No capítulo anterior...

- Acha que vai dar certo?! – perguntou o homem, enlaçando a cintura da moça.

- Claro! Vai sair melhor do que planejamos... Apenas vamos ter cuidado! – disse ela sorrindo.

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- O que vão fazer comigo?! – dizia ela, enquanto via os dois homens aproximando-se.

- Vamos rosinha... quieta! – disse um deles.

Hiku ficou atrás da garota, tentando a conter, já que ela se debatia muito.

- Vai ficar quieta ou não?! – disse o outro homem enquanto a amarrava as mãos com violência.

A rosada, apesar de “pequena” era bem forte e estava dando um tremendo trabalho para os dois.

- Me larga! – dizia ela enquanto se debatia.

- Cala essa boca! – exclamou Hiku. O homem com uma das mãos livres, tapou a boca de Sakura, fazendo com que o grito ficasse abafado. – Assim é bem melhor!

Sakura continuava gritando, porém não era possível entenderem porque além do grito estar abafado pela mão de Hiku, ela chorava muito.

- Por que não torna as coisas mais fáceis para a gente?!- sussurou Hiku no ouvido de Sakura, que a cada palavra, sentia seu coração disparar cada vez mais. -  Fica quietinha e quem sabe podemos nos divertir depois?! O que acha?!

O outro homem a frente apenas deu um sorriso, olhando de uma forma maliciosa para a rosada. Os  olhos dele brilhavam de “desejo”. Hiku percebeu a reação de Sakura, que havia ficado “mole”, talvez estática de tanto medo e passou a mão, que antes a segurava, na coxa da mesma, fazendo ela se contorcer.

Sakura tinha um desejo de sair dali agora mesmo, mas como?! Só escutava os homens falando coisas horríveis, maldosas para ela, porém, estava amarrada. Quando lhe bateu uma idéia... percebeu que Hiku estava “distraído” passando as mãos pelo corpo dela, que a cada toque, sentia-se mais suja e enjoada.... Ele tinha “esquecido” sua mão na boca de Sakura.

-SUA VADIAAA! – Gritou Hiko, depois de Sakura ter mordido sua mão, quase arrancando um pedaço. – VOCÊ ME PAGA!

Sakura, depois de ter mordido a mão do homem, tentou correr, já que o outro rapaz, tinha conseguido apenas amarrar as mãos e não os pés. Porém, logo que ela começou a correr, Hiku foi mais rápido e a puxou pelos longos cabelos róseos, fazendo com que ela batesse com a cabeça e com as costas na parede, soltando um gemido de dor.

- Que merda está acontecendo aqui?! – exclamou o homem entrando no cômodo. – o que estão fazendo com ela?!

- Não chefe! Nada.. nada!

- SAIAM DAQUI AGORA!

Os dois saíram rapidamente do local, deixando o “chefe” e a “rosinha” a sós. Sakura ficou com a visão turva depois da batida na cabeça, vendo apenas um vulto se aproximar dela.

- Oi, gatinha! – disse ele.

Sakura sabia que existia só uma pessoa para chamá-la assim... e aquela voz era inconfundível!

- Sai... – disse ela num fio de voz.

- Não se esqueceu de mim, não é?! – disse ele, enquanto se agaixava próximo da rosada, com um sorriso sínico nos lábios...

- Por-por que está fazendo isso, S-Sai.?! Eu nunca te fiz nada...

 - Sabe porque?! – perguntou ele num tom malicioso, enquanto se encostava mais na rosada. – Porque eu gosto da Karin... e faria tudo por ela!

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Fugaku, Sasuke, Mikoto e Margot estavm na delegacia. As duas mulheres e o Uchiha menor ficaram do lado de fora da sala do delegado, deixando apenas Fugaku entrar para ter uma “conversinha” com o homem.

- Não se preocupe, Sr. Uchiha. Já abrimos uma investigação para encontrar a senhorita Sakura Haruno! – exclçamou o delegado enquanto abria a porta  à Fugaku.

- Ótimo!

 - Faremos de tudo para encontrá-la... – disse o homem para depois, fechar a porta novamente.

- O que ele disse, Fugaku?! – perguntou Mikoto apreensiva.

- Já abriram uma investigação. Agora é só esperar.

Sasuke e Margot ficaram calados todo o tempo. O moreno estava inconsolável com o sumiço de Sakura.

Sasuke POV ON

“Será que eu fui tão incenssível a ponto de fazer a Sakura ir embora e desistir do casamento?! Não é possível!” estava pensando, quando ouvi minha mãe me chamando. Provavelmente já fazia algum tempo que ela tentava chamar minha atenção, pois ela me sacudia.

- O que foi, mãe?! – perguntei com meu tom frio.

- Vamos para casa! Não temos mais o que fazer aqui, filho! – ela me respondeu, enquanto passava a mão na minha cabeça. Realmente ela me tratava como se eu ainda tivesse 5 anos. O que meu pai tinha de frieza, minha mãe tinha de doçura e amor para comigo.

Saímos da tal delegacia em direção ao carro de meu pai. Como sempre, meus pais foram na frente e eu e Margot, no banco de trás. Pude perceber que meu pai ora olhava para a estrada, ora me encarava. Estava com uma expressão preocupada, já que percebi que meu rosto estava com um semblante abatido.

Durante todo o caminho, fiquei pensando nela. Em como estaria, onde estaria...

Quando menos esperei, pude perceber que estávamos adentrando os portões da mansão. Mal deixei meu pai  estacionar o carro, e já abri a porta ao meu lado e sai. Precisava ficar sozinho... Precisava pensar em um jeito de trazê-la de volta! Não sei ao certo como fazer isso, mas a trarei de volta para mim... Nem que isso custe minha vida!

