My Virtual Girlfriend. escrita por Charbelle Kathi


Capítulo 15
Capítulo 11 - Parte 2




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POV BELLA

- O que faz sentado aqui sozinho? – perguntei parando na cadeira a sua frente

- Estava lhe esperando, ou você prefere ficar com as suas amigas?

- Eu não sei, eu gosto de ficar com elas e com você também, mas pensei que você fosse sentar com o seu grupo.

- Enjoei deles, fazem todos os dias as mesmas coisas. Fica repetitivo demais.

Sorri e sentei na cadeira que estava a sua frente.

- Como foram as aulas? – Edward perguntou.

- Tediosas como sempre e as suas?

- Nada de interessante.

Edward começou a olhar em volta. Segui o seu olhar, mas nada vi.

- Está procurando o que? – o peguei de surpresa.

- Ninguém exatamente, por quê?

- Por nada. - ele segurou em minha mão que estava em cima da mesa.

- Posso lhe perguntar algo? – ele perguntou com a voz rouca.

- Pode claro – respondi babando.

Será que eu realmente estou babando? Passei a mão em volta da boca, como quem não quer nada e sem cortar o contato visual.

- Você conhece alguma Nicole Ashely?

Comecei a ficar confusa, Nicole Ashley? Esse nome é conhecido, mas não lembro ao certo de onde eu o ouvi. Percebi que ele esperava uma resposta.

- Um segundo – pedi

Ele assentiu.

Nicole Ashely? Nicole Ashely? Nicole Ashley? OMG NICOLE ASHLEY, o meu fake, pelo o amor de Deus o que o Edward quer comigo? Quer dizer, com ela?
OMG, eu sou uma péssima mentirosa, ele vai perceber. Ai fala sério, onde eu fui me meter?

- Conheçonão – falei depressa.

Ele me olhou como se dissesse “Isabella Swan você é uma péssima mentirosa, agora diga.”

Eu não conseguia olhar em seus olhos, peguei a tampa de garrafa que estava em suas mãos assim que cheguei e comecei a rodar entre os dedos.

- Conheço não – respondi olhando pra mesa.

- Tem certeza, Bella? Porque ela disse que conhece você. Disse que vocês tinham gostos em comum, ela disse que te conhecia.

“Não sei, acho que é porque hoje descobri que eu e ela temos varias coisas em comum, os mesmos gostos, essas coisas.” – a frase que mandei para o Edward veio em minha mente.

- Ela disse que estuda aqui – ele continuou.

- Porque está interessado nela? – perguntou olhando em seus olhos.

- Eu não sei. – respondeu simplesmente

Mas eu sei Edward, você está apaixonado por uma pessoa que não existe.

- Eu não sabia que você estava querendo me trocar por outra – respondi.

Na verdade eu nem queria saber se ele queria me trocar por outra ou não, o que eu queria era mudar de assunto, o fazer esquecer.

Edward ficou irritado.

- Lógico que não, é você que eu quero. Eu só quero saber por que o Emmett não para de falar nessa garota.

Agora joga a culpa para cima do irmão? Típico de Edward Cullen.

- Tudo bem, não precisa ficar estressado.

- Desculpa

- Tanto faz – murmurei.

Ele começou a fazer carinho na minha mão e eu fingir estar emburrada, mas delirando de felicidade por dentro. Pensei que ele fosse forçar o assunto, algo que não aconteceu. Graças a Deus.

Eu só tenho que tomar cuidado com o que escrevo, estou dando bandeira demais.

A campa soou anunciando o quarto tempo. Esse eu teria com o Edward, antes eu tinha raiva de dividir a mesma carteira com ele, agora eu amo. Posso ficar mais próximo do meu namorado.

Fomos de mãos dadas para a sala e todos no corredor olharam para nós. Isso já estava perturbando, agora ninguém pode andar que todos olham?

- Desculpa por isso – sussurrou Edward ao pé do meu ouvido.

- Tá tudo bem, logo eles param, certo?

- Aham – ele falou não tão cheio de certeza – eles param quando arrumarem algo melhor para fazer.

Entramos na sala e o professor entrou logo em seguida, passando assunto no quadro negro.
Edward pela a primeira vez não falou nada dentro da sala, estava prestando bastante atenção na aula, só falava o necessário. Até o professor achou estranho.

Por quê? Porque Edward Cullen não é de ficar em silencio.

- Edward – o cutuquei.

- Xiii Bella, estou prestando atenção na aula.

- Então tá.

Edward começava a fazer perguntas durante a aula, todas relacionadas ao assunto, eu estava me surpreendendo. Será que ele realmente está mudando?
Assim foi o próximo tempo – biologia – ele super calado, alguma coisa deve estar errada.

