Admito Que Te Amo escrita por a curious


Capítulo 18
Capítulo 18


Notas iniciais do capítulo

Surpresa!!! >.
Em reconhecimento a leitoras mais carinhosas e ansiosas que já vi, rs!! Sim, estou falando de vocês flores ^^ Fernanda Holanda Pereira, Heleninha18 e Nath.
Fico mais que feliz de saber que vocês estão gostando da fic. E por isso me esforcei pra concluir esse e o próximo capítulo, para que pudesse postá-los de uma vez só (juntinhos ^^)
Eba!!!
Graças a toda atenção de vocês eu estou me dedicando cada vez mais e tentando melhorar sempre. Principalmente nos próximos capítulos (é muita coisa e muito detalhe pra minha cabeça) Mas eu comecei isso e vou até o fim. Confiem :)
Fernanda Holanda Pereira, adoro a sua curiosidade kkkk
Heleninha18, adoro a sua impaciência kkkkk (de verdade flor)
Nath, não conheço leitora mais simpática que você ;D
E ainda, Leocádia Périco, que está se tornando muito querida também ^^
Muito obrigada flores!! Meu jardim fica ainda mais bonito com vocês!!!
Epsero que tenham gostado da surpresa!!



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Sábado de manhã...

O dia do tal almoço com a família de Vitor havia chegado e Amanda não sabia o que pensar. Estava um tanto insegura, isso devido a maneira como a mãe do rapaz a tratou da primeira vez que se encontraram.

Levantou-se da cama e foi para cozinha preparar o café.

Já tinha conhecido a todos na festa de aniversário do rapaz, mas mesmo assim não conseguia evitar a ansiedade e o nervosismo, até porque, desta vez teriam bastante tempo para conversarem e lhe fazerem perguntas. Perguntas estas que, dependendo de quais fossem, não tinha ideia de como iria responde-las.

Já estava tudo pronto quando ouviu Laura entrar na cozinha.

–Bom dia tia! – terminava de colocar as coisas na mesa.

–Bom dia minha querida! – sentou-se em uma das cadeiras. - É hoje que você vai à casa do Vitor, não é?

–Sim, é hoje sim. – sentou-se também.

–Onde você disse que ele mora mesmo?

–Bom, é em um condomínio, em uma área bem nobre da cidade.

–Nossa, então a família dele deve ser bem rica. - comentou um tanto surpresa.

–É. – limitou-se a responder apenas isso, enquanto servia café com leite para tia.

–Obrigada! – pegou a caneca. – Vocês se conheceram na faculdade?

–Sim, foi isso. – encheu um copo com suco para si, tentando disfarçar o incômodo com as perguntas de Laura.

–Você gosta dele? – perguntou de maneira natural e calma como sempre.

Já Amanda, não soube como reagir. Tomou um susto com a pergunta, quase engasgou.

–A... – tentou se recompor.

–Amanda, tudo bem, você não precisa me responder se não quiser. – tocou a mão da sobrinha de maneira delicada. – Você só tem que ser sincera com você mesma. – sorriu para ela.

Amanda, desconcertada, não respondeu e nem teria como responder a tal pergunta. Não entendeu o porque das palavras da tia, mas não queria prolongar aquela conversa que mais parecia um interrogatório. Estava sem ação, pois fora pega de surpresa pelas perguntas de Laura.

Terminaram o café da manhã sem tocarem mais nesse assunto.

...

Foi para a garagem pegar o carro para ir buscar a namorada. Destravou o veículo e seguiram para a casa da moça.

E, a caminho de sua casa...

–Você parece nervosa. - já havia reparado no silêncio dela.

–Eu? Não, eu só estava pensando em uma coisa.

Amanda ainda estava incomodada com as perguntas da tia. Se perguntava o por que de todas elas, e imaginou que com a família do rapaz seria a mesma coisa. Não queria nem pensar, se sentia mal por ter que mentir para todos eles.

–Não tem por que você ficar assim. Você já conheceu todo mundo lá em casa e todo mundo já conheceu você também.

–Bem, dessa vez é um pouco diferente.

–Você não precisa se preocupar. - a tranquilizou. - Você só precisa ser você mesma.

–Tá. - iria tentar não ficar tão tensa.

...

Ao chegarem na mansão seguiram para a área da piscina. Vitor tinha dito que queria que o almoço fosse feito lá para que tivesse um clima mais informal e descontraído.

Havia uma mesa grande, à beira da piscina, forrada com uma bela toalha de renda, toda branca. Cercada pelo enorme jardim que havia em volta, deixando o clima mais agradável.

–Chegamos! – Vitor anunciou.

O casal chegou de mãos dadas. Todos estavam a espera deles.

–Até que enfim Vitor. - comentou Vinícius mal humorado pela fome que sentia.

–Oi Amanda! – Emily cutucou o marido com a ponta do cotovelo, levantando-se para cumprimenta-la. – Tudo bem com você?

