POV EDWARD

Acordei pela manha o mais cedo que o normal. Meu celular deu um bipe, sinal de mensagem.

“Edward, consegui posso ir aí?

R.Hale”

Respondi rapidamente de volta: “Acabei de acordar, pode vim.”

Fui para o banho, arrumei-me rápido já que logo Rose estaria aqui. Passando-se alguns minutos, ouço uma buzina ao lado de fora, desço para abri a porta.

– Que tal verde? – ela perguntou

– Excelente.

– Onde ela está? – Rose perguntou subindo as escadas e a segui em silencio. Mostrei a porta do quarto de Bella e Rose a abriu lentamente, olhando-me assustada segundos após.

– O que o Emmett faz aqui?

– Eles estão namorando, então... – ela bufou. – me espere, esqueci de algo.

Ela revirou os olhos, mas fechou a porta novamente.

Fui ao quarto peguei a tesoura e entramos no quarto da Swan em silencio, meu irmão e minha ex namorada estavam deitados abraçados, tentei ignorar a cena. Ela era apenas a Bella... Somente a Bella da qual eu não amava.

Então porque eu me sentia tão estranho... tão enciumado?!

Entrei no quarto com Rose e percebi a mesma puxando uma mecha de cabelo de Bella tomando cuidado para que nenhum dos dois acordassem. Entrei a tesoura para Rose onde a mesma começou a corta-lo em grandes camadas, empurrei-a de leve e tomei seu lugar.

Um fato bom sobre Bella: Ela nunca sentia nada enquanto dormia e meu irmão tampouco.

Minutos após o cabelo de minha ex-namorada estava completamente picotado.
Apontei para a tinta que Rose havia trazido e em seguida para o cabelo de Bella, esperei a loira colocar as luvas e enfiar a mão dentro da lata recebendo bastante tinta e a espalhando pelo o cabelo de Bella.

O verde era tão intenso... Intenso igual a maldade que eu estava fazendo com Bella.
E assim ela foi fazendo em quase todo o cabelo de Bella e puxava um pouco e juntavam outros.

Não demoramos muito para perceber o estrago que havíamos feito.

– Mais tinta? – sussurrou Rose.

– Não, ótimo trabalho. – segurei em sua cintura e a puxei com cuidado para fora do quarto, à última coisa sendo ouvida antes da porta se fechar foi o ronco do meu irmão.

– Obrigada. Mas, nos vemos na escola? – concordei e beijei demoradamente a bochecha de Rose.

– Agora vá, não quero que ela te veja. – e assim foi feito. Rose levando todo o material.
 

POV BELLA.

“E ele estava caminhando em minha direção com os cabelos bagunçados e uma criança em seus braços.. Edward ria mais do que nunca e a criança despejava beijos no rosto dele.” Era essa imagem que rondava a minha mente logo que meus olhos se abriram, era a lembrança de algum sono ou um pensamento do passado. Antes mesmo de tentar me lembrar de algo o ronco de Emmett trouxe-me para a mais absoluta realidade.

A realidade de: Eu não tinha Edward, eu não tinha filhos e eu só tinha um Emmett babão ao meu lado.

Levantei da cama e passei as mãos no rosto e logo em seguida as levei para o ouvido para tentar abafar o ronco de Emmett, rosnando baixo.
Entrei no banheiro e abri a torneira, levando um pouco de água para o rosto enquanto olhava-me pelo o espelho.

Mas... mas.. porque diabos meu cabelo estava cobertor de cor verde?
Passei as mãos úmidas nele para tirar a cobertura verde, mas ela simplesmente não saia.

Minha respiração acelerou quando além da cor esta chamativa, o comprimento dele havia diminuído tragicamente.

– FILHA DA PUTA! – gritei.

Isso só poderia ser coisa do Edward. Esse... grrrrr.

Minha cabeça girava, porque ele tinha feito isso? O que eu havia feito para ele? Minhas lagrimas começaram a escorrer quando Emmett entrou no banheiro assustado.

– O que aconteceu, Bella?

– O filha de uma puta do teu irmão, Emmett, o Edward!

– Não, não foi o Edward, ele não seria tão baixo.

– Não seria, Emmett? Tem certeza? – o empurrei da porta do banheiro para retornar ao quarto. – Então foi o Jasper?

– Calma, Bella.

– Porra, não me manda ter calma.

– Mas você tá gostosa. – sussurrou Emmett.

O encarei incrédula.

– Cala a boca, Emmett. – rebati enquanto trocava o pijama por uma roupa qualquer.


Passei as mãos no rosto várias vezes e suspirei alto antes e sair do quarto.
Caminhei com passos firmes e direção ao quarto de Edward empurrando a porta com tudo e o fazendo jogar o livro para o lado.

– Precisa me assustar desse jeito?

– Seu filho da puta olha o que você fez com o meu cabelo. – rosnei as palavras lentamente.

Ele gargalhou ao olhar para meu cabelo.

– Está linda, Swan.

– Se é guerra que você quer, então é guerra você vai ter, Cullen!

– Cadela que late muito não morde. Agora sai daqui e não me faça perder tempo contigo.

Bati a porta do quarto dele com força e voltei para o meu. Emmett ainda estava no quarto, segui para o banheiro e tranquei a porta.

Ele ia receber o troco independente do meu sentido por ele. Me despir rapidamente e fiquei embaixo do chuveiro tentando tirar a tinta do cabelo e com certa dificuldade foi saído.

Mas o estado do corte ainda continuava.

Me encostei na parede do box, deixando as lagrimas rolarem, por que ele tinha que fazer isso, por que ele tinha que me afeta assim? Eu sabia que não conseguiria ser mais forte que ele, não conseguiria me vingar a altura.

Sair do banho sem saber o que fazer ainda, vesti-me lentamente, aproveitando que Emmett já havia ido. Passei uma maquiagem clara, olhei me no espelho meu cabelo estava horrível, com mechas ainda verde e mal cortado.

Desci as escadas.

– Vai pra aula, mostro? – perguntou Edward quando passei por ele.

Ignorei.

Segui em direção a cozinha e tentei responder o mínimo para meus familiares, ora e outra percebia Edward sorri malicioso.

Eu te odeio tanto, garoto

Assim os meninos foram para a escola e eu fiquei em casa sozinha, aproveitei e entrei no quarto de Edward até que era organizado – lógico – fazia tempo que eu não estrava desde da ultima brincadeira de sete minutos no céu.

Comecei a revirar tudo, atrás de algo que eu pudesse me vingar, mas não achei nada de anormal, sair do quarto irritada.

Por que nunca que fazia dava certo? Que dizer só a mordida e a tinta no rosto dele deu certo.

Eu precisava das minhas amigas e automaticamente peguei o celular e mandei uma mensagem para Gabi perguntando se ela poderia passar aqui em casa no fim da aula.

Sentei-me no chão do meu quarto e notei pequenos fios de cabelo loiro no piso, ninguém em casa era loira (exceto a mamãe, mas ela jamais faria isso comigo).

O Edward não havia trabalho sozinho.

Nicole era morena, Milena era loira e Rosalie também. Algo em mim apontava para Rose, mas e se Milena também estivesse no meio?!
Certo, mas antes eu precisava pensar no Edward, ele não iria passar disso.

E se eu usasse o volvo dele? Será que ele se importaria ou seria crueldade demais já que ele o ama?

“Isabella, olha o que ele fez com o teu cabelo ”

Disse minha mente, é, uma virgancinha contra o volvo não se compararia nada ao estrago em meu cabelo.

Logo a deu a hora e eles estariam voltando, eu estava na sala quando Rosalie entrou com Edward, não sei mais eu tinha certeza que ela também o ajudaria.

– Oi, Mostra. – falou os dois.

– Oi, vagabunda – falei olhando diretamente para ela e ignorando o Edward.

– Edward, vai deixa-la me chamar assim?

– Ah, Rose, vem dizer que você não é nenhuma vagabunda? – ele arqueou uma sobrancelha.

Rosalie bufou.

– Aliás, Rose, você tem uma péssima gosto.

– O que?

– Além de surda é burra. Eu disse “Você tem um péssimo gosto”. Tinha que pintar meu cabelo logo de verde? Verde? – levantei do sofá e cruzei os braços.

– Primeiro não me compare a você e segundo, você está linderrima de verde.

– Entendo. – nessa hora Emmett e Anna estavam entrando na sala. – Amor e irmã, vocês concordam que a Rose deveria dar uma radicalizada nesse cabelo loiro lindo? – perguntei a eles.

– É... É.. Bella, tá tudo bem? - Emmett perguntou enquanto Anna sorria sapeca.

– Ótima, mas você não me respondeu.

– Eu não sei... – revirei os olhos.

– E você, Rose, nunca pensou em mudar de visual?

– Na verdade estava pensando mesmo, quero diminuir um pouquinho.

– Sorte a sua, eu sou uma ótima cabelereira.

– Não quero nenhuma vadia em meu cabelo. – Como assim vadia? Eu não era vadia alguma.

E sem ver direito eu já estava com as unhas enfiadas no rosto perfeito de Rosalie e ela gritava tentando me soltar, segurei nos fios de seus cabelos e o puxei com força enquanto a mesma tentava me dar tapas.

Rosnei.
Segurei apenas com uma mão em seu cabelo e a outra foi fechada em punhos, soquei Rose bem no nariz.


– Isabella! – gritou tentando voltar a me estapeia.

Merda, porque essa mulher gosta de dá tapas?

– Bella, para! Você tá machucando a Rose. – gritaram.

Não sei em que momento fui desligada, mas a única coisa que eu via era o rosto de Rosalie sangrando pro conta dos meus murros.

Em certo momento sentir os braços forte de Emmett me puxando e Edward puxando a Rosalie para longe de mim.

– Me solta, Emm.

– Não. Você já machucou a Rosalie demais, ela não merece.

– Ela não merece? – virei-me de frente para o Emmett. – Eu que não mereço a humilhação que passo nessa casa. Eu que não mereço.

