Amor Proibido escrita por tatih grier


Capítulo 31
Prova/Transferencia/Integrante


Notas iniciais do capítulo

Oi meus amores, estou de volta.
.

O que aconteceu para eu ter demorado tanto?
Bom, o que aconteceu foi que eu tinha tantas maneiras de continuar esta fic que nao sabia qual delas escolher.
.

E voces perguntam: isso não é bom?
Não, não é. Porque com tanta ideia é dificil escolher a melhor e dar continuidade á fic atraves dela. E, apesa de haver a "falta de criatividade" também existe a "muita imaginaçao". Ