O Ladrão De Sol escrita por M R B L A C K P E A R L


Capítulo 4
Jake III - Sonhos se tornam realidade


Notas iniciais do capítulo

HAHA, mais um capitulo para vocês o/ todos animados para conhecer o Jake ? Então sentem nas suas poltronas e boa leitura, espero que gostem *--*



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Capitulo 3
           Sonhos se tornando realidade

  JAKE

 Meu nome é Jake Craig, minha vida era normal até aquele sonho, nós morávamos no Brooklin e eu havia acabado de assoprar as velas de meus 15 anos, dei boa noite para meu pai, meus dois irmãos e para minha mãe, fui para meu quarto e a primeira coisa que fiz foi olhar para o espelho tentando notar se havia alguma diferença, porém eu continuava o mesmo menino de estatura média, negro, olhos castanhos, magro e cabelos crespos raspado dos lados, foi ai que tive a minha pior ideia do dia, ir dormir. Assim que deitei em minha cama e comecei a dormir meu mundo virou de cabeça para baixo.
 Primeiro estava tudo escuro, depois as coisas começaram a tomar tons diferentes de preto e cinza, até que eu me vi parado em um jardim maligno, ele era bonito mas eu sentia o cheiro da morte misturado ao perfume das flores, a grama era negra, rochas preciosas como rubi, diamantes, esmeraldas e até ouro e prata brotavam do chão, laranjeiras e romãs perfumavam o ar disfarçando o mal, outras arvores estranhas tinham suas folhas brilhando como neon colorido, se tudo aquilo já era estranho imagina ver uma mulher perfeitamente linda descendo do céu ( que no caso não era azul nem assumia uma tonalidade normal do céu, era negro cheio de estalactites, nós estávamos dentro de uma caverna).

-Olá meu filho – Ela disse aquilo com a maior certeza possível, e mesmo sabendo que Marie Craig era minha mãe eu sabia que aquela mulher também dizia a verdade – Bem vindo ao meu jardim.

 Assim que ela aterrissou eu a vi com mais nitidez, seu vestido tinham varias flores coloridas brotando, mas tinham o triste tom pastel, seus cabelos negros e sedosos flutuavam como se ela estivesse embaixo d’água, sua pele estava pálida como se nunca tivesse visto o sol, e seus olhos, ah seus olhos, eles tinham as mesmas cores que o vestido mas também estavam mortos, tinha certeza que ela poderia ser muito mais linda e viva no meio de um campo ensolarado.

-Quem é você ? – Perguntei para ela, não queria parecer rude, mas era difícil ficar tranquilo naquela situação – Eu quero acordar.

-Você não está sonhando minha criança – Quando ela disse aquelas palavras eu tive a certeza de que aquilo era real de um certo modo, desde que me deparara com aquele jardim mortal eu sabia que não seria mais o mesmo – Meu nome é Perséfone e eu sou sua mãe.

 Aquelas palavras bateram em mim como se eu estivesse sendo apedrejado, isso queria dizer que toda a minha vida não tinha passado de uma grande mentira ? Meus pais mentiram para mim ?

-Você não é minha mãe, eu to sonhando, minha mãe se chama Marie, e ela está no quarto ao lado do meu ! – Lágrimas escorriam dos meus olhos, porque eu estava chorando ? Sabia que aquilo era real, mas não queria acreditar – Me deixe acordar !

-Sei que é difícil em acreditar meu filho, mas eu posso lhe mostrar.

