Rusty System Of Love escrita por Maniac


Capítulo 5
Capítulo 5.


Notas iniciais do capítulo

OLÁÁÁ, MEUS BEIJA-FLORES DO CAMPO FLORIDO! *é recebida com uma flor presa a uma pedra*
Desculpem a demora, sério. :c Não tive problemas nem nada, admito, sou irresponsável e tenho amnésia, até esqueci que tinha duas fics em andamento, desculpem. )= Lembrei enquanto ouvia Clint Eastwood - Gorillaz, não sei por quê. Enfim.
Como eu amo vocês, aviso que talvez o próximo episódio já tenha algo mais ~avançado~, se é que me entendem. =v= (claro que entendem)
Então é isso, e boa leitura!



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Realmente, sua noite não fora fácil. Além de ter que explicar o por quê de ter demorado á voltar, descobrira que só deram falta da garota, logo depois. Bem depois. E não foi fácil não sentir aquela pontada de mágoa, mas quem disse que ela não poderia substituir aquilo por indignação?

A loira suspirou, enquanto lembrava-se da noite passada, enquanto caminhava em rumo á escola, lentamente. O quão difícil era ter que aguentar tudo aquilo? Primeiro, ela tinha amigas que primeiro se preocupavam com ela, e depois, na verdade revelavam que não! E, depois, ter um aluno novo fissurado em 'mudar' a percepção dela sobre garotos. Isso era estranho. Talvez quisesse apenas dar-se bem consigo, para depois sequestrá-la.

Qual era seu problema, sinceramente? Cada ideias mirabolantes...

E num passe de mágica (ou um passe de azar, pois...) a criatura rosada lhe apareceu subitamente, pulando em suas costas, com gritos irritantes, dissipando o silêncio que prezava.

─ Luce! ─ a voz dele soou divertida, feliz. ─ Que coincidência!

─ Você mora perto da minha casa, e estudamos no mesmo colégio. Consequentemente, o mesmo caminho. ─ ela revirou os olhos, cansada.

Ele bufou, agora irritado.

─ Você sempre quer cortar o meu barato! Hunf! Não acha que é coincidência morarmos perto um do outro e estudarmos nos mesmo colégio?

Calou-se diante daquilo, pois, ele parecia ter razão.

Ele arqueou uma sobrancelha.

─ Vai me ignorar?

Não obteve resposta.

─ Vai mesmo me ignorar?

Novamente, o silêncio por parte dela.

Ele calou-se, irritadiço. Por alguns segundos, ela pensou que ele tinha dado-se por vencido, e enfim optara por ficar calado, mas suas expectativas sobre este, pareciam que sempre estavam erradas. 

─ Ontem comi salada de repolho. Comi chocolates no jantar. E, além do mais, ontem, uma garota pediu-me em namoro. Eu nem conhecia ela. Viu como sou popular? ─ o rosado sorriu, desdenhoso.

"Mas que grande mentiroso!" pensou ela, indecisa se falava ou não. Se falasse, na certa, ele descobriria que ela era, na verdade, "Hikari". Ou acharia que ela tivesse o perseguido por algum motivo, ou algo do tipo, sendo do jeito que ele é. "Comemos ramen, e na verdade, nenhuma garota pediu você em namoro!"

─ Muito bom pra você. ─ torceu o nariz, irritada. Como ele podia mentir de jeito tão sujo assim?

─ Não estava me ignorando?

─ Não, estava apenas esquecendo sua existência por tempo indeterminado.

─ Mais conhecido como "eu vou ignorar essa pessoa". Por que simplesmente não fala "Natsu Dragneel, eu quero ignorá-lo!"?

─ Porque aí eu não estaria te ignorando. E, quem em sã consciência diria isso, se quisesse ignorar alguém?

─ Você é complicada! Fale menos devagar.

─ Estou debatendo com um idiota!

─ Ora, quem é idiota?

─ Você! Além de ser idiota, é infantil.

─ O quê?! Quem aqui é infantil?! Hein?!

Ela respirou fundo, sorrindo logo após, ironicamente.

─ Quem chegar por último na escola é a mulher do padre.

E lá se foi Natsu Dragneel, correndo como um retardado, até sumir da vista de Lucy Heartfilia. Tirou os fones de ouvido da bolsa, colocando-os no ouvido, dando play no reprodutor de músicas do celular.

Deu um singelo sorriso ao ver o quanto as palavras dele a afetavam.

**

─ Lucy, sua maldita!

Agora, ele podia a afetar muito mais do que com palavras. Muito mais. Talvez com modos agressivos, os quais á todo custo, ela tentava tirá-las da mente, imaginando como ele poderia torturá-la.

─ O que foi que eu fiz, droga? ─ ela gritou, com uma expressão amedrontada e um pouco irritada. O fato era que sabia o que havia feito. Não fora o ocorrido de mais cedo, até gostaria que fosse. Mas, ele já havia "perdoado-a", porque de acordo com ele, pessoas de bom coração sempre perdoavam as outras, independente da burrada que fizeram.

Mas, por que aquilo não estava acontecendo naquele exato momento?

Encontravam-se no intervalo, após a terrível tragédia que houvera acontecido no refeitório.

Ela perguntava-se se além de si, outro alguém já teria acidentalmente derramado o refrigerante por cima de cabelos róseos, deixando-os grudento. Um acidente, apenas. Mas, foi muito mais que um acidente. Ainda fez questão de fazer um tipo de piada qualquer, depois do tal stripper tê-la desafiado á isso. E, bem, não fora uma boa ideia jogar as jujubas coloridas por cima da cabeça dele, fazendo-as grudar pouco a pouco nos fios rosados.

