Rusty System Of Love escrita por Maniac


Capítulo 9
Capítulo 9.


Notas iniciais do capítulo

uheuehueh Oi, galera ♥ Sentiram saudades? Eu senti c: Não demorei tanto, mas, vou dar uma boa e no entanto, já muito ouvida justificativa: eu estava sem criatividade pro capítulo. Eu fiz a metade dele e depois, quando vi que tinha perdido quase tudo que tinha escrito, eu desanimei. Então, é por isso que minha escrita começa de um jeito, se desenvolve de outro, e termina em outro. hu3
Mas aqui está ele! *u*
Eu tentei fazer um maior, e, felizmente, consegui! We~ Apesar de que não tem muito romance, e sim, enrolação, um pouco de comédia, ameaças indiretas, e mais enrolação. Mas, garanto que no próximo não vai ter taaaaaaaanta enrolação assim. Eu juro. ~cruza os dedos porque talvez não dê~ rç /apanha
Bom, espero que gostem do capítulo, e, por favor, deixem reviews. :3
Boa leitura~



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Ah, finalmente. Fim de semana.

A loira jogou-se na cama, com a regata e os shorts curtos, ambos brancos.

Aspirou o ar á sua volta, enquanto abraçava os próprios braços.

Ah, finalmente. Fim de semana.

Espere.

Do que adiantava se enganar assim? Não estava calma, muito menos em um comercial de absorvente!

Respirou fundo, enquanto tentava impedir as mãos trêmulas de tremularem mais ainda do que já estavam.

- Não acredito ainda, Virgo - disse, enquanto batia o pé no chão como uma criança, sentada no sofá, com o rosto vermelho tanto pelo calor do momento e pelo ofego, tanto pelos pensamentos que rondavam sua cabeça. - Eu odeio me sentir assim, ansiosa!

- Hime, acalme-se. - respondeu a empregada, com sua inexpressividade um pouco cômica de sempre.

- Acalmar-me? - questionou, enquanto respirava fundo e levantava-se, bebendo a água que estava no copo de vidro, sobre a escrivaninha de seu quarto.

Esperou um pouco para recapitular tudo.

Primeiramente, ela havia descobrido que, sim, estava apaixonada por Natsu Dragneel. Mas algo em si ainda recusava-se á acreditar nisso, talvez, a ferrugem de seu coração, dizendo para que esquecesse disso e continuasse sua vida sem nenhum garoto.

E não muito tempo depois, Natsu a ligou, dizendo que sua mãe queria que ela fosse almoçar lá, no final de semana. E adivinhe que dia era?

Ah, finalmente. Final de semana.

Eu acho que já disse isso.

- Não dá pra ter calma. Eu me sinto estranha, Virgo. Eu... Acho que gosto dele. - murmurou, enquanto mexia os dedos. - Me sinto muito, muito estranha com ele. Demais! É algo diferente...

- Hime, está repetindo o que disse antes.

- Eu sei, mas não consigo me conter, desculpe! - respirou calmamente. - Deve ser coisa da minha cabeça, né? Eu devo estar maluca. Eu devo estar confundindo as coisas. - sentou-se desanimada na cama. - Virgo... Eu não queria! Vai acontecer de novo! - exclamou, enquanto lacrimejava. Limpou os resquícios de lágrimas do canto dos olhos rapidamente, se impedindo de chorar.

- Hime - a rosada chamou sua atenção, levantando-se. Em seus lábios, como algo surpreendente, tinha um pequeno, singelo e acolhedor sorriso. - Não se limite. A vida é feita de riscos. Se for para cair, caia. Se permita apaixonar-se. - disse, enquanto erguia uma mão para afagar a cabeça da loira, porém, recuou, com uma hesitação quase que não aparente - e a loira não perceberia se não a conhecesse á tanto tempo.

- Obrigada, Virgo. - abraçou-a, para surpresa da rosada, que porém, não fez outra coisa se não retribuí-lo. - Agora, por favor, me ajude a escolher alguma roupa. Meio-dia se aproxima, não posso me atrasar! - exclamou, logo após, o rosto em chamas. - Não que eu esteja apaixonada, lógico. Eu só estou me permitindo apaixonar-me, como você disse. - falou, sorrindo torto.

- Sim, hime. - assentiu a rosada, acompanhada de uma risada baixa.

**

Olhou-se no espelho e quase não acreditou no que viu. Bem, não que estivesse muito diferente, mas não vestia-se assim fazia muito tempo.

Estava com um vestido leve e cruzado no pescoço, de uma cor coral bem clara, e ela censurou-se ao lembrar-se do cabelo de Natsu naquele momento. Tinha alças finas que caíam delicadamente sobre seus ombros. A sapatilha de mesma coloração deixava seus pés de aspecto frágil.

Os olhos castanhos brilhavam cada vez mais, enquanto os cílios moviam-se vagarosamente.

O cabelo estava num coque um pouco malfeito, com alguns fios soltos na frente - e no entanto, ele foi feito de jeito muito perfeccionista até por Virgo.

- Está muito bonita, Hime - falou Virgo, enquanto abria a porta de seu quarto, parecendo ouvir a campainha. - Parece que ele já chegou para levá-la.

- Virgo, não estou preparada. Diga que estou com algum problema ou algo do gênero, mas que não posso ir. - disse.

- Hime, vai dar tudo certo. - a garota olhou-a depois do dito, como se perguntasse se ela tinha certeza daquilo. E mesmo que ela confirmasse, ela ainda teria suas dúvidas. - Eu não tenho a completa certeza sobre tudo, mas, arrisque-se. Sem limitações.

Mordeu o lábio inferior, assentindo nervosa, enquanto ouvia o som da campainha tornar-se mais irritante e excessivo. Muito provavelmente Natsu estava impaciente e não tinha mais o que fazer além de perturbá-la com o barulho daquela campainha, naquele momento.

Quase deu uma risada - se não estivesse tão nervosa - quando pensou que qualquer coisa que Natsu fizesse, sempre seria algo irritante, por mais que ele tivesse razão.

- Okay. Estamos bem. - disse, encorajando á si mesma.

- Agora, apresse-se, Natsu-san está esperando. - falou a rosada, enquanto descia as escadas, colocando os braços á frente do corpo, formalmente.

- Por que isso soa como se estivéssemos indo sair? - murmurou, corada.

- E não vão? - Virgo soltou uma risada fofa e meio irônica, mesmo com aquela expressão... inexpressiva? Virgo era estranha.

Suspirou a loira, logo depois, arranjando coragem o suficiente para abrir a porta. Aquela seria uma cena muito bonita e digna de um filme, se não fosse a impaciência de Natsu, pois a campainha soava irritante e sem parar.

Abriu a porta rapidamente, gritando:

- Seja mais paciente, caramba! - franziu a testa, olhando para o rosado. Sequer teve coragem de olhá-lo direito. E, ele agradeceu por isso, pois estava tão perplexo e quase constrangido com a beleza que de alguma forma, 'exalava' da loira, que quase nem podia esconder sua vermelhidão.

- Caramba, você só vai almoçar em casa! - disse, virando-se e cruzando os braços, começando a andar, esperando que ela seguisse-o.

- Então espere que eu vou me trocar, pra ficar que nem uma mendiga! - exclamou, dando um tapa na cabeça dele. Soltou um suspiro logo após, enquanto andava ao seu lado, os braços posicionados timidamente á sua frente, com as mãos juntas.

Forçou-se a colocar um sorriso nos lábios, por mais torto que pudesse ficar.

Soltou um muxoxo de decepção, ao não consegui-lo fazer. Estava nervosa ao andar ao lado de Natsu.

Olhou para o movimento das ruas enquanto andava pela calçada, observando de vez em quanto até mesmo os casais que passavam de mãos dadas, tratando-se com apelidos carinhosos e engraçados.

Ficaram em puro silêncio, tentando arranjar algo inteligente ou até mesmo não-idiota para falar.

