The Call Of Narnia escrita por Quel
Notas iniciais do capítulo
Gente esse capitulo ficou uma mistura do filme e do livro peregrino da alvorada. Espero que gostem e muito Boa Leitura à todos!
- Senhor, acho que não tem nada em Felimate, é uma ilha desabitada e se tiver alguma pessoa lá, duvido que se lembrem que a ilha é parte de Nárnia. – disse Drinian.
- Temos que verificar Drinian, podemos ver se há algum mantimento também. – disse Caspian. – O bote já esta pronto?
- Sim, majestade. – respondeu Drinian.
Caspian desceu até o convés, havia um bote no mar, Rip estava lá dentro já.
- Cas, tome cuidado. – disse Susana, se aproximando com Camilla.
- Pode deixar. – disse Caspian, dando um selinho em Susana e um beijo na testa de Camilla.
- Drinian, vamos atravessar a ilha a pé, vamos pegar o Peregrino do outro lado. – disse Caspian, ante de descer a pequena escada até o bote.
Estavam no bote, Caspian e Ripchip, os dois chegaram até a praia de Felimate e o bote voltou, caminharam um pouco, saindo da praia e chegando perto de algumas arvores com frutas.
- Majestade, poderíamos colher algumas, assim teríamos mantimentos a mais em nossa viagem. – disse Rip.
- Temos que ver que tipo de frutas são essas. – disse Caspian, se aproximou de uma arvore, a olhou de baixo, tentando ver que tipo era.
- Majestade, cuidado. – disse Ripchip, mais era tarde demais. Seis homens apareceram surpreenderam Caspian, que tentou pegar a espada, mais fora nocauteado, Rip tentava lutar com dois homens, mais fora capturado.
[...]
Caspian acordou com uma baita dor de cabeça, sentiu alguém segurando seus braços, balançou a cabeça algumas vezes até perceber que estava sendo puxado.
- Acordou. – disse um homem, que estava ao lado de Caspian.
O rei de Nárnia olhou em volta, procurando por Rip, o achou, o rato estava sendo segurdo por um homem.
- Então, qual o seu trabalho? Raptor? Quem o pagou? – perguntou Caspian.
- Ninguém ainda. – respondeu o homem.
Foram andando até chegarem há uma praia, não longe de uma aldeia onde tinha algumas casas. De uma, saiu um homem.
- Pug, qual a sua mercadoria? – perguntou para o homem que estava ao lado de Caspian.
- Senhor. – disse o tal de Pug, fez uma reverencia para o homem a sua frente. – Quer alguma?
- O rapaz. – disse o homem, se referindo a Caspian. – Quanto quer por ele?
- Trezentos crescentes para o Senhor. – respondeu Pug.
- Dou cento e cinquenta e nada mais. – disse o homem. – Agora solte o rapaz. – disse, pegando no bolso uma pequena bolsinha.
Pug fez o que o homem mandou, soltou Caspian e pegou a bolsinha com as moedas. O homem levou Caspian até sua casa.
- Fique calmo, moço, não lhe farei mal. – disse o homem.
- Por que me comprou e não aos outros? – perguntou Caspian de forma cautelosa.
- Porque você me lembra uma pessoa, meu rei Caspian de Nárnia. – respondeu o homem.
- Sou Caspian de Nárnia. – disse Caspian, tendo uma visível ideia de quem seja o homem.
- Não pode ser, ele não era tão jovem.
- Sou o filho dele, Rei Caspian X, rei de Nárnia, Senhor de Cair Parável, Imperador das ilhas solitárias.
- Fala igual seu pai. – dito isso, o homem se reverenciou diante de Caspian.
- Lhe asseguro que será lhe recompensado o dinheiro gasto. – disse Caspian. – Mais o senhor, não me é estranho... – disse Caspian, olhando atentamente para o homem a sua frente. – Lorde Bern... Não sabe o quanto estou feliz de vê-lo.
- Gostaria de perguntar a vossa majestade, o que faz aqui? – perguntou Lorde Bern.
- Estou a procura dos sete lordes fidalgos. – respondeu Caspiaa. – Mais por favor lorde, me responda, porque sequestram as pessoas?
- É o mercado, mais isso não é preocupante. – disse Lorde Bern. – Tem um grande perigo por aqui, uma fumaça verde que sequestra as pessoas no mar.
- Fumaça verde?
- Sim, não sei muita coisa a respeito.
- Vou descobrir isso, mais Senhor, preciso saber, onde levam as pessoas, preciso resgatar meu amigo.
- O rato falante?
- Sim.
- Já deve estar sendo leiloado, vamos. – disse lorde Bern.
Pegaram um bote para irem para o porto estreito e lorde Bern não estava errado, em um pátio, tinha varias pessoas reunidas, cada uma gritando um preço e o pequeno Ripchip estava amarrado em cima de uma pequena madeira, sendo segurado por um homem.
- Devo fazer alguma coisa. – disse Caspian.
- Espere. – pediu lorde Bern.
Um dos homens que estavam na multidão para comprar Rip, gritou que daria mil crescentes por ele. Pug que estava ali sorriu e disse “vendido”. Pegou Rip pela calda mais antes do comprador pegar o rato, ele escapou.
- Nunca pegue um rato pela calda. – disse Rip, antes de sair correndo.
Caspian o pegou assim que chegou perto dele.
- Majestade. – disse Rip, subindo ate o ombro de Caspian.
