Fright escrita por mariKato


Capítulo 3
Capítulo 2 – Estranha coincidência




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- MARI QUER CASAR COMIGO????? - Gritou Key fazendo cara de criança esperando o doce.

Normalmente eu responderia: “É claro Key, você é o homem da minha vida”, mas nós estávamos saindo do aeroporto: eu, ele, o Pi, o Ryo, a Marito e o lindo YunHo.

- Mari, você não me disse que estava namorando. - Disse Marito

- E não estou – disse eu olhando para YunHo

“Ai como eu sou cara de pau”

- E ele quem é?

- Eu sou o Key – disse ele

- Ele é o Key, meu amigo. - Esclareci

Quando chegamos em casa Ryo disse:

- Mari, que história é essa de você estar recebendo trotes?

- Como você sabe? - Perguntei assustada

- Ué, a maluca que atendeu o seu celular me disse.

- Ah é verdade – disse aliviada

- Então é por isso que você atendeu o telefone tão assustada quando nós ligamos? - Perguntou YunHo

- A verdade é que a minha irmã é maluca – disse Yamap, ele bagunçou o meu cabelo e depois simplesmente piscou pra minha amiga.

“Cara de pau, isso deve ser de família…”

Fomos nos deitar, eu olhei pro meu celular e num impulso maluco o agarrei: quem quer que seja que estava tentando me assustar estava conseguindo, e eu não podia nem sequer retornar a ligação: o número era restrito. Estava absorvida em meus pensamentos quando ele tocou.

- Alô – disse assustada

- Você não respondeu sequer casar comigo.

Key.

Ai que alívio. Imaginei a cara que ele estava: apostaria dez reais com qualquer um, que ele estava fazendo beicinho.

- PARA DE FAZER BEIÇO KEY, DAQUI A POUCO EU VOU COMEÇAR A CONCORDAR COM A BELL E ACHAR QUE VOCÊ É GAY – ouvi Ana gritar.

- Você não quer mais casar comigo? - Perguntou ele novamente sem dar atenção ao ataque histérico da irmã.

- É claro que eu quero Key, você é o homem da minha vida.

Percebi que ele ficou muito aliviado. Depois de meia hora de conversa fiada virei pro lado e dormi.

Sonhei que estava andando em um pântano escuro, eu ouvia o toque do meu celular, a cada passo ele ficava mais alto. Olhei pra trás e vi alguém de costas, ele era alto, cabelo preto liso, com um celular azul nas mãos, ele estava me ligando, quando ele se virou vi que ele tinha a boca perfeita. E então eu acordei.

Olhei em volta: todos me observavam: YunHo (lindo como sempre), Marito, Pi (e sua cara de chapado) e Ryo. Passei a mão na testa e vi que estava suando.

- O que houve? - Perguntou YunHo assustado

- Só um pesadelo – respondi

- Você está péssima – disse Ryo – Quer dizer você normalmente é assim…

Olhei para o relógio: 6:00

- Tenho que ir pra aula.

Eles saíram do meu quarto e eu fui tomar banho, aquele sonho era, de alguma forma, real demais.

Coloquei meu uniforme e vi que Marito estava ainda de pijama encolhida na cama.

- Por que você ainda está de pijama? - Perguntei

- Ué? Por quê? - Perguntou ela

- Por que você vai comigo pra aula. Eu já falei com o diretor, pegue um uniforme meu ali dentro do armário.

- Eu vou de uniforme?

- Aham

Percebi que minha amiga tremia, tremia e tremia, me sentei ao lado dela:

- O que há?

- Eu. Eu preciso te contar uma coisa.

- Conta.

- Eu disse que estava fugindo e bem… é verdade…

- MARI VAMOS. - Gritou Pi

- Marito, você me conta quando nós voltarmos, certo? Acho que já estamos atrasadas. Se troca rapidinho, eu te espero na cozinha.

Cheguei na cozinha e vi que o jornal estava encima da mesa, eu não costumo lê-lo, mas naquele dia o abri justamente na página policial, meus olhos se arregalaram. Senti o sangue gelar nas veias. A manchete dizia:

MORTES NO PÂNTANO

“3 estudantes do colégio Nihon foram encontrados mortos no pântano da zona leste, a polícia suspeita que as mortes ocorreram por volta das 14:04, havia um celular azul ao lado dos corpos de Gabriela Afuso Midori, Tegoshi Yuia e Massuda Takahisa”

 

- AAAAAAAAAAAA – não contive o grito, aqueles eram alunos do colégio onde eu estudava, os dois primeiros eu não conhecia, mas Massuda Takahisa…. O Massu... namorado da minha amiga Tako.

Pânico.

Terror.

Medo.

E dois detalhes: um celular azul e o horário.

TRIMMMMMMMMMM TRIMMMMMMMMMM

Era o telefone de casa, imaginei Tako do outro lado chorando litros, mas quando atendi, ouvi uma voz rouca e desconhecida:

- Cuidado


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