Rusty System Of Love escrita por Maniac


Capítulo 14
Capítulo 14.


Notas iniciais do capítulo

HEYHEYEHEYHEYEH 83 Tudo certo, golfinhos? ♥
Seguinte, fiquei muito feliz com os reviews do episódio 13. Sério mesmo, foram poucas pessoas, que entretanto, me deixaram superfeliz ao ler o review delas, por isso, agradeço muito! >u
Por isso, adianto esse capítulo, yo /o/
Mas, enquanto eu estava escrevendo, uma desgraça que eu chamo de prima fechou as minhas coisas porque, de acordo com ela, "seu jogo estava lagando". Aff. ¬¬ Isso me deu uma raiva imensa.
Mas, reescrevi o capítulo para vossa alegria ♥ E eu espero de todo coração que vocês gostem. E vou dizendo, eu não tenho NADA planejado. Digo, antes de dormir, eu penso sobre o que colocar (mas claro que as coisas mais sérias eu já tenho fixas) na fic, então, saibam que não tem bem algo muito definido, vem tudo na hora em que eu escrevo, de coração ♥
Mas enfim, deixando de enrolação, vamos para o cap! Espero que gostem :3
Boa leitura!



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— Droga. — essa foi a palavra que mais ecoou em sua cabeça, incansavelmente, como se quisesse dizê-la que havia feito algo errado e muito imprudente, que no entanto, ela deveria ter agido com sinceridade.

Claro, ela pensou, ironizando á si mesma. Seria a melhor opção ser sincera, quando o rosado não fora desse jeito com ela.

Droga, droga, droga.

Por momentos mínimos, ela havia pensado se não tinha sido injusta. Sem sequer ter tentado esclarecer as coisas, ao menos coisas do gênero, mas censurou-se por tenta arranjar desculpas para ele, afinal, se ele realmente não estivesse gostado daquilo, não teria retribuído o beijo, e por mais que lhe doesse confirmar aquilo, sim, ela conseguiu ver que ele havia retribuído.

Parecia que um bolo havia se formado em sua garganta, e ela sentia uma agonia imensa com isso. Não conseguia formular pensamentos fixos e ao menos, um pouco lógicos á favor do rosado, seu cérebro apenas formava pensamentos do tipo: "Você deveria tê-lo humilhado", ou coisas do gênero, mas o que tornava isso pior, era o fato de que sentia que lá no fundo, bem no fundo mesmo, ela ansiava por concordar com isto.

Mas, a culpa não era dele que ela era uma garota tão sem sal, ou qualquer outro fator que tivesse o levado á não gostar dela ─ e ao seu ver, eram bastantes. Mesmo que não houvesse o mínimo de lógica para a qual ele tivesse primeiramente agido tão apaixonadamente consigo e depois ter feito aquilo, sua mente ainda preferia não querer defendê-lo.

Assim que abriu a porta da sala e deparou-se com Erza com uma revista enrolada nas mãos ─ a qual ela usou para bater na cabeça de cada um dos garotos ─, chamou-a discretamente, sendo silenciosamente agradecida por ter dado mais "tempo de vida" aos garotos.

— Não estou me sentindo bem, por favor, diga ao professor que eu estava com dor de cabeça ou algo assim. Depois me passe a matéria. — pediu a loira, fitando a ruiva, que comprimiu os lábios, e mesmo com aparente preocupação, assentiu. — Obrigada, Erza.

Respirou aliviada quando saiu do terreno do colégio, ainda que soubesse que aquele alívio seria apenas uma questão de tempo. Ou não.

Apressou o passo, no entanto, achando que poderia ser perseguida por Natsu, querendo saber o porquê daquela rejeição. Sim, aquilo era realmente a cara dele.

Riu internamente com certo deboche de si mesma, por mais que fosse a cara de Natsu, isso não aconteceria.

As primeiras lágrimas começaram á escorrer sem que ela percebesse, e apenas o conseguiu perceber pelo fato de que os lábios ficaram úmidos e seu paladar identificou um sabor salgado.

Lhe era reconfortante chorar, pois era como se suas dores e mágoas estivessem escorrendo junto com elas, apesar de que logo após, ela confirmasse que isso era pura enganação. Mas, qual era o problema em tentar enganar á si mesma? Caso isso fosse lhe ajudar em algo, ela realmente não reclamaria.

Fungou enquanto enxugava os olhos com a manga do uniforme, a qual sempre era exageradamente longa e lhe irritava, mas que agora, lhe era útil ao menos.

Não tardou muito até chegar em casa, e sempre que estava chateada com algo, fazia questão de não dizer nada e começar á transformar conversas as quais normalmente traçava, em monólogos.

— Hime, aconteceu algo? — perguntou a empregada de cabelos róseos e olhos agora já mais expressivos apenas com a preocupação que sentiu em relação á loira.

— ...Não, Virgo. — respondeu, subindo as escadas.

— Tem certeza? — mais uma vez dirigiu-lhe á palavra, seguindo-a. — Mas, Hime...

— Sim. Por favor, me deixe sozinha. — disse, enquanto abria a porta do quarto e sequer fazia questão de a trancá-la, pois, se havia uma coisa que gostava em Virgo, era o fato de que ela conseguia respeitar os sentimentos da loira, e conseguia esplendidamente, chegar na hora certa para aconselhá-la, e tudo isso, de muito bom gosto.

