Diga que me quer. escrita por Nathalia Alves


Capítulo 22
Bruno passa à noite com Fatinha.




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Acordei com o meu celular tocando. Era de madrugada. Peguei o celular e mal conseguia abrir o olho por causa da claridade. Eram 4:00min. Sem ver o nome de quem era e meio sonolenta, eu atendi.

– Alô? – eu disse bocejando.

– Abre a porta, por favor!

– Quem é? – eu perguntei sonolenta.

– Fatinha, abre a porta, por favor. – disse e desligou.

Ainda sonolenta eu fui até a porta. E quando abri era ele. O Bruno entrou, fechou a porta rapidamente e meu deu um abraço tão forte. Parecia que ele estava querendo me dizer alguma coisa. Tentei falar mais ele me beijou e não me deixou dizer nada. Me levou até a cama e se deitou comigo.

– O que houve? – eu disse olhando pra ele.

– Não fala e nem me pergunta nada, por favor. Só fica comigo. – disse me dando um beijo.

Como assim? Eu ouvi aquilo mesmo? Não fala nada, só fica comigo. Percebi que ele estava triste. Seu rosto estava diferente. Deixei-me levar e o beijei. No momento em que ele acariciou meu rosto, minha barriga voltou a ter a sensação estranha, mas ao mesmo tempo era boa. Ele fechava os olhos e me beijava tão carinhosamente. Ele então foi dando beijos pelo meu corpo. Tirou meu sapato e minha camisola. Ele então me colocou mais pra cima da cama e ficou me olhando e sorrindo.

– O que foi? – eu perguntei.

– Não vai tirar a minha roupa também? Estou com calor. – disse rindo.

– É pra já senhor. – disse sorrindo também. Dei um selinho rápido e ele voltou a me beijar.

Inverti a situação e me deitei em cima dele. Primeiro tirei a blusa e fui deixando beijos molhados em sua barriga. Ele se contorcia na cama. De prazer, de desejo. Tirei seu sapato e sua calça. Ele só ficou de boxer preta na minha cama. Meu deus. Nem eu estava acreditando que ele estava ali. Daquele jeito. Naquele momento ele era meu. Só meu. Até que enquanto nós nos beijávamos veio à cena de mais cedo na minha cabeça. Dele chegando ao quarto desesperado dizendo que a Ana estava sentindo enjoo. E então parei de beijá-lo e me sentei na cama.

– Ei, o que houve? – ele disse segurando no meu ombro e dando um beijo.

– Nada. – disse e as lágrimas rolavam sem parar no meu rosto.

– Porque você está chorando? – ele disse limpando meu rosto.

– Eu pensei que você não viria. Por isso fui à sua casa. Eu queria te ver, mas quando cheguei lá te vi com a Ana e depois você apareceu lá daquele jeito, no quarto, falando que ela estava passando mal. – olhei pra ele, segurei seu rosto. – Bruno, seja sincero comigo.

– Fatinha eu...

– A Ana está grávida, Bruno?

O rosto dele voltou a ficar triste de novo. Ele abaixou a cabeça. Será que estava e ele não queria me falar? Meu coração estava espremido. Porque ele estava assim?

– Bruno fala comigo. – implorei.

– Não.

– Não o que?

– Ela não esta grávida.

Meu corpo inteiro se manifestou de pressa. Eu sorria. Abracei-o bem forte. E ele me olhou.

– Porque você está assim então?

– Fatinha eu não posso ter filhos. – minha feição mudou na hora. Fiquei comovida. Segurei as lágrimas.

Não consegui falar nada. O envolvi em meus braços e o abracei forte. Ele demorou alguns segundos e também retribui meu abraço. Enquanto eu o abraçava ele acariciava minhas costas e beijava meu ombro.

– AI. – eu dei um gemido alto e coloquei a mão na minha barriga e comecei a rir.

– O que houve? – ele segurou meus ombros e mostrou preocupação.

– Nada. To sentindo cócegas na barriga. – disse e não conseguia para de rir.

– Você já comeu alguma coisa?

– Não.

– Deve ser fome. Vamos preparar alguma coisa.

Que lindo ele se preocupando comigo. Deu-me um selinho, se levantou da cama e depois me ajudou a levantar. Fomos pra cozinha na intenção de preparar algo. Bruno se sentou na bancada e eu fui até a geladeira ver o que tinha pra preparar. A geladeira não tinha nem espaço. Nem eu sabia o que pegar. Eu havia feito compras no dia anterior então estava farta de comidas. Nas ultimas semanas eu tenho tido uma fome imensa. Bruno veio por trás de mim e me abraçou.

– Você come tudo isso? Parece até que sua casa é cheia de gente. – disse ele rindo e beijando meu pescoço.

– Nada a ver ué. Eu sou magrinha, mas me alimento muito bem. – disse me virando pra ele e dando um selinho.

Preparamos sanduíches, escovei os dentes e voltamos pra cama. Vi que o Bruno olhava impaciente para o relógio. Olhei da janela e já estava claro. Quando olhei para ele, ele estava me encarando e sorrindo.

– O que houve? – perguntei.

– Preciso ir. – fiz bico e cara de triste.

– Quando a gente vai se ver novo?

Ele parecia engolir seco o que eu perguntei. Deixou a resposta no ar e se levantou. Mas não. Não quero que ele vá embora. Quero que ele fique ali pra sempre. Cuidando de mim, me fazendo carinho.

– Tem certeza que você tem que ir?

– Tenho. – disse me dando um beijo na testa e indo até a porta.

Me levantei da cama e fui até a porta. Ele me encostou na parede e me abraçou muito forte. Meus olhos encheram de lágrimas, voltei a sentir algo na barriga. Porque ele estava me abraçando daquele jeito? Parecia um abraço de despida. NÃO. Ele não podia estar indo pra sempre. Me deu um beijo na testa, abriu a porta e foi embora. Fiquei ali sozinha, implorando baixinho pra que ele voltasse.


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Notas finais do capítulo

E aí, o que acharam? >< ▬ www.facebook.com/brunoefatinhaoficial



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