- Você está vendo? Edward está super calado – falaram atrás de nós.

Pelo jeito eu não fui a única a notar.

A Campa soou agora anunciando a saída.
Edward durante todo o trajeto falou mais do que papagaiou, e eu sempre me perdia no meio das conversas, parecia que ele estava correndo da policia, porque ele estava falando muito rápido.

Ele me deixou em casa e perguntei se ele queria entrar, mas pareci que ele tinha um compromisso com o Emmett, mas eu tive a impressão que ele estava mentindo. 



POV NICOLE OSMENT

Eu estava no avião rumo a Forks, tentando começar de novo, não irei fazer a mesma burrice que fiz em Londres. E vou fazer de tudo para que ninguém saiba meu passado; uma ex-modelo e ex- alcoólatra, foi uma vida sofrida que passei nos últimos anos, mas aqui eu sei que irei mudar – assim eu espero – quem olha pensa que sou normal. Mas se engana, porque se ter bulimia é ser normal, então sou a pessoa mais normal do mundo.

Sou apenas uma adolescente de 18 anos com corpo de 23. Bastante baladeira e chapa quente, quando quero algo eu consigo,custe o que custar. Sou mãe, quer dizer, já fui mãe, mas abortei e acho que esse é o certo. Para que ter filho no auge da adolescência? Só viver em casa e cuidar de marido e filhos? Não, isso não faz o meu tipo.

Perdi meus pais em um acidente de avião, desde sempre me viro sozinha, e tenho tudo que quero, trabalhei dobrado, mas consegui.

Desci no aeroporto de Forks tremendo de frio. Porque mesmo eu escolhi vim morar em Forks?  Ah tá, para ficar longe dos paparazzi.

Eu já tinha comprado meu carro, minha casa e já estava matriculada no colégio, mas como o povo daqui nunca leu jornal ou revista de moda, vai ser fácil eu me enturmar. Não precisarei ficar dando autógrafo até meus dedos caírem.

Fiz tudo que tinha que ser feito no aeroporto e peguei meu carro, procurei o mapa e parti em direção a minha nova casa, entrei em uma rua que estava no mapa, e fala sério, só tinha casarão, aposto que mora gente com dinheiro nessa parte, e foi quando o vi pela a primeira vez.

Saindo de um volvo prata maravilhoso, um homem alto, belíssimo com cabelos cor de bronze e em seguida saiu uma loira do carro, parecia muito com uma amiga minha – Larissa – mudava que a Lari tinha muito mais corpo, não estou dizendo que essa não tem. Ah enfim... O cara eu pego fácil, fácil tendo ele namorada ou não.


Olhei o número que estava no papel e fui dirigindo devagar, quando cheguei em frente a casa do gostosão de cabelos cor de bronze abaixei o vidro – ele ainda estava com a loira no lado de fora da casa – ele só faltou babar quando me viu. Adoro causar isso nos homens.

- Você poderia me informar onde fica essa casa? – perguntei o mais sexy que pude.

- Claro, é essa casa daí da frente

Já comecei com sorte, moro na frente da casa dele.

- Obrigada – e pisquei.

Abaixei o vidro do carro e a loira – que eu acho que é sua namorada – lhe deu um tapa atrás da cabeça. Dei a volta e estacionei em frente a MINHA CASA.

Sai do carro, como eu tinha poucas malas – apenas 6 – foi preciso apenas duas viagens que tudo já estava dentro da casa, decidi por arrumar tudo depois, fui explorar a casa, conhecer os compartimentos e digamos que exageraram na escolha, eu queria uma casa pequena, compraram um casarão. Bem capaz de eu me perder aqui.

Pelas as minhas contas tinha mais de cinco quartos, os quais nem vou usar já que moro sozinha, fui à cozinha e tipo assim é ENORME, maior do que a da casa dos meus pais. Subi ao andar de cima e escolhi um quarto, peguei o que havia uma suíte de casal e a vista era a piscina que tinha no fundo de casa.

Desci as escadas correndo e peguei uma mala onde havia cadernos e coisas pessoais, como fotos, livros e essas coisas. Digamos que era um pouco pesada – mentira – super pesada por causa dos livros, foi complicado subir com ela, mas consegui.
Tirei tudo que tinha dentro dela para começar a ler um livro, mas uma caixa vermelha me chamou atenção, era algo que fazia anos que eu não lia.

Peguei a caixa vermelha e abri, dentro havia um diário – meu diário – de cinco anos atrás.


