How Did This Happen? escrita por AnahKB


Capítulo 28
Capítulo 28


Notas iniciais do capítulo

Voltei, sexta feira como prometido u.u Então, vou fazer uma coisa que eu nunca fiz antes mas me sinto obrigada a fazer: eu quero 10 comentarios nesse capitulo no minimo, senão não posto o outro u.u A fic ja ta na reta final, deve ter mais uns 6 ou 7 capitulos so, mas eu preciso de toda a inspiração possivel para escreve-los, e preciso saber que não estou escrevendo so pra tela, que tem gente lendo isso ¬¬' voces são 67 leitores, vai ser fácil conseguir 10 reviews neh?? O.o
Enfim, aproveitem o capitulo...
Espero que gostem...



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POV Scorpius

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No dia seguinte nós combinamos de nos encontrar na sala precisa para resolver a questão do Parkinson maldito e sua chantagem. Depois de passar um dia de folga pra lá de perfeito só com a minha ruiva era meio que frustrante voltar e encarar essa merda toda. Mas uma hora nós teríamos que fazer isso, então que seja logo de uma vez e depois a gente fica livre.

-Então, o que temos que ver primeiro é: com que estamos lidando-Claire disse. Isso era bem típico dela, ser a única calma no meio de um bando de desesperados. Ela sempre encarava as coisas do jeito prático, como deve se esperar de uma corvina.

-Ele é legilimente-a ruiva disse.

-Sabe lançar um crucio muito bem-acrescentou James. Eu fiquei pensando em como ele conseguiu lançar maldições imperdoáveis mais de uma vez dentro de Hogwarts.

-Isso ja é uma barreira. Temos que fazer tudo em absoluto sigilo, e procurar tentar ao máximo não pensar nisso-Claire disse.

-O que ele quer é só a localização? Se for, porque você não dá, a nossa família pode cuidar de uma famíliazinha de doidos-Alvo disse. Eu estremeci só de pensar. Essa é a hora. Me senti obrigado a contar. 

-Na verdade não-eu disse, atraindo todos os olhares.

-Como assim Scorpius, você sabe de alguma coisa?-Claire me perguntou. Eu respirei fundo e Rose segurou a minha mão.

-Sei. Acho que vocês já conhecem a história da última grande guerra bruxa- eu perguntei, uma pergunta idiota na verdade. Afinal, eles são filhos dos maiores heróis da guerra, Harry Potter, Hermione Granger e Ronald Weasley, enquanto eu era filho do comensal fracassado. Como eu já disse, meu pai fez uma má escolha na época da guerra, e até hoje eu sou culpado e julgado por isso. Tem gente que simplesmente não entende que eu e ele não somos a mesma pessoa, e também ele mudou. Minha mãe fez um bem danado pra ele.

-Sim, prossiga-Claire me instigou a continuar. Respirei fundo mais uma vez. Eu estava nervoso na verdade. Durante tanto tempo eu tranquei essas memórias, fiz de tudo para esconder, e agora estava simplesmente expondo isso  como uma ferida.

-Quando eu era criança muitos dos antigos comensais iam sempre na minha casa, como os Parkinsons. Eles sempre eram legais, conversavam comigo e coisas assim. Mas teve um dia quando eu estava no terceiro ano que eu ouvi uma conversa entre meu pai e um homem chamado Lenny Duschamp. Ele estava tentando convencer meu pai a participar de algo que eles chamavam de " a nova ordem", que eles diziam que iria mudar o mundo e terminar a obra de Lord Voldemort. Meu pai negou, disse que tinha mudado, que não era mais aquele jovem revolucionário e preconceituoso de outra época, que agora tinha família e não podia fazer isso conosco- nesse momento eu parei e tomei mais fôlego- Então o homem foi embora. Depois disso umas duas semanas se passaram e teve uma festa lá na mansão. Todos beberam demais e a festa não acabou bem. As pessoas que ja faziam parte da tal ordem ficaram meio insanas e começaram a gritar que meu pai era um traidor, que ele e toda a família dele deveriam morrer.Meu pai tentou argumentar, mas foi tudo em vão. Eles nos atacaram. Me lembro de terem me lançado um objeto pesado e que bateu na minha cabeça. Sangrou muito,  a casa estava virado num inferno. Minha vó tentou me proteger, mas os loucos mataram ela...-nesse momento eu parei e respirei fundo. Uma, duas, tres vezes. Mas as lágrimas ainda queriam cair. Eu sempre fui muito chegado a minha vó. Me lembro de quando éramos crianças e ele me contava histórias, me ensinava a tocar piano ou nós ficávamos vendo as nuvens no céu deitados na grama. As vezes ela era mais maternal que a minha própria mãe. Por isso doía tanto lembrar disso, saber que a minha vó morreu para me proteger. No início eu me culpava pela morte dela. Achava que se eu tivesse sido mais forte ela ainda estaria viva.

-Ahh Scorps, por isso você teve aquela reação no trem com os dementadores!-Rose falou, colocando a mão sobre a boca e m abraçando logo em seguida. Eu enterrei o rosto em seus cabelos, sentindo o cheiro de shampoo de frutas vermelhas que ela sempre usava. Era reconfortante saber que pelo menos ela estaria comigo.

-Então isso tudo é bem maior do que a gente imaginava- disse James. Eu não me mexi de onde estava para falar.

-Sim, isso já deve estar bem maior agora-falei. Rose me abraçou mais apertado.

- Agora tudo faz sentido. Eles querem a localização para acabar com eles. Pensem, os Potter e Weasley são símbolos da vitória das minorias. Se ele forem mortos por ex-comensais da morte isso vai abrir um buraco no orgulho da comunidade bruxa, o que vai tornar tudo muito mais fácil!-Claire disse.

-Então nós definitivamente não podemos falar o segredo. Temos que aguentar até as férias e falar com os nossos pais pessoalmente- James concluiu.

-Sim, exatamente- Claire concordou. Nós ficamos mais um tempo assim em silencio. Era simplesmente doloroso demais reviver a morte da minha avó. Narcisa pode ter sido uma mulher sem escrúpulos, mas na minha opinião ela que ganhou  guerra quando disse a Voldemort que Harry Potter estava morto. Tudo bem que ela só fez isso pelo filho, mas isso não tira o mérito dela. E só de pensar que isso pode acontecer com a Rose, Alvo, Claire e até mesmo James, já me apertava o coração.

-Eu tenho que ir o banheiro-Rose disse. Infelizmente nós nunca pedíamos banheiro na sala precisa, então ela teve que sair em outro banheiro.

O que me incomodou foi que se passou mais de meia hora e ela não voltou. Eu e James resolvemos sair para procurar. Quando estávamos entrando no corredor do banheiro mais próximo, vimos que o chão estava inundado. Isso seri normal se: fosse o banheiro da murta que geme, e se a água não estivesse vermelha. Senti meu coração martelar no ouvido só de pensar que esse sangue poderia ser da Rose.

Saí correndo feito um doido pelo corredor até chegar no fim. Então quis voltar imediatamente. 

Na parede estava escrito com algo vermelho que eu só posso rezar pra que não seja sangue: "Venha me buscar.Com amor"

E caído no chão estava o anel que eu dei a ela de natal. 


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Notas finais do capítulo

E então?? Não se esqueçam: 10 reviews e eu posto o próximo.
Beijos e até lá ;)