My Cure escrita por Lacrist


Capítulo 16
Capítulo 15 - Céu Estrelado


Notas iniciais do capítulo

Oi meninas! Desculpem a minha demora para aparecer por aqui. Esse mês foi muito corrido pra mim eu arranjei um emprego e fiquei indo todo o dia na empresa pra resolver algumas coisas, também passei no vestibular e estou mt feliz pq agora é oficial eu sou uma Universitária *-* Farei Jornalismo ano que vem se Deus quiser *-*
Eu espero que gostem desse capítulo, eu ia escrever um especial de Natal mas acabou que achei melhor fazer um capítulo normal mesmo.
Espero que gostem desse capítulo, de coração.
Leiam as notas finais please
Tenham uma boa leitura!



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O pânico começou a fazer com que as minhas mãos tremessem e eu começasse a transpirar. Seja lá o que fosse que o Klaus estava tramando, não era coisa boa e eu tinha que me apressar.

Deixei Damon com a confusão estampada em seu rosto para trás e me pus a correr como se eu fosse a heroína dos canais de televisão que eu costumava assistir quando eu era pequena.

O problema, é que eu estava longe de ser destemida e forte como uma heroína. Não, eu nem sabia como me defender e provavelmente morreria tentando salvar a minha melhor amiga.

Peguei o celular no bolso, que continha uma mensagem de um número desconhecido. Era o endereço de onde Caroline estava. Klaus era mesmo muito burro de mandar o paradeiro de minha melhor amiga por SMS. Agora eu podia ligar para a polícia e pedir para que eles se apressassem.

Continuei correndo pelas ruas e coloquei o celular no ouvido, ligando para a polícia e forçando minha mente a se lembrar do endereço que Klaus havia mandado para o meu celular.

A rua não era muito distante de onde eu me encontrava e isso me fez correr com mais determinação do que nunca.

Senti uma mão quente pousar no meu ombro e me virei, já ofegante, encontrando Damon, Tyler e Stefan em minha frente.

– O que vocês estão fazendo aqui? - perguntei, arfando.

– Viemos te ajudar! - Stefan disse, mais sério do que nunca. - Ou você acha que não sabemos que foi o Klaus que te ligou?

– Mas... como?

– Foi na festa de Halloween que eu comecei a desconfiar. Você desapareceu e quando voltou parecia ter visto um fantasma. Um pouco depois de você ter voltado, Klaus apareceu. Acessei as câmeras de vigilância do colégio e o que eu vi me fez ficar transtornado. Ele te machucou, Elena e você não contou nada para mim. - Damon dizia, me olhando ressentido.

– Eu não podia contar! Ele já estava me ameaçando porque sabia que eu tinha fotos dele machucando Caroline. - falei, exasperada.

– Machucando Caroline? - Tyler repetiu, ficando com um olhar que me deu medo.

– É, ele vive brigando com ela e sempre está muito irritado e violento.

– Acho melhor irmos para onde eles estão agora. - sugeriu Stefan.

– Eu liguei para a polícia. - eu disse, voltando a correr.

– Ótimo, então vamos.

Uns 10 minutos depois, conseguimos localizar o galpão assustador que Klaus e Caroline estavam. Nós tínhamos um plano, mas não sabíamos se iria funcionar.

Limpei as mãos suadas na calça e me dirigi até a entrada do galpão, observando os outros pelo canto do olho tentarem invadir os fundos do galpão.

Respirei fundo e entrei. Haviam várias caixas de papelão empilhadas pelo lugar. Eram tantas caixas que eu quase precisei virar de lado para passar. A iluminação era precária e as poucas lâmpadas pregadas no teto piscavam vez ou outra, fazendo um barulho estranho e assustador. Continuei avançando, tentando ouvir algum barulho ou achar algum vestígio de Klaus e Caroline mas o galpão parecia estar parcialmente silencioso e vazio.

Uma porta do outro lado do galpão foi destrancada. O barulho de porta rangendo foi assustador. Congelei em meu lugar, vendo que a porta estava aberta até a metade e não dava para ver quem estava do outro lado.

Com o coração acelerado, recomecei a andar em direção a porta, morrendo de medo, mas me obrigando a seguir em frente.

Pousei a mão aberta na porta e a empurrei de uma vez, encontrando uma sala vazia com a luz acesa. Dei um passo para a frente, outro e mais outro até estar dentro da sala.

Olhei para o lado e vi Caroline deitada no chão, desacordada e com um corte profundo na testa.

Meus olhos se arregalaram e fiquei sem ar por alguns segundos, me pondo a correr até onde ela estava.

– CAROLINE! - Gritei desesperada.

Porém, antes que eu conseguisse alcançá-la, braços envolvem a minha cintura e me erguem do chão. Ouço uma risada sinistra que logo eriça os pelos do meu corpo e tento me soltar de suas mãos, sabendo que é Klaus que está apertando a minha cintura com força.

– Não tão rápido, Gilbert. - diz ele, sussurrando em meu ouvido e me jogando no chão, fazendo com que o meu joelho se choque contra o piso de forma violenta.

