The Call Of Narnia escrita por Quel


Capítulo 5
Lorde Bern.


Notas iniciais do capítulo

Gente esse capitulo ficou uma mistura do filme e do livro peregrino da alvorada. Espero que gostem e muito Boa Leitura à todos!



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- Senhor, acho que não tem nada em Felimate, é uma ilha desabitada e se tiver alguma pessoa lá, duvido que se lembrem que a ilha é parte de Nárnia. – disse Drinian.

- Temos que verificar Drinian, podemos ver se há algum mantimento também. – disse Caspian. – O bote já esta pronto?

- Sim, majestade. – respondeu Drinian.

Caspian desceu até o convés, havia um bote no mar, Rip estava lá dentro já.

- Cas, tome cuidado. – disse Susana, se aproximando com Camilla.

- Pode deixar. – disse Caspian, dando um selinho em Susana e um beijo na testa de Camilla.

- Drinian, vamos atravessar a ilha a pé, vamos pegar o Peregrino do outro lado. – disse Caspian, ante de descer a pequena escada até o bote.

Estavam no bote, Caspian e Ripchip, os dois chegaram até a praia de Felimate e o bote voltou, caminharam um pouco, saindo da praia e chegando perto de algumas arvores com frutas.

- Majestade, poderíamos colher algumas, assim teríamos mantimentos a mais em nossa viagem. – disse Rip.

- Temos que ver que tipo de frutas são essas. – disse Caspian, se aproximou de uma arvore, a olhou de baixo, tentando ver que tipo era.

- Majestade, cuidado. – disse Ripchip, mais era tarde demais. Seis homens apareceram surpreenderam Caspian, que tentou pegar a espada, mais fora nocauteado, Rip tentava lutar com dois homens, mais fora capturado.

[...]

Caspian acordou com uma baita dor de cabeça, sentiu alguém segurando seus braços, balançou a cabeça algumas vezes até perceber que estava sendo puxado.

- Acordou. – disse um homem, que estava ao lado de Caspian.

O rei de Nárnia olhou em volta, procurando por Rip, o achou, o rato estava sendo segurdo por um homem.

- Então, qual o seu trabalho? Raptor? Quem o pagou? – perguntou Caspian.

- Ninguém ainda. – respondeu o homem.

Foram andando até chegarem há uma praia, não longe de uma aldeia onde tinha algumas casas. De uma, saiu um homem.

- Pug, qual a sua mercadoria? – perguntou para o homem que estava ao lado de Caspian.

- Senhor. – disse o tal de Pug, fez uma reverencia para o homem a sua frente. – Quer alguma?

- O rapaz. – disse o homem, se referindo a Caspian. – Quanto quer por ele?

- Trezentos crescentes para o Senhor. – respondeu Pug.

- Dou cento e cinquenta e nada mais. – disse o homem. – Agora solte o rapaz. – disse, pegando no bolso uma pequena bolsinha.

Pug fez o que o homem mandou, soltou Caspian e pegou a bolsinha com as moedas. O homem levou Caspian até sua casa.

- Fique calmo, moço, não lhe farei mal. – disse o homem.

- Por que me comprou e não aos outros? – perguntou Caspian de forma cautelosa.

- Porque você me lembra uma pessoa, meu rei Caspian de Nárnia.  – respondeu o homem.

- Sou Caspian de Nárnia. – disse Caspian, tendo uma visível ideia de quem seja o homem.

- Não pode ser, ele não era tão jovem.

- Sou o filho dele, Rei Caspian X, rei de Nárnia, Senhor de Cair Parável, Imperador das ilhas solitárias.

- Fala igual seu pai. – dito isso, o homem se reverenciou diante de Caspian.

- Lhe asseguro que será lhe recompensado o dinheiro gasto. – disse Caspian. – Mais o senhor, não me é estranho... – disse Caspian, olhando atentamente para o homem a sua frente. – Lorde Bern... Não sabe o quanto estou feliz de vê-lo.

- Gostaria de perguntar a vossa majestade, o que faz aqui? – perguntou Lorde Bern.

- Estou a procura dos sete lordes fidalgos. – respondeu Caspiaa. – Mais por favor lorde, me responda, porque sequestram as pessoas?

- É o mercado, mais isso não é preocupante. – disse Lorde Bern. – Tem um grande perigo por aqui, uma fumaça verde que sequestra as pessoas no mar.

- Fumaça verde?

- Sim, não sei muita coisa a respeito.

- Vou descobrir isso, mais Senhor, preciso saber, onde levam as pessoas, preciso resgatar meu amigo.

- O rato falante?

- Sim.

- Já deve estar sendo leiloado, vamos. – disse lorde Bern.

Pegaram um bote para irem para o porto estreito e lorde Bern não estava errado, em um pátio, tinha varias pessoas reunidas, cada uma gritando um preço e o pequeno Ripchip estava amarrado em cima de uma pequena madeira, sendo segurado por um homem.

- Devo fazer alguma coisa. – disse Caspian.

- Espere. – pediu lorde Bern.

Um dos homens que estavam na multidão para comprar Rip, gritou que daria mil crescentes por ele. Pug que estava ali sorriu e disse “vendido”. Pegou Rip pela calda mais antes do comprador pegar o rato, ele escapou.

- Nunca pegue um rato pela calda. – disse Rip, antes de sair correndo.

Caspian o pegou assim que chegou perto dele.

- Majestade. – disse Rip, subindo ate o ombro de Caspian.

