Annabela corria em meio as árvores da floresta. Sua calça jeans fazia as folhas caídas ao chão farfalharem á sua passagem.
Você não vai conseguir me pegar!- gritou para o garoto que a perseguia.
O garoto? Um loiro e forte chamado Ricky, que Anna vinha azarando a uma semana, para matá- lo finalmente.
A ruiva diminuiu o ritmo para que Ricky a alcançasse.
Os olhos de Annabela eram prateados como a lua, os cabelos longos e cor de sangue. Com o corpo esciltural, era fácil saber como nenhum garoto resistia aos seus encantos, ficando na palma de sua mão. Principalmente depois de 259 anos de treino. Manipuladora e cruel, a garota adorava matar... Era tão excitante quanto caçar a presa e depois beber seu sangue.
Sim, para ela os humanos não eram nada mais que presas e nada menos que criaturas mortais inferiores aos vampiros.
Finalmente o loiro a alcançou, derrubando- a no chão da floresta.
Acho que te venci dessa vez, Anna...- ele disse, beijando- a.
Acha?- perguntou- lhe a ruiva, sorrindo sedutoramente.
O garoto assentiu, chegando mais perto.
Eu não teria tanta certeza...- e Annabela mordeu- lhe o pescoço vorazmente.
O grito de Ricky se perdeu no ar frio da noite.
A vampira sorriu ao sentir o gosto de sangue. Mordeu- o sem piedade, as gotas de sangue pingando no chão sa floresta até que não sobrasse nenhum requisício de vida no corpo do loiro.
Sangue...- murmurou Anna, lambendo o sangue do pescoço do garoto morto.
Então a ruiva ouviu aplausos, vindos do alto de uma árvore.
Em cima da cabeça de Annabela, sentava- se um garoto com cabelos castanhos, pele morena e olhos cor de caramelo. Lindo, ele parecia ter 17 anos, embora Annabela sabia que Zeke tinha muito mais.
Boa caçada, mana.- disse o moreno, saltando do galho da árvore a parando ao lado da irmã.
O que quer Zeke?- perguntou- lhe friamente.
Ah, não posso visitar minha irmãzinha querida?...- perguntou ele, sorrindo maliciosamente.
Annabela, impaciente, segurou o garoto pelo pescoço e colocando- o contra uma árvore.
Diga logo o que quer seu...- mas a ruiva foi interrompida por um tapa no rosto de Zeke, que arremeçou- a longe.
Esqueceu, Annabela, que eu sou muito mais forte que você? Você nunca conseguiria me matar...
Zeke Ainsworth!- o moreno fez uma careta ao ouvir o sobrenome.- Você bateu em uma garota.
O sorriso do garoto alargou- se.
Mas será que você ainda é uma garota, querida irmã?- ele perguntou, passando de leve seus dedo pelo rosto de Annabela. Os olhos de Zeke tornaram- se vermelhos.- Creio que agora você seja uma vampira...
Por sua causa!- irritou- se a ruiva, tirando o dedo do irmão de seu rosto.- Você me transformou, Zeke!- gritou, com lágrimas nos olhos.
Mas não era isso que você queria, Annabela?- perguntou- lhe, em seu ouvido.- A imortalidade?
Em vez de responder, a garota perguntou:
Por que está aqui?
Ele sorriu. Zeke era como a irmã: cruel, manipulador... Mas em grau maior.
Primeiro precismos ter... Uma conversinha.- respondeu, olhando- a nos olhos.
Por um momento, Anna pensou "Claro, por que não?", mas em seguida se lembrou que os poderez de persuasão do irmão era tão forte que funcionava mesmo em vampiros.
Fale logo o que quer, seu cretino!- ela disse, irritada.
Não confia em mim, querida? Pois acho melhor começar a confiar..