Admito Que Te Amo escrita por a curious


Capítulo 6
Capítulo 6


Notas iniciais do capítulo

Demorei, mas, estou aqui de volta com mais um capítulo. É que consegui um emprego (provisório) por enquanto e acho que ainda não me acostumei a rotina, mesmo depois de quinze dias, rs!
Mesmo assim não parei de escrever, (não consigo ^^) principalmente depois de ler os comentários fofos da Nara Pratts. Valeu!!!
Sem mais delongass, aqui está o capítulo:
(espero que gostem)



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Era de manhã e parecia que todos já tinham algum compromisso marcado. Marta e o marido se preparavam para sair para um almoço que teriam com um antigo conhecido, este, amigo da família, que estava de passagem pela cidade.

A pequena Kimberli havia recebido permissão para passar o dia na casa de uma amiguinha da escola. Emily e Vinícius como sempre aproveitavam os finas de semana para saírem juntos. Desta vez o casal tinha ido a casa dos pais da loira, que moravam na cidade vizinha.

Vitor, por sua vez achou melhor ficar e aproveitar o silêncio na casa, mas, sua paz durou pouco. Foi o que pensou quando ouviu o toque insistente do celular.

-Fala. - atendeu.

-Já vou logo avisando que foi ideia da Carla.

-O que foi Paulo?

-Eu contei pra ela que você tava namorando e ela quer que você convide a Amanda pra gente sair.

Revirou olhos de desanimo, conhecia muito bem a amiga. Era do tipo que não desistia até conseguir o que queria.

-Tá mas, deixa eu falar com a Amanda primeiro.

-Depois você avisa a gente. Até mais!

...

Abriu a geladeira para pegar um copo de água para si. Mas ouviu o telefone tocar.

-Alô? - atendeu de pressa, sem nem olhar quem era.

-Amanda, é o Vitor.

-Oi... - ficou surpresa, não esperava a ligação do rapaz.

-Tô te ligando porque a namora do Paulo tá aqui na cidade e convidou a gente pra sair.

-A gente? Eu também?

-É, o Paulo contou pra ela do nosso namoro e ela tá querendo te conhecer.

-A..., tá bem. Vocês pensaram em algum lugar pra gente ir?

-Eu pensei em aproveitar que eu tô sozinho aqui em casa e chamar eles para virem pra cá.

-Tudo bem.

-Tá, vou ligar pra avisar o Paulo e pedir pro motorista ir te buscar. Pode ser?

-Vou ficar esperando então.

Desligou o telefone e parou um pouco pensando. Havia se esquecido da condição financeira de Vitor.

-Um motorista... Ele deve ser mesmo bem rico. – sussurrou para si.

-Quem era no telefone Amanda?

-Tia?! – havia entrado na cozinha sem que a moça sequer percebesse. – Era, era o Vitor.

-Ah, o rapaz de ontem. O que ele queria?

-Me convidar para sair com os amigos dele.

-E você aceitou o convite?

-Sim.

-Então tem que ir se arrumar ou vai acabar se atrasando.

-Já vou.

Foi para o quarto a fim de se arrumar. Não se preocupou muito com a roupa que iria vestir, estava mesmo pensando no fato de ir à casa de Vitor. Depois ficou mais aliviada por lembrar que ele havia dito que estava sozinho.

Terminou e foi até à sala a procura do celular. Olhava de um lado para o outro à procura do telefone.

-Você está linda sabia?

-Obrigada... – ficou sem jeito com o comentário da tia.

-Me fez lembrar da sua mãe. Você me lembra muito ela.

Amanda parou com as palavras ditas por Laura. Quase nunca falavam sobre a mãe da moça, porque ela não gostava muito de tocar no assunto. As únicas lembranças que Amanda tinha da mãe eram as poucas fotos que Laura tinha guardadas. Como ainda era muito pequena quando a mãe faleceu não tinha como se lembrar de nada dela.

Ouviram baterem na porta.

-Deixa que eu abro. - Amanda correu para abrir.

-Boa tarde, eu vim para buscar a senhorita.