–Tudo bem Emily! Oi Vinícius! – acenou para o rapaz.

–Oi Amanda! – cumprimentou sorridente.

–Oi Kimberli! – cumprimentou a menina que chegara de repente. – A quanto tempo eu não via você.

–É mesmo. - sorriu mais uma vez. - Nossa como você está bonita! Não é Vitor?

A moça usava um vestido sem mangas, na altura dos joelhos, com a modelagem da saia em godê, em um tom de nude rosado. E, uma leve maquiagem nos olhos.

Ele a reparou por mais um segundo parando seus olhos nos da morena.

–Sim, está linda! – olhava fixamente nos olhos dela.

A morena ficou acanhada com ele encarando-a. Desviou os olhos dos dele e só então reparou na cesta que a menina trazia nas mãos.

–O que é isso? - manteve os olhos no objeto, o que havia dentro dela pareceu ter se mexido.

–Ah sim, - retirou o pequeno lenço bordado que cobria o conteúdo, revelando a moça o que tinha lá. - É o Dom.

O filhote dormia enrolado em um pequeno cobertor.

–Que gracinha! - abaixou-se para vê-lo melhor.

–Eu sei. Mas você acredita que o Vitor não queria me deixar comprar a cestinha e o cobertor pra ele. - levou a mão a cintura. - E aonde ele iria dormir? No chão?

–Qualquer outro lugar. Isso tudo parece ter saído do seu armário de bonecas. - retrucou.

–Pois fique você sabendo que ele gostou. Olha a carinha dele de feliz.

A Amanda riu com a cena.

–Olá Amanda! – Marta chegou também a cumprimentando.

–Oi Dona Marta, como vai a senhora?

–Muito bem, mas vamos sentar, por favor. Vamos ter muito tempo para conversar depois. Agora venham, o almoço será servido. - deu meia volta.

–Mas mãe, e o papai? – só então a pequena notou a falta do pai. - Ele ainda não chegou.

–E acho que não virá Kimberli. – disse saindo.

Os presentes puderam notar um certo estresse no tom de voz da senhora.

–Nesse caso podemos começar porque eu estou morrendo de fome. – Vinícius comentou com a mão no estômago.

–Novidade, você sempre está Vinícius. – a caçula afirmou o que todos ali já sabiam.

E, assim que todos se acomodaram...

–Me desculpem pela demora.

–Oi papai! - a loirinha vibrou alegre.

–Oi minha linda! – beijou a testa da pequena. - Não foi a minha intenção mas...

–Mas como você não para de trabalhar nem mesmo nos finais de semana. – interrompeu o marido.

–Peço desculpas mais uma vez. – sentou-se à mesa. – Eu sei bem o que você pensa a respeito disso Marta. – ignorou as indiretas da esposa. – Boa tarde Amanda, você está muito bonita!

–Obrigada!

–Bem vamos comer então, antes que a comida esfrie. - sugeriu Afonso.

...

Durante a refeição, conversaram um pouco entre si.

–E a sua tia Amanda? - Afonso perguntou.

–É mesmo , o Vitor disse que ela passou por uma cirurgia. - completou Emily.

–Ela está bem, ainda está se recuperando, mas está bem.

–Que bom.

–Você mora com ela, não é? - Marta se manifestou também.

–Sim, eu, fui criada por ela desde pequena. Desde que a minha mãe morreu.

–Espera aí, - Emily interrompeu. - Eu não sabia disso.

–Quer dizer que você não tem nem pai nem mãe Amanda? - a loirinha perguntou curiosa.

–Não, eu, não tenho.

Amanda não se aprofundou no assunto, e agradeceu por ninguém mais ter lhe perguntado nada sobre.

...

Depois do almoço, continuaram conversando. Falando sobre assuntos aleatórios, quase não entraram em assuntos pessoais, no fundo, todos acharam melhor assim.

Para a surpresa de Vitor, Marta estava sendo um tanto distante. Agia como se nada estivesse acontecendo. Imaginou que a mãe estivesse ignorando a moça de propósito.

O clima ali não estava dos piores. A não ser pelo fato de todos estarem em alerta, esperando que Marta agisse como sempre é, crítica e fria.

...

Algumas horas depois...

O almoço já havia terminado. Kimberli estava a correr pelo jardim, brincando com o mascote do irmão, Enquanto todos estavam sentados nas mesas que haviam arrumadas pelo jardim. Ainda falando sobre nenhum assunto em especial.

–O Vitor disse que você trabalha Amanda.

–Sim senhora. – respondeu educada. – Em uma gráfica.

–Dos pais do Paulo. – o namorado complementou.

–Mesmo? – Afonso se mostrou interessado.

–Sim, na parte administrativa. - ela o respondeu.

–E o que você pensa em fazer quando terminar os estudos? - perguntou o homem de cabelos já grisalhos.

–Eu espero conseguir um emprego na área, mas pretendo continuar estudando.