“Querido diário,

Porque será que todos começam assim? Com querido diário? E pra que eu vou querer colocar a minha vida nele? Ah que se dane, já que eu ganhei isso do Peter, então é melhor eu começar a escrever antes que ele pegue de volta.

Enfim... Hoje estou completando 13 anos de vida, viva eu õ//’

E ganhei de presente esse diário do Peter, o meu melhor amigo. Todos falam que somos namorados, o que é uma grande mentira, bem que eu queria, mas o Peter é GAY, isso mesmo G-A-Y. Tá bom, soletrar não vai ajudar.”

                                                                    -

Eu comecei a rir sozinha, eu era tão doida naquela época que escrevia com uma grande vontade aqui.
Eu fui pulando umas folhas do diário, até parar na penúltima – eram muitas folhas, eu realmente gostava de escrever aqui.


“25 de novembro.

Aqui estou eu novamente escrevendo nessa porcaria, agora com 17 anos, vou contar para você meu amado diário.

Eu virei uma suicida, já tentei me matar, mas nunca consigo. Cortei o pulso, já entrei em coma alcoólico, mas nada dá jeito, acabei de perder meus pais – minha base – e não tenho mais motivos para viver.

Meu namorado? Nesse momento tá comendo outra.

Bebo de segunda a segunda, desisti do trabalho. E acabei de descobrir que tenho bulimia, quer saber como? Porque será que tudo que eu como eu corro para o banheiro? E lá se vai a minha comida.
Eu sou a pessoa mais sortuda do mundo.

Eu nunca cheguei a contar isso para ninguém, e hoje eu acordei pensando em desabafar, pela a primeira e última vez. Porque ninguém precisa ficar sabendo dos meus problemas, principalmente você.

Nasci dia 5 de Abril, dizem que foi uma alegria só, antes realmente fosse.
Eu era espancada pelo meu pai, quando mamãe saia para trabalhar e sua desculpa qual era?


“Ah amor, a bebê não para de cair” – e a trouxa da mamãe acreditava.

Isso ficou acontecendo até os meus 7 anos e toda vez eu tinha que mentir, se não quando a mamãe fosse dormir ele me batia.

Quanto completei 8 anos descobri que ele andava colocando um par de chifres na mamãe, aí ele estaria na minha mão. Toda vez que ele ameaça me bater, eu ameaça a contar à mamãe que ele a traia.
Algo que ele tinha pavor até que ele parou realmente de me bater e nunca contei à mamãe. ATÉ AGORA.

Com 10 anos virei modelo. Fui desfilar na escola e ganhei, e pelo o destino tinha um agente da Top Kids. Vida maravilhosa aquele tempo.

Com 15 me mudei, passei da Top Kids para Pavo, umas das melhores antigamente, foi quando minha fama realmente cresceu, eu mal podia andar pela a rua que era assediada pelo os homens, eu simplesmente adorava quando isso acontecia.

Com 16 comecei a namorar o Taylor, não gente, não o ator Taylor Lautner, quem me dera, mas ele me deu um fora para ficar com a Selena Gómez, mas sabe ele não faz o meu tipo mesmo. Mas sim, eu estava namorando com o Taylor Smuf, um cara que mora aqui perto de casa, ele é simplesmente o maior galinha, mas o que eu posso fazer? Me apaixonei e o amo demais.

Pelo menos eu penso que é amor.

Acabei de fazer 17 anos, e minha vida é um cu total, meu namorado – Taylor – está na cama com outra, acabei de saber que meus pais morreram em um trágico acidente de avião e sou
alcoólatra, acabei de jogar meu emprego fora e sofro de bulimia. MINHA VIDA é perfeita

E sem comentar que eu não tenho onde morar, meus avós querem a casa de volta – sim a casa é deles – sou uma sem teto.

Tenho mais nada, o dinheiro que eu tenho é das drogas e da prostituição. ”




Fechei o diário com tudo, não agüentava mais ler, lágrimas já tomavam conta do meu rosto, eu estava sozinha nessa, sem ninguém. Joguei o diário na porta, eu o queimaria em breve.

Doía saber que no passado eu havia sofrido tanto, e muitas pessoas não me conhecem pelo o meu talento e sim pelo o que eu fiz antes.

Dói lembrar quando eu passava pela a rua e falavam.
 

 “Ei não é aquela ex-modelo que agora vende o corpo?” ou muitas vezes eram coisas absurdas que diziam ao meu respeito, sem ao menos saber o que eu sofri.

Mas eu estou disposta a mudar, e vou mudar.


POV BELLA

- Oi irmã – Charg disse quando entrei em casa


- Oi Charg – respondi dando-lhe um beijo no rosto.