– Amiga, respira, porque diabos tu estava batendo na Rose? – berrou Alice ao meu lado.

– Porque ela é uma puta e eu quero bater mais.

– Isabella Swan, chega e tira ela daqui Emmett. – Edward disse.

E sem mais Emmett me colocou nos ombros como um homem das cavernas e me levou para cima, eu dava socos em sua costa, mas parecia que ele não sentia nada. Ele me colocou no chão quando estávamos em meu quarto.

– Se acalmou? – perguntou.

– Emm, por favor, eu quero bater nela. Olha o estrago que ela me fez. Olha.

– Meu amor, você está linda.

- Por favor, né? A Bella tá horrível. O que tu fez com o teu cabelo, criatura? – disse Gabi.

– Tá vendo, Emm, eu estou horrível e eu não fiz nada, Gabi, foi o Edward que fez, ele e Rose contaram meu cabelo e o pintaram de verde.

– Que safado. – falou Gabi.

– Você acha que consegue ajeitar? – perguntei.

– Posso tentar da um jeito no corte, mas a cor terá que ir ao salão.

– Tudo bem, né.

Emmett saiu para nos dar privacidades, só estava eu e Gabi no quarto, ela cortava aqui e ali.

– Já sabe o que vai fazer? – ela perguntou

– Sei e não vou te contar.

– Apenas uma pista?

– O volvo.

Gabi olhou-me interrogativa, mas não faz mais nenhuma pergunta.

– Vamos ter que ir ao salão para pintamos, Bella

– Tudo bem, você marcar com a Hay? Eu gostei bastante dela.

– Tudo bem. - logo o em seguida o celular de Gabi tocou ao som de Poker Face. Revirei os olhos.

– Um segundo, Bells – acendi.

– Oi, Chard, tudo bom? – Gabi perguntou sorridente. - Bem sim. Hmm, ok. Que horas você ira me pega? – pausa - Ok, até a noite.

E ela desligou.

– AAAAAAAAAAAAAAAAAH! EU VOU JANTAR COM O CHARD – Gabi gritou histérica.

Ri.

– Que boooooooooom, amiga, que boom. Que horas ele vai busca-la?

– Às 20h15m.

x.x

As horas passavam correndo quando eu estava com ela, eu sentia mais afinidade com a Gabi, era algo estranho. Já que a conheci depois da Alice, eu amo a Lice, mas sinto que a Gabi, era uma amiga que eu poderia contar sempre.

Gabi havia passado o dia aqui em casa, coisa que Edward odiou.

Próximo do horário, Gabi se despediu e a deixei na porta. Perguntei sobre sua irmã já que tinha o visto mais cedo, mas ela não fazia ideia de onde Alice havia se metido. Talvez estivesse com o Jasper.

Passei o restinho da noite no quarto, andando de um lado para o outro, eu precisava da Nicole Ashely.

x.x

03h45min da madrugada.


Esperei todos irem dormi e desci até a garagem. Eu sabia que Edward não deixava o alarme do carro ligado em casa, o que era de grande ajuda.

Procurei por algo que eu poderia usar e tinha uma enxada no canto. Ele destruiu meu cabelo, e agora eu destruo seu carro.

Sorri com a ideia, mas eu tinha que ser rápida e reza para ninguém ouvi.

Respirei fundo e levantei a enxada, jogando o máximo de força que eu tinha contra o vidro do carro que se espedaçou, esperei um pouco para ouvi algo.

Nenhum movimento.

Continuei quebrando os vidros e amassando o capô, o carro estava realmente destruído, sem vidros, todo amaçado e arranhado.

Guardei minha arma no lugar e voltei para dentro de casa, tudo continuava no maior silêncio.

Agora mais do que nunca eu queria ver como ele iria para a escola hoje e foi com esse pensamento que deitei na cama para dormi.

x.x

Acordei pela manha animada, feliz. Tomei um banho relaxante e me arrumei, fazendo uma leve maquiagem.

– Bom dia, pessoas felizes – falei quando cheguei a cozinha.

– Bom dia – responderam em coro, menos o Edward, que não se deu nem ao trabalho de me olhar.

Depois do café, subi para coloca um boné já que meu cabelo estava horrível.

– ESTOU INDO. – gritei avisando que estava saindo.

O carro – minha velha cherv – estava estacionada em frente à casa, enquanto entrava minha mente estava em Edward, queria saber se ele já tinha visto a reforma que fiz em seu lindo volvo.

Liguei o carro, mas o mesmo não nenhum sinal de vida – estranho -, tentei mais um vez e nada, isso só poderia dizer uma coisa.

Era o fim de Patola.

Ta eu sei que disse que iria comprar um carro, mas eu queria comprar um carro com a Patola ainda viva. Sair do carro com a mochila no ombro direito, o tempo estava começando a se fechar, sinal de chuva.

Quando eu estava preste a entre em casa, Edward aparece em minha frente, com a raiva no olhar.

– Sua vaca. – ele rosnou.