Ambas se  mostraram surpresas co o homem em pé à porta. O motorista era um homem de meia idade, devidamente uniformizado e bastante educado.

-Só um minuto. - voltou-se para Laura. - Tia, a senhora viu o meu celular? – ainda estava à procura do aparelho.

-Está ali em cima da mesinha.

-Eu volto mais tarde tia. – despediu-se, pegou o celular e saiu.

...

O condomínio onde Vitor morava era magnífico, Amanda ficou deslumbrada com a beleza do lugar. As casas eram verdadeiras mansões, ficou se perguntando qual delas seria a dele.

Ainda estava distraída, quando o motorista parou o carro em frente ao seu destino. De todas as casas que tinha visto até agora, aquela era com certeza a mais imponente.

Quando finalmente entrou na casa, ficou encantada com a mobília luxuosa e toda a decoração, tudo ali parecia valer uma fortuna.

-Amanda...

-Oi. – respondeu ao ouviu Vitor chamar seu nome.

-Vem, estamos lá na área da piscina. - fez sinal com a mão para que ela o acompanhasse.

Seguiu o rapaz, passando pelo jardim e chegando onde os amigos estavam.

-E aí Amanda!

-Oi Paulo!

-Essa é a Carla, minha namorada.

Os dois haviam começado a namorar a mais ou menos dois anos e meio. Tinham se conhecido em uma das famosas festas que os irmãos Navarro faziam na mansão. A maioria delas quando seus pais não estavam na cidade.

-Oi Carla, é prazer conhecer você!

-Então você é a pessoa que conseguiu fisgar o coraçãozinho do nosso amigo? - levou as mãos a cintura. - Garota, você é uma vencedora! – sorriu achando graça da cara que o amigo fez com seu comentário.

Amanda riu sem graça com as palavras ditas pela moça. Carla era uma pessoa bastante simpática e animada, do tipo que adorava fazer amigos era muito extrovertida. Era morena, mas de pele clara, com cabelos negros, bem lisos e compridos, deixando o charme para a franja reta que tinha.

-Que cara é essa? - ainda se divertia com a expressão no rosto do rapaz. - Você sabe bem do que eu tô falando, Vitor Navarro é difícil de se aturar.

-Sabia que você consegue ser pior do que o Paulo? - Vitor retrucou.

-Fala sério, vai sobrar até pra mim? – não entendeu o porque de ter ido parar na conversa.

-Sim, os dois foram feitos um para o outro.

-Não fala assim amigo, eu sei que você não vive sem mim. – a moça afirmou.

-Senta Amanda, eu vou buscar um copo pra você. - ignorou as palavras da amiga.

Saiu enquanto Amanda se juntava ao casal.

-Então Amanda, onde você mora?

-No bairro Parque das Flores.

-Sim, acho que eu sei onde fica. E a sua família, você mora com eles?

-Eu moro com a minha tia, eu fui criada por ela.

Minutos depois, Vitor voltou com um copo para Amanda. Ele serviu a ela o coquetel que estavam tomando. Juntando-se a eles.

-E há quanto tempo vocês estão namorando mesmo? Porque eu perguntei pro Paulo mais ele não soube responder.

Amanda tomou um grande gole de sua bebida, mostrando para Vitor que deixaria essa resposta por conta dele, afinal não tinham acertado esse tipo de detalhes.

-Já faz algum tempo, mas pra falar a verdade, eu não me lembro. – o rapaz terminou a bebida e se serviu de mais um pouco.

-Romântico como nunca. – ironizou. – Nossa Vitor, você não muda, viu?! – Carla já estava acostumada com o jeito do amigo. 

-É que eu não sou lá muito bom com datas. Você deve saber disso.

-É, pior é que eu sei muita coisa ao seu respeito querido amigo. – sorriu provocativa.

-E você Carla, – Amanda tomou a vez da fala. – Você não morra aqui?

-Não mais. Agora estou morando fora por conta da faculdade. Mais venho pra cá todos os finais de semana ficar com os meus pais e rever o Paulo também.

-E porque você não está em casa hoje? – o amigo perguntou.

