Rusty System Of Love escrita por Maniac


Capítulo 8
Capítulo 8.


Notas iniciais do capítulo

ajkhdksajd Oi ♥ Tô com um peso na consciência muito grande, então, vou tentar postar o mais rápido possível pra vocês.
Mas, não querendo usar esse espaço como meu canto de desabafo - mas já o fazendo, me respondam: POR QUE O MASHIMA FEZ AQUILO COM O GRAY? ;-;
Vocês devem estar pensando: "Só tá reclamando agora?"
SIM, SÓ ESTOU RECLAMANDO AGORA. É que eu estava acumulando capítulos pra ler, só que começaram á postar isso em todo lugar, e eu com uma cara de quem não fazia ideia do que estava acontecendo. Yup.
Enfim. Ainda creio que ele vai ressuscitar o Gray porque Fairy Tail não mata ninguém. Eu acho assim, né. E é bom que seja assim mesmo. ;-;
Agora, fechando o canto do desabafo, fiquem com mais um capítulo pra vocês ♥ Espero que gostem, e boa leitura :3



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─ Um, dois, três, quatro, cinco, seis. ─ o rosado contou, franzindo a sobrancelha e jogando-se sobre a cama da loira, esparramando-se. ─ Luceeeeeee, estou com fome!

─ Não é da minha conta. Agora levanta e continua contando. ─ simplesmente disse, levantando-se da cadeira do computador, e indo sentar-se ao chão á frente da pequena mesa, a qual tinha muitos - e quando eu digo muitos, eram muitos mesmo - panfletos por ela. Estavam bagunçados e misturados com várias coisas. ─ Estava tudo arrumado, como foi bagunçar em tão pouco tempo?!

─ Eu não gosto de ser obrigado á fazer as coisas! Se me mandarem fazer uma coisa, por mais que eu seja bom nela, não irei saber fazer se me pressionarem!

─ Quanto é 2+2? ─ perguntou a loira.

Silenciou-se.

─ Eu vou voltar á contar.

─ Ótimo.

Por mais que a loira quisesse convencer á si própria daquilo, não conseguia ─ é óbvio que qualquer um que visse o estado do garoto, e o que ele estava fazendo, perceberia na hora que ele não estava prestando-se para aquilo por querer.

O que tinha acontecido era muito simples: Natsu havia 'acidentalmente' destruído o bebedouro da escola. Simples.

Não com sua própria força, é claro. Bem, sua força pôde contar com isso, mas não foi apenas com ela.

Bem, não é todo dia que você quer bater no seu julgado melhor amigo com uma cadeira. Na verdade, ela sequer havia pensando nisso.

─ Luceeeee, me ajuda! ─ o rosado choramingou.

─ Você destruiu o bebedouro da escola sem minha ajuda. Pode fazer isso sem minha ajuda também.

O colégio iria fazer um evento especial. Iria ocorrer algo como um baile, ou algo do tipo para arrecadar dinheiro para fazerem um tipo de viagem para alguma região do Japão, ou algo parecido.

O diretor daquela escola realmente era um idiota.

Mas, o caso é que os panfletos seriam distribuídos aos alunos, para eles distribuírem nas ruas, no entanto, ainda faltava a contagem deles. E como precisavam além disso, um castigo para o rosado, decidiram juntar os dois.

─ Mas isso é chato! Imagina, você contar até 10 infinitas vezes só pra saber quantos papeizinhos desses tem aqui! ─ resmungou.

─ Até agora você só tem 10 panfletos contados. Deixa de preguiça! ─ exclamou, levantando-se. ─ Aliás, por que isso tem que ser na minha casa?

─ Porque eu pensei que poderia contar com aquela sua empregada lá. Mas você acabou de dizer que ela está com o seu pai. ─ fez um bico entristecido.

A garota suspirou, voltando á sentar-se. Pôs-se á contar os panfletos, á partir dos que ele já tinha contado.

O rosado sorriu abertamente, abraçando a loira.

─ Obrigado, Luce!

─ P-pare com isso! ─ dizia com o rosto em chamas, enquanto o outro ria de seus atos.

Realmente, Natsu era alguém muito estranho.

**

─ Acabei... ─ ele disse, aliviado. Já tinha "agradecido aos deuses" por ter acabado.

─ Nós acabamos, você quer dizer, não é? ─ ela arqueou uma sobrancelha, não dando tempo para o rosado responder, pois nesse exato momento, a mulher de cabelos curtos e inexpressiva entrou no cômodo.

─ Hime, trouxe isso pra vocês. ─ colocou a bandeja com algumas guloseimas e copos de suco sobre a mesa já mais arrumada.

Natsu tomou uma expressão indignada.

─ Você me disse que ele estava com seu pai!

