O Impossível, Difícil De Definir... escrita por Louvre


Capítulo 69
O time do bairro vizinho


Notas iniciais do capítulo

Só ontem que eu vi, Paulo em momento Rambo, foi uma ideia criativa, eu ri bastante!

Jujuba recomendou a minha fic e fiquei muito agradecido com isso, muito obrigado colega!

Ontem eu nem parei em casa direito, eu postei o capítulo e saí, só voltei a noite e por isso não respondi os reviews, mas vou responder todos hoje garanto!

Boa Leitura!



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Capítulo 69: O time do bairro vizinho

Era um fim de tarde de sexta-feira, a noite começava a cair o que não era problema, haja visto que o campinho tinha luz própria, faltavam minutos pra que o jogo começasse, o clube dos Fantasmas iria jogar contra o time do bairro vizinho, o time dos Carniceiros.

- Eu pensei que ia me atrasar, sorte que cheguei antes do começo do jogo... – Tereza fala se aproximando de Valéria, ambas estavam sentadas numa arquibancada.

- Você ta ansiosa amiga? Eu to quase roendo minhas unhas de nervosismo! – Valéria fala.

- Mas esse jogo não vale troféu nem nada parecido né? – Irene comenta, ela chegou ao local junto com Tereza, mas parou pra comprar pipocas.

- Ei meninas... – Alicia se aproxima cumprimentado. – Olha só quem eu achei? – falou apontando pra Maria Joaquina.

- Olha que chique, vieram apoiar os namorados, que bonitinho! – comentário em Tom de piada de Irene.

- Pois é... E também é, provavelmente, o último jogo deles juntos... O Bernardo, o Lúcio e o Mário vão embora. – Comentário de Maria Joaquina.

- Ei meninas! – Helen aparece junto de Rebeca.

- Oi... Ninguém me respondeu, esse jogo vale alguma coisa? – Irene fala novamente.

- Não, é... É só um amistoso, mas parece que os meninos tem uma certa rivalidade com esses garotos do outro bairro, aí o jogo fica importante... – comentário de Helen.

- Não capisco. – Tereza fala.

- Também não entendo. – dizeres de Maria. – Deve ser coisa de menino...

- É coisa de futebol, de esportes em geral, rivalidade sempre dá um tempero a mais nas coisas! – dizeres de Alicia. – O Bernardo tava muito pilhado e olha que ele não é disso...

- E o Jaime então?! Parecia que vai tirar o pai da forca! – Maria comenta.

- Oi garotas... – Marcelina aparece cumprimentando. – Nossa que nervoso né? O Rafael ta a mil pra esse jogo!

- A gente tava falando disso agora... E o Paulo? Ele ta nervoso também? – Rebeca pergunta, as garotas ficam meio sem jeito, Valéria fica mais.

- Você ainda não conseguiu esquecer ele né? – dizeres de Alicia.

- Eu to tentando... – Rebeca responde.

Mais ou menos no centro do campo os garotos estão reunidos, usavam um uniforme numa tonalidade roxo escuro a camisa e os meiões, o calção era branco, tinham um fantasma desenhado na frente e atrás nomes acima de números, eram camisas personalizadas e bonitas.

- É agora gente, vamos acabar com esse time deles! É só a gente fazer o que a gente sabe que detonamos eles! – Jaime fala de maneira motivacional.

- Eles também são bons... – Adriano comenta.

- Mas nós somos melhores! Nós vamos com tudo, não vamos perder essa! Pelos nosso colegas que vão se mudar! – Jaime fala novamente colocando sua mão mais a frente.

- Falou tudo bochechudo! – Dizeres de Nicholas colocando as mãos sobre as mãos de seu colega, os outros garotos repetiram o gesto.

- O negócio é saber distribuir essa bola, se não tiver jeito dá um chute pra frente que eu e o Nicholas arrumamos uma correria! – Lúcio falou.

- É isso aê time! Força! – Paulo falou quase gritando.

- Eles parecem muito centrados... – um garoto do time adversário falou, os carniceiros usavam um uniforme todo azul, também era numerado, mas não era personalizado.

- Coitados deles! Eles nunca ganharam da gente e não vai ser hoje! – outro garoto fala.

O jogo estava prestes a começar, Jaime é o goleiro, mais atrás estão Paulo e Mário, Bernardo está mais centralizado, Nicholas e Lúcio ficam em laterais opostas. Nicholas pisa na bola e olha arquibancada, ele faz um sinal mandando um beijo.

- Pra quem ele mandou esse beijo? – Maria Joaquina pergunta curiosa.

- VAI FANTASMAS!!! – um grito pôde ser ouvido, se trata de Larissa, foi pra jovem que Nicholas mandou o beijo. Ela estava animadíssima torcendo pelo time de seu namorado, curiosamente usava a cartola dele.

- É a Larissa... – Valéria fala. – Ei Larissa, vem aqui ficar com a gente! – flou quase gritando.

- Ei meninas... Nossa quanta ansiedade! – a namorada de Nicholas falou no mesmo instante que o juiz apitou.

Bem verdade que o time dos Fantasmas é muito bom, mas o time dos Carniceiros sempre foi melhor, era necessário jogar muito bem pra se ganhar deles coisa que, até então, o time dos Fantasmas não tinha conseguido.

O primeiro gol foi dos Carniceiros, uma boa arrancada do meio campo e um drible no goleiro, porém tal gol não causou abatimento entre os fantasmas, numa jogada parecida Bernardo driblou dois jogadores e tocou pra Nicholas que cruzou de primeira pra Lúcio fazer um belo gol de voleio.

