How Did This Happen? escrita por AnahKB


Capítulo 24
Quem está com a varinha?


Notas iniciais do capítulo

Cara, na boa, so estou postando em respeito a certos leitores que me pediram, porque se fosse por mim eu não postaria. Sério, 3 reviews? Cara eu tenho 56 litores, pra ter so 3 Reviews? Tava tão ruim assim gente? E mesmo se tiver, FALEM,se não eu nunca vou saber quando ta bom e quando ta ruim!
Enfim, ignorem meu mau humor e boa leitura a todos :)



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POV Scorpius

Sinceramente, a Rose anda muito estranha. Sério. Ela sai sozinha pelo castelo, não me diz de onde veio nem pra onde vai, parece que tá sempre esperando alguma coisa ruim acontecer. Eu acho que isso tudo tem algo a ver com o Peter, mas ela não admite, sempre diz que é porque tá cansada, tem muito trabalho, etc, etc. Eu não caio nessa, mas eu também não consigo fazer ela falar, então to só esperando.

-Você acha que Rose ta agindo estranho Al¿-eu perguntei a ele, durante a aula de poções, pra saber se não era paranoia minha.

-Para falar a verdade eu acho sim. Desde aquele dia no trem, na verdade-ele sussurrou.

-Também achei isso, mas eu pensava que fosse só paranoia minha. O que será que esta acontecendo¿-eu perguntei, mas antes que ele pudesse responder, ouvi uma voz amarga e arrastada me chamando.

-Scorpius Malfoy!-gritou o professor de poções. Ao contrario do professor Slughorn, que se aposentou durante as férias, esta criatura macabra e filha da puta não ia com a minha cara. Era um homem alto, musculoso, com cara de pitt-bull e dentes amarelos. Nojento.

-Sim senhor Stepfort¿-eu respondi com toda a polidez que meus pais me ensinaram.

-Parece que você gosta muito  de conversar durante a aula não é mesmo¿-ele disse, chegando mais perto de mim.

-Não queria incomodar senhor- eu disse, chegando mais para trás.

-Veremos se o senhor vai ser tão falante assim hoje na detenção! 20 horas, na minha sala senhor Malfoy!-ele me disse, ou melhor, “me gritou”.

-Tudo bem senhor- eu disse, rangendo os dentes. O resto todo da aula eu fiquei espumando em completo silencio. Já na hora do almoço, eu xinguei aquele ser de todos os palavrões que eu conhecia e ainda inventei alguns.

-Calma Scorpius, você vai acabar tendo um AVC aqui meu filho!-disse Percy. Ele e Alvo ainda estavam rindo a custa da minha desgraça.

-Isso porque não são vocês que vão ter que encarar a detenção com ele!-eu retruquei, ainda espumando. Eles riram ainda mais. Eu revirei os olhos- Quer saber¿ Eu vou é procurar a Rose seus mongóis- eu disse irritado. Eles continuaram rindo.

Encontrei-a perto do lago, sentada sozinha e olhando ao longe. Me sentei ao seu lado, mas demorou alguns minuto até que ela me notasse.

-Scorpius! Faz quanto tempo que você está ai¿-ela me perguntou.

-Algum tempo-respondi- mas você estava tão absorta em seus pensamentos que nem me notou- eu disse, brincando. Ela sorriu e deitou a cabeça no meu colo.

-Posso ficar um pouquinho assim quietinha¿-ela perguntou. Eu sorri.

-Claro pequena, o que você quiser-respondi, começando a fazer carinho na cabeça dela. Ficamos assim um bom tempo, até que ela quebrou o silencio.

-Mas me diz, porque você tava tão nervoso hoje no almoço¿-ela perguntou. Fiz uma careta involuntária.

-Tudo culpa do veado do Stepfort-eu disse. Ela riu pelo nariz para tentar disfarçar.

-Detenção é¿-ela perguntou.

-Como você sabia¿-retruquei. Ela riu, de verdade agora.

-Você estava praticamente cuspindo marimbondos na mesa do almoço hoje, então deduzi que tinha sido mais que uma bronca né-ela respondeu, com aquele ar de sabidinha que eu amava nela. Agarrei sua cintura e lhe dei um beijo.

-Acertou senhorita sabidinha, detenção hoje, as 20 horas- eu respondi. Ela estremeceu.

-Tudo bem, então você nem vai poder se encontrar comigo-ela disse, fazendo carinha de cachorro que caiu da mudança. Sorri.

-Amanhã eu prometo que passo a madrugada toda com você-eu respondi, fazendo cócegas nela. Ela riu.

-Tudo bem então doninha, agora eu tenho que ir para a aula de runas-ela disse, me dando um beijo e já saindo. Como eu tinha essa aula vaga, fiquei mais um tempo deitado observando o céu. Quando eu era criança eu, meu pai e minha mãe sempre ficávamos deitados nos jardins da propriedade vendo formas nas nuvens. Era uma coisa especial, que só nós fazíamos. Até aquele dia. Depois disso eu nunca mais tinha deitado pra ver as nuvens de novo.