Quando ela disse aquelas palavras uma flor murcha brotou no chão ficando da minha altura, ela emitia uma fraca luz roxa, imagens começaram a aparecer no meio da luz como hologramas, quando elas começaram a fazer sentido também tinham a cor desbotada igual o vestido da minha “mãe”. Os hologramas mostravam minha avó Diana mãe do meu pai, porém ela estava muito mais nova, ela embalava meu pai ainda bebe em um sono tranquilo e um sorriso bobo se formava em seu rosto, porém como um fantasma eu estava vendo Perséfone ao lado de minha avó, ela acariciava o queixo de meu pai ainda criança, cenas rápidas como fotos passaram pela luz, nelas eu via meu pai brincando, aprontando, fazendo coisas que uma criança normal sempre faz, mas Perséfone sempre estava lá lançando olhares amorosos para o pequeno menino e de vez em quando o protegendo de coisas como um cachorro mal do vizinho, de uma cobra que nadava no rio junto com ele e os amigos em Nova Orleans, ou até de uma queda da cama fazendo brotar flores macias no chão para amortecer.
 Estava um pouco difícil de se compreender, mas pelo que eu estava entendendo Perséfone cuidara e zelara por meu pai esses anos todos, e então quando as imagens chegaram a adolescência  Perséfone entrou na vida dele literalmente, como uma linda jovem que se apaixonara pelo moreno forte e sedutor os dois começaram a namorar e se apaixonar até que outra menina entrou na vida do casal, ela era a garota mais linda que eu já havia visto porque ela estava em constante mudança visual de acordo com os atributos que eu achava que uma menina bonita deveria ter, uma hora ela tinha cabelos loiros e olhos azuis, outra hora ela tinha cabelos castanhos e seios grandes. Enquanto meu jovem pai não sabia o que fazer as duas assumiam suas verdadeiras formas como deusas e brigavam entre si pelo amor dele, o que ele escolheria ? A bela deusa da primavera ou a sensual deusa do amor ?
 A resposta veio na estação seguinte quando meu pai já estava junto com minha mãe, o dois  passeavam em um campo cheio de folhas caídas deixando tudo dourado, era outono, até que uma flor gigante brotou na frente dos dois com um bebe chupando o dedo dentro, Marie podia achar que era o destino botando um filho na vida dos dois, mas Adônis meu pai sabia que aquele era o presente que recebera de sua escolha feita na primavera passada, o presente de Perséfone.

-Agora você acredita em mim ? – A flor voltou para a terra deixando uma cicatriz na grama negra, as imagens ainda se refletiam em minha mente, meu pai fora disputado pelas duas deusas mais bonitas da mitologia grega e acabara escolhendo a rainha do submundo – Você é meu filho Jake, e terá que escolher seu destino, viver como meu filho semideus ou em coma em sua vida antiga ?

-Isso é muito para mim, eu não posso responder agora desse jeito, me deixe acordar e sair daqui !

-Me desculpe, mas não temos essa opção – Toda beleza era copensada em frieza, como ela podia me tratar daquele jeito, eu era seu filho – Vou te deixar pensar, mas fique sabendo que você não vai poder sair daqui até se decidir, seu corpo real vai continuar na sua cama em coma, seus pais vão te internar mas sua alma continuara preza aqui, até morrer, e não se esqueça, não coma nada que pertença a este mundo, se não você vai ficar preso aqui para sempre.

 Depois de algumas semanas, dias, horas, minutos, segundos ( era difícil saber quanto tempo se passara naquele lugar ), eu me decidi, estava cansado, com fome, e não via a luz a muito tempo, sentia minha vida se esvaziar do meu corpo como o ar fugindo de um balão, estava prestes a comer uma romã que estava no chão quando Perséfone voltou ao meu quase tumulo.

-Não coma isso querido – Ela pegou a romã das minhas mãos como se não fizesse diferença nenhuma – Já fez sua escolha ?

-Sim – Eu disse, estava muito fraco não podia mais continuar naquele lugar – Eu servirei minha mãe rainha do submundo, deusa da primavera, eu sou Jake filho de Perséfone.  


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Notas finais do capítulo

E ai, o que acharam de Jake ? Gostaram dele ou odiaram ? Postarei os próximos capitulo entre sexta e segunda que vem, então esperem por eles e espero que estejam gostando, qualquer critica, elogio, sugestão é só comentar XD
Valeu :**