua cabeça. Então instalo uma bomba no local. Faço o mesmo no outro "pilar".

- Hora do show. - falo pelo rádio.

Aperto o botão e os "pilares" explodem. Os soldados no acampamento levantam suas armas, assustados. Então, da escuridão, emergem os soldados da CGR. O tiroteio começa. Não dava para saber quem estava ganhando. Apenas que muitos estavam morrendo. Enquanto a guerra acontece, vou andando para o avião. Lá, começam a levar soldados para o avião. Entram cinco. Começo a correr. E então aparece Ernest. Corre e entra no avião. Chego e entro também. Vou direto para a cabine dos pilotos. Então noto que minha equipe, sobrando apenas cinco homens, chega próximo ao avião e começa a disparar. Não servia de nada. O avião é blindado. Ele então decola.

Trinta minutos se passam e eu estava dentro da cabine dos pilotos. Uso minha pistola com silenciador e mato os dois. Retiro o piloto automático. Ligo o botão avisando para os passageiros colocarem os cintos. Redireciono o avião para voltar para a costa Oeste. Saio da cabine sem estar invisível, mas antes que os soldados reajam eu os mato. Estavam com o cinto, sendo difícil puxar a arma.

- Não! Você não! - diz Ernest.   - Estava te procurando. - digo, rindo friamente.   - Diga-me o que você quer! Mas me deixe vivo, por favor!   - Você não vai morrer. Não agora!

Vejo seu olhar desesperado. Ignoro. Retiro um paraquedas e me "amarro" em Ernest.

- Hora de voar! - digo de forma maldosa.

Abro a porta do avião e salto. Após cair alguns metros, puxo a corda do paraquedas. Pousamos em uma pequena cidade. Minha sorte: eram duas horas da manhã. Não havia ninguém acordado. Enquanto aponto a arma para Ernest, ligo para o chefe.

- Estou com ele. - digo.   - Ótimo! Iremos te buscar. - diz Lewis.