Ponderou se não estava sendo idiota demais. Certo, não era muito errado que apaixonasse-se ou algo do tipo - de acordo com Virgo - mas lhe parecia, e talvez realmente estivesse, agindo com infantilidade. Aquilo não era o final do mundo, e se fosse, ela com certeza teria algo pra falar.

Como por exemplo "fuja daquele zumbi". Por mais que aquilo, antes, lhe parecesse idiota. E continuava sendo, pra falar a verdade.

Sabendo que não teria outro jeito então, suspirou. Não estava sendo obrigada á isso, mas ela mesma pensava que deveria fazer aquilo. Afinal, ela era Lucy. E nunca deixava algo não transparecer. Tinham suas poucas exceções, mas como dito, eram poucas.

Puxou o ar, e na mesma hora em que falaria, Natsu cortou o silêncio deles.

- Seu merda, o que você está fazendo aqui? - exclamou, completamente indignado enquanto olhava de olhos cerrados para algum ponto á frente.

Depois que ela virou o olhar, teve que virá-lo de novo. Mas, de uma forma mais... irritada.

E lá onde não deveria existir ninguém, estava Gray Fullbuster, exatamente da forma a qual quando ele apresentou-se a ela: sem as calças. Junto de uma pose um tanto engraçada, teve que admitir, e riria com certeza se não tivesse aparecido justo naquele momento.

Certo, talvez Natsu e ela mesma estivessem sendo um pouco birrentos. Porque Gray não era privado de aparecer em certos lugares, em certo momento. Mas, o rosado levava isso meio que á um ponto pessoal demais, como se em qualquer local que o moreno estivesse, fosse perseguição ou algo assim.

- Não é da sua conta, fogueirinha! - esbravejou o moreno, enquanto mandava o dedo do meio para o outro.

- Vá vestir as suas calças, seu nudista! - gritou o outro em resposta.

- Que baderna é essa... - murmurou a loira, sem saber o que fazer, enquanto Gray dizia sua típica frase de questionamento; "mas quando foi que eu as tirei?". Com certeza, não os separaria, afinal, não era mãe nem nada do tipo para eles.

Ao perceber olhares um tanto ameaçadores e reprovadores atingi-los, ela soltou um suspiro de raiva, enquanto uma veia saltava de sua testa. Não tinha outra alternativa, então.

- Hey, hey. Hey. - começou, percebendo o quão estava sendo inútil, pois os dois continuavam praticamente se matando enquanto palavrões e xingamentos voavam de um lado para o outro. - Hey! Hey, hey, hey! - gritou, enquanto puxava a orelha de Gray para longe, percebendo que nenhum dos dois parecia percebê-la.

- Lucy! Desde quando está aí? - perguntou o rosado, muito espantado. E ela apenas pôde pensar o quão idiota Natsu era. E o quão idiota ela mesma era por gostar de alguém assim.

- Eu estava com você o tempo todo, seu doente! - exclamou ela, enquanto batia o pé.

Realmente... Onde estava com a cabeça quando pensou que estava gostando dele? Sem chances!

- Parem de brigar. As pessoas estão olhando, isso é vergonhoso!

- Bah, as pessoas que vão á merda!

- Natsu, você fala como se não fosse uma pessoa. O que você é, então? Um pókemon? - Gray arqueou uma sobrancelha, já com sua calça 'em seu devido lugar'.

- Não é você que diz que eu sou uma fogueira? Por que agora eu sou um pókemon? - perguntou o rosado.

- Sei lá. Você pode ser o Charmander rosa. - deu de ombros o moreno.

Depois, só pôde ser ouvido o barulho da loira batendo a mão na própria testa.

- Tá, tá, Gray. E você é aquele da água, só que congelado.

- Tem algum de gelo?

- Não sei, por isso eu falei que era o da água congelado e sem as calças.

- Ah.

Silêncio.

- Mas, ele já não é sem as calças?

- Tanto faz. Então, é sem a blusa.

- Ah.

Silêncio novamente.