─ Isso foi um incentivo pra você tentar fazer as coisas por conta própria! E não dependendo de alguém! ─ disse, cruzando os braços. ─ Até porque eu não deixaria Virgo fazer algo que é uma consequência pra você.

─ Quer me punir, Hime? ─ perguntou a rosada.

─ Não! ─ exclamou a loira, dando um tipo de permissão para a outra sair do quarto. Logo após feito, jogou um saco de batatas fritas na cara do rosado. ─ Coma isso e vá para sua casa! ─ bufou.

Deu de ombros, abrindo o saco e logo, comendo.

A loira levantou-se e foi ao banheiro ─ qual trancou a porta, e molhou o rosto.

Olhou o próprio reflexo no espelho. Estava com o rosto corado, além de molhado.

A verdade é que agora, sentia uma vontade de corar á cada movimento que Natsu fazia em direção á ela. Qualquer proximidade. Qualquer palavra peculiar demais.

Balançou a cabeça, batendo de leve nas bochechas.

Sabia o que estava querendo atingi-la. Mas não queria admitir, sabia o que aconteceria caso fosse ter mais afeto com o garoto. A cena de anteriormente repetiria-se.

─ Não posso. Não posso. Não posso. ─ repetiu, olhando para baixo, com as mãos apoiadas na pia. ─ Não posso. Escutou Lucy? Você não pode. Vai dar merda. Vai dar. Por isso você não pode.

Ouvira um barulho, uma batida na porta repentinamente.

─ Lucy, o que foi? ─ perguntou o rosado do lado de fora.

─ N-não é nada! ─ respondeu rapidamente.

─ Você está com diarreia?

─ Não estou com diarreia!

Suspirou, soltando uma breve e calma risada. No final, tinha até muitas razões para apaixonar-se por ele. Não podia rebater isso.

Não encontrava-se apaixonada por ele. Não como já tivera sido um dia. Talvez só fosse sua impressão. Pois nunca mais tinha falado com um garoto desse jeito, sendo próxima dele. Isso deveria passar logo, ao longo do tempo, ele acharia uma namorada e isso desapareceria de sua mente de vez.

Ou talvez lhe fosse doloroso e despedaçasse seu coração novamente. Como já acontecera um dia.

No fim, aquele sentimento apenas odiava-a com todas as suas forças, e planejava fazê-la sofrer e manter um ódio por todos que rejeitavam-a.

Saiu do banheiro, querendo espantar mais esses pensamentos. Não era certo pensar em 'manter ódio' por Natsu, já que ela podia ver em seus olhos que ele só queria o bem dela. Talvez fosse estranho pensar assim, mas, Natsu apenas queria o bem de todos.

Afinal, Natsu tinha um bom coração.

O oposto dela.

─ Algum problema, Lucy? ─ ele perguntou.

Sim, tinha um problema. Ou melhor, um só não, existiam vários.

Quis dizer isso, mas o bom senso a impediu.

─ Não. Tudo bem. ─ sorriu, descendo as escadas com o garoto ao seu lado. ─ Vamos jogar videogame? ─ perguntou, chegando na sala de estar, pegando os joysticks e jogando-os no sofá, assim fazendo com os jogos.

─ Lucy? Jogando videogame? Pensei que isso só acontecesse em sonhos.

─ Você sonha com pessoas jogando videogame? ─ questionou, incrédula, enquanto sentava-se no chão mesmo, tentando escolher algum dos jogos.

─ Não. Eu sonhei com você jogando videogame. E, cara, você era muito boa! ─ ele exclamou, como se aquilo fosse normal.

Soltou uma risada sonora.

─ Você é engraçado e estranho, Natsu. ─ algo em si dizia que podia ser simplesmente mais... Ela mesma na presença dele. Não precisava conter-se.

─ Que nem você, né?

─ É. Que nem eu. ─ riu junto com ele. ─ Agora, qual jogo você quer?

─ Não sei. ─ ponderou, enquanto olhava os jogos. ─ Vejamos... ─ pegou um, e após ver a capa dele, prendeu uma risada.

A loira arqueou uma sobrancelha, perguntando-se do que ele estava rindo.

─ Você joga dating games? ─ ele explodiu em risadas, quase jogando o jogo para o alto.

Lucy corou em todos os tons de vermelho.

─ E daí, preferia se fosse jogos de lésbicas? Como aquela parte de God Of War 3? Apenas não me pergunte como eu sei. ─ disse, enquanto tomava o jogo das mãos dele e abraçava-se á ele. ─ Sou uma garota também. Garotos de jogos são muito melhores, fique sabendo! Malditos garotos da realidade...

─ Agora eu me senti ofendido. ─ ele resmungou. ─ Mas, ok. Vamos jogar esse então.