-Acredita que os desnaturados dos meus pais viajaram e não me avisaram. – bufou, apesar de estar acostumada com a falta de atenção que os pais tinham para com ela. – Então tô ficando no apartamento do Paulo. Odeio ficar sozinha naquela casa enorme.

-Estou aqui pra isso mesmo. –  passou o braço pela cintura da namorada. – Cuidar de você.

-Eu sei. - selou os lábios dele, retribuindo o carinho. – Ai de você se mudar. – apertou lhe a bochecha brincalhona.

-Não disse,... feitos um para o outro. – soltou desinteressado por aquela demonstração de afeto que julgava exagero.

-Ainda tá implicando, é?

-Qual o problema? Nós três somos amigos a tanto tempo que eu acho que sei o que eu tô falando. – tentou se justificar.

– Bem, apesar de tudo, mesmo Vitor tendo esse jeitão todo sério, mas eu pude perceber que a Amanda é bem tímida, e sabe, eu gosto da imagem de vocês juntos! – juntou as mãos sorrindo para eles. – Achei que vocês dois formam um lindo casal! 

Amanda ficou vermelha instantaneamente, não conseguiu nem mesmo agradecer ao elogio recebido. O rapaz por sua vez, revirou os olhos ao ouvir o tom de voz melancólico usado pela amiga.

Carla fez o comentário de propósito pois sabia que o amigo iria se incomodar com tal observação, e ela adorava implicar com ele. Esse era o passa tempo dos dois quando estavam juntos.

-Mudando de assunto, –  Paulo tomou a frente. – O Charles disse que iria abrir uma boate aqui na cidade ainda nesse mês, bem que a gente podia ir na inauguração. O que vocês acham?

-Eu já gostei da ideai! – concordou com o namorado. – E você Amanda?

-Sim, vai ser legal.

-E pra quando você acha que vai ser a inauguração? – perguntou Vitor.

-Ele tinha dito que estava previsto para no final do mês, mas eu vou ver com ele e depois aviso.

-Então tá marcado! – Carla monstrou-se empolgada como sempre.

Passaram a tarde conversando. E algumas horas mais tarde.

-Tá vendo Amanda o que eu tenho que aguentar desses dois... - foi obrigada a rir dos assuntos relembrados por eles.

-Ah, mas você não pode reclamar do seu namorado. - apontou para si e a abraçou dengoso.

-Sei namorado. – brincou com ele. – Pelo menos, agora eu tenho a Amanda pra dividir a pena comigo. – sorriu simpática para a moça, que agora tinha como amiga.

-Tá, pode deixar Carla. - retribuiu o sorriso.

-Ah, viram só? Nós mulheres também somos muito unidas. - observou.

Às horas passaram. A tarde estava agradável e eles permaneceram conversando. E, horas mais tarde.

-Acho melhor a gente ir Carla, tá ficando tarde.

-Então vamos.

Os casais se despediram, e depois que os amigos saíram, Vitor levou Amanda até em casa.

...

Quando voltou, Vinícius e Emily já estavam de volta em casa. O rapaz passou direto para a cozinha, queria beber um copo de água.

-A Kim me contou que você saiu pra almoçar com a namorada ontem. Podia ter chamado ela pra ir com a gente. - viu o irmão entrar na cozinha.

-Eu até pensei nisso, mas achei melhor deixa pra uma próxima. – pegou a água e se apoiou no balcão para beber.

-Tá fazendo mistério demais, hein?! - brincou.

-É só impressão sua.

-Então tá. Eu vou subir, boa noite!

-Boa noite!

Os dois não eram do tipo de irmãos que conversavam muito. Não eram muito parecidos, apesar de serem irmãos não tinham muitas coisas em comum. Desde que eram crianças cada um tinha seu próprio grupo de amigos. Talvez até mesmo pela diferença de personalidade, sentiam como se fossem opostos. Vitor sempre fora mais fechado e determinado, já Vinícius gostava de festas e de ter uma vida mais atoa. Vitor era do tipo mais reservado e Vinícius por sua vez, era mais extrovertido.


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Notas finais do capítulo

Por hoje é só isso mesmo, mas prometo que a história vai ficar mais interessante daqui pra frente!!! Thau&Bejos :)