–Isso é muito bom Amanda. Você é bem jovem mas tem os pés no chão. - concluiu ele.

Não foi a intenção de Afonso, mas tanto Vitor quanto Vinícius sentiram que esta fora uma indireta para ambos.

–Mas, – a moça continuou. – acima de tudo, eu quero poder ajudar a minha tia Laura. Sempre e em tudo o que ela precisar.

–Vocês cuidam muito uma da outra, não é? – Emily perguntou comovida.

–Sim, ela é muito importante pra mim. - por um instante se perdeu em suas lembranças. - É tudo que eu tenho.

Marta apenas olhava para a moça enquanto ela falava. Pode ver sinceridade nas palavras de Amanda. A senhora forçou a memória, porém não conseguiu se lembrar de nenhuma namorada do filho que fosse como a moça à sua frente. Não soube dizer ao certo o porque isso, de certa forma, a incomodava.

–Eu a amo muito e sou imensamente grata por ela ter cuidado de mim com tanto carinho. - completou.

Logo todos se viram diante de algo que não estavam acostumados ou dispostos a fazer, falar sobre seus sentimentos.

A família de Vitor não era do tipo que sentavam para conversar ou terem qualquer tipo de diálogo saudável, e o fato de Amanda se expor sentimentalmente diante deles, deixou a todos um tanto desconcertados.

–Tenho certeza que ela tem muito orgulho de você Amanda. - Afonso comentou gentil.

Amanda lhe mandou um simpático sorriso como agradecimento as palavras dele.

–Bem, se vocês nos dão licença. – Marta levantou-se. – Estamos de saída, e espero que não tenha se esquecido Afonso.

–Não Marta. Precisamos mesmo ir agora. – levantou-se para acompanhar a esposa. – Amanda, foi um prazer conhece-la melhor!

–Igualmente Doutor Afonso.

O casal se despediu e saiu sendo seguido pela filha caçula.

–É só impressão minha, ou parece que a Dona Marta resolveu pegar leve dessa vez? – comentou Vinícius.

–Parece que sim. – sorriu a loira. - Sorte da Amanda!

–Bom pelo menos já passou. – sem perceber a morena desabafou em voz alta.

Nem Vinícius nem Emily conseguiram evitar os risos com as palavras de Amanda.

–Ai gente, me desculpa, eu não tive a intenção de ofender... – ficou envergonhada, não queria ser mal entendida.

–Não se preocupe não. - tocou o ombro dela ainda rindo, - Todo mundo já está mais do que acostumado.

–A Emily tá certa cunhadinha, por isso relaxa.

–Até que de vez em quando o Vinícius tem razão, esquece Amanda. – Vitor também se pronunciou.

–Valeu irmão. - ironizou.

–Tá. - ela apenas sorriu. - Não querendo ser chata, mas, eu vou embora agora gente.

–Ah, está cedo ainda. - a loira tentou convence-la a ficar. - Só agora tivemos uma folga pra conversar com tranquilidade.

–É mesmo Amanda, fica mais um pouco. - Vinícius também insistiu.

–Espera, e se a gente saísse? Só para se distrair um pouco. - a loira sugeriu.

–Bom,... - Amanda olhou para o namorado ao lado que apenas assentiu. - Então tá! Vamos.

–Tá bom, eu vou ligar pra Carla pra saber se ela e o Paulo querem ir também. - pegou o celular e se retirou.

–E pra onde a gente vai? - virou-se para o irmão mais velho.

–Que tal... - coçou a cabeça pensativo. - Aquele barzinho que a gente sempre ia na época de solteiro? - sorriu para ele ao se lembrar de alguns momentos.

–Eu não vou nem te responder. - tentou não sorrir de volta.

–O que foi? Lá era bastante animado. - concluiu Vinícius.

–Gente. Ela disse que eles vão. - a loira voltou animada. - Ficou marcado da gente se encontrar às oito. Pode ser?

–Tá. - a morena respondeu.

–O que? Por que se ainda são seis? - Vinícius questionou sem entender.

–Nós ainda temos que nos arrumar ué?!

–Emily, são duas horas. - frisou bem o horário para que a esposa se desse conta do exagero. - Não é possível que com todo esse tempo vocês...

–Mas nós somos três mulheres esqueceu? - sorriu apertando a bochecha do marido.

–Ah, desisto. - bufou indignado.

–Vamos. - virou-se para Amanda. - Vou te levar em casa então. - falou pegando a namorada pela mão.

–Até mais tarde então. - a loira se despediu. - Tchau Amanda!

–Tchau gente!


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Notas finais do capítulo

Acho que todo mundo pensou que a Marta fosse esfolar a Amanda, não é mesmo?! (talvez ela tenha mudado de ideia...) Será que a Amanda conseguiu amolecer o coração de pedra da Marta???
Não deixem de dizer o que vocês acharam. Os comentários me ajudam e muito ^^



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