Solto um grito de dor e as lágrimas saltam dos meus olhos quando vejo que a minha amiga ainda permanece desacordada.

– O que você fez com ela? - perguntei, agarrando o meu joelho e sentindo-o latejar.

– Eu não fiz nada, boneca. - Klaus deu um sorriso sinistro em minha direção e eu o olhei enfurecida.

– Não me chame de boneca!

– Caroline se comportou muito mal. Eu apenas dei um corretivo nela. Algo que ela nunca mais irá se esquecer e fará com que aprenda a me respeitar.

– Você é louco! Doente! - gritei.

Klaus se aproximou de mim e deu um tapa no meu rosto. As lágrimas jorraram com mais força e a ardência do meu rosto só me deixou com mais raiva.

– CALE A BOCA! - gritou. - Eu amo a Caroline! Ela é tudo para mim. Fiz o que eu fiz para o seu próprio bem.

– Você não está falando coisa com coisa! - eu disse, vendo Damon, Tyler e Stefan parados bem atrás de Klaus.

Stefan deu com um vaso de plantas na cabeça de Klaus e ele caiu no chão, ainda acordado e com a cabeça sangrando. Tyler foi na direção de Caroline e a pegou no colo. Damon me ergueu do chão, olhando-me preocupado.

– Desculpe termos demorado tanto. - Damon disse, acariciando meu rosto e me olhando ternamente. Ouvimos a sirene da polícia e pudemos respirar aliviados.

– O importante é que vocês conseguiram. - Eu sorri, vendo que Klaus estava quase perdendo a consciência.

Damon deu um beijo carinhoso em minha testa e vimos a polícia entrando na sala que estávamos.

O alívio se fez presente quando vi que a minha amiga respirava. Pelo menos o pesadelo estava acabado.

Klaus não iria mais interferir em nossas vidas.

(...)

Havíamos acabado de chegar da delegacia. Tivemos que depor e eu acabei mostrando as fotos de Klaus machucando Caroline. Recebi um curativo no joelho e Caroline teve que ir para o hospital. Ela estava bem, mas os médicos disseram que ela teria que ficar em observação por causa do corte em sua testa.

Klaus havia sido preso e eu só queria esquecer que aquele dia existiu.

Damon e Stefan também estavam meio estranhos, mas não tanto quanto eu. Seus pais me abraçaram assim que me viram e disseram que tudo ia ficar bem.

Eu até estava confiante, mas aquela noite nunca mais sairia da minha cabeça.

Eu havia acabado de tomar um banho quando olhei a hora no relógio do meu celular. Eram exatamente 21:30 e eu ainda não havia feito minha lição de casa.

Porém, antes mesmo que eu pudesse pensar em tocar no meu caderno, recebi uma mensagem de Damon, que dizia:

Me encontre no porão daqui a 5 minutos =)

Meu coração começou a acelerar e não era de medo. Tirei o pijama que eu vestia e coloquei um short jeans e uma blusa preta. Fechei a porta do quarto com cuidado e corri até o porão, ansiosa.

Entrei no porão e vasculhei o lugar, não encontrando nenhum vestígio do Damon, mas uma escada no canto do porão chamou a minha atenção.

Subi as escadas com pressa e abri a pequena portinha de madeira, entrando (ou saindo) do porão. Coloquei uma perna para fora e depois a outra, vendo que eu estava numa espécie de terraço.

Encontrei Damon sentado, olhando para o céu estrelado e eu fiquei olhando abobada para aquela paisagem com um grande sorriso nos lábios.

– Isso aqui é muito lindo! - exclamei, me sentando ao seu lado. Damon esboçou um sorriso satisfeito.

– Esse é o meu lugar secreto. - admitiu, ainda sorrindo. - Ninguém além de mim sabe de sua existência.

– Agora eu sei! - eu disse, dando uma pequena risada.

– Pois é, acho que terei que te matar. - Damon olhou diretamente para o meu rosto e me deu uma piscadela. Revirei os olhos, tentando fingir que estava irritada.

– Muito engraçado.

– Você está bem, Elena? - A pergunta fez com que eu me lembrasse tudo o que havia acontecido mais cedo.

O medo, o olhar de Klaus, Caroline desacordada no chão e todo o turbilhão de sensações agonizantes fizeram o meu coração se apertar. Porém, antes mesmo que eu conseguisse responder o que realmente estava sentindo, comecei a me lembrar de outras coisas que vivi com o Damon quando eu ainda era pequena.

As imagens iam se misturando em minha mente um pouco rápido demais, mas pude vislumbrar a imagem de Damon sorrindo, Damon correndo de mãos dadas junto comigo, nós dois deitados lado a lado no chão da minha casa, nós dois brigando...

– Elena, o que aconteceu? - Damon perguntou, colocando uma das mãos em minhas costas para me amparar. Olhei fixamente para ele.

– Eu... eu tive mais lembranças.

– Teve? - assenti com a cabeça. - O que você lembrou?

