Percy Jackson - As Armas Sagradas escrita por Rafael Ed Kepler


Capítulo 12
O primeiro desafio


Notas iniciais do capítulo

Bem, demora... E capítulo curto... Sei que ninguém gosta, mas foi o que consegui fazer aqui na minha escola técnica... Portanto, sinto muito pela demora, e espero que gostem ^^



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            Com o raiar do dia e o cantar dos pássaros, meu sonho se dissolveu, juntamente com toda vontade de continuar na cama. Tínhamos mais de um dia até a “secagem” do poder dos deuses, mas, quando levantei, todos já estavam de pé e prontos para luta.

            -Acho que ninguém quer descansar. Nyah! – falou Silha.

            -Acho que não... – concordei, revirando os olhos pelos presentes.

            -Pois bem, vamos, vou abrir o portal. Nyah!

            Silha nos guiou para fora do prédio das caçadoras – que, por sinal, era muito grande! -, ali no pátio, a gata começou a recitar algumas palavras, que variavam do Grego Antigo até outras que não reconheci... Seria Latim?

            Eu esperei algo como um vórtice mágico azul rodopiando no céu, mas, a única coisa que apareceu foi um pedaço negro no ar. Sim, do tamanho de uma porta, sem qualquer divisória, sem qualquer poder mágico rodopiando em volta, totalmente sem graça.

            -Isso é o portal? – perguntou Nico.

            -Se não gostou, sugiro que procura outra gata capaz de abrir portais. Nyah! – respondeu Silha. – Então, a hora que entrarem, eles o perceberão.

            -Eles? – perguntou Thalia.

            -Sim. Como toda fortaleza, possui guardas. São seres bem fortes, tomem cuidado. Nyah! – respondeu Silha.

            Sem tempo para mais perguntas, adentramos a porta. O lugar era extenso, uma imensa floresta cobria quase toda vista, apesar de ser manhã, não havia sol e nem qualquer luminosidade intensa, mas enxergávamos claramente o caminho à nossa frente. Uma trilha que levava até uma muralha de pedras.

            -Lá é o castelo dos Shines. Nyah! – disse Silha. – E lá estarão seus defensores também. É como um teste, se não forem capazes de derrotar os guardas, voltem e desistam da idéia de salvar os deuses. Eles não chegam aos pés da força de um Shine.

            -Chega de papo. Vamos logo. – disse Nico.

            Apesar da história de Silha ter me deixado inseguro, logo me livrei do sentimento, não podia pensar dessa forma. Venceríamos os guardas, venceríamos os Shines.

            Quando chegamos à muralha, a contornamos até acharmos os portões, pois, não havia qualquer chance de saltarmos por ele, este fazia a muralha impenetrável das caçadoras parecer uma pequena parede de areia feita por uma criança.

            Chegamos aos portões, eram igualmente imensos, porém, inesperadamente leves. O abrimos sem qualquer resistência.

            -É agora. Preparem-se. – avisou Silha.

            Segurei o cabo de minha espada, me preparando para um ataque, Nico fez o mesmo. Passou-se poucos segundos e alguns murmúrios começaram à vir de lugar algum.

            -Eles são os intrusos. – disse uma voz. – Devemos matá-los.

            -Sim, sim, sim, sim. – concordou à outra, duas vozes masculinas. – Matá-los, matá-los! Sangue!

            Senti uma presença à minha direita, consegui me esquivar do rápido golpe que quase decepou minha cabeça. O mesmo aconteceu com Nico, porém, a arma do oponente apenas atravessou o corpo do garoto.

            Pararam à nossa frente. Dois homens, ou quase isso. Eram altos e terrivelmente magros, seus olhos lembravam os orientais, semi-cerrados, eram carecas e vestiam à mesma roupa, um macacão alaranjado de presidiário.

            -Eles esquivaram. – comentou a primeira voz, vinha do homem à direita. – Que pena.

            -Não matar? – perguntou o segundo.

            -Não, não os matamos. – respondeu relutante – Mas os mataremos. Agora.

            Partiram para atacar novamente, mas, dessa vez era diferente. Talvez por não ser um ataque surpresa, consegui ver o quão lentos eram seus movimentos, pude tirar à espada da bainha em minhas costas e cortar o peito do que me atacara facilmente.

            Olhei para o lado, Nico também não tivera dificuldade alguma, o que comprovava minha teoria. Eles eram fracos.

            -I-Impossível... – resmungou o homem que Nico cortou.

            -Sangue... Meu... Sangue... – disse meu alvo, antes de cair na inconsciência.

            Olhei em volta, esperando alguma pegadinha ou mais inimigos. Era, realmente, apenas isso?

            -Muito bom. Nyah! – disse a gata ao meu lado.

            -O que? – perguntou Nico.

            -Isso prova o quão fortes estão. Os guardas caíram facilmente. Nyah!.

            -Esses eram os guardas? – perguntei.

            -Sim. Apesar de não parecer, eles foram os únicos humanos à matar um deus. Nyah! – disse Silha.

            -Matar um deus? Isso é impossível! – exclamei.

            -Não, não é. – respondeu Nico. – Os deuses morrem ao ser esquecidos, talvez tenha sido um deus muito antigo, que já estava quase em forma mortal.

            -Exato. Nyah! – disse Silha. – Apesar de sua forma mortal, à força e poder permaneceram.

            -O que significa... – Thalia disse.

            -Sim, que estes dois eram tão fortes quanto um deus. Nyah!


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Notas finais do capítulo

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