- Vamos sair daqui. – disse Caspian, conduziu Bern e Rip por entre algumas arvores que ali tinha.
- Onde pensam que vão? – gritou Pug, correndo atrás deles com alguns homens armados junto.
- Por onde vamos? – perguntou Caspian à Bern.
- Por este caminho. – respondeu Bern, tirando uma espada da bainha e se virando para Pug e os amigos dele.
Ripchip logo saltou do ombro de Caspian, pegando sua espada e indo em direção aos inimigos. Caspian pegou a sua espada e conseguiu acertar um oponente, não o matando mais um ferimento para fazê-lo ficar inconsciente. Como tinha poucos conseguiram acabar com todos.
- Obrigado pela ajuda. – agradeceu Caspian à lorde Bern.
- Não precisa agradecer majestade... – disse lorde Bern, olhando para o oceano e empalidecendo logo.
- O que houve? – perguntou Caspian.
- Aquilo. – disse lorde Bern, olhando para o oceano.
Caspian e olhou e pode avisar de longe um bote varias pessoas dentro, na proa do bote havia uma mulher e olhava aterrorizada para a areia, Caspian olhou e viu um homem correndo em direção ao mar, seguido de uma garota. Mais foi tarde demais, antes do homem pular no mar uma grande fumaça verde e preta sumiu com o bote.
- Aquela é a tempestade. – disse lorde Bern.
- Por que as pessoas? – perguntou Caspian.
- Elas são como sacrifício. – respondeu Bern.
- Temos que voltar para o peregrino. – disse Rip.
Caspian assentiu, olhou ao redor para ver se via o navio, o avistou um pouco longe, parecia muito pequeno vendo daquela direção, como se fosse um pequeno bote. Caminharam em direção a areia, um bote chegava para levar o rei de volta ao navio.
- Espere um instante, majestade. – disse Lorde Bern.
Antes de Caspian dissesse alguma coisa, o homem tinha desaparecido, o bote chegou a praia, estava apenas com os remos, mais tinha um corda amarrada na traseira. Bern retornou antes que Caspian e Rip entrassem. Trazia consigo uma coisa nas mãos.
- Essa espada pode lhe ajudar. – disse ele, entregando a espada a Caspian. ela grande mais estava coberta por uma espécie de madeira.
- Obrigado. – disse Caspian.
Lorde Bern lhe fez uma reverencia antes do rei e o rato entrarem no bote. Chegaram ao peregrino e antes que entrassem no navio, estavam rodeados por toda a tripulação.
- Fiquem calmos homens. – disse Caspian, ficando a frente de todos. – Essa ida até a ilha não foi em vão, encontrei um dos lordes mais este ficou na ilha. – disse ele. – Vamos em direção as outras ilhas.
Caspian logo se pegou com pressa, olhando para todos os lados do convés tentando achar Susana com Camilla. Foi até o gabinete onde iria dormir a amada e a filha e as encontrou.
Susana andava de um lado para o outro com uma menina chorona nos braços.
- Calma, meu amor, papai já vai voltar. – dizia ela.
- Já voltou. – disse Caspian, deixando a espada em um canto do quarto e se aproximando das duas. Dando um selinho em Susana.
- Graças à Aslan que esta bem. – disse Susana.
- Sim e mais do que isso, mais depois lhe conto o que aconteceu. – disse Caspian, olhando para Susana e logo olhando para a menina que ainda chorava. – Mais por que esse choro? – perguntou, pegando a filha nos braços.
- Começou a chorar logo depois de você ter ido. – respondeu Susana.
Caspian ficou balançando Camilla nos braços por um tempo, até que essa ficou calminha e sem mais choros e lagrimas.
- Ela te ama, não consegue ficar um segundo longe de você. – disse Susana.
- E eu longe de vocês. – respondeu Caspian.
- Não vamos ficar mais separados, lógico que claro, que para isso você teria que deixar eu ir com você nas próximas paradas.
- Nem pensar, deve ficar aqui e cuidar da Camilla.
- Não gosto de saber que vou ter que ficar aqui enquanto esta arriscando a sua vida.
- Precisa, vou me cuidar melhor sabendo que os meus dois mais preciosos tesouros estão a salvo. – disse Caspian.
- Promete que em toda aventura que tivermos aqui, você irá voltar.
- Eu prometo... Mais terá que me prometer que ficará a salvo junto com a Milla.
- Eu prometo.
A pequena assistia os pais falando, mais aos poucos foi pegando no cansaço que deu ficar chorando e logo estava dormindo nos braços do pai.
- Parece que uma pessoa dormiu. – disse Susana, olhando para a filha.
- Deixa ela, deve estar muito cansada. – disse Caspian, colocando a filha na cama e a cobrindo com a coberta que havia ali. – Não dormiu direito desde que chegou aqui. – disse, voltando para ficar perto de Susana.
- Estou feliz de tê-la aqui comigo. – disse ele, ficando bem próximo dela. – Mais, temo pela vida das duas, essa aventura será perigosa.
- Passamos por vários perigos.
- Mais não como esse, temo pela a sua vida e pela a de Camilla, que é apenas uma frágil criança que precisa ser protegida.
- Eu sei disso e tenho muito medo de algo acontecer com ela... – disse Susana, olhando rapidamente para a filha que estava em um sono pesado. – Eu não me perdoaria se ela se machucasse.
- Nada vai acontecer com ela. Com nenhuma de vocês duas.
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