Diga que me quer. escrita por Nathalia Alves


Capítulo 18
Bruno faz massagem em Fatinha




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Ju: - Onde você tava Fatinha? Quase matou a gente de preocupação. 

Fatinha: - Eu me senti mal e fui até o banheiro. EU to aqui gente. Estou bem.

Lia: - E qual o motivo desse teu sorriso aí? Viu alguém especial no banheiro?

Fatinha: - A fila tá grande né? Vou entrar logo e ajudar vocês aí. – disse sorrindo e entrando para o stand.

Enquanto isso no stand de massagem..

Ana: - Porque demorou tanto amor?

Bruno começou a tossir.

Bruno: - Eu.. eu tava no telefone com um amigo meu. O Pablo. Lembra dele amor?

Ana: - Lembro. O que ele queria?

Bruno: - Disse que tá querendo vir pra cá no final do ano.

Ana: - Que bom. Tem muito tempo que vocês não se veem, né?

Bruno: É verdade.

As pessoas estavam cada vez mais empolgadas com as atividades que ocorriam em toda a quadra da escola. Dava pra ver no rosto de algumas pessoas sorrisos que elas não tinham quando haviam chegado ali. Dava pra perceber também a quantidade de casal que se formou. Uns de mãos dados, uns dando beijos e passeando pelos stands. O stand de Lia, Ju e Fatinha eram o mais procurado. Foi decidiu ir até o stand do CRAU. Ao chegar lá Nélio e Rasta se olharam e Nélio começou a explicar o que acontecia no stand deles.

Fatinha: - Então eu entro lá, deixo na maca, escolho uma música que me faz lembrar de alguém que eu gosto, escuto a música no fone de ouvido e no final a pessoa que tá fazendo a massagem vai dizer o que sentiu quando estava fazendo massagem em mim? Se eu estou relaxada, tensa e essas coisas?

Nélio: - Isso. Pensei que não fosse entender.

Fatinha: - Entendi tudo meu amor. Posso ir?

Nélio: - Lógico.

Quando entrei no stand fiquei tensa. Meu coração bateu mais forte. A única luz que havia por lá era uma luz vermelha, que deixou o ambiente muito romântico, sexy.. ao virar no corredor que havia ali, dei de cara com a Ana e com Bruno conversando na porta. Ela estava abraçada com ele.

Bruno: - Tá fazendo o que aqui?

Disse olhando pra mim. Parecia nervoso. Soltou a cintura da Ana e ficou me olhando.

Fatinha: - Vim até aqui visitar o stand de vocês. Tem problema?

Bruno ficou nervoso ao ver que eu chegava mais perto e deixou escapar.

Bruno: - TEM. – disse nervoso.

Ana arregalou os olhos na hora e olhou de cara feia pra ele, acho que ela não estava entendendo nada, e nem eu.

Ana: Porque ela não pode ficar aqui Bruno? Qual o problema? – disse olhando pra ele.

Bruno tentou disfarçar. Foi muito sonso. Só a Ana mesmo pra cair na dele.

Bruno: - Tem problema? Lógico que não tem. Não falei nada. Falei alguma coisa? Falei nada não. – disse se embolando cada vez que tentava falar alguma coisa.

Bruno: - Ana, pode fazer a massagem nela? – disse olhando pra Ana e encarando-a.

Ana me olhou de cima em baixo. Me segurei pra não soltar uma piadinha. Mas se eu dissesse que queria o Bruno fazendo massagem em mim, ele iria me matar.

Ana: - Amor, minhas mãos estão doendo demais. Pedi até a Maná pra ficar no meu lugar. Faz você. – o Bruno me olhou e eu sorri, então ele engoliu seco. – Eu vou dar uma volta. To cansada amor. Posso?

Bruno: - Lógico que... vai lá Ana. Mas não demora e nem vai embora tá?

Eu lógico, não queria mais do que nunca, que ela fosse embora.

Fatinha: - Não vai embora não Ana. – o Bruno me olhou, faltou pouco voar no meu pescoço. – No final eu vou passar uns vídeos de uns amigos meus lá do Quadrante de Brasília. Tem uns depoimentos muito legais. Convidei vários casais pra se sentarem nos bancos da frente, quando eu for passar o vídeo. E você e o Bruno são os meus convidados especiais. Já que fiquei sabendo que vocês irão ficar noivos.

Ana: - Ah, obrigada Fatinha. Pode deixar, que vamos ficar sim. Né Bruno?

Bruno: -----

Ana: - NÉ BRUNO? – disse gritando ao perceber que ele estava viajando.

Bruno: - Vamos sim Ana. Claro. – disse engolindo saliva.

Ana e Bruno se despediram. Ele deu um beijo nela e ela se despediu dizendo “Te amo meu amor” ele deu um selinho sem sal nela, e respondeu “Também te amo”. Quase vomitei de tanta falsidade. Tá na cara que esse dois nem se gostam de verdade. Fingem muito bem isso sim. Principalmente ela. Ana então foi embora e quando vi que ela sumiu olhei para o Bruno e entramos para o tal quarto. Que quarto. Era todo branco com a luz vermelha, dessa vez, bem fraca. O ambiente tinha um clima de romance, um clima muito bom. A música tocava no fundo. Era uma música suave. Então tirei a minha blusa e deitei sobre a maca. Percebi que o Bruno ficou ainda mais nervoso quando me viu tirando a blusa.

Bruno: - Fatinha, se você veio aqui pra me provo....

Fatinha: - Posso receber minha massagem? Vim aqui pra isso. Se demorar muito, eu falo mal de vocês, hein!

Eu então vesti a parte de cima de um biquíni que tinha na sala, que ficou a minha escolha. Me troquei ali mesmo, nem fui ao banheiro. Não tinha motivos. Não tinha câmeras, e além do mais, não tinha nada em mim que o Bruno já não tinha visto. Então, eu fui colocando o biquíni por cima do meu sutiã e o Bruno com uma cara muito engraçado se virou para a parede e foi pegar o que parecia um gel de massagem. Me deitei na maca e fiquei esperando o Bruno encostar em mim. Fiquei arrepiada só de pensar na hora que ele tocaria as minhas costas. Bruno ficou parado olhando pra minha cara. E então eu levantei, me sentei na maca e fiquei encarando ele.

Fatinha: - O que foi Bruno? Tá me olhando com essa cara porque? Quer que eu te ajude a achar a minha música?

Bruno: - Me fala... o nome.

Fatinha: - Ironic – Alanis Morissette.

Bruno: - Tá. – depois de alguns minutos...

Fatinha: - Quer ajudar?

Bruno: - Não, eu já achei a música.

Então me deitei de novo. Coloquei os fones no ouvido e ele também. Ele ficou horas passando gel na mão e não encostou nem a pontinha do dedo em mim. Qual é a desse garoto? Porque ele tá demorando tanto? To aqui só pra receber uma massagem. Já fazem uns 15 minutos que eu to aqui e ele nem chegou perto de mim ainda. Até que ele veio se aproximando de mim. Quando a música começou a tocar, o Bruno enfim, colocou a mão nas minhas costas. Gelei, suei frio. Me senti no céu quando ele tocou no meu ombro. Fechei os olhos e minha respiração ficou falha. Até que ele me apertava cada vez mais. Só que algo estava errado. Será? Ele do nada soltou as mãos de mim.

Bruno: - Desculpa. Não posso fazer isso. - disse se afastando de mim e sentando no sofá que havia por ali.


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Notas finais do capítulo

https://www.facebook.com/brunoefatinhaoficial