– Oi pra você também – sorri, tentando passar por ele, mas quem disse que eu consegui?

– Onde pensar que vai?

– Entrar. - Edward segurou meu braço.

– Você destruiu meu carro esta feliz? – quando eu ia concordar o mesmo me interrompeu – Você jogou sujo, eu nunca fiz isso com você.

– Sim, eu estou feliz de ter destruído o seu carro e faço isso de novo se deixar e nossa amor você nunca jogou sujo? Ironia forte não?

– Você é estúpida, garota.

– você também. - Entramos em casa juntos.

– Mãe? – falei

– Pai? – Edward chamou.

– Digam. – disse Carlisle descendo as escadas com a maleta na mão.

– O que houve, filha? – perguntou mamãe, aparecendo de sabe lá Deus de onde.

– Preciso de carona – falamos em coro (lê-se: eu e Edward )

– Por que? – perguntou mamãe.

– Porque a Patola morreu - falei tristonha.

– Você dar nome para o seu carro? – Edward perguntou assustado.

– Aham – falei revirando os olhos.

– Por que o susto filho? Você também dar ao volvo. – falou Carlisle.

– Valeu, pai.

– Edward, porque você não leva a Bella para a escola? – Edward olhou para mim raivoso.

– Não dá, porque meu carro esta no concerto – ele mentiu.

Eu fico impressionada com a capacidade de mentira dele.

– Então não temos como ir a escola? – perguntei.

– Eu não poderei leva vocês, por que já estou super atrasado.

Edward concordou.

– Porque vocês não vão ao carro que a Charlotte deixou? – mamãe perguntou

– Carro rosa? Nem morto eu vou, ainda tenho uma popularidade a zelar. – Ignorei o comentário do Ed.

– Onde esta a chave?

– Aqui, filha – disse mamãe me entregando, depois de ter ido busca-la na mesa do centro.

– Obrigada – agradeci – e você vem? – perguntei, só para não dizerem que sou mal educada.

– eu não vou em carro rosa – disse o frescurento. Depois nós mulheres que somos cheias de frescuras, palhaçada.

Entrei na garagem e sair com o carro.

– BELLA – Edward gritou e começou a acenar com a mão.

Parei o carro, não me perguntem o porquê eu parei.

– Pensei que não fosse parar – falou ele entrando.

– Mas eu não ia – falei ligando o carro.

– Então por que parou?

– Sei la, acho que foi pena – dei de ombros e ele bufou.

– Percebi que gosta de me irritar – ele supões.

– Percebeu errado, eu não gosto de te irritar, gosto de te ver irritado.

Ele riu.

A chuva começou a cair forte, e faltavam apenas algumas quadras para chegamos, mas quando dobrei em uma rua lamacenta. O carro deu uma leve sacudida e atolou na lama.

Pisei no acelerador e nada dele sair do lugar, só fazia atolar mais ainda.

– Estamos atolados – respondi.

– não acredito – Edward abaixou o vidro e meteu a cabeçona para o lado de fora e viu o pneu afundando.

– Estamos atolados – ele concluiu o que eu sabia.

Edward começou a balança o cabelo, para tira água.

– Você esta me molhando – alertei.

– Legal. – revirou os olhos.

Não respondi.

– Por isso nos homens temos razão, mulher no volante perigo constante.

Machista.

– Então por que não dirigiu?

– Porque é rosa.

– Boiola – murmurei.

– O que? – ele perguntou juntando as sobrancelhas

– Nada. – sorri amarelo.

– Vou tentar coloca o carro para andar – avisei.

– Ele vai atolar ainda mais, vamos esperar.

Fala sério, ficar não sei quantas horas dentro de um carro presa com o Edward é o inferno.

“Mas se vocês estivessem juntos seria um paraíso”

Me ajeitei no banco e coloquei os pés no mesmo, enquanto olhava a chuva forte cair ao lado de fora.
Edward também se ajeitou e fez o mesmo perdido em pensamentos.


10 minutos depois.

– Porque esta fazendo isso? – ele perguntou atrapalhando minha linha de raciocínio.

– Fazendo o que?

– Você esta vingativa.

– So estou lhe dando o troco e você não queria que eu continua-se a mesma sonsa de antes.

– Mas por que isso?

– Porque você é um idiota miserável. Mas parece que nada que eu faça chega aos seus pés, isso é tão complicado.

– Você destruiu o meu carro, acho que isso já chega aos meus pés

– e você meu coração! Você ver a semelhança? – o encarei – lógico que não, porque um carro e muito diferente de um coração. Se a Nikki fizer-se-se isso com você como iria se senti? Alegre? Creio que não.

Edward quebrou o contato visual e olhou para a chuva que nesse momento não dava para ver nada, nem as arvores ao redor. Esperei sua resposta, mas não veio.

– Eu não gostaria – ele respondeu depois de longos minutos.

– Você a ama? – supus.

– Esta tão na cara assim? – ele riu sem jeito.

Assenti.

– Você acredita em “amor virtual” – fiz aspas com as mãos – terá futuro?