A virada veio num lance de escanteio, a maior parte do time marcou Nicholas por ser o mais alto, porém o cruzamento de Lúcio buscou a cabeça de Paulo que, meio desajeitado, fez o gol. A partir desse momento os fantasmas dominaram as ações do jogo, Lúcio, Nicholas e Bernardo conseguiam prender bem a bola, eram habilidosos, era comum ver jogadas de efeito saindo dos pés deles, canetas, chapéus, dribles bonitos e, na maioria das vezes, objetivos.

Entretanto os defensores dos carniceiros não são jogadores ruins, um deles inclusive é um grande marcador, e o goleiro parecia fazer milagres, Mário mesmo acertou um ótimo chute de fora da área que parecia indefensável, mas esse goleiro pegou. Definitivamente os fantasmas dominavam o jogo, mas não convertiam esse domínio em gols.

- Que sufoco esse primeiro tempo! – Rebeca falou. – Olha as minhas unhas?! – ela literalmente as roeu. O jogo estava no intervalo.

- E naquela hora que o Jaime pegou aquela bola? Eu gritei tanto! – Marcelina falou.

- Só não gritou mais que a Maria Joaquina... – comentário de Valéria que fez sua colega corar.

- Valéria sua inconveniente! Eu nem gritei tanto. – Maria respondeu.

- Ah gritou sim, eu quase fiquei surda do seu lado! – comentário de Alicia. – Mas não precisa ter vergonha não, o esporte causa isso nas pessoas! Eu queria tanto estar ali jogando!

- Credo amiga! Eu nunca ia jogar isso, ia atrapalhar meus cabelos originalmente lisos! – Irene fala balançando seus cabelos num gesto muito engraçado puxando risos de todos.

- Amigas eu gostei do gol do Paulo, quando a gente virou o jogo, quer dizer, quando os Fantasmas viraram o jogo eu quase dei um ataque! – Tereza comentou.

- E eu então?! Não conheço quase ninguém da sala de vocês, mas pra mim é como se algum irmão meu tivesse jogando ali...! – comentário de Larissa.

- Você só conhece mesmo é o Nicholas né, sua espertinha! – Valéria falou despertando risadas.

- O que será que os meninos ficam conversando antes do segundo tempo...? Eles têm que dar um jeito de fazer gol, a vantagem deles é muito pequena! – comentário de Evellin.

- Concordo! – Alicia opina.

No campo os Carniceiros conversavam, estavam incomodados em perder, entretanto incomodava muito mais o fato de estarem perdendo pros Fantasmas.

- Velho ta tenso! Eles tão jogando muito! Até os ruins estão jogando, aquele Mário acertou um chutasso e o Paulo fez até gol! E olha que eles são ruins demais!

- Ruins?! Eles são horríveis...! A gente tem que dar um jeito de parar aqueles gêmeos e aquele menino alto! Eles é que estão acabando com o jogo!

- É marcar, não tem jeito. – o garoto, melhor defensor, falou.

- Eu fiz o possível, mas aqueles dois gols que passaram não teve jeito.

- A culpa não é de vocês... Já sei, vamos rachar os melhores jogadores deles, assim a gente ganha!

- Você é louco? Isso é deslealdade! A gente não precisa disso! – o melhor defensor fala novamente.

- A gente precisa sim porque o time deles ta melhor que o nosso! E eu não aceito perder pra esses garotos!

- Velho você ta doente! – o goleiro comentou, ele e o melhor defensor, que são irmãos diga-se de passagem, também tinham um sentimento de rivalidade com os fantasmas, mas nunca levaram isso pro campo da deslealdade, eram totalmente contra a ideia de machucar, intencionalmente, o outro time, mas pareciam voto vencido.

Do outro lado do campo os fantasmas conversavam enquanto bebiam um pouco de água.

- É essa a pegada time, a gente não pode dar mole pra esses caras! – Jaime falou e continuou. – Nicholas, você e o Lúcio sempre avançando, não é pra vocês voltarem de jeito nenhum!

- Não é melhor a gente recuar, a gente ta ganhando né? – Daniel observa.

- Nada de recuar! Se a gente recuar vamos chamar eles pra cima de nós, a gente tem qualidade, é melhor a gente sufocar eles pra fazer outros gols!

- Odeio jogar recuado, concordo com o capitão! – Bernardo comentou.

- Vocês resolvem lá na frente que a gente resolve aqui atrás! – Mário comenta com Nicholas e Lúcio, estava ofegante, nunca havia se esforçado tanto, era fato que seria substituído por cansaço mais cedo ou mais tarde.

- Eu to preocupado com uma coisa... – Adriano fala. – Tipo, nos jogos que eu vejo alguns times quando não conseguem ganhar na técnica começam a quebrar, eu não duvido que esses caras façam isso!

- O Adriano tem razão time, cuidado redobrado! – Jaime falou. Os times se reposicionaram pra reiniciar o jogo.

- Será que o Jaime vai colocar a gente em campo? – Daniel comentou com Rafael.

- Você talvez, eu dificilmente já que eu sou ruim e... Baixinho... – o garoto respondeu olhando pro chão, despertou risos em seu colega. Fato é que ambos queriam jogar, mas sabiam que não eram os de mais qualidade, principalmente Rafael que definitivamente parecia não ter nascido pra jogar futebol.


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Notas finais do capítulo

Eu tenho uma certa paixão com futebol apesar de não ser aquele super torcedor que acompanha o time e tals... O que eu acho bonito em si é o trabalho de equipe e o esforço/motivação que esses esporte cria de tal forma a superar obstáculos aparentemente intransponíveis...

Mas enfim esses dois próximos capítulos são muito tranquilos, o engraçado é só a reação das meninas diante do jogo. No próximo capítulo vai ser mais emocionante certeza!

Até o próximo!