Admito Que Te Amo escrita por a curious


Capítulo 8
Capítulo 8


Notas iniciais do capítulo

Eba Eba!! Tô de folga hoje, é feriado por aqui na cidade he he :) Nada melhor do que uma folguinha no meio da semana...
Bem, tinha prometido pra Miih Salvatore que postaria mais um capítulo hoje, e aqui estou para cumprir minha promessa.
Obrigada pelos comentários e espero que goste desse capítulo também ^^



Este capítulo também está disponível no +Fiction: plusfiction.com/book/327228/chapter/8

À noite, chegando a faculdade, Vitor vê Paulo chegar com sua moto. Seguiu até onde o amigo estava estacionado sua kawasaki verde.

–É, parece que a moto ficou miuto boa.

–E ficou. - sorriu se vangloriando. - Te falei que aquela oficina era boa. - tirou o capacete, arrumando os cabelos castanhos claro. - Qualquer dia leva seu carro lá.

– Não sei, talvez. Você sabe que eu prefiro mexer nele eu mesmo.

Começaram a entrar...

–Então, não era hoje que você ia buscar a Amanda e a tia dela?

–Sim. A gente chegou à tarde.

–E ela? Não vai vir hoje?

–Não, ela vai ficar com a tia.

–Por falar nela, e então, como estão as coisas entre vocês?

–Tranquilo, eu acho... Por que a pergunta?

–Nada... Só que eu ainda não acredito que vocês dois estão fazendo isso. Sério, é muita loucura pro meu gosto. - sacudiu a cabeça com os olhos arregalados.

–Deixa de ser exagerado. - não deu importãncia ao comentário.

–Sei... Posso te fazer uma pergunta?

–Essa não. - murmurou olhando de lado para o amigo. - Se você chegou a pedir, isso é sinal de que nem devia preguntar.

–Talvez não. O seu humor está até regular hoje. - olhou para ele tentando adivinhar o que seria.

–Fala logo. - revirou os olhos levando as mãos aos bolsos.

–Toda essa história entre você e a Amanda já começou faz algum tempo e eu estava pensando, você não me explicou direito o motivo de estar fazendo tudo isso.

–Simples, quero pegar o meu dinheiro e sumir. - foi direto e firme.

–Pra onde, pra que e por qual motivo?

–A qual é Paulo, se tá parecendo minha mãe... - resmungou revirando os olhos.

–Ganancioso e egoísta eu sei que você não é. Então pra que passar por tudo isso?

–O dinheiro não é meu?

–É, mas...

–Ponto.

–Que eu me lembre você tinha dito que iria terminar a faculdade e ganhar dinheiro por conta própria.

–Mudei de ideia.

Esse foi mais um episódio de discussão e briga entre o jovem Navarro e sua mãe. Ele havia ficado sabendo que a herança deixada por seu avô para ele e os irmãos só lhes seria entregue depois que os mesmos se casassem.

Flashback on

"-Como assim você modificou o testamento?

–Sou sua mãe Vitor, responsável por você e seus irmãos.

–Mas você não tinha esse direito. - se mostrou indignado e irritado.

–Você é menor e legalmente quem governa o seu dinheiro sou e é assim que vai ser. São antigas tradições da nossa família e eu decidi que quero preservá-las. - acomodou-se na cadeira do escritório onde estavam. - Não entendi o por que do meu pai ter livrado vocês três disso. Durante anos foi assim e com você e seus irmãos também vai ser, não vejo porque não.

–O que você quer e me ter dependente de você, mas eu não vou deixar isso acontecer.

–Um dia você vai me agradecer por estar fazendo isso. Assim você terá mais tempo pra se dedicar a empresa junto com seu pai, e quem sabe, seu irmão também. - mostrou-se descrente com a última parte.

–Eu duvido.

No fundo Marta gostava dessa atitude do filho, que não admitia ser desafiado por ninguém, nem mesmo por ela. Era alguém assim que ela queria tomando a frente dos négocios família.

–Não fale assim comigo, você me deve respeito garoto.

–E você também. Eu sou seu filho, você tem que me respeitar também, meus sonhos, desejos e o quem eu sou.

–Chega Vitor, - odiava ver o filho cheio de sentimentalismo. - Esse assunto está encerrado.

–Claro, a útima palavra sempre é sua, não importa se você está certa ou não. - deu as costas e saiu.

