Diga que me quer. escrita por Nathalia Alves


Capítulo 19
Bruno não deixa Fatinha ir embora.




Este capítulo também está disponível no +Fiction: plusfiction.com/book/327767/chapter/19

COLOQUEM A MÚSICA PARA CARREGAR. QUANDO EU AVISAR. DEEM PLAY.


No stand da Lia e Ju..


Ju: - Oi Ana.

Ana: - Oi cunhadinha. Vim visitar o stand de vocês.

Ju: - E o stand do CRAU? Já acabou?

Ana: - Não. Eu to com a minha mão doendo muito, aí a Maná ficou no meu lugar e o Bruno tá lá.

Lia: - Ana, você viu a Fatinha?

Ana: - Sim. Ela foi lá fazer massagem.

Lia: - Com quem?

Ana: - Com o Bruno, né. Ela foi lá só pra isso, percebi logo de cara. Mas eu to tão cansada e ao mesmo tempo feliz porque eu e o Bruno vamos ficar noivos que eu nem ligo mais da Fatinha ficar indo pra cima do Bruno. Ele é meu namorado e eu confio nele.

Lia e Ju se olharam. Engoliram seco.

Lia: - Pode entrar Ana.

Ana entrou, se sentou na cadeira, escolheu uma música e começou a assistir alguns depoimentos, conversou bastante com a Lia e com outras pessoas que estavam lá. Ela estava emocionada, cansada, com um misto de sentimentos que nem se preocupou com o que estava se passando no stand do CRAU..


– O que deu em você, Bruno? – perguntei me levantando e sentando na maca.


– Desculpa, eu não vou conseguir fazer isso em você. – disse me olhando.

O olhar dele estava diferente. Não sei porque ele estava me tratando assim. Droga. Será que ele se arrependeu de ter ficado comigo no banheiro?

– Você já fez isso em quantas pessoas aqui hoje Bruno? – perguntei indo até o sofá e ficando de pé na frente dele. Ele abaixou a cabeça.

– Em todas que entraram. Mas com você eu não vou conseguir.

Segurei as lágrimas que pensaram em cair dos meus olhos. Meu coração acelerou muito forte, e então eu sentei ao lado dele.

– Olha pra mim. – disse levantando sua cabeça.

Ele se levantou e foi para perto da porta. Fiquei sentada no sofá, mordi os lábios e respirei fundo.

– Você se arrependeu, de novo né? – eu disse com a voz quase falha e segurei as lágrimas. Ele não respondeu. Colocou a cabeça na porta e ficou assim por alguns minutos. E então eu decidi não provocar e nem fazer nada. Fui até o braço do sofá onde estava a minha blusa e a peguei. Me virei de costas para que ele não me visse trocando de outra. Até que quando coloquei a blusa e ia retirar o biquíni senti aquelas mãos geladas na minha cintura. Me contorci toda, me arrepiou demais aquilo.

– Me solta. – eu disse fechando os olhos e me contorcendo de desejo.

Que diabos ele estava fazendo, se ele não queria tocar em mim? De repente o Bruno pegou o meu cabelo e jogou todo para meu ombro direito e começou a beijar meu pescoço. Que sensação boa. Ele envolveu mais ainda as mãos na minha cintura e me apertou contra seu corpo. Respirei fundo e já não aguentava mais ficar daquele jeito. Me virei pra ele, olhei dentro de seus olhos e ele sorriu.

– O que você está fazendo? – perguntei encostando minha testa na dele.

– Deite ali, eu vou fazer a massagem em você. – disse rindo e me levando até a maca.

– Tem certeza? Vai travar mais uma vez? – eu disse e ele sorriu.

– Não, eu prometo. Deite logo ali, anda.

– Calma, vou ter que tirar a blusa. – olhei pra ele e mordi os lábios.

– Quer ajuda? – ele perguntou e eu ri.

– Não precisa. Obrigada. – eu disse envergonhada.


▬▬▬▬▬▬▬▬▬ DEEM PLAY NA MÚSICA ▬▬▬▬▬▬▬▬▬


Sim. Envergonhada. Era muito raro o Bruno me deixar constrangida. Tirei a blusa e me deitei. Coloquei os fones no meu ouvido e o Bruno também. Ele colocou uma quantidade de gel sobre a mão e começou a massagear minhas costas. Meu deus. Que sensação maravilhosa. Ele pressionava os dedos com força mas com tanto carinho no meios das minhas costas, e teve um momento que eu fiquei ofegante. Bruno abaixou o volume da música.