– Bella, dependendo de mim sim. Isso é estranho, porque eu nunca me senti assim por nenhuma garota, ela é diferente de todas. Esta me fazendo senti coisas que nunca senti.

– Nem por mim – conclui.

– Nem por você – confirmou.

Sorri dura.

Era estranho esta conversando com ele, por dois motivos. Primeiro ele era meu ex namorado e o cara com quem estou me vingando; segundo ele estava falando sobre mim, mesmo sem saber. Dizendo que está apaixonado por uma garota que nunca existiu.

– Você me perdoaria pelo o que fiz? – perguntou ele.

– Não sei, estou sendo sincera acredite. Isso não se perdoa de um dia para o outro.

– Tudo bem, você pode ate não me perdoar, mas podíamos pelo menos virar amigos?

Sorri.

– Eu não posso chamar de amigo, quem um dia eu chamei de amor.

Ele me encarou e passou a mão no cabelo.

– Então vamos continuar brigando?

– Isso mesmo

Ficou um silencio incomodo no carro e isso esta me agoniando, e eu queria fazer um pedido, mas não queria passar por uma tapada.

– Posso lhe perdi uma coisa?

– Diga – ele me olhou.

Levantei-me do banco e fui para seu colo, colocando cada perna minha ao seu redor. Edward segurou em minha cintura.

– Me beije. – sussurrei.

Edward não disse nada apenas puxou-me para si e me beijou, nossos lábios se encontrando pela a primeira vez depois da separação, sua língua pediu passagem e eu cedi, nossas línguas se encontrando. Dançando em perfeita sincronia, Edward sabia o que me levava a loucura portanto ora ele chupava, lambia e outra mordia meus lábios e língua. Ele sabia que eu já estava completamente sem juízo e eu sabia quão estúpida eu era por esta beijando-o e pior: por pedido para ele me beijar.

Minha mão não demorou muito em seu cabelo, porque logo ela estava entrando em sua blusa e arranhando-o de leve. Edward gostou de minha ousadia que até sorriu entre o beijo.

Quebrei o beijo e fui beijando seu queixo até o rotulo de sua orelha.

– Esta atrevida não acha? – disse com a voz rouca.

– Se esta achando ruim é só dizer – respondi no mesmo tom, enquanto levantava sua blusa.

– Se você parar será uma mulher morta – sorri.

– Pode deixa – murmurei levantando os braços, Edward aproveitou e tirou minha blusa, deixando meu sutiã vermelho a mostra, “Ed” mordeu os lábios e eu sorri safada.

Suas mãos começaram a pressionar minha cintura para baixo, fazendo-me senti seu membro ereto já´dentro das calças.

Começamos outro beijo, agora mais urgente, consegui erguer o corpo sem quebrar o beijo para tira minha calça, mas como o Cullen é apressado puxou o jeans com tudo, o que apenas nos separava era o pano fino de minha calcinha e o jeans dele.

Edward colocou a mão por dentro de minha calcinha fazendo movimento circulares em meu clitoris.

Gemi baixinho.

– Geme baixinho no meu ouvido, vadia. – disse ele.

Aproximei a boca de sua orelha e soltei alguns gemidos enquanto ele penetrava apenas a ponta do dedo dentro de mim.

Ele não deveria me causar isso.

Abri o fecho de sua calça com a ajuda dele.

– Será que podemos ser um pouco mais rápidos? – falei indignada ao sentir minha calcinha molhada.

O que eu estava fazendo estava errado – fato – então para que enrolar?

Ele abaixou a cueca box azul, fazendo seu membro pula para fora totalmente duro, eu não conseguia para de olhar, mas é claro porque senti saudades, saudade de tê-lo dentro de mim, de me preenche com o seu liquido e ouvi Edward gemer meu nome.

Posicione-me em seu membro e abri o fecho de meu sutiã, jogando-o sabe lá pra onde. Segurei no ombro de Edward e fui descendo, colocando apenas a cabecinha. Torturando-o.

– Isabella.. – ele gemeu.

Coloquei a cabecinha e tirei, é serio, eu estava sendo mais torturada do que ele.

– Me promete uma coisa? – fiz o membro dele me invadi lentamente.

– O que quiser. – ele disse jogando a cabeça para trás.

– O que acontece aqui morrerá aqui.

– Prometo.

Me soltei de Edward para deixa-lo me controlar e ele segurou em cada parte de minha bunda e começou a criar o ritmo, segurei fortemente em seus ombros , enquanto cavalgava no pau dele com força.

– Ed-w-ar-rd, mas ra-api-do – pedi e assim foi feito, ele aumentando o ritmo das estocadas.

Ele gemia e mordia os lábios.

Estávamos chegando ao clímax, quando avisei que iria gozar.

– Edward eu vou ....

Gozamos juntos, seu liquido invadindo-me era a sensação mais inexplicável do mundo. Deitei em seu peito com ele ainda dentro de mim.

– Você foi boa – ele disse beijando meu cabelo, sua respiração estava pesada.

– Eu sou boa, você que não foi nada mal – falei levando-me de seu colo e lhe dando um beijo na bochecha antes de começa a me vestir.

E mais uma vez havíamos transado sem camisinha.

– O que você quer dizer com isso? – ele perguntou enquanto eu me vestia.

– Com o que?

– “ você que não foi nada mal” – ele me imitou, uma imitação horrível para inicio de conversa

– Eu não falo desse jeito, parece que você esta com nojo.

– não enrola.

– Ok, é que você na primeira vez não fez com vontade, estava parecendo gay.

– Claro você era virgem.

– Isso nem vampiro você precisa ser para saber. Mas ate que você foi mais homem dessa vez.

– Deixa-me te mostra o que é ser homem mesmo, que você nem ficara em pé amanha.

Forcei uma risada.

– Você homem o suficiente? Homem mesmo é o meu Emmett. Ah e amor você não disse que ama a Nikki? E só foi eu pedi um beijo que você a chifra de primeiro.

Ele ia fala, mas fui mais rápida.

– Ótimo namorado – ironizei.

– Você não tem nada a ver com a minha vida e nem com a dela. Você não sabe de nada.

– Eu sei mais do que você pensa, baby – tentei colocar o carro para andar e por algum milagre conseguiu sair do atolamento.

– Você é estúpida sabia – ele comentou quando estava colocando o carro a andar de novo, iríamos volta para a casa já que não poderíamos mais entrar na escola.

– Eu sei, sou estúpida por esta dentro de um carro com você.

– Isso também, mas você é estúpida por te me feito trair a Nikki.

Pisei no freio com tudo, fazendo nos dois avançar para frente.

– Eu te fiz trair a Nikki? Corta essa. Eu só te pedi um beijo e você não recusou muito pelo o contrario.

– Você me obrigou.

– Para de ser ótario, Ed. Eu não obriguei ninguém, não tenho culpa de você se senti atraído por mim.

– Eu me senti atraído por você? Nunca.

Ri alto.

– então ta. – ironizei. – ai você esta tão mal humorado, a gente acabou de transar, você não precisava esta assim. Nem o Emm fica assim.

– Ará, você esta traindo-o!

– Nossa e você esta traindo a Nikki, estamos quites.

– Por que estamos parados Isabella?

– Porque eu parei o carro, ai você é tão burro às vezes.

Ele revirou os olhos.

Liguei o carro, mas ele não andou de novo.

– Ops.

– Porque esse ops?

– O carrinho lindo e fofinho não quer andar.

– Isso so pode ser macumba eu ter que fica preso com você aqui dentro – ele disse exasperado.

– e eu gosto? Lógico que não. Então se não quer, vai andando.

– Ta chovendo.

– Você não é de açúcar.

– Então porque você não sair e vai andando?

– Eu fiz escova, então eu não vou sair, vai estraga meu cabelo.

– Frescurenta.

– Gay e sai do carro e vai empurrar – mandei.

– Não.

– Então vamos fica presos aqui de novo.

Ele saiu pra chuva emburrado, que idiota. É lógico que o carro estava funcionando mas eu só queria vê-lo como um idiota na rua empurrando o carro, eu estava segundo a risada.

– BELLA – ele gritou – LIGA O CARRO QUE EU VOU EMPURRAR.

– PODE DEIXA – respondi com a janela abaixada.

Vi Edward começar a empurrar o carro e sim o carro começou a andar bem pouco, ele já estava todo molhado. Quando liguei o carro, ele empurrou e eu pisei no acelerador.

– BELLA – ele gritou, abaixei o vidro e apontei o dedo do meio.

Sei que ele vai me matar, mas que se dane.
Como eu estava dirigindo rápido não demorei muito, cheguei fui toma um banho e a chuva estava voltando a cair forte.

Sair do banho enrolada na toalha, levei um susto quando vejo um ser sentado na minha cama todo molhado.

– Edward, só estou de toalha, cai fora. Ou esta afim de outra rodada?

– Por que você deixou-me na rua todo molhado?

– Pensei que já estivesse na cara, PORQUE EU QUIS – gritei – e toma banho de chuva faz bem a pele.

Ele revirou os olhos.

– Sair do meu quarto? Emm esta pra chegar.

– E dai?

– E dai o que ele vai pensar vendo-me de toalha e você todo molhado?

– Ok – ele saiu do quarto, ate que foi fácil faze-lo sair.

Entrei no closet e peguei um vestido claro, e o coloquei em cima da cama. Quando sentir alguém abraçando-me por trás.

– Oi, amor – Emmett sussurrou em meu ouvido.

– Oi, gato – virei-me beijando-o.

Começamos a nos beijar, Emm alisando minha costa assim fomos deitando na cama, Emm deixou minha bola e foi para meu pescoço, lambendo-o.

– Emm – gemi.

Ele voltou a me beijar, mordendo meu lábio inferior. E sua mão na beirada da toalha, abrindo-a.

– Emmett para – empurrei de leve.

– Por que ? – ele respondeu voltando a me beijar.

– Porque eu não quero.

– Porra, Bella – ele levantou-se da cama – se você não queria por esta so de toalha?

– Porque eu acabei de sair do banho.

– Mas você não devia anima-lo assim.

– Eu não entendi.

Emm olhou para baixo e o segui com o olhar, Emm estava duro. Serio, ou eu estou poderosa de mais ou eles estão carente.

– Saia que eu quero me arrumar.

– Bella, so uma rapidinha – ele fez cara de cachorro sem dono.

– Quem sabe a noite – pisquei e o empurrei – ou pelo menos tentei - para o lado de fora.

Assim que ele saiu, tranquei a porta. Garotos...

O Emmett realmente achou que eu iria transar com ele? Eu não sou nenhuma vagabunda não. Dormi com dois no mesmo dia? Isso não.

Fui para a sala e peguei Emm no telefone.

– Ok, Ok amanha vou ai. – pausa - Eu também - quando ele me viu encerrou a conversa – tenho que desligar. Beijos.

– Quem era? – perguntei quando ele já havia desligado.

Ele passou a mão no cabelo – a mesma mania que Edward.

– Ninguém amor. – respondeu por fim.

– Por que esta nervoso?

– Eu não estou nervoso Bella, – ele respondeu passando a mão na testa, sinal de nervosismo.

– Tudo bem, se você não quer me conta, ok. Só não quero que minta para mim.

Ele engoliu em seco.

Sabe quando você esta com uma louca vontade de come maça com mel, que você chega ate senti o gosto.

Levantei-me só sofá e fui ate a cozinha atrás da maça e adivinha, não tinha nenhuma maça e nem mel. Sortuda eu sei.

Isso já estava me agoniando.

– EMMETT – gritei.

– QUE É?

– amor, comprar maça e mel pra mim?

– pra que?

– Como pra que Emmett? Pra mim comer.

– Amor, mas esta chovendo.

– Você não é de açúcar.

– Ai Bella quando a chuva para eu compro.

– Mas eu quero agora, olha só eu estou sentindo ate o gosto do mel com a maça.

– Você não esta grávida, está?

– Lógico que não.

Eu não poderia fica grávida, oras. Só queria maça com mel e até porque minha mestruação veio esse mês... Espere, não ela não veio

Respira, inspira, respira, inspira mais uma vez, calma Bella isso acontece com qualquer mulher, a mestruação atrasar é super normal.

Não precisa fica preocupada, dã. Eu não estou preocupada não é mesmo? NÃO, EU NÃO ESTOU.

– Emm, você vai comprar ou não?

– Agora? – ele perguntou espantado.

– É agora.

– Ta bom, ta bom. O que você quer?

– Você é surdo Emm? Eu estou falando faz horas. Maça com mel.

– Ta ta, não me bate. – dizendo isso ele pegou a carteira e saiu.

Enquanto ele foi comprar eu fiquei arrumando algo para fazer, mas não tinha nada. Voltei para a sala e me sentei no sofá, Emm havia esquecido o celular em casa, então o mesmo vibrou quando estava em cima da mesa do centro.

Abri a mensagem.

“Ursão meus pais viajaram! Quando você vem me ver?

Beijos, R.”

R? quem será R? Raquel? Robson? Robert? Rafaela? Ah porque estou preocupada? Foi eu mesma que disse que enquanto estivemos juntos ele poderia fica com quem quisesse. Então nada a ver essa curiosidade, fechei a mensagem e joguei o celular em cima da mesa do centro.

– Ah cadê o Emmett? – eu me perguntava. Ele estava demorando de mais, era apenas uma maça com mel.

Demorou, mas ou menos meia hora e Emmett chega todo molhado, trazendo uma sacola de maças.

Sorri, só de imaginar a maça e o mel em minha boca. Fui a sua direção e arranquei a sacola de sua mão, peguei uma maça.

– Cadê o mel?

– Não tinha, amor – ele sorriu amarelo.

– Poxa, amor, mas eu pedi com mel.

– Mas não tinha – ele disse beijando meu rosto.

– Ah tudo bem – falei triste.

– Ta bom, ta bom. Eu vou atrás – ele saiu de novo.

Ah cara ele é o melhor ficante que eu poderia ter pedido a Deus.
A chuva começou a parar e eu decidi subi para o quarto, deitei-me na cama para esperar o Emm, não sei em qual momento eu acabei dormido, ate que acordo com alguém me sacudindo.

– Amor, aqui o seu mel e a maça – era Emmett.

– Ah, perdi ate a vontade, amor. – Virei-me de lado e voltei a dormi.


POV EDWARD

Eu estava deitado na cama olhando para o nada quando uma batida na porta me assusta.

– Edward, posso entrar? – perguntou meu irmão Jasper colocando a cabeça para dentro.

– Entra, cara – falei levanto-me e sentando na cama.

– é-ér, eu queria lhe pedi uma coisa – ele disse nervoso sentando na cadeira do computador.

– Manda ai. – incentivei.

– A Alice não queria isso, mas eu não sei quem convidar. Eu pensei no Emmett mais deixa ele pra próxima.

– Jasper, para de enrolar?

– Ta bom, você quer se meu padrinho de casamento?

Isso me pegou de surpresa, eu esperaria tudo, menos um convite desse. Já que ele estava com raiva de mim.

– Isso é brincadeira? – perguntei espantando.

– Eu estou com cara de quem esta brincando?

– Não.

– então você vai recusar? Edward a gente não casa duas vezes, quer dizer pelo menos eu não vou casar duas vezes. Ou você prefere esperar o casamento de Emmett? Que eu acho que você não será o padrinho. – ele disse tudo em um único fôlego.

O pior era que ele estava com toda a razão, Emmett não deixaria eu ser o padrinho ainda mais se ele casa-se com a Bella. E desde quando o Emmett quer casar?

– Ta tudo bem, eu aceito. – Jazz tentou segurar o sorriso, mas foi algo impossível.

– Ta, eu já vou indo.

Assenti.

– Jaz – chamei quando ele estava na porta. – que bom que voltamos ao normal.

– Ta – ele saiu fechando a porta atrás de si.

Eu estava feliz por meu irmão, ele tinha encontrado a pessoa certa para ter uma família, sendo ele o segundo mais velho da família depois de Emmett e eu o mais novo. Era para o Emm esta caminhando para um relacionamento mais esse so pensar em pega geral.

“Mas ele esta em um relacionamento Edward” – minha mente dizia.

Esta com a Bella não é ter um relacionamento ela so serve para pega e depois jogar fora, e é isso que o Emmett esta fazendo com ela. TENHO CERTEZA.

POV EMMETT

– Ah, pedi ate a vontade, amor. – ela virou de lado e dormiu e eu fiquei com cara de taxo.

Estão vendo o que eu faço por essa mulher? Engraçado ela engravida do Edward e eu que tenho que fazer seus desejos. Ta bom, talvez ela não esteja grávida, mas oras.

“ Emmett você esta ficando com ela, então seja um bom ficante”- eu repetia em minha mente.

Não sei quantas horas fiquei admirando seu corpo, suas curvas quando decidir deixa-la dormi.

– Ei, Jazz – cumprimentei meu irmão que saia do quarto de Edward.

– O que estava fazendo no quarto de Bella? – ele perguntou enrugando a testa.

– Ué a gente esta ficando não posso mais?

Ele riu alto.

– Tudo bem então.

Ele desceu a escada e eu fui para o quarto, me despi na frente do espelho do banheiro e fiquei me admirando. Cara, como eu sou gostoso [N/A: concordo *--*]

Tomei um banho refrescante e quando sair meu celular tocou em cima da cama.

Atendi.

– Oi, linda.

POV ANNA

– Eu já disse que te odeio, Seth? – eu batia nele.

Seth para quem não conhece é o irmão do Jake, que estava passando as férias no Brasil.

– Não bate que eu gamo – ele piscou.

Meus socos pareciam mais penas em sua pele quente, musculosa, morena e FOCO ANNA SWAN.

– Quero que você me leve pra casa agora – berrei pela a milésima vez.

– Mas esta chovendo.

– Que se dane, minha irmã deve esta preocupada – mentira. Ela deve bem esta dando para o Emmett ou Edward.

– Ok, estressadinha. – ele concordou, a porta da sala abriu com força e dela entrou o mal comido do Jake.

– Olha quem está aqui – ele riu.

– Vamos Seth – puxei sua mão para o lado de fora.

– Não acredito que você esta namorando a irmã da estranha.

– Com quem? Irmã de quem? – Seth perguntou abobalhado.

– Irmã de ninguém, agora vem – começamos quando o telefone toca e Seth vai atender na cozinha.

Sair da casa dando de cara com Milena, bufei alto.

- Agora o circo esta completo. – falei - Sai da minha frente Milena

– Como é, coisinha?

– Ser loira deve ser um sofrimento né. - Ela ia me responder, Jacob interrompeu.

– Não quero confusão em minha casa, Swan.

– Desde quando você tem moral? – ri.

Ele levantou uma sobrancelha.

– O que você tem de gato, tem de estupido.

– Vamos? – apareceu Seth sorrindo pra mim.

– Já não era sem tempo.


POV BELLA.

Acordei com alguém me cutucando, porque sempre me acordam assim?
Abri um pouco os olhos e vi que era a mamãe.

– Senhora? – falei cobrindo o rosto com a mão.

– Filha, você ainda não jantou, vamos comer?

– Não, obrigada. – virei de lado.

– Que sono todo é esse? Emmett falou que você dormiu a manhã/tarde inteira e o sol já se pois.

– Ah, mãe, sei lá é cansaço.
 

Cansaço... Eu sabia que não era cansaço e não era normal minha mestruação atrasar, mas era melhor eu mentir para mim mesma do que acreditar em que eu poderia está gravida. Isso não era verdade, qual seria as chances de eu engravidar? Havia transado com Edward a poucas horas... Havia transado sem camisinha pela a segunda vez.

Respirei fundo.

Eu não poderia está gravida.