Rusty System Of Love escrita por Maniac


Capítulo 6
Capítulo 6.


Notas iniciais do capítulo

MA OE!
Me batam, me culpem, me rasguem, me desculpem. Dx
Realmente, demorei. Desculpem. Sério. Dessa vez é sério, não que as outras fossem brincadeira, mas sério.
Porra, eu quis atualizar a fic, realmente! Mas estava tão sem ideias... E queria tanto fazer um capítulo maior! Eu e minha mania de fazer capítulos pequenos, mesmo minha força de vontade não sendo o bastante para aumentá-los.
Isso é uma droga.
E eu odeio isso, tanto quanto vocês.
O capítulo ficou fofo, um pouco. Eu achei, sei lá. Só imaginei isso no mangá e tal. Enfim!
E, queria voltar á falar sobre os reviews. Tá de brincadeira, mano. 41 leitores e 28 reviews? Nem reclamo, mas, olha, vocês que não comentam, vão ganhar minha macumba suprema, só digo. (= n
É isso, povim, aqui estamos com mais um capítulo! Espero que gostem, e boa leitura!



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A aula havia começado. A voz da professora de biologia, Evergreen, soava de modo duro. Os óculos escorregavam pelo nariz, fazendo-a pousar o livro sobre a mesa antes de recolocá-los no lugar.

Era incrível como a garota ainda poderia perceber esses mínimos detalhes, sendo fuzilada com olhares.

Certo, talvez não tivesse sido uma boa ideia zoar de Natsu só pelo fato dele ter estado vulnerável. Por que ela teve que fazer aquilo? Sinceramente. Não era nem a culpa que estava lhe matando, e sim, o medo. Porém, um medo muito maior do que aquele que estava sentindo enquanto fugia dele.

Por favor, muito maior. Por que ela teve que ter feito aquilo? Quantas vezes ela teria que sofrer por coisas do tipo por não pensar antes de agir?

E não, ela não estava sendo exagerada ao pensar nisso. Talvez diga que sim, mas não. Experimente ser observada fulminantemente de jeito ameaçador e até mesmo mortífero por alguém que você sabe que quer arrancar a sua pele.

Não é uma experiência favorável.

Pela primeira vez, ela quis que o sinal demorasse bastante para soar. Bastante, tipo, o bastante para fazê-lo esquecer do que ela havia feito, o que era impossível, sabia bem.

Houveram segundos de silêncio na sala, enquanto a professora Evergreen olhava qualquer coisa no celular. Certo, ela ter feito aquilo logo antes da aula de Biologia foi algo um pouco inteligente, afinal, mesmo a professora estando calada, ninguém ousava se pronunciar (não aparentavam nem respirar, como assim!). Isso porque ela olhava de um jeito estranho pro aluno que ousasse fazer bagunça, de jeito que ele fizesse pensar que era um lixo. Ou talvez ela pudesse transformá-lo em pedra, só de olhá-lo. E quem conseguisse ficar perto dela - tal como o aluno neto do diretor, Laxus Dreyar, qual ela estranhamente admirava - por muito tempo, eram bem zoados com apelidos como "melhores jogadores de estátua do mundo". Eram brincadeiras estúpidas, mas não podia negar, ela ria com isso.

Um barulho cortou seus pensamentos - o sinal.

A loira fez uma expressão enjoada, talvez pudesse vomitar ali mesmo.

─ É isso por hoje. ─ a castanha levantou-se, guardando o celular na bolsa. E, foi só ela sair para que a sala voltasse ao normal. Na medida do possível.

E foi o bastante para que certo rosado pudesse se aproximar ameaçadoramente da garota.

─ Erm, olá. Acho que você me disse uma coisa hoje, não consigo lembrar. ─ ele coçou o queixo, olhando para cima. ─ Algo como "consegue me pegar, senhor garanhão?", é, deve ter sido isso. Vejamos, eu acho que não gostei muito do adjetivo "garanhão". Sou modesto.

A loira quis vomitar. Onde era o banheiro mais próximo, mesmo?

─ Pensei em várias formas de como você poderia se redimir. Poderia se jogar aos meus pés. Poderia me servir por um dia inteiro vestida de coelhinha, porém, nada disso me satisfez. Então, eu decidi trocar de pensamentos. Decidi pensar num modo de eu me vingar. Sabe?

─ P-pare, droga! Eu acho que vou vomitar...! ─ ela jogou-se sobre a mesa, relutante sobre dizer isso. Ele certamente a ignoraria.