- É impressão minha ou está mais feliz? – o que era verdade quando eu passava meu tempo com o Edward eu ficava mais feliz.

- Aham, é que eu passei a aula toda junto ao meu namorado – respondi alegre.

Ela respirou fundo e sorriu.

- Desculpe Bella, eu fui meio injusta com você eu devia ter acreditado quando você disse que ele realmente mudou, a Anna me disse que ele assumiu para a escola toda que estavam juntos.

- Charg você é minha irmã, é seu papel duvidar e você não tem nada que me pedir desculpas, se fosse você no meu lugar eu também estaria desconfiada.

 Charg levantou-se do sofá que estava sentada e me abraçou.

- Eu te amo Bebililita – ganhei um novo apelido.

- Bebililita? O que, vai começar a me chamar assim? – respondi depois que nos separamos.

- Isso mesmo, eu achei fofinho.

Eu ri.
Minha irmã às vezes tinha cada idéia maluca.

- A Anna já chegou?

- Já sim, e foi direto para o quarto deitar ela não estava se sentindo bem.

Assenti e subi as escadas em direção ao quarto da Anna.
Abri a porta devagar, ela estava dormindo, quem olha assim pensa que é a mais santa da família. Mas só pensa mesmo, porque depois que conhece...

- Quil seu índio idiota – falou Anna dormindo. Nossa, será que a família toda tem esse problema de falar dormindo?

Sai do seu quarto e fui em direção ao meu, entrei e fui para o banheiro fazer minha nécessaire, o que nem demorou muito já que o tempo está esfriando, sinal que vinha chuva.

Liguei o computador enquanto o tempo ainda estaá bom e deixei conectando a internet. Fala sério, internet discada é o pior, pago todos os meus pecados com ela.

Enquanto tentava entrar eu fui pegar o livro da Gabi para continuar a ler, já que a apresentação seria mês que vem e eu nem estava no meio.
 

Comecei a ler de onde eu havia parado e sem perceber já estava terminando o capitulo 4 e começando o 5.


 

[...]

- Bom, eu estava planejando ir á Seattle nas próximas semanas, e, pra ser honesto, eu não tenho certeza se o seu carro agüenta.


- Minha caminhonete funciona muito bem, obrigada pela preocupação. - Eu comecei a

andar de novo, mas eu estava muito surpresa pra manter o mesmo nível de raiva.


- Mas a sua caminhonete consegue chegar até lá com um tanque de gasolina?- Ele

acompanhou o meu passo de novo.


- Eu não vejo como isso pode ser da sua conta. - Estúpido dono do Volvo brilhante.


- O desperdício de bens findáveis é da conta de todo mundo.

- Honestamente Thiago, - eu senti uma alegria percorrer meu corpo quando eu disse o

nome dele. - Eu não consigo te acompanhar. Eu pensei que você não queria ser meu

amigo.

- Eu disse que seria melhor se não fôssemos amigos, não que eu não queria ser.


- Oh, obrigada, isso esclarece tudo - Sarcasmo pesado. Eu percebi que tinha parado de caminhar de novo. Estávamos sob o teto da cafeteria agora, então eu podia olhar para o seu rosto com mais facilidade. O que certamente não ajudou muito na claridade do pensamento.


- Seria mais... Prudente se você não fosse minha amiga -, ele explicou. - Mas eu estou

cansado de tentar ficar longe de você, Bárbara.
 

Seus olhos estavam gloriosamente intensos enquanto ele pronunciava a última frase, sua voz flamejante. Eu não conseguia lembrar de respirar.


- Você vai pra Settle comigo?- ele perguntou ainda intenso.


Eu ainda não conseguia falar, então só balancei a cabeça.

Ele sorriu brevemente, então seu rosto ficou sério.


- Você realmente devia ficar longe de mim -, ele avisou. - Te vejo na aula.
 

Ele se virou abruptamente e caminhou pra o lugar de onde tínhamos vindo.

[…]

Olhei para a tela do computador e meu msn – fake – já havia entrado, mas ninguém – Edward – estava online.
Poxa, logo agora que eu estava a fim de conversar com ele.


[…]


“Capitulo 5. Tipo Sanguíneo

Eu fui pra aula de inglês totalmente ofuscada. Eu nem me dei conta quando eu entrei na sala que a aula já tinha começado.

- Obrigado por se juntar a nós, Srta. Ruscheſ -. Sr Mason disse-me em um tom de afronta. Eu corei e corri para o meu lugar.

