Project Forgotten escrita por Júlio Oliveira


Capítulo 5
Capítulo 5- O projeto esquecido


Notas iniciais do capítulo

FInalmente o motivo do título xD
Drake Russel narrará este capítulo ;D



Este capítulo também está disponível no +Fiction: plusfiction.com/book/327952/chapter/5

É difícil fazer meu tio acreditar que sobrevivi a uma explosão. E o pior de tudo é ter que dizer que eu me regenerei de todos os ferimentos. E isto é verdade. Passaram-se uns dias desde o incidente e agora estou na casa dele. Tento explicar, mas ele parece cético.

- Tio, eu sei que é difícil acreditar, mas confie em mim, tudo explodiu! - digo a ele.   - Sim, mas... como você tá aqui sem nenhum arranhão? - dizia meu tio com bastante nervosismo.   - Eu já disse: Eu me regenerei. Nem sei como, mas aconteceu!   - Meu Deus! Só pode ser o projeto...   - Projeto? Que projeto?   -Bem, acho que depois de todos esses acontecimentos você está pronto pra verdade.

Fico calado. Desde o dia que cheguei aqui, após a explosão, meu tio dizia que eu estava louco. Agora fala de um tal de projeto? Tem algo estranho. Mesmo que eu sirva há 6 anos ao governo, sei que tem muita coisa escondida. Mas esse tal de projeto parece ser algo muito sério. Sento-me no sofá e fico apto para escutar o que ele tem a dizer.

- Em 1984, o governo achou as jazidas desse novo mineral. - diz meu tio.   - Desde 1984? E por quê só agora foram mexer mais a fundo? - eu indago.   - Você que pensa. Assim que acharam a primeira jazida, retiraram um pouco do mineral e levaram para análise. A jazida ficou vigiada.   - E o que descobriram?   - Coisas incríveis. Já nos primeiros testes, os ratos de laboratório reagiram de forma diferente. Uns morreram e outros criaram habilidades jamais vistas na espécie.   - Como o quê?   - Ratos que ficaram invisíveis, fortes e o mais fantástico dos casos: o que podia se comunicar com outras espécies, incluindo humanos, usando pulsos telepáticos.

Fico pasmo. Que diabos era esse tal mineral que faria um simples rato ter a capacidade de se comunicar com outras espécies?

- Depois de tantos experimentos com sucesso, o governo resolveu montar um exército. - diz meu tio.   - E então? - indago.   - A primeira pessoa que foi testada se chama Anderson Rhual. Ele aparentemente não havia ganho nenhum poder. Mas também não morreu. O que ocorreu é que ele perdeu a memória.   - Azarado, hein?   - Mas o mais sinistro ainda estava para acontecer. Durante alguns exames com 3 médicos ele começou a ter lembranças desses médicos.   - Nossa!   - Então trouxemos mais profissionais. No total eram oito. Pra minha surpresa, quando entrei na sala onde deveriam ocorrer os exames, vi os 8 médicos mortos e nenhum sinal do Anderson.   - Meu Deus! Você acha que ele matou aquela gente?   - Creio que sim. Seja como for, nunca mais o encontramos. Assim o Projeto ganhou nome: Projeto Esquecido.   - Então é isso. Fui afetado pelo mineral e devo ter ganho a habilidade de regeneração. Por que você não me falou logo disso? Por que fingiu que não sabia?   - Eu só queria te proteger! A CGR desde que descobriu sobre às jazidas faz buscas incessantes.   - E agora? O que faremos?   - Não há o que fazer, o governo deve dar um jeito. Só espero que o membro da CGR que estava lá esteja morto.

Alguém bate na porta.

- Quem é? - pergunto.   - Abra logo! Preciso de ajuda! - diz a pessoa do outro lado.

Olho para meu tio. Ele retira uma arma do bolso e faz o gesto para eu abrir a porta. Eu abro. Entra um homem de uns 24 anos desesperado.

- Quem é você? - digo.   - Meu nome é Harry Corey. Preciso entrar, a CGR tá atrás de mim! - responde ele.   - CGR? O que você fez?   - Sei lá!   - Melhor explicarmos isso direito.

Sento-me. Meu tio, ainda armado, observa atentamente os movimentos desse tal de Harry. Ele senta-se.

- E então. Conte-nos tudo. - sou direto.   - Ok. Eu sou uma pessoa comum. Estava indo em direção ao trabalho, pois sou jornalista. Então vi um brilho vindo da floresta próxima. Não parecia uma "explosão convencional". Era com uma coloração puxada pro roxo. Desse brilho, voou uma pedra ou sei lá o quê. Eu sei que é difícil de acreditar. Acordei no hospital do governo. Havia acabado de fazer uma cirurgia. Então entraram dois homens. Perguntaram pelo meu nome. E, ao confirmarem que sou Harry, queriam me abrir para retirar fragmentos da pedra ou sei lá o quê que me atingiu. LITERALMENTE! Eu então reagi. Ao tentar empurrar um, ele voou e bateu na parede, desmaiando. No segundo eu tentei um soco. Errei, mas mesmo assim ele voou como o outro, mas não deu sorte, caiu pela janela. O médico entrou no local e chamou os seguranças. Tive que fugir. Devo estar sendo perseguido pela polícia e CGR agora, mas sou inocente! - diz Harry.

Olho para o meu tio. Ele olha para mim. Mais um caso envolvendo o mineral. Isso está ficando cada vez mais sério. Então a porta é arrombada.

- Meu Deus! - diz meu tio. - São eles!

Essas foram suas ultimas palavras. Um membro da CGR entrou com uma metralhadora. Acertou meu tio em cheio. Depois me acertou no braço. Quando iria me matar, Harry, com um movimento dos braços, fez o assassino "voar" contra a parede. Este ainda tentou se levantar, mas não a tempo de Harry chegar acertando uma "cadeirada" em sua cabeça.


Não quer ver anúncios?

Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no Nyah e em seu sucessor, o +Fiction, durante 1 ano!

Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!