- Mas, espera, ele também não tem uma blusa. Ele é um pókemon. Pókemons não gastam dinheiro com roupas.

- Então é sem cueca.

- Ah.

E, dessa vez, o último momento de silêncio.

- Espera, você tá me fazendo de bobo!

Lucy, mais uma vez, bateu na própria testa. Nunca tinha passado por sua cabeça que fosse envolver-se com garotos novamente, mas, de alguma forma mais extrema, incrivelmente, nunca tinha pensado em se envolver com garotos idiotas. Por que, esse era o tipo de companhia que ela realmente não desejava.

Mas, naquele momento, ela apenas pôde suspirar e dar um pequeno sorriso, substituído logo após por uma expressão raivosa e irritada.

- Parem de brigar! Caramba, vocês pensam que eu sou o que, a mãe de vocês?

- Se bem que você está bem gorda, como uma mãe de cinquenta anos. Eu lembro que o Nab tinha uma mãe bem gorda.

- Ahahah, sim, o Nab tinha mesmo uma mãe gorda! - riu o rosado, parecendo lembrar-se disso. - Eu acho até que você mudou de escola por causa dela...

- E você também, logo depois, né, espertinho? - disse Gray.

- Eu ainda estou aqui! E, gorda o caramba! Eu sou muito magra, e muito bonita! - falou a loira, tendo seu orgulho anormalmente ferido. E, anormalmente, porque geralmente, ela não deixaria isso transparecer.

- Quando aparecer na playboy, me diga, que eu comprovo isso. - disse o moreno, fazendo pouco caso.

E então, bem longe, no céu, podia se ver um garoto voando, cujo sem as calças.

Mentira, ele incrivelmente estava usando-as dessa vez.

- Hunf. Playboy, faça-me o favor. - bateu as mãos.

- Lucy! - de repente, o garoto exclamou. - Temos que ir, estou atrasado! - puxou a mão da garota, e ela poderia corar se não estivesse sendo puxada tão rapidamente e sendo levada com o vento em sua cara.

- Calma! Vai tirar o pai da forca? - perguntou, fazendo uma careta.

- Não, você é quem vai me tirar da forca que minha mãe vai me colocar se não chegarmos logo! - disse, e em sua voz tinha um resquício de amedrontamento. Talvez a mãe dele fosse impaciente e pavio curto, assim como o próprio filho.

Assim que chegaram, pois deduziu isso com o parar súbito de Natsu, o mesmo apoiou as mãos nos joelhos, enquanto respirava fundo e ofegava, com a testa pingando em suor.

Lucy levantou o rosto um pouco ofegante, e olhou a casa á sua frente. Era bem estruturada, apesar de não muito grande, mas era bem bonita, e na entrada, tinha um pequeno jardim aparentemente muito bem cuidado.

O nervosismo atingiu-lhe novamente ao pensar que a mãe de Natsu estava lá, e havia convidado-a para conhecê-la, apenas.

- Vamos, não quero que ela me mate. - disse o rosado, puxando a loira para a porta frontal.

Mas antes que pudesse abri-la, a mesma fez isso sozinha. Ou melhor, outra pessoa fizera isso primeiro que eles.

Envolvida com uma aura negra e com os olhos avermelhados brilhando perigosamente, estava a mãe de Natsu. Que ao seus olhos... Só parecia muito ameaçadora.

E a loira gritou em seu consciente:

Por que Natsu só me mete em furadas?


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Notas finais do capítulo

Então, gostaram? Acharam que faltou alguma coisa? Acharam corrido, ou algo assim? Por favor, digam, sua opinião é muito importante pra mim, e eu irei levá-la muito em consideração.
Perdoem-me qualquer erro de ortografia, o capítulo não foi feito no word porque ele tá loucão. e-e Vou tentar arrumá-lo.
E, o travessão está em falta por que eu copiei tudo pro bloco de notas, e aí... ;-; Quando salvei o travessão se foi, e veio esse... tracinho que odeio. )= Enfim.
Então é isso.
Beijos, e até a próxima. :3