Fairy Tales - The Light Angel's Darkside escrita por Rin Bloodriver


Capítulo 5
Capítulo 5 It's time to... Attack?


Notas iniciais do capítulo

Hello my party peaple! Sorry a demora, fiquei sem tempo esses dias, mas aqui esta, mais um chap para vocês! Enjoy Guys!



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– Já está cansado? - Sora sorria para um Asuna ofegante. - Vamos! Mostre-me aquela determinação de dois dias atrás, quando você me pediu para treina-lo!

O garoto estava de joelhos no convés do navio.

– Não desista agora! Lembre-se: Concentre seu poder magico. Visualize-o emanar de seu corpo! O veja tomar forma!

Asuna socou o chão com força. Com determinação, retomou ao exercício. Concentrou-se o máximo. Seus globos oculares parecia querer soltar das orbitas.

O jovem mago tentou visualizar sua magia escapando de seu corpo, tomando formas brilhantes e cintilantes. Fechou os olhos, talvez o ajudasse a se concentrar mais.

Depois de um certo tempo, os abriu, fazendo a pressão por seu corpo diminuir gradativamente, por fim sumindo.

Suspirou. Havia falhado novamente. Tentou evitar o olhar de Sora. Até então, o mago mais velho mostrara-se paciente, mas, por mais que Asuna se esforçasse, suas tentativas não surgiam efeito. Alguma hora, provavelmente, Sora ficaria cansado do trabalho que estava tendo e o abandonaria.

Deu-se por vencido. Não se transformaria em um estorvo para ele. Se ele decidisse abandona-lo, agradeceria por tudo e iria embora, contente por este tempo que pode aproveitar a seu lado.

Quando finalmente fitou seus olhos, surpreendeu-se com a felicidade que dançava por entre o mar azul que ali estava e em seu sorriso. Havia falhado, porque Sora mostrava-se tão satisfeito?

– Parabéns! - Ele parecia entusiasmado - Você está quase lá!

– Estou...? - Asuna ficou sem reação - Mas eu não senti diferença alguma...

Sora sorriu.

– Na próxima, faça o mesmo que fez agora, mas abra os olhos.

– Certo!

Asuna não se conteve. Voltou a flexionar os joelhos e a concentrar-se ao máximo. Repetiu todos os paços anteriores, mas desta vez, abriu os olhos. Estavam lá. Não se pareciam com as engrenagens de luz que Sora dominava. Eram losangonais. E ao contrário das engrenagens, os losangos eram multicoloridos. Brilhavam em um arco iris de cores cintilantes. Não eram tantas. No máximo uma duzia. Mas isso mostrava o avanço de seu treinamento.

Asuna sorriu o máximo que pode, deixando a pressão que exercia em seu corpo, escapar. Os losangos sumiram. Mas a felicidade do garoto permanecia intacta.

– Eu consegui! Eu realmente consegui!

– Sim, eu vi! - Sora estava tão sorridente quanto seu pupilo - isso foi ótimo! - Ele olhou para o céu azul sem nuvens. O cheiro de maresia preencheu suas narinas. O calor do sol pareceu ficar mais forte naquele momento. Então, todo o impacto daquela semana o atingira. Começou a sentir-se tonto.

– Asuna-kun, vamos dar uma pausa, sim? Estamos treinando a dois dias seguidos.

– Você esta bem? - O garoto percebera desde que acordara naquela noite em meio as rochas que a cada dia mais, Sora ficava ainda mais pálido e suas olheiras aumentavam cada vez mais. - Tudo bem, vá descansar, vou ficar treinando mais um pouco.

Sora não discutiu, apenas sussurrou algo como "não se esforce muito" e procurou pela cama mais próxima.

– Ele realmente deveria dormir mais. - Cris aproximava-se de Asuna no momento em que Sora o deixava. Carregava consigo dois copos de limonada - faça uma pausa. - Ela tentou ao máximo ser simpática.

Asuna não recusou ao convite. Logo, ambos estavam sentados em uma mesa, por debaixo do guarda-sol, onde deliciavam-se com suas bebidas.

Ficaram em silêncio. Para muitos seria bem desconfortável, mas para Cris, o silêncio era seu melhor amigo. Já para Asuna, era reconfortante estar na presença de alguém que não queria mata-lo.

– A-asuna-chan - Cris tirou os lábios do canudo e fitou o garoto, que ainda refrescava-se com seu copo de limonada - quantos anos você tem?

– 12. - respondeu, prontamente. Estava acostumado a ser assediado com perguntas do tipo "Qual sua idade?" "Onde estão seus pais?", entre outras.

– Entendo... - A garota deu mais alguns goles do líquido.

– Cris-san, - desta vez fora ele quem falara - posso fazer-te uma pergunta?

A maga assentiu com a cabeça.

– Tentei arrancar a resposta do Sora-sama, mas ele sempre desvia de minhas perguntas a respeito...

– Você quer saber por que ele o acolheu, certo? - Cris encarou o garoto, como se o realmente olhasse pela primeira vez - Bem, não entendo muitas das ações do Sora, mas desta vez, me surpreendi.

Asuna sentiu medo em perguntar o por que, mas não precisou, logo apos outro gole, Cris prosseguiu.

– Sabe, ele é órfão, assim como você, e... - Ela sorriu. Um sorriso cansado - assim como eu também.

– E-eu não sabia... - ele abaixou o rosto passando a encarar o chão de madeira.

– Não faz mal. Na verdade, não lembro muito bem daquela época.

– Como... Como vocês se conheceram?

– Ah, - Cris sorriu, e desta vez, foi um sorriso sereno - nós eramos do mesmo orfanato. Tínhamos muitos amigos por lá, fazíamos todo o tipo de travessura. - Seus olhos brilharam - As freiras viravam feras. - Ela caiu em risadas - Eramos sete. Na verdade, oito, com um pivetinho que nos seguia para todo o lugar, em especialmente o Sora e seu irmão.

– O Sora-sama tem um irmão?

Cris simplesmente assentiu como uma cabeça.

– Mas não sei o que aconteceu dele.

– O que aconteceu?

– Você gosta de historias não é mesmo? - Ela deu o ultimo gole na limonada, levantando-se da cadeira - Um acidente no orfanato. Eu e Sora nos perdemos do resto dos garotos. Ele queria voltar para busca-los, mas não havia a menor chance. Morreríamos se tentássemos. Convenci Sora a sair de lá no momento em que o prédio desabou. - Asuna passou a fita-la. Seus grandes olhos negros estavam opacos, tentavam focar Cris, mas tudo que via era uma garota de cabelos avermelhados correndo, puxando pelo braço um outro garotinho de olhos azuis.

– Tente não pensar muito nisso. - aconselhou a maga - não faz mais diferença, aconteceu a mais ou menos nove anos atrás.

– E-eu também não lembro do meu passado... Quando Sora-sama me encontrou, apenas me lembrava de meu nome e do fato de não ter pais.

– Sim, ele me contou. - Cris suspirou - Quer que eu seja sincera? Talvez no inicio, o Sora tenha cuidado de você por sua aparência.

– Co-como assim?

– Ele acha que você se parece muito com o moleque que nos perseguia para o lado e para o outro. Particularmente, não costumo concordar com o Sora, mas desta vez, fui obrigada a admitir que ele tem razão.

– Você também me acha parecido com o tal garoto? - Asuna não parecia chocado ou ate mesmo irritado em saber que estava sendo usado para reviver o fantasma de alguém morto.

– Sim, de certa forma. Na verdade... Cuidado! - Cris empurrara O garoto para o lado, em quanto, com uma cambalhota digna de medalha olímpica, desviou de algo que se assemelhava com uma esfera de energia negra.

– O que foi...? - Não teve tempo de se quer raciocinar. Uma saraivada de espinhos caia sobre ela. Não havia para onde fugir. Cris viu-se cercada.

– Astral L. Barrier! - Cris agradeceu profundamente por ouvir a Voz de Julliet naquele momento. Os espinhos negros acertavam com força a camada branca de energia que a protegia.

– Quem esta ai! - Cylan, junto aos outros magos, corriam em direção a Cris.

– Magia de invisibilidade... - Layla parecia pensativa. - Não se preocupem, darei um jeito nisso! - De sua bolsa de couro, tirou o que parecia um pincel. A Unica diferença era que este tinha mais de um metro, um metro e vinte centímetros. Ela o jogou para o alto, segurando-o com força logo que ele encontrou sua mão direita - Apareça! - Ela fez um movimento com seu pincel. Uma tinta esbranquiçada jorrou para todos os lugares, revelando três homens, que planavam no ar com a ajuda de enormes pássaros. Layla sorriu, triunfante.

– Vocês realmente não cansam de nos atacar? - Myran assumira posição de batalha, Cylan retirou o arco de suas costas - vamos derrota-los de qualquer forma!

Ouviu-se uma risada alta.

– Não. Não desta vez - O Homem de uma cumprida barba negra pulou do pássaro em que estava apoiado, de seus braços, lâminas escuras como a noite surgiram, e ele atacou. Não que não houvesse tempo de Julliet convocar outra barreira, mas em um piscar de olhos, todos viam-se sem forças, caídos no chão de madeira do navio.

– O-oque aconteceu? - Gremin, assim como todos, estava espantado.

Asuna não sabia o que fazer. Entrou em pânico. Em um segundo, 6 magos poderosos estavam prontos para lutar, no outro, estavam caídos, exibindo cortes não apenas nas roupas, mas na carne, de onde o sangue jorrava.

– Que tipo de magia é esta? - Cris levantou-se, com certo custo, encarando o velho barbado que mais parecia querer roubar sua alma.

– Estes são Hizachi e Mantelo - Começou o velho, indicando com a mão os homens ao seu lado - Membros Rank S da minha guilda, os melhores.

– Para que tantas apresentações, metre Black Heart? - Hizachi, um homem de cabelos escuros, perguntou.

– Eles vão morrer. para que tanta simpatia? - Mantelo, dono de um olhar vidrado, pulou da ave em que estava, caindo de joelhos no convés do navio.

– Não tenho que dar satisfação do que faço. - Disse Black Heart, coçando a barba.

– Vocês, parem de conversinha mole! - Ordenou Gremin - vocês não vão nos matar, somos em maior numero.

Black Heart, assim como os magos Rank S, sorriram.

– Vantagem numérica não vai adiantar. - Como um raio, partiu para cima do mago, mirando sua lâmina de energia negra no coração de Gremin. Aquele seria o golpe final para ele.

– O-oque?! - Black Heart ouviu o tilintar do metal a sua frente, algo o chutou com força, quase o fazendo cair no mar.

– Me poupe - Todos encaravam uma Cri raivosa, que segurava suas adagas eletrizadas em frente a Gremin - Estamos quase perto da ilha, não podemos perder tempo com vocês.

– Tchê! Quem vocês pensam que são? - Hizachi partiu para cima de Cris, mas não pode nem ao menos aproximar-se, algo que parecia uma flecha de fogo cortou-lhe o caminho. fazendo-o recuar. Cris olhou para trás em tempo de ver Cylan abaixar seu arco.

– Quem vocês pensam que são? - retrucou a garota, irritada.

– Somos a Black Wing! - Urrou Mantelo - Fomos contratados para detê-los aqui! E vamos fazer isso! Em nome de nossa guilda!

Cris sorriu, triunfante.

– Era tudo o que eu precisava escutar... - Ela olhou para Julliet, que agora estava a seu lado. Não precisou dizer nada, a maga da lua assentira e logo corria para dentro do navio.

Cylan brandara seu arco novamente, flechas materializaram-se em sua mão, e ele as atirou novamente em direção a Mantelo. Layla fez alguns movimentos com seu pincel, desenhando no ar. A cada pincelada, um detalhe. A sua frente, surgiu um pequeno dragão, que partiu para cima de Hizachi, furioso. Myran tirou de seu bolso, uma chave prateada. Gremin já estava em posição de combate. Asuna era o único que permanecia caído, no chão, estático.

Estavam todos prestes a atacar quando, Cris os interrompe.

– Não podemos perder tempo com eles. - Explicou ela - Preciso que um de vocês venha comigo. Julliet já foi atrás de Sora e Hagure.