Ah!, mas qual o problema? Estava queimando as calorias. Correr faz bem pra saúde.

─ Sabe bem o que fez! Sua desgraçada, eu vou fazer você virar pó! Você vai virar carvão! Um minério difícil de ser achado! Carcy! ─ o rosado gritou, correndo atrás da loira. Ou melhor, da cabeleira loira, afinal, era a única coisa que podia ver. E, bem... a parte traseira dela, coberta pelo tecido da saia. Mas quem se importava com partes traseiras agora! Ele só queria acabar com a raça dela e transformá-la em carvão - cujo nome seria Carcy, e ele jurava se orgulhar de ter criado um nome tão esplendido e criativo.

─ Você está ficando maluco! Pare de se comportar feito um idiota com alguém que nem conhece direito!

─ Por acaso você jogaria jujubas na cabeça de quem você nem conhece direito!

─ Cala a boca!

Ela sorriu, olhando para trás, para ver o quão longe estava dele. Ótimo, com sorte, ela chegaria no banheiro feminino mais próximo, e ele seria proibido de entrar nele. Isso! Era um plano sem falhas!

...Sem falhas?

Após ter entrado no banheiro vazio, enfiou-se atrás da porta - precaução, repetiu consigo mesma. Precaução.

Afinal, ele não entraria no banheiro feminino.

─ Lucy! ─ rugiu, entrando no banheiro.

Errado. E não é que ele entrou mesmo? Hora do desespero.

Sufocou um grito quando ouviu os passos dele no piso do banheiro. Agradeceu pelo fato da porta ser grande, e ficar próxima ao canto da parede, assim, quando aberta, esconderia qualquer coisa que estivesse entre os dois elementos, no caso atual, uma desesperada por um abrigo seguro.

─ Não adianta fugir. Não adianta se esconder. Você sabe que eu vou te achar. E quando eu te achar, é melhor você rezar para todos os Deuses que imaginar. ─ a voz dele tinha rastros maldosos, e, por um segundo, ela jurou ter sentido até mesmo malícia naquela voz.

Cuidou para respirar de jeito silencioso, sem que chamasse muita atenção. Por puro azar, aquele era o banheiro mais isolado de todo o prédio. Por puro azar, um cara de cabelo rosa com fragrâncias de refrigerante e jujuba estava querendo a carne dela. Por puro azar, ela teve que ofegar.

Por puro azar, ele teve que fechar a porta, revelando uma loira fugitiva amedrontada.

Apenas por puro azar.

─ Não me mate, eu me rendo!

Ele levantou-a pelo pulso, encostando-a na parede, sorrindo de jeito irônico.

─ É tarde demais para se render. ─ os olhos verde-musgo dele olharam profundamente os achocolatados dela.

A respiração acelerada dela misturou-se a respiração calma dele. Calma. Totalmente o oposto do que ele realmente era.

Quem diria que estaria tão próxima de um garoto assim, novamente? Como ele conseguia tirá-la tanto do sério, como conseguia fazê-la ficar completamente anormal? Como conseguia fazê-la contradizer-se, ir contra o próprio querer?

Isso era simples. Ele conseguia porque era simplesmente Natsu Dragneel. O estudante novo irritante, desengonçado, besta, retardado, doente, e cheio de defeitos anormais.

Só isso.

─ Natsu... ─ ela começou, sibilando. Os lábios apenas se moveram, sem proferir som algum. ─ Natsu. ─ enfim o som saíra. Estava de bochechas avermelhadas, não tanto. Ele desconfiou que fosse apenas o calor presente.

Olhou-a de jeito que esperasse que continuasse.

Ele recebeu a melhor surpresa de todas. Na perspectiva da loira, fora uma surpresa... ótima.

Um chute nas regiões baixas era simplesmente o presente mais fabuloso que ela poderia lhe oferecer.

E toda aquela pose de malvado, e até mesmo sedutor - sedutor? - fora repelida com um gemido de dor, mesclada á um rosado de joelhos, socando o chão, não querendo gritar.

─ L-Lucy, eu vou te matar ─ ele gemeu.

Ela riu, irônica e desafiadora.

─ Vamos lá, garanhão ─ a loira disse, tão irônica quanto o sorriso presente nos lábios. ─ Vamos ver se consegue alcançar uma fugitiva, mesmo com 'ferimentos'. Será que consegue? ─ soltou uma gargalhada tão irritante aos ouvidos do garoto.

O rosado levantou-se, lentamente, ainda podendo sentir a dor eminente.

─ É melhor correr, porque quando eu me recuperar...

E ela nem precisou pensar duas vezes antes de chutá-lo novamente, no mesmo lugar, rindo histérica.

─ Sayonara, Natsu. ─ sorriu, começando á correr.

E era bom correr. Muito. Pra bem longe. Porque ela estaria em pedacinhos quando certo alguém se recuperasse e percebesse que havia chegado ao seu limite.


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Notas finais do capítulo

E aí, gostaram do grand finale do capítulo? xD Espero que sim.
Pessoal, quero dizer que espero muito que os leitores fantasmas deixem um review dizendo se gostaram ou não.
E para os leitores fantasmas que sequer leem as notas finais, desculpem o palavreado mas, pau no c* de vocês. ♥ Ainda assim amo vocês, mesmo sem saber suas opiniões. ~indireta~
Anda tendo muitas quedas de energia por conta das chuvas que estão vindo toda hora, ou seja, perco MUITO as coisas que escrevo aqui pro nyah!, então, paciência. D:
É isso, beijinhos, e até a próxima!
E, aos que deixam reviews, eu amo vocês e quero que sejam felizes para sempre! ~s2
Até! o/