– Porque essa música?- perguntou sem tirar as mãos de mim.

– Porque ela me faz lembra vo... alguém. – eu disse

– Entendi. – e voltou a aumentar o volume.

Ele ficou massageando minhas costas de um jeito tão maravilhoso, gostoso. Ele massageou todas as minhas costas. Desde o pescoço até pra baixo um pouco do meu quadril. Contorci-me de nervoso. Até que ele segurou a minha mão e pediu para que eu ficasse de bruços. Fiquei mais nervosa ainda. Mas fiz o que ele pediu e me deitei com a barriga pra cima. Coloquei um pano no meu rosto para não ter que olhar a cara dele enquanto fazia massagem em mim. É. Eu tinha que fazer isso. Se não eu levantaria e o beijaria. Ele ficou me massageando na altura dos meus ombros, até que começou a massagear entre os meus seios. Tirei o pano do meu rosto e quando vi que o Bruno estava com uma cara de desejo, eu não consegui me segurar. Ele fechava os olhos. O desejo estava nos olhos dele, eu puder ver, pude sentir. Segurei sua mão e coloquei na minha barriga. Ele então começou a massagear minha barriga de um jeito tão gosto. Mas algo dentro de mim falou mais forte e então eu me levantei dali rapidamente. Foi como se algo dentro da minha barriga mexesse. Não entendi o que aconteceu. Me senti estranha. Fui correndo pegar a blusa e Bruno correu para a porta.

– Não vai embora por favor. – disse ficando em pé enfrente a porta.

– Daqui a pouco vai bater alguém aqui e a gente já demorou muito tempo. – eu disse ofegante.

– Não vai. Eu quero que você fique. –

Disse e se aproximou de mim. Pegou uma minha cintura e me beijou. Droga. Porque ele fez isso de novo? Eu me entreguei ao beijo, mais uma vez. Não consegui resistir. Ele me levou até o sofá e deitou em cima de mim. Tirou minha blusa com tanta força e jogou em algum canto da sala.

– O que você está fazendo? – perguntei com a respiração falha.

– Sua pele é tão macia, você tem um cheiro tão bom. – disse beijando meu pescoço.

Contorci-me de desejo. Ele mordeu minha orelha. Dei um gemido fraco e então ele falou algo no meu ouvido, o ar quente saindo de sua boca invadiu meu corpo inteiro. Me arrepiei toda. Agarrei o cabelo dele com tanta força e o beijei loucamente. Ficamos ali nos beijando, ele apertando meu corpo sobre o dele. Até que pedi pra ele parar. E se chegasse alguém? E se a Ana batesse na porta?

– O combinado era mais tarde você ir para o meu apartamento. – eu disse e ele parou de beijar meu pescoço e me olhou.

– Eu sei, mas é que eu não consegui resistir. – disse e me deu um selinho rápido.

– Bruno a gente já tá aqui tem muito tempo, por favor, vamos sair. As meninas já devem estar preocupadas comigo e a sua futura noiva deve estar atrás de você. – ele fechou a cara, franziu a testa e saiu de cima de mim.

Droga. Porque ele ficou daquele jeito? Falei alguma coisa errada? Nada do que eu falei foi mentira. Me levantei e fui pegar minha blusa. O Bruno ajeitou as coisas e eu fui até a porta. Agora a chave já estava lá. Quando eu ia virar a chave, o Bruno chegou perto de mim.

– Porque essa música?

– Não sei Bruno. Mas toda vez que você escutá-la, tenta lembrar de mim, tá? – disse abrindo a porta e sumi daquele stand.


Não quer ver anúncios?

Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no Nyah e em seu sucessor, o +Fiction, durante 1 ano!

Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!


Notas finais do capítulo

Awwn *-* E aí, o que acharam? www.facebook.com/brunoefatinhaoficial



Hey! Que tal deixar um comentário na história?
Por não receberem novos comentários em suas histórias, muitos autores desanimam e param de postar. Não deixe a história "Diga que me quer." morrer!
Para comentar e incentivar o autor, cadastre-se ou entre em sua conta.