Mal acabara de falar, a garota surgiu com ambos os magos.

– Eu vou. - Ofereceu-se Myran, guardando a chave em seu bolso, retirando outra. Cylan estava prestes a protestar, quando ela o deteve - Você não pode me impedir, já tomei minha decisão.

Seu irmão não disse nada por alguns segundos, apenas assentindo para ela, que sorriu.

– Precisamos ir! - Anunciou Sora - MP System - o circulo magico de luz em seus pés brilhou - Light Gears! - uma centena de engrenagens banhadas a luz surgiram, circulando o corpo do mago - Equipar, Metallic Gears: Wings! - As engrenagens agruparam-se a suas costas, fazendo com que surgissem dois pares enormes de asas metálicas.

– Abra, portão do guardião da Lua! - Myran girou a chave de prata a sua frente - Noctuae! - Um circulo magico formou-se, de onde surgiu uma coruja prateada.

– Lighmoon Floor! - Julliet correra para a beirada, levando consigo Hagure, pulando do navio. Para a surpresa de todos um tipo de andaime de luz alva surgiu sob seus pés, fazendo com que ambos flutuassem no ar.

– Asuna-kun! - Sora estendera a mão para o garoto, que, sem exitar a segurara. Ele levantou voo, segurando o garoto em seus braços, seguidos por Julliet e Hagure.

– Cris-san! - Myran subiu na coruja, que abriu suas enormes asas, fazendo uma ventania arrastar guarda-sois, mesas e cadeiras. Junto a Myran, Cris alcançou os outros que estavam a frente.

– Não vão não! - Mantelo lançara uma esfera de energia azul em direção ao horizonte, visando atingir Noctuae, mas algo o acertou, fazendo com que sua mira fosse perdida.

– Seus oponentes somos nós. - Gremin tinha as mãos fumegando - Onda de Vácuo! - Com um movimento rápido de seu punho, emergiu uma onda invisível que atingira Mantelo, fazendo-o cambalear. Cylan não exitou e conjurou flechas elétricas, que foram lançadas contra Black Heart. O dragão de Layla agora levantara voo, partindo furiosamente contra Hizachi.




***


– Eles estão vindo. - Anunciou Marine - Quer que eu os interrompa?

Maaku ficara calado, seus olhos azuis cintilaram e um sorriso formou-se em seu rosto.

– Desde quando você ficou tão violenta? - Sua voz era um poço de sarcasmos.

– Isso é sério, - interrompeu Marlan - Nem ao menos encontramos os selos. Se eles chegarem aqui, nós perderemos tempo.

– Maldito Black Heart - Bufou Marine, impaciente. - Se ele ainda estiver vivo, darei um jeito de mata-la eu mesma.

– Pare com isso. - repreendeu Nyal seus cabelos castanhos caídos sobre a areia da praia ergueram-se, fazendo com que se assemelhassem a cobras enormes que brotavam de sua cabeça.

– Vamos nos dividir. - Decidiu Maaku, por fim - Nyal vai para o leste, Marlan Oeste, Khansu para o norte.

– E eu fico aqui, para recepcionar nossos queridos convidados - Marine abriu um sorriso malicioso no rosto - Maaku, você...

– Irei para o centro da ilha, onde a Dark Crower esta. Cancelem o selo e usem o sistema de sinalização.

Todos assentiram.

– Tomem cuidado, eles são inimigos poderosos - Acrescentou, antes de dar as costas a os outros e adentrar na floresta fechada a sua frente. Sua mente vagava longe de seu corpo. Várias coisas passavam por sua cabeça. Estava animado com a possibilidade de rever Cris e Sora. E o dia estaria mais perfeito ainda, se ele mesmo os matasse. Não pode deixar de sorrir, assim, seguindo caminho até a magia selada no centro da ilha de Tahto, a magia capaz de acabar com o futuro de toda humanidade.


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Notas finais do capítulo

Thanks for ready >-< A historia está chegando no seu climax :o espero poder escreve-lo do jeito que tenho imaginado... -Devaneios de um autor; UHEUHE BEEM, deixem Reviews, digam o que falta, o que esta bom, estas coisas xD See Ya o//



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