Diga que me quer. escrita por Nathalia Alves


Capítulo 16
Lia, Ju e Fatinha leem seus textos.




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Lia subiu ao palco e começou a ler o texto.

Lia

Então gente. Meu texto fala sobre amizade. Esse texto é dAlbert Einstein. Onde ele ressalta a importante amizade entre as pessoas. Escolhi esse texto e com muito carinho queria dedicar as minhas duas amigas que estão aqui no palco junto comigo.

"Pode ser que um dia deixemos de nos falar. Mas, enquanto houver amizade, faremos as pazes de novo. Pode ser que um dia o tempo passe.. Mas, se a amizade permanecer,  um de outro se há-de lembrar. Pode ser que um dia nos afastemos... Mas, se formos amigos de verdade, a amizade nos reaproximará. Pode ser que um dia não mais existamos...  Mas, se ainda sobrar amizade, nasceremos de novo, um para o outro. Pode ser que um dia tudo acabe... Mas, com a amizade construiremos tudo novamente. Cada vez de forma diferente. Sendo único e inesquecível cada momento que juntos viveremos e nos lembraremos para sempre. Há duas formas para viver a sua vida: Uma é acreditar que não existe milagre. A outra é acreditar que todas as coisas são um milagre."

Pode ser que um dia deixemos de nos falar. Mas, enquanto houver amizade, faremos as pazes de novo.    Pode ser que um dia o tempo passe.. Mas, se a amizade permanecer,  um de outro se há-de lembrar.    Pode ser que um dia nos afastemos... Mas, se formos amigos de verdade, a amizade nos reaproximará.    Pode ser que um dia não mais existamos...  Mas, se ainda sobrar amizade, nasceremos de novo, um para o outro.    Pode ser que um dia tudo acabe... Mas, com a amizade construiremos tudo novamente. Cada vez de forma diferente. Sendo único e inesquecível cada momento que juntos viveremos e nos lembraremos para sempre.    Há duas formas para viver a sua vida: Uma é acreditar que não existe milagre.  A outra é acreditar que todas as coisas são um milagre.

Ao terminar de ler, as três estavam emocionadas e puderam perceber que algumas pessoas da platéia também estavam. Então Ju sem fazer discurso, começou a ler seu texto.

Eu amei. Eu amei, ai de mim, muito mais do que devia amar. E chorei ao sentir que iria sofrer e me desesperar. Foi então que da minha infinita tristeza, aconteceu você. Encontrei em você a razão de viver e de amar em paz e não sofrer mais. Nunca mais. Porque o amor é a coisa mais triste .. quando se desfaz. (Vinicius de Moraes)  

No momento que Fatinha se aproximou do centro do palco para ler o texto. Seus olhos embaçaram, sua pernas ficaram trémulas, ela mal conseguia segurar o papel, suas mãos tremiam muito. Isabella percebeu que Fatinha não iria conseguir ler aquele texto, então, pegou o texto de sua mão e entregou um outro. Ela se sentiu um pouco aliviada, pelo menos ela não iria ler aquele texto que havia escrito, lógico, sobre o que sentia por Bruno. Ela não queria que ele houvisse, sacaria na hora, de que era pra ele. E então ficou mais tranquila e leu o texto de Isabella.

"Ninguém é tão forte... que nunca tenha chorado.                                                                                  Ninguém é tao fraco... que nunca tenha vencido.                                                                                             Ninguém é tão inútil... que nunca tenha contribuído.                                                                             Ninguém é tão sábio... que nunca tenha errado.                                                                                   Ninguém é tão corajoso... que nunca tenha errado.                                                                             Ninguém é tão medroso... que nunca tenha coragem.   Fatinha respirou fundo, por algum motivo ela estava chorando em cima daquele palco. E o motivo estava bem ali perto, abraçado com Ana. E ao perceber que Fatinha estava emocionada, Bruno soltou dos braços de Ana e foi mais para frente do palco. A fuzilava com os olhos, Ana sem entender, foi para o stand e Bruno ficou observando Fatinha ler o texto. Ela olhou para Isabella que fez um sinal com a cabeça, voltou a fixar os olhos em Bruno, e então não olhando mais o texto continuou..           Conclusão!                                                                                                                                         Ninguém é tão ninguém que nunca precise                                                                                                   de alguém como eu preciso de você."   

Todos então aplaudiram quando Fatinha havia acabado de ler o texto. Ela foi correndo para o banheiro e Isabella foi atrás.

Isabella: - Desculpe ter feito você passar por essa situação. Eu não sabia que você ficaria daquele jeito, se não eu nem tinha feito você ler o texto.

Fatinha: - Tá tudo. Bem. - disse soluçando.

Isabella: - O seu texto está lindo. Parabéns.

Fatinha: - Não era pra você ler.

Isabella: - Foi sem querer. Mas eu precisava entender o porque você ficou daquele  jeito.

Fatinha: - Eu sou uma idiota, pode falar.

Isabella: - Lógico que não Fatinha. O seu texto só é um pouco forte. Através dele você expressa o amor de uma forma que eu nunca vi alguém poderia expressar antes. O amor, a tristeza, a saudade, um misto de sentimentos juntos. E olha que eu já li muitas coisas, hein. Ei, olha pra mim. - disse segurando seu queixo e levantando sua cabeça. - Pelo seu texto eu pude perceber que magoaram muito seu coração e no final do texto você faz uma pergunta, nem sei se eu deveria te responder, mas vou falar.

Fatinha: - Fala. - disse limpando o rosto.

Isabella: - Se esse cara foi capaz de te usar desse jeito, ele não merece você. E a resposta pra sua pergunta, é não. Agora vamos voltar para a quadra. Você precisa ajudar as meninas no stand. Vamos. 

Fatinha: - Eu vou depois. Preciso tomar um ar, ainda estou nervosa. Avisa a Ju e a Lia que daqui a pouco eu vou.

Isabella: - Tudo bem. Se cuida.

Isabella saiu do banheiro e Fatinha caiu no choro de novo. Ficou aos prantos chorando e resolveu se sentar em cima de algum dos vasos que havia por ali e fechou a porta, para que se alguém entrasse no banheiro, não a visse chorando. Mas seria impossível não ouvir os soluços. Fatinha estava chorando muito, até que alguém entrou no banheiro. Ela ficou nervosa ao ver a sombra de alguém pelo chão do banheiro. Limpou o rosto rapidamente e saiu do banheiro, e para a sua surpresa era ele.


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