How Did This Happen? escrita por AnahKB


Capítulo 27
The day of love


Notas iniciais do capítulo

Heyy peoplees, de boa? E então, venho eu de novo pedir, implorar e me ajoelhas perante vocês: DEIXEM REVIEWS PFFFFFF!!!! Sério, eu tenho 63 leitores e 16 fazvoritos, o que custa gastar um minuto pra escrever "gostei" ou "odiei" lá no final e clicar em enviar? O.o sério, isso é muito frustrante ¬¬'
Enfim, parando de drama, esse capitulo é um dos exemplos do porque de eu ter aumentado a classificação pra +16 uhsuahsuhasuahsa não tem nada de mais, só digo que: entendedores entenderão MWAHAHAHAHA
Sem mais delongas, boa leitura :)



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POV Rose

No outro dia de manhã eu já acordei me sentindo melhor só pelo simples fato de ter dormido junto com Scorpius. Quando acordei ele já havia levantado e estava sentado perto da lareira. Me levantei e sentei ao seu lado. Ele nem me notou até que eu colocasse a mão em seu ombro. Ele deu um pulo de susto.

-Calma loiro, sou eu - eu disse, com um sorriso de canto. Ele sorriu também, mas seus olhos estavam cansados.

-Já acordou¿-ele perguntou.

-Não flor, eu sou sonambula!- respondi, debochada. Ele revirou os olhos.

-Você ta tão engraçadinha hoje heim amor¿-ele respondeu, irônico. Eu ri.

-Com tudo isso que tá acontecendo, pelo menos o bom humor eu tenho que manter né-respondi, abraçando seus ombros. Ele fechou a cara.

-Nem me lembre disso.

-Tudo bem. E eu só acho que tá na hora da aula-eu disse, observando o relógio acima da lareira.

-Não to com a menor cabeça pra aula hoje-ele disse, emburrado. Revirei os olhos.

-Nem eu. Na verdade, esse semestre inteiro não teve nenhum dia que eu estava com cabeça pra ir pra aula. Mas eu fui-respondi, cruzando os braços.

-Você não acha que merece um dia de descanso¿ Sem aulas, sem Peter, sem ninguém saber onde a gente tá¿-ele perguntou, me abraçando.

O pior é que era verdade. Eu precisava mesmo de um dia de folga. Porque nem nos finais de semana Peter me deixava em paz. Eu estava completamente exausta.

-Na verdade acho-eu disse, para sua surpresa. Ele me fitou como se eu estivesse doente.

-Tem certeza que você é a Rose¿-ele perguntou, colocando a mão na minha testa como se estivesse medindo a febre. Eu ri.

-Cala a boca doninha! Só acho que eu mereço um descanso sim, e de preferencia com o meu namorado- respondi, abraçando ele. Ele deu um sorriso torto.

-Também acho. Tava me sentindo meio de lado sabe¿-ele respondeu, fazendo um biquinho de tristeza. Eu ri ainda mais, mas dei um selinho nele.

-Seu idiota-respondi. Nós ficamos um bom tempo rindo e conversando. Só nós, como há muito tempo não acontecia. Conversamos sobre temas leves, como informações básicas sobre o outro que não sabíamos. Como por exemplo preferências básicas:

-Cor favorita¿-ele perguntou.

-Depende do dia. As vezes preto, as vezes vermelho... E você¿

-Verde.

-Típico-desdenhei. Ele me olhou cético.

-Porque¿

-Sonserina-respondi, como se fosse óbvio. Ele me olhou nos olhos e se jogou por cima de mim, fazendo cócegas na minha barriga. Eu comecei a rir sem parar, tanto que fiquei sem ar.

-Sua grifinora!-ele disse, com a voz falsamente acusatória. Eu ainda estava rindo.

-Para doninha, eu to sem ar!- eu pedi, desesperadamente. Ele parou, mas se colocou em cima de mim.

-Do que você me chamou ruiva¿-ele perguntou, como se me desafiasse a falar.