Foi só no final da aula que eu percebi que Renato não estava sentado no seu lugar de sempre ao meu lado. Eu senti uma ponta de culpa. Mas ele e Eric me encontraram na porta como sempre, então eu imaginei que eu estivesse um pouco desculpada.

Renato pareceu se tornar mais ele mesmo enquanto caminhávamos, foi ganhando entusiasmo enquanto falava da previsão pro clima pra esse fim de semana.

A chuva daria uma pequena trégua, então talvez seu passeio á praia fosse possível.

Eu tentei parecer eufórica, pra me redimir por ter desapontado ele ontem. Era difícil; com chuva ou sem, a temperatura continuaria um pouco baixa, isso se tivéssemos sorte.

O resto da manhã passou num sopro. Era difícil de acreditar que eu não tinha apenas imaginado o que Thiago havia me dito, e a expressão nos olhos dele.

Talvez fosse só um sonho muito convincente que eu confundi com a realidade. Isso parecia mais provável do que eu sendo apelativa pra ele em qualquer sentido.

Eu estava muito impaciente e aflita quando eu e Katrina entramos na cafeteria. Eu queria ver seu rosto, ver se ele havia voltado a ser a pessoa fria, indiferente que eu conheci pelas últimas semanas. Ou se, por algum milagre, eu realmente tinha ouvido o que eu achava que tinha ouvido essa manhã. Katrina estava tagarelando sobre os seus planos para o baile - Lauren e Angela haviam convidado os outros garotos e eles estavam todos indo juntos - completamente alheia á minha desatenção.”



[...]


Fechei o livro e comecei a pensar no Edward é claro, eu não sei mais se sentia que o nosso relacionamento não passaria de uma semana ou no máximo duas, mas eu espero com todas as minhas forças que seja só invenção de minha cabeça.

Porque ele me ama não é? Ele não desistiria de mim tão fácil e nem eu dele.

Passei a tarde lendo, por mim eu finalizava o livro hoje, mas isso é impossível, quando parei de ler já estava escurecendo.

- BELLA DESÇE O JANTAR ESTÁ NA MESA – gritou mamãe do andar de baixo.

Deixei o livro de lado e desci as escadas, eu não estava com fome, mas se eu não comer agora, mais tarde eu teria que fazer pra mim.
 

Sentei na mesa e a família já estava toda reunida – Charg, Anna e mamãe – minha família é pequena mais a melhor de todas.

Vi mamãe um pouco triste e não fui a única a notar, mas quando ela for deitar eu pergunto.

Começamos a comer, era feijão, bife, salada e tudo mais o que temos direitos. Engatamos em uma conversa e tipo assim, a Anna era a que mais falava, Charg estava pra meter o bife em sua boca.

Dona Esme – minha mãe – só fazia rir, também quem em sã consciência consegue ficar séria nessa família?

Acabamos de jantar e a empregada tirou os pratos da mesa, fomos cada uma fazer o que sabemos fazer de melhor. (“Nada”)

- Charg você sabe se a mamãe está no quarto? – perguntei enquanto Charg subia as escadas.

- Tá sim – ela respondeu.

Fui em direção ao quarto de mamãe e Anna me para no meio do corredor.

- Eu já fui falar com ela, mas é melhor tentamos amanha, mamãe está no telefone e pelo o jeito vai demorar.

Com certeza eu não fui a única a perceber que algo errado estava acontecendo.

- Você sabe o que aconteceu com a mamãe? – Anna sorriu triste.

- Bem que eu queria saber, mas nem a Charg sabe.

Assenti e voltei para o meu quarto. Algo tinha acontecido para mamãe ficar triste, coisa que quase não existe em seu dicionário é a palavra triste, mas amanhaã custe o que custar eu vou saber, porque se ela acha que pode esconder algo de nós, está muito enganada.

Vesti meu pijama e me deitei, olhando para o teto e tentando adivinhar o que o meu namorado estaria fazendo agora e foi com esses pensamentos que adormeci, sonhando nada mais, nada mesmo com ELE.
 


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Notas finais do capítulo

Zente, como eu sei que vcs amam eu por aqui, vim postar dnv *-*
Querido diário.. Nunca escrevi mais do que isso nos meus diários. haha.
Resumirei meus comentários sobre esse post em: tadinha da Nicole, Bella é mt melosa, mt açúcar para minha diabete.
Desculpa pelo capitulo não ter saído mais cedo, a Sr Char ficou vendo filme pornô u_u HAHA, brincadeirinha. E se tiver algumas palavras repetidas desculpem tbm. Comentem. Beijos. Abraços. Cheiros.
ps: tbbm vou sonhar com o meu ELE. s2

— A gostosa. [lê-se Tracy]