Fui direto para o meu quarto, ouvindo apenas minha mãe me chamando. Sei que ela não tem culpa, mas não queria falar com ninguém... Fechei a porta do meu quarto e a tranquei, apenas para garantir minha solidão.

Ouvi batidas na porta, mas a essas alturas já estava jogado na cama.

- Filho, você precisa comer alguma coisa! – exclamava ela do outro lado da porta. – Será que vou ter que arrombar essa porta, Sasuke Uchiha! Não me faça perder a calma! – agora ferrou! Minha mãe só me chamava pelo nome completo quando estava realmente irritada.

Levantei da cama, com uma má vontade do inferno e destranquei a porta, para depois me jogar novamente na cama. Escutei minha mãe abrir a porta e percebi que a fechou de novo.

- A empregada preparou isso para você, Sasuke! – exclamou ela, com uma carranca de dar medo. – é bom que você coma tudo isso, ouviu?!

- Não estou com fome!

- Não perguntei se quer ou não comer! – dizia enquanto colocava as mãos na cintura. Odeio quando ela faz essa cena! Será que não percebe que eu não sou criança?! Que merda!

- Mãe... é sério, me deixa sozinho... – disse, praticamente implorando.

- Olha, Sasuke... – disse ela, enquanro sentava-se do meu lado... Lá vem sermão! – imagino o qe você está sentindo, mas deixar de comer e querer ficar sozinho, não vão trazê-la de volta! Como sua mãe, tenho o dever de prezar pela sua saúde! – Eu não disse! – Você se diz muito adulto, mas se comporta como uma criança mimada de 3 anos de idade... está prestes a se casar...

- Pois é... – disse irônico. – pena que a noiva sumiu, não é?!

- Acho que te dei educação o suficiente para não me interromper, Sasuke Uchiha!  - ótimo... 23 anos nas costas, ouvindo sermão... O dia não poderia estar melhor! – Como eu dizia... Pare com essas atitudes. Todos nós estamos preocupados, mas ela aparecerá! Eu garanto! Agora coma... – disse ela entregando-me a bandeja com várias coisas. – quem sabe ainda hoje não dão uma notícia de Sakura?! – ela finalizou sorrindo para mim! Caramba... Ela muda de humor rápido.

- Está bem!

Minha mãe saiu do quarto e olhei para aquela bandeja. Não tinha fome, mas também não estava nem um pouco afim de ouvir outro sermão. Comi... alías, engoli o sanduíche e o suco que a minha mãe tinha trazido. Não me pergunte do que era. Apenas engoli e mais nada. Depois deixei a bandeja no criado-mudo e acho que adormeci... Não sei ao certo.

Acordei com batidas na porta. Alguém estava fazendo um escândalo bem na porta do meu quarto, sabe-se lá desde que horas.

- TEMEEE! ABRE A PORTA! – quem será?! Só existe uma pessoa idiota o bastante para me chamar de Teme! É o Dobe, claro!

Fui até a porta e a abri, dando de cara com Naruto e logo atrás, Hinata.

- O que querem?!

- Viemos ver como você está, Sasuke... – a calma da Hinata às vezes me irrita. Mas por outro lado, tem que ser muito paciente para agüentar o Dobe.

- Estou péssimo... Agora que já viram... tchau! – fechei a porta na cara deles. Ouvi o Dobe gritando vários palavrões e um barulho da porta sendo escancarada pelo meu melhor amigo.

Só senti ser preensado na parede. O Dobe me pegou pelo colarinho e começou a gritar na minha cara. Como ele ousa fazer isso na minha própria casa?!

- SEU TEME IDIOTA! VAI SER MAL EDUCADO NO INFERNO! – Dizia ele grintando e não sei por que, mas não estava com vontade de socar a cara dele, então deixei que proceguisse. – NÃO TEMOS CULPA DOS SEUS PROBLEMAS... VIEMOS AQUI TE AJUDAR!

- Amor, calma...  – dizia Hinata, enquanto puxava o braço dele, tentando inutilmente fazer ele me soltar.

- ESSE IDIOTA! NÃO É A TOA QUE A SAKURA FUGIU! NINGUÉM AGUENTA UMA PESSOA TÃO FRIA DESSE JEITO! – Agora ele tocou num ponto fraco! Sei que não sou o carinho, amor e animação em pessoa... Mas, será que foi minha culpa ela ter sumido?!

- Para, Naruto! Chega! A Sakura-chan não fugiu! Aconteceu alguma coisa... – murmurou Hinata, para depois se virar e me fitar. – Sasuke... Ela estava animada para provar o vestido... ela não fugiria. Conheço-a como a palma da minha mão, apesar do pouco tempo de amizade... Ela te ama... e muito! Não pense besteiras...

-Obrigada Hinata!

- Você tá parecendo aquelas mulheres abandonadas no altar... Em depressão! – ele queria me irritar e estava conseguindo. – Mas sabe de uma coisa?! Ela gosta de você, Teme! Não te largaria! Mas você ficar assim e descontar seus problemas nos outros, não vai trazê-la de volta! Colocaram uma equipe para encontrá-la... Agora é só esperar! – ele tocou no meu ombro e sorriu – Vai dar tudo certo...

Naruto pela primeira vez na sua vida, estava sendo sensato.  Odiava ter que dar razão à ele, mas ele estava certo. O melhor remédio seria esperar.

- Valeu Dobe!

Sasuke POV OFF

Continua....