Marta não se importava de privar seus filhos de carinho e atenção para conseguir seu objetivo de continuarem sendo uma das famílias de maior prestígio entre a nobreza. Só que estava tão focada em Vitor que acabou esquecendo de Vinícius e Kimberli. Tanto o primogênito quanto a caçula foram praticamente deixados de lado.

De acordo com ela, Vinícius não tinha garra nem capacidade e o fato de Kimberli ser mulher não fazia com que a mãe visse como opção para ocupar um lugar antes só liderado por homens. Estes, seu avô, seu pai e agora seu marido, já que era filha única.

Flashback off

–Mudei de ideia e quero o que é meu por direito. - pronunciou tranquilo.

–Então tá então! - deu de ombros. - Mas...

–Essa não. - fechou os olhos. - Sempre tem uma "mas". Afinal, a sua curiosidade não acaba. - olhou para o amigo esperando o que viria.

–É a última pergunta.

–Sei, e com certeza a pior de todas. - ironizou.

–Eu garanto que é mais fácil de responder do que a primeira.

–Tá chega, pergunta logo.

Riu achando graça. Sabia que o amigo odiava quando fazia rodeios.

–Quer saber, eu não vou responder mais nada. - virou-se dando as costas e saindo.

–Calma, - adiantou o passo para acompanhar o amigo. - Oque eu quero saber...

–Já disse que não vou responder nad...

–Ooi Vitor!

Uma voz feminina e um tanto saliente chamou a atenção dos amigos que conversavam.

O rapaz parou ao ouvir seu nome ser pronunciado de maneira manhosa e sujestiva. Olhou para o lado e viu uma moça loira sorrir e acenar enquanto passava. A loira fez questão de encarar os os olhos castanhos escuros de Vitor, enquanto jogava os cabelos para o rapaz que agora estava as suas costas.

–Caramba, - Paulo sorriu. - Elas não param. - esticou o pescoço fitando o balançar de cadeiras da moça que acabara de de passar por eles. - Todas sucumbem e nenhuma resiste ao charme de Vitor Navarro. - falou como um locutor de rádio novela.

–Ninnguém merece você. - ignorou e continuou seu caminho.

–Você conhce ela?

–Eu? E porque você acha isso? Só porque ela sabe o meu nome?

–Pois é, qual delas não sabe quem é Vitor Navarro.

–Dá pra parar com isso...

As garotas ficavam sempre euforicas quando o rapaz chegava. Umas eram mais discretas e sutis, outras nem tanto. Todas impressionadas pela beleza somada com o jeitão de bad boy do rapaz, sem falar na conta bancária do herdeiro.

–Olha Vitor, aquela ali até que é bonitinha, mas a Amanda com certeza dá de dez a zero nela. - abriu um largo sorriso, que foi ignorado pelo amigo

–Vamos antes que a gente se atrase. - deu as costas saindo na frente.

Seguiram para a sala.

Hoje em dia não, já tinha parado com aquela vida maluca e sem sentido. Porém antes, se aproveitava do status e a vantagem que seu sobrenome a o dinherio lhe proporcionava com as mulheres.

Tanto ele quanto o irmão sempre tiravam vantagem disso. E assim, sempre desfilavam com as mais belas mulheres, só que também com as mais interesseiras.

Ambos estavam cientes do fato e nenhum dos dois ligava ou se importava, eram jovens e só o que queriam era curtição.

Desde cedo Vinícius se jogou no mundo de festas, mulheres e bebedeiras, levando o irmão mais novo com sigo, que não exitou em segui-lo. Estavam sempre marcando presença nas festas mais badaladas que aconteciam pela cidade. Isso quando não faziam suas próprias festas. Ora em sua mansão ora em casas noturnas que eram totalmente fechadas para suas farras particulares.

As coisas só mudaram depois que Vinícius conheceu Emily e se apaixonou por ela, e quando Vitor passou por uma desilusão amorosa com a última namorada.


Não quer ver anúncios?

Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no Nyah e em seu sucessor, o +Fiction, durante 1 ano!

Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!


Notas finais do capítulo

Por hoje é isso... Vou ver se consigo postar o próximo capítulo até no domingo (não acho que vá ser difícil, já tenho meio caminho andado) (tô inspirada, eu acho!)
Maais para frente eu explico o que aconteceu e como foi essa "desilusão", que, como dizia a minha avô, vai dar pano pra manga (acho que era isso, mas nunca entendi direito o que realmente queria dizer, rs!!)
Chega de dizer besteiras...
Thau&Bejo