Burning Fire escrita por Vânia
Notas iniciais do capítulo
Oie, 2 capítulos em 1 dia? Pois é, sintam-se felizes hahahah
Já tinham se passado 15 minutos e Johnny ainda não havia descido. Eu já estava impaciente e pensando em subir e arrastar ele para baixo. Mas as portas do elevador logo se abriram ele saiu. Ele estava vestido uma jaqueta de couro, que acreditem ou não, deixava ele mais bonito ainda!
– Vamos - ele disse, estendendo a mão. Percebi que estava perdendo o folego e soltei imediatamente. Levantei e ignorei sua mão. Ele passou o braço pelos meus ombros, ignorando minha cara de desaprovação. Me guiou até o estacionamento, e abriu a porta da sua maravilhosa Land Rover para entrar. Não pude evitar o sorriso quando ele falou mademoiselle com um francês horrível.
– Muito bem, vamos lá. Mercy Hospital, né? - ele perguntou, entrando e ligando o carro.
Concordei com a cabeça. Seguimos em direção ao hospital por alguns minutos. Eu fiquei observando a paisagem pela janela o tempo todo. Ele virou, e parou em um posto de gasolina. Falou algo para o funcionario, que eu não prestei muito atenção.
– Por que tão quieta? - ele perguntou. Quando virei a cabeça para responde-lo, seu rosto estava perigosamente perto. Me afastei por impulso. - Medo de mim? - ele perguntou, com um sorriso irônico nos lábios
– Essa seria a última coisa que eu teria de você - respondi
– Eu ainda não esqueci aquele beijo... - ele disse.
Nessa hora, eu deveria estar mais vermelha do que um angry bird.
– Sério? Nem lembrava mais - respondi. "BRILHANTE resposta, Amber, parabéns!" pensei.
– Então por que está tão vermelha? - não respondi. Até porque, eu não tinha nada de inteligente para falar. - Você não me engana, gatinha.
– Não me chame de gatinha. - falei, ignorando a gagueira na minha voz.
– Tudo bem - ele falou. Então sorriu e disse - gatinha.
Rolei os olhos.
Os minutos seguintes passaram silênciosos. Nossa cidade não tinha um hospital decente, então Sue foi levada até o da cidade vizinha. Para chegar lá, passaríamos por uma estrada um tanto quanto deserta, porém, o trajeto era curto.
Não demorou muito para chegarmos no hospital. Johnny estacionou, e saímos, em direção à entrada. Chegando lá, seguimos direto para o quarto onde Sue estava. No meio do caminho, um homem elegante, de aperência jovem, passou por nós, com um sorriso malicioso nos lábios.
O que aconteceu depois foi tão rápido, que minha cabeça ficou bem atordoada: Johnny se virou, com fogo no olhar. Rapidamente, ele impressou o homem na parede pelo pescoço.
Consegui segurar o grito de susto que crescia na minha garganta, tapando minha boca. Fiquei observando aterrorizada enquando o homem lutava para respirar.
– Me solta! - O homem falou
– O que faz aqui? - Johnny perguntou
– Vim visitar Sue, soube que ela estava mal.
– Como soube?
– Estou sempre de olho em tudo.
– Johnny, solta o cara - sussurrei, com o terror ainda em meu rosto e em minhas palavras.
– Esse é Victor, Amber. - Johnny disse, olhando para mim, mas sem soltar o homem - Já tentou nos matar... várias vezes. - Vá embora - ele falou para Victor - e ESQUEÇA a Sue. - Ele o soltou, e Victor caiu no chão, respirando profundamente várias vezes. Então, se levantou e ajeitou a roupa e o cabelo.
– Não me subestime, caro Storm - ele disse, e se virou para mim, e andou em minha direção - é um prazer conhecê-la - ele pegou minha mão, e beijou-a, antes que eu pudesse puxá-la de volta. - Amber - disse, pronunciando meu nome bem devagar.
Johnny o puxou pela gola da camisa - Fique longe dela - então, pegou meu braço, e me puxou pelo corredor branco do hospital.
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