– Foram várias lembranças em uma só. Eu te vi sorrindo, correndo comigo de mãos dadas, deitados no chão da minha casa... - Fora as outras que passaram tão rápido que eu nem consegui assimilar direito. Completei em pensamentos.

– Eu lembro desses dias! Nós corríamos de um cachorro que queria morder a gente daí nós entramos na sua casa e deitamos no chão, exaustos da corrida. - Damon deu uma risada, claramente revivendo o momento em sua cabeça.

– Parece divertido. - eu disse, sorrindo genuínamente.

– Parece. - concordou, com um meio sorriso no rosto.

– Eu queria saber porque eu esqueci de tudo isso. - Abaixei os ombros, ficando cabisbaixa.

– Eu também gostaria de saber. - Deitei minha cabeça em seu ombro e soltei um suspiro. Damon passou um braço pela minha cintura, puxando-me para mais perto de si. Meu coração acelerou ainda mais com aquele contato e eu me aconcheguei ainda mais perto dele.

Ficamos um bom tempo em silêncio, olhando para o céu. Eu sentia o peito do Damon subindo e descendo e o calor de seu corpo encostado ao meu me fazia sentir coisas que eu nunca havia sentido antes.

Uma estrela cadente surgiu no céu estrelado e eu e Damon ficamos eufóricos.

– Faça um pedido. - sussurrou ele.

Fechei os olhos e fiz o pedido:

"Que a minha mãe fique boa logo."

Abri os olhos e olhei para o lado e vi que Damon também havia fechado os olhos. Logo a estrela sumiu de nossas vistas e Damon abriu os olhos.

Ficamos olhando um para o outro por um tempo que pareceu infinito. Os olhos de Damon eram tão azuis que me hipnotizavam e me deixavam encantada.

Nos aproximamos lentamente um do outro, fazendo com que nossos narizes quase se tocassem. Sua respiração bateu no meu rosto e Damon começou a roçar sua boca no meu pescoço e foi subindo até chegar a minha orelha, onde deu uma pequena mordida.

Pensei que fosse ter um ataque cardíaco antes mesmo de saber o que iria acontecer depois.

Logo em seguida, Damon roçou sua boca na minha bochecha e em meus lábios, que já ansiavam por um contato maior. Deixei meus lábios entreabertos e fechei meus olhos, sentindo Damon encostar sua boca na minha com delicadeza e intensidade.

Agarrei sua nuca com toda a força que eu possuía e comecei a bagunçar os seus cabelos enquanto as suas mãos seguravam a minha cintura com firmeza. Quando o fôlego faltou, nos separamos para pegar um pouco de ar.

Encostamos nossas testas por alguns minutos e ficamos em silêncio, apenas curtindo aquele momento tão mágico.

Damon havia conseguido me fazer esquecer tudo o que havia acontecido no dia de hoje. Ele sempre conseguia me fazer feliz por pior que pudesse ser a situação.

Se alguém me dissesse há um tempo atrás que o Damon seria a minha cura para todo o mal que eu causava as pessoas ao meu redor, eu debocharia da pessoa sem dó nem piedade.

Mas agora eu vejo que tudo o que aconteceu para que eu chegasse até aqui valeu a pena. Porque eu não sabia se conseguiria suportar toda a dor e tristeza das minhas adversidades se eu não tivesse o Damon ao meu lado.

Nós voltamos a nos beijar e eu dei um sorriso involuntário no meio do beijo, segurando a gola da sua camiseta com toda a força que eu possuía. Damon pressionava os dedos de forma suave em minha cintura, fazendo com que eu me arrepiasse.

Pela segunda vez na mesma noite, Damon conseguiu me fazer esquecer momentaneamente os meus problemas.

Debaixo daquele céu tão lindo com as estrelas como testemunha, eu fiz um outro pedido.

Pedi para Deus que nunca deixasse o Damon sair da minha vida.


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Notas finais do capítulo

Owwwn eu achei fofo esse capítulo *-* Desculpem se ele tiver ficado mt pequeno é que como é véspera de natal, eu queria escrever algo bem fofinho, apesar do começo do capítulo ter sido bem tenso.
No próximo teremos Caroline conversando com as meninas abertamente sobre o Klaus e uma Elena entrando em pânico ao se lembrar do vídeo de festa da Rebekah.
Apesar de se amarem, nem o Damon e nem a Elena admitiram isso um para o outro será que eles terão coragem de assumir que se amam?
Eu espero que vocês tenham gostado desse capítulo tanto quanto eu. Ele é o último do ano de 2013!
Meninas, quero desejar para vocês um feliz natal e um feliz ano novo também. Que Deus abençoe cada uma de vocês (isso conta para os meus leitores fantasmas também) que vocês consigam realizar todos os planos e sonhos que tenham em mente em 2014!
Nos vemos no ano que vem! (ou em Emergency e A vocalista da banda do meu irmão pra quem lê essas fanfics tbm já que eu ainda não as atualizei KKK)
PS: Quem lê Emergency o capítulo será postado amanhã!
Feliz natal, galera! Tenham uma boa tarde!



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