No entanto, diferente do que esperava, seu quarto não estava vazio, pronto para aconchegá-la, diferente de tantas vezes, quando ela precisava. Seu quarto, agora, estava abrigando um tipo de presença um tanto... Diferente.

O jovem de cabelos curtos e espetados de uma coloração alaranjada tirou os óculos após levantar-se da pequena poltrona de cor bege localizada no canto do quarto, para logo em seguida, tomar o corpo pequeno da loira num abraço.

— Ah, que saudades, Lucy. — disse, não ousando afrouxar o aperto.

Ainda perplexa, com os olhos arregalados, a loira pronunciou em resposta:

— Leo?

**

O rosado surpreendeu-se com a carteira vazia que localizava-se atrás da sua. Não continha a presença da loira, aquela presença peculiar.

Levou o olhar para a amiga dela, a ruiva, Erza que no momento, encontrava-se ocupada o bastante enquanto repreendia qualquer tipo de ato fora de seus "padrões", com palavras severas e gestos violentos.

— Er, Erza. — chamou a atenção da ruiva, que lhe respondeu com um olhar ameaçador. Se pudessem olhares, matar, pobre coitado, o Dragneel já estaria morto. — Onde a Lucy foi?

Franzindo a testa em dúvida sobre dizer a verdade ou simplesmente mentir, ela deu de ombros.

— Ela não estava se sentindo bem. Dor de cabeça, enjoo, não me vem á cabeça agora o que ela disse que tinha. Mas não se preocupe. — disse, engolindo em seco discretamente. Não era muito de mentir, e, poderia dizer-se sim que ela estava dizendo a verdade, considerando que a loira havia lhe dito isso, mas, como fazê-lo se ela sabia que aquilo era apenas uma desculpa?

O róseo assentiu lentamente, enquanto saía da sala novamente, para vagar sem algum rumo definido, mas em seguida, surpreender-se ao se ver no jardim. Talvez seus pés houvessem lhe guiado para um lugar onde estivesse sozinho.

Enfiou a mão nos cabelos e os bagunçou com os dentes rangidos, os olhos fechados, como se estivessem decepcionados consigo mesmo.

O que ele havia feito de errado?

O rosto da loira, naquele momento, quando tinha lhe dito que tinha começado á gostar de outra pessoa foi, de início, muito sincero, mas a face de preocupação dela, de repente, já não era mais uma face de 'preocupação'. Era algo como a decepção que ele estava sentindo de si próprio... Ou melhor, talvez fosse até maior.

Argh, era tão difícil arrumar as coisas em seus pensamentos! Ele não era tão inteligente á ponto de decifrar tudo aquilo, mas também, não queria simplesmente aceitar que a loira já não gostava mais dele! Porque, como aconteceria isso, se ela mesma já tinha lhe dito que não se aproximava de garotos, e logo depois, se apaixonado por outro?

A verdade era que não suportava a ideia de que a sua Luce estivesse olhando de jeito apaixonado para outro garoto que não fosse ele. Sim, era egoísta, mas de modo algum se arrependia ou se censurava de pensar aquilo.

Seus pensamentos ficaram em silêncio — e ele agradeceu por isso, já estava ficando louco — por alguns instantes, até ele finalmente parecer entender algo.

— A Luce... Me viu? — questionou em voz alta á si mesmo, e logo após sua face de perplexão, vinha uma agoniada, enquanto ele puxava os próprios cabelos, impaciente. — Droga!

Esfregou o rosto, irritado. Nunca tinha lhe passado pela cabeça que pequenas coisas poderiam interferir de modo negativo extremo em sua relação com a loira.

Ele suspirou de raiva. Raiva de si mesmo por ter aceitado aquilo. Não tinha sido obrigado, e isso apenas o deixava com mais raiva ainda.

Não tinha mais volta. Agora, era somente arcar com as consequências e ir se desculpar com a loira, mesmo que não estivesse contando com o fato de ela o perdoar.

Mas, isso não queria dizer que ele desistiria. Se caso fosse por ele, continuaria á importuná-la pelo resto da vida, contanto que ao menos pudesse ver o sorriso dela.

E assim, continuaria á impor um papel importante na vida dela, caso fosse necessário, até mesmo faria loucuras por ela.

E de novo, de novo, de novo, e de novo...


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Notas finais do capítulo

Sim, o capítulo foi mais pra pensar mesmo.
E antes que digam, o Leo não é um pervertido por estar no quarto da Lucy. Digo, ele não é um POR ESSE MOTIVO. :v /apanha/ Mas o que acharam da aparição dele? Agora as coisas vão ficar sérias pro lado do Natsu, mas não somente o dele... rçrç Decifrem essa charada aí. -n
Mas, voltando, eu gostei de escrever sobre o Natsu e os pensamentos dele.
Gosto de escrever sobre os pensamentos dos garotos, mesmo tendo alguns escrúpulos sobre os mesmos, mas enfim.
Desculpem os erros de ortografia ♥
Beijinhos, e até o próximo, golfinhos >u