-Doninha-repeti. Ele deu um sorriso de canto e me beijou. Um beijo quente, chegando até a ser selvagem. Não que eu esteja reclamando. Minhas mãos passeavam por suas costas, e as mãos dele seguravam minha cintura possessivamente. Depois de um tempo estávamos os dois ofegantes, então ele desceu os beijos para o meu pescoço.

-Tem certeza Rose¿ Você acha que uma doninha conseguiria te beijar desse jeito¿-ele perguntou, ainda beijando meu pescoço, o que meio que me impedia de pensar direito, então tudo que eu pude fazer foi suspirar e resmungar alguma coisa desconexa-O que você disse ruiva¿-ele perguntou, certamente que pra me provocar.

-Eu disse que você é uma super doninha então-respondi, ainda sem ar. Ele riu.

-Isso mesmo ruiva-ele respondeu, voltando a beijar meus lábios. Dessa vez foi mais calmo o beijo, mas estava cheio de significados. Principalmente quando sua mão escorregou para dentro da minha blusa e se colocou na pele nua da minha cintura.

Eu sabia que Scorpius não era mais... Sabe, virgem. E eu sei que ele queria isso. E já a algum tempo que eu pensava nisso. Eu tenho certeza que amo ele, não duvido nem um pouco. Mas eu estava insegura. Ele já fez isso antes, com outras garotas, talvez bem mais experientes. Eu tinha medo que ele não me quisesse mais se achasse que eu não era “boa”.

Por isso eu meio que travei. E ele percebeu isso, porque parou na hora.

-Fiz algo errado¿-ele me perguntou, e, como a boa idiota que eu sou, não disse nada e ainda por cima corei. Ele saiu de cima de mim- Me desculpe- ele disse, se levantando. Eu me amaldiçoei em silencio.

-Não! Volta-eu sussurrei. Ele voltou e se deitou ao meu lado- Não foi você. Eu so to com medo-confidenciei baixinho. Ele me abraçou.

-Não precisa explicar pequena. Se você não quer ta tudo bem-ele respondeu, beijando meus cabelos. Puta que o pariu, porque diabos que eu tenho que ser tão travada¿ Porque eu não conseguia simplesmente explicar a merda da situação pra ele¿

-Não é isso Scorpius. Eu não tenho medo de fazer isso com você-eu me obriguei a começar-Eu tenho certeza que te amo o suficiente pra isso. O problema é...-eu comecei, mas travei porque não sabia como continuar.

-O que foi¿-ele perguntou. Eu corei ainda mais.

-Você já fez isso antes. Tenho medo que não goste- eu respondi tudo de uma vez antes que perdesse a coragem. Ele ficou imóvel por um segundo até que segurou meu queixo e me obrigou a olhar em seus olhos.

-Eu te amo. E é isso que importa. Não importa se vai ser como as outras. Eu tenho certeza que vai ser a melhor, porque é você, é a mulher que eu amo- ele disse, me beijando em seguida. Eu senti que poderia chorar naquele momento.

Ao invés disso eu simplesmente retribui o beijo e deixei as coisas acontecerem.

Não, eu não vou detalhar o resto.

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-Eu não disse que seria o melhor¿-ele me disse. Eu ri.

-Seu convencido-respondi. Nós ainda estávamos abraçados.

-Só constando fatos baby-ele respondeu. Eu ri de novo. Nós ficamos assim um tempo ainda antes de resolvermos nos vestir e encarar o mundo. Eu iria sair na frente para não causar suspeitas.

Quando cheguei no salão comunal da Grifinória todos me esperavam aflitos.

-Graças a Merlin!-exclamou Lily, correndo para me abraçar.

-Onde, em nome dos cuecões folgados de Merlin, você passou o dia todo¿-Cleire me perguntou.

-Eu estava com o Scorps- eu respondi, e corei mais do que nunca. Acho que eles entenderam o que tinha acontecido, porque começaram a dar risadinhas.

-Vem!-disse Claire, me segurando pelo braço e me levando para o meu quarto. Quando chegamos lá ela me sentou na cama e me exigiu para contar tudo.

Sabe, acho que isso foi a única coisa boa que me aconteceu no meio de tanta tragédia. 


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Notas finais do capítulo

E então? Gostaram? Odiaram? Deixem reviews pra eu saber *-*