- Vamos sair daqui. – disse Caspian, conduziu Bern e Rip por entre algumas arvores que ali tinha.

- Onde pensam que vão? – gritou Pug, correndo atrás deles com alguns homens armados junto.

- Por onde vamos? – perguntou Caspian à Bern.

- Por este caminho. – respondeu Bern, tirando uma espada da bainha e se virando para Pug e os amigos dele.

Ripchip logo saltou do ombro de Caspian, pegando sua espada e indo em direção aos inimigos. Caspian pegou a sua espada e conseguiu acertar um oponente, não o matando mais um ferimento para fazê-lo ficar inconsciente. Como tinha poucos conseguiram acabar com todos.

- Obrigado pela ajuda. – agradeceu Caspian à lorde Bern.

- Não precisa agradecer majestade... – disse lorde Bern, olhando para o oceano e empalidecendo logo.

- O que houve? – perguntou Caspian.

- Aquilo. – disse lorde Bern, olhando para o oceano.

Caspian e olhou e pode avisar de longe um bote varias pessoas dentro, na proa do bote havia uma mulher e olhava aterrorizada para a areia, Caspian olhou e viu um homem correndo em direção ao mar, seguido de uma garota. Mais foi tarde demais, antes do homem pular no mar uma grande fumaça verde e preta sumiu com o bote.

- Aquela é a tempestade. – disse lorde Bern.

- Por que as pessoas? – perguntou Caspian.

- Elas são como sacrifício. – respondeu Bern.

- Temos que voltar para o peregrino. – disse Rip.

Caspian assentiu, olhou ao redor para ver se via o navio, o avistou um pouco longe, parecia muito pequeno vendo daquela direção, como se fosse um pequeno bote. Caminharam em direção a areia, um bote chegava para levar o rei de volta ao navio.

- Espere um instante, majestade. – disse Lorde Bern.

Antes de Caspian dissesse alguma coisa, o homem tinha desaparecido, o bote chegou a praia, estava apenas com os remos, mais tinha um corda amarrada na traseira. Bern retornou antes que Caspian e Rip entrassem. Trazia consigo uma coisa nas mãos.

- Essa espada pode lhe ajudar. – disse ele, entregando a espada a Caspian. ela grande mais estava coberta por uma espécie de madeira.

- Obrigado. – disse Caspian.

Lorde Bern lhe fez uma reverencia antes do rei e o rato entrarem no bote. Chegaram ao peregrino e antes que entrassem no navio, estavam rodeados por toda a tripulação.

- Fiquem calmos homens. – disse Caspian, ficando a frente de todos. – Essa ida até a ilha não foi em vão, encontrei um dos lordes mais este ficou na ilha. – disse ele. – Vamos em direção as outras ilhas.

Caspian logo se pegou com pressa, olhando para todos os lados do convés tentando achar Susana com Camilla. Foi até o gabinete onde iria dormir a amada e a filha e as encontrou.

Susana andava de um lado para o outro com uma menina chorona nos braços.

- Calma, meu amor, papai já vai voltar. – dizia ela.

- Já voltou. – disse Caspian, deixando a espada em um canto do quarto e se aproximando das duas. Dando um selinho em Susana.

- Graças à Aslan que esta bem. – disse Susana.

- Sim e mais do que isso, mais depois lhe conto o que aconteceu. – disse Caspian, olhando para Susana e logo olhando para a menina que ainda chorava. – Mais por que esse choro? – perguntou, pegando a filha nos braços.

- Começou a chorar logo depois de você ter ido. – respondeu Susana.

Caspian ficou balançando Camilla nos braços por um tempo, até que essa ficou calminha e sem mais choros e lagrimas.

- Ela te ama, não consegue ficar um segundo longe de você. – disse Susana.

- E eu longe de vocês. – respondeu Caspian.

- Não vamos ficar mais separados, lógico que claro, que para isso você teria que deixar eu ir com você nas próximas paradas.

- Nem pensar, deve ficar aqui e cuidar da Camilla.

- Não gosto de saber que vou ter que ficar aqui enquanto esta arriscando a sua vida.

- Precisa, vou me cuidar melhor sabendo que os meus dois mais preciosos tesouros estão a salvo. – disse Caspian.

- Promete que em toda aventura que tivermos aqui, você irá voltar.

- Eu prometo... Mais terá que me prometer que ficará a salvo junto com a Milla.

- Eu prometo.

A pequena assistia os pais falando, mais aos poucos foi pegando no cansaço que deu ficar chorando e logo estava dormindo nos braços do pai.

- Parece que uma pessoa dormiu. – disse Susana, olhando para a filha.

- Deixa ela, deve estar muito cansada. – disse Caspian, colocando a filha na cama e a cobrindo com a coberta que havia ali. – Não dormiu direito desde que chegou aqui. – disse, voltando para ficar perto de Susana.

- Estou feliz de tê-la aqui comigo. – disse ele, ficando bem próximo dela. – Mais, temo pela vida das duas, essa aventura será perigosa.

- Passamos por vários perigos.

- Mais não como esse, temo pela a sua vida e pela a de Camilla, que é apenas uma frágil criança que precisa ser protegida.

- Eu sei disso e tenho muito medo de algo acontecer com ela... – disse Susana, olhando rapidamente para a filha que estava em um sono pesado. – Eu não me perdoaria se ela se machucasse.

- Nada vai acontecer com ela. Com nenhuma de vocês duas.


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Notas finais do capítulo

Gostaram?
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Beijos



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