─ Espera.

Ela olhou-o meio incerta.

─ Você vai jogar um dating game? ─ arqueou uma sobrancelha, afrouxando o aperto com o jogo. ─ É sério?

─ Sim. Vamos ver o que você gosta tanto, então.

─ ...Ok então.

Soltou uma risada mental. Natsu talvez traumatizasse-se com isso.

**

─ Essa garota é burra? Só pode! ─ gritou, enquanto olhava as duas opções que deveria fazer no jogo. ─ Ela tem distúrbios mentais? Não é possível! Que idiota! "Deixá-lo beber meu sangue" ou "Acenar negativamente com a cabeça"? Qual o problema dela?! Eu dava um chute nas partes baixas dele! Batia muito!

─ Mas no jogo você é uma garota, se decide logo! ─ gritou a loira, já irritada. ─ Ele é um vampiro! Como você vai dar um chute nas partes baixas dele?

─ Com as pernas talvez?! ─ ele disse, irônico. ─ Claro, porque se você encontrar um vampiro, e ele perguntar "aí, sua vadia, posso beber seu sangue?", porque esse cara é um sádico, se você não quisesse, só acenaria com a cabeça e iria embora. Super inteligente!

─ Ah, se vai ficar criticando nem jogue!

─ Ela é masoquista! Os caras são sádicos, e ela é masoquista! ─ gritou, sem se importar com que a loira disse.

Lucy bufou, tentando arrumar uma brecha em que ele estivesse calado para explicar.

─ Ela é uma frágil e pobre garota que mora cercada de garotos vampiros que podem matar ela á qualquer momento. Você espera que ela bata neles tentando botar moral, pra depois morrer?!

─ Nunca passou pela cabeça dela fugir desse lugar? Eu sinceramente acho que eles não perseguiriam ela só pra terem que dividir o sangue de uma menina magrela e sem-graça. ─ resmungou, escolhendo a segunda opção, rejeitando.

─ Se você tivesse permitido que ele bebesse, ele te acharia "uma garota muito fácil". ─ prendeu o riso. ─ Parabéns, fez a escolha certa.

O garoto gabou-se.

─ Manjo muito dos dating games e nem sou garota.

─ Tem certeza?

─ Não vem querer me ofender de novo!

Os dois riram juntos.

─ Lucy, se um garoto viesse pedir pra beber seu sangue, só que de jeito mais humanizado, o que você faria? ─ virou o rosto, fazendo a garota arquear uma sobrancelha.

─ Jeito mais humanizado? Como assim?

─ Tipo... É... Deixa pra lá.

A loira deu de ombros, voltando á olhar para a tela.

─ Você não vai insistir? Que nem as garotas de comédias românticas? ─ perguntou.

─ Natsu, cala a boca e continua! ─ riu.

─ Okay, depois não vem ficar implorando pra saber o que era!

A garota mostrou a língua, e por fim voltaram á jogar ─ e a discutirem constantemente sobre as decisões da protagonista ─ sem nem ver o tempo passar.

Virgo entrou na sala repentinamente, porém, os dois sequer perceberam a presença da rosada.

─ Hime, os pais de Natsu-san ligaram. Pediram que fosse para casa.

─ Ué, como eles sabem o número daqui? ─ a loira perguntou.

─ Não foi minha culpa, foi minha mãe! Ela soube que eu vinha, então: ─ tossiu, e logo, usou uma voz fina ─ "Exijo saber onde meu filho vai, especialmente se for com garotas!". ─ revirou os olhos.

─ Especialmente se for com garotas? Sua mãe acha o quê? ─ zombou.

─ Brigo com você amanhã! ─ riu, levantando-se. ─ Até amanhã, Luce.

─ Até.

Depois que o garoto foi embora, Virgo sentou-se ao lado da loira, porém, no sofá.

─ Hime, se me permite dizer uma coisa... ─ começou, esperando que a loira assentisse. Feito isso, continuou ─ Esse garoto, Natsu-san... Ele realmente gosta da senhora, não?

A loira corou, logo após, estendendo um tímido sorriso nos lábios.

Permaneceu em silêncio por alguns segundos.

Respirou fundo, e logo depois, olhou para a empregada, com os olhos praticamente brilhando:

─ Virgo, como é estar apaixonada?


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Notas finais do capítulo

Omg :O Lucy está numa situação tão precária que sequer lembra como é estar apaixonada. O que acontecerá? Não perca o próximo capítulo e *pedrada*
Espero que tenham gostado :3 Eu gostei de fazer o capítulo, porque, bem... Eu ri tentando imaginar o Natsu jogando um dating game. true/ E as reações dele foram as mesmas das minhas quando vi esse jogo, yep xD Enfim.
Até a próxima, beijos ;3