Até hoje. Fiquei vendo as nuvens tanto tempo que até dormi. Acordei com uma sacudida delicada da Dominique.

-Acorda dorminhoco, vai se atrasar pra aula!-ela disse, rindo. Eu acordei, meio sobressaltado e procurei a ruiva automaticamente ao redor. Não achando ela, agradeci gentilmente a Dominique.

-Muito obrigado Dominique-falei, e já sai andando. Se a ruiva me pegasse com ela com certeza eu estava morto e ela também. Me encaminhei para a minha aula, D.C.A.T, a minha aula favorita. Sim, eu pensava em ser auror, mas não gostei nada quando a ruiva me disse que também pensava isso. Ela é a minha ruiva, não pode correr perigos. Mas quem disse que alguém consegue tirar essa ideia da cabecinha dura dela¿

Quando as aulas terminaram eu jantei correndo e fui para  a minha amostra partícula do inferno, vulgo detenção com o Stepfort. Quando cheguei ele já estava me esperando.

-Atrasado Malfoy, menos 10 pontos para a Sonserina-ele disse, sem desviar os olhos da folha a sua frente.

-Desculpe professor-rangi entre os dentes. Ele indicou um revolver sobre a mesa.

-Sua detenção é caçar lobisomens na floresta. Hagrid tem reclamado muito deles-ele disse. Eu juro que se não tivesse uma parede atrás de mim eu teria caído.

-O QUE¿-eu praticamente gritei-Isso é ilegal, eu vou falar com a McGonagal!-eu reclamei, já saindo da sala. Antes que eu cruzasse a porta ela se fechou com um estampido. Quando me virei, ele estava com o rosto a centímetros do meu.

-Não você não vai. Sempre soube que você era covarde, igualzinho seu pai!-ele praticamente cuspiu na minha cara.

-Não fale do meu pai-eu disse, com toda a educação que me restava.

-Então cale essa maldita boca e vá caçar o lobisomem!- ele disse. Eu estava tão irado por tudo que ele falou que mandei meu medo profundo de lobisomens pra fruta que caiu e peguei o revolver.

-Quer que eu traga a cabeça numa bandeja de prata também¿-perguntei sarcasticamente. Ele riu.

-Claro, vai dar um ótimo enfeite na minha sala!-ele respondeu. Eu saí batendo  porta e fui para a floresta.

Andei um bom tempo na escuridão total da floresta. Todos os sons, por mais leves que fossem, me faiam saltar 10 metros no ar. Eu me mantinha alerta a tudo, desde o vento até o ruído dos animais. Minha varinha se mantinha sempre acesa. Até que eu ouvi uma coisa. Não eram animais. Não eram aves. Não eram testrálios.

Eram pessoas.

Vozes que eu conhecia.

Rose e Peter.

A minha pergunta é:o que diabos eles estavam fazendo sozinhos na floresta¿

Quando cheguei mais perto pude notar que eles estavam discutindo.

-Já disse que não vou falar Parkinson, não adianta pedir, me ameaçar, me tortura, me bater, nada disso!-ela dizia.

-Você vai ter que falar! Você não pode se proteger para sempre, uma hora você, o Potter e todos os seus amiguinhos vão ter que sair de Hogwarts!-ele disse, praticamente cuspindo na cara dela.

-Eu prefiro morrer do que entregar o segredo da família para uma porco imundo como você!-ela berrou. Enquanto eu raciocinava sobre o que eles estavam falando, ouvi um barulho alto de estalo. Quando olhei para eles, fiquei completamente sem reação. Ele estava vermelho de raiva, com uma mão parada no ar, e Rose com o rosto virado e uma das mãos pressionada sobre a face esquerda. Eu não acredito que ele bateu nela.

-Porca imunda é você, que é filha de uma sangue ruim e um traidor do sangue!-ele disse. E eu juro que eu teria pulado no pescoço dele nesse exato momento se alguém não tivesse me segurado. Me virei e vi James, Alvo e Claire abaixados perto de mim. James havia me segurado e tapado a minha boca. Claire fez um sinal de “psiu!” com a boca.

-Lava a boca pra falar dos meus pais seu idiota!-ela disse, se jogando para trás bem na hora que ele tentava bater nela de novo. Ele segurou seu braço e a puxou para perto, logo em seguida a jogando pra longe de novo.

-Tudo bem Rosinha. Você só tem que se lembrar de uma coisinha: quem é manda é quem tem a varinha!-ele disse, antes de mostrar a mão em que segurava duas varinhas. Uma era dele.

Outra dela.


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Notas finais do capítulo

E então, dessa vez eu mereço reviews? REcomendações? POr favor *u*