─ Então, eu pensei num modo melhor de me vingar. Você vai estar completamente consciente de minha vingança, e isso é inovador! ─ dito e feito, ele sequer ligou para o que ela houvera dito. Talvez não estivesse mesmo a escutando. ─ E eu vi outra vantagem nisso. Dois coelhos numa só cajadada, perfeito. Então, vou me vingar: você vai ter que me beijar.

Momento errado para se dizer isso para uma garota, sr. Dragneel. Melhor do que ter os cabelos cobertos de refrigerante e jujubas, era ter os sapatos sujos de vômito. Ele, infelizmente não podia confirmar isso.

**

Os olhos abriam-se lentamente, revelando um lugar pouco embaçado. Ela não conseguia distinguir muito bem as coisas, teve que piscar algumas vezes antes de acostumar-se a claridade presente.

Pigarreou quando sentiu os braços doerem, após ter tentado levantado-se da maca em que estava, apoiando-se á eles. Soltou um gemido de dor, voltando á deitar-se, a testa franzida. Antes de qualquer coisa, arrumou a saia, que estava um pouco desleixada. Esfregou os olhos, tentando mantê-los abertos sem qualquer tipo de ardência neles.

─ Por que você fez isso, merda! ─ Assustou-se com o grito repentino que veio da poltrona ao lado. Natsu estava com uma expressão em um misto de incredulidade e com cara de quem houvera acabado de ter chorado muito. E, bem, apenas talvez ele tivesse chorado muito por ter que andar de meia pelo colégio. ─ Vomitou nos meus sapatos! Se não gosta de mim é só falar, tá? Não precisa me humilhar!

─ O-o quê... ─ levantou-se, sentando na maca, ainda zonza. Colocou a mão na cabeça, olhando para o corpo do garoto. Nada anormal, até olhar para os pés, os quais estavam apenas com uma meia um tanto... Estranha. Era vermelha, e possuía um dragão meio tosco nele. Meio. Ela soltou uma risada fraca, olhando para o lado, tentando não rir. ─ Qual é o problema dessa meia?

─ A meia não tem problema, você tem! Você vomitou em mim! Cara, todos acham que você tem repulsa de mim! ─ ele disse, quase perdendo o fôlego. Esticou o pescoço, olhando-a mais de perto.

"Como se eu não sentisse, idiota!", pensou, suspirando.

─ Me desculpe, mas eu avisei que eu iria vomitar. ─ a loira suspirou. Algo pareceu passar por sua mente, e as bochechas esquentaram anormalmente. ─ E-e, você disse pra eu fazer o quê?! Você falou "me beijar"!

─ Sim. A dupla vantagem seria minha vingança e aquilo que você tem com garotos. Sei lá, talvez passasse. ─ o rosado revirou os olhos.

Para a surpresa da garota, ele subitamente segurara sua mão, puxando-a corredor afora. Aquilo fora surpreendente. Mas talvez não fosse a melhor hora para refletir isso.

Afinal, tinha coisas á se pensar.

Primeiro:

Por que ela estava sendo conduzida por um cara que sequer usava os sapatos? Ele usava meias de dragões.

Segundo:

Por que os corredores estavam tão vazios?

Terceiro:

Por quanto tempo ela tinha ficado desmaiada?

Quarto e mais importante:

Ela tinha desmaiado? Quando? Nem lembrava-se de ter vomitado nos sapatos de alguém! Apesar de que fora impagável ver a meia vermelha de dragões de Natsu...

Mas não importava muito, no momento. Aquilo tudo estava estranho demais. Ela estava um pouco hesitante. Um pouco era apelido.

Não conseguia ver o rosto de Natsu e isso a deixava um pouco hesitante em relação á segui-lo ou não - por mais que soubesse que sua única opção, era essa - pelo fato de que a pergunta "Que expressão ele está fazendo?" lhe martelava a cabeça. Não deveria ser algo muito agradável, afinal, ela tinha jogado refrigerante na cabeça dele, chutado sua 'zona perigosa', e depois vomitado nos sapatos dele. Nos sapatos dele! Qual era seu problema, francamente.

─ Natsu, pra onde está me levando? ─ ela ousou perguntar, sem permitir que a voz representasse a aflição em qual se encontrava. ─ Desculpe por tudo que fiz hoje. Eu acordei ruim, só isso. ─ suspirou, ainda deixando-o segurar seu pulso de forma firme.

Houveram alguns segundos de silêncio por parte dele.

─ Você acordou com vontade de vomitar em sapatos alheios, eu suponho. ─ mais segundos de silêncio. ─ Não, supor é algo mínimo. Tenho certeza que acordou com vontade.

A loira não respondeu nada, simplesmente por não ter o que dizer ao perceber que ele estava levando-a ao telhado. E aquele lugar era restrito, os alunos não podiam entrar. Por mais que soubesse que alunos iam e vinham daquele lugar, todos os dias, algo estava a deixando preocupada.

"E se... Ele quiser me prender lá? E se ele realmente me beijar?", perguntou-se, o sangue subindo até o rosto.

Balançou a cabeça, batendo na bochecha direita com a mão livre. Queria uma garrafa de água bem gelada, para que jogasse no próprio rosto, no intuito de parar de pensar em coisas do tipo.

Mesmo que Natsu não parecesse um pervertido, e sequer tivesse a intenção de ser um, inconscientemente ele dizia coisas tão... pervertidas! Por mais que saíssem com sua voz inocente e talvez um pouco sexy aos seus ouvidos.

Que merda! Por que pensar nisso agora?!

─ Estamos chegando, não precisa delirar comigo. ─ o tom de voz saiu convencido. Ele empinou o nariz, sorrindo orgulhoso, e ela apenas não disse nada pois pelo menos soube que ela não estava tão encrencada assim.

O rosado colocou a chave na fechadura, logo após, girando-a. Ouviu um clique, e a porta foi aberta com um chute por parte dele, que assustou-a.

─ Não chute a porta! Você quer pagar o conserto, idiota? ─ esbravejou.

─ Calada! Não venha me repreender quando só me trouxe desgraça hoje! Eu realmente queria matá-la! ─ ele vociferou em resposta, franzindo a testa e trancando a porta, já estando com ela no telhado.

─ P-por que trancou a porta? Eu já disse, me desculpe por fazer tudo isso hoje, mas eu realmente estava assus-

Fora surpreendida com uma pressão nos lábios. Era algo macio. Ela arregalou os olhos, enfurecida.

Não é todo dia que um pão é pressionado contra a sua boca.

─ ANORMAL! MAS O QUE É ISSO! ─ ela gritou, estapeando-o, com as bochechas vermelhas. É claro que ela tinha, por segundos, pensado em outra coisa. Ou melhor, que outra coisa havia pressionado seus lábios. Corava cada vez que estapeava-o. ─ N-nunca mais esfregue nada na boca dos outros!

─ Eu estava com fome e você estava com essa cara estranha! A culpa não foi mi...

Natsu impediu-se de terminar a frase quando percebeu o rosto dela, corado olhando para o lado, ainda que ainda expressasse raiva. Ela segurava o colarinho da blusa dele, irritada, e ele pôde sentir a loira apertar as mãos, ficando cada vez mais vermelha.

Quis se bater por esse pensamento, mas, ela estava tão fofa...

─ Idiota! Da próxima vez, seja mais decente. ─ Lucy ajeitou os cabelos, respirando fundo. Esticou o braço, estendendo a palma da mão á frente do garoto. ─ Vamos, a chave. Da próxima vez que quiser me prender em algum lugar, compre um colete á prova de balas, porque eu com certeza estarei armada. ─ aos poucos, o tom avermelhado ia se perdendo, sumindo. E ele agradeceu por isso, pois sabia que o próprio rosto estava vermelho! Mas que droga, por que garotas tinham que ter feições tão frágeis e fofas!

Deu uma risada, bagunçando os cabelos dela.

A loira surpreendeu-se, abaixando o braço. Levantou o olhar para ele.

Ele estava radiante com aquele sorriso esboçado nos lábios.

O rosto avermelhou-se novamente, e ela sequer quis saber disso.

─ Seu idiota!


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Notas finais do capítulo

Pois é, né. Sdds lógica nesse capítulo. Eu não sei vocês, mas achei que tudo ficou muito... nonsense. Sinceramente, de onde eu tiro essas ideias, Meu Deus??
Finalzim bem clichê, mas...
Voltando.
Povin que leu, deixa um review! Custa deixar um? Custa nada, seus dedos não vão cair, poxa! Não vou parar com a fic, mesmo que poucos comentem, mas façam esse favor pela Dona Pikachu Macumbeira aqui, tá?
Então, eu espero que tenham gostado (e que não tenham achado nonsense), e quaisquer erros, avisem, ok?
Até a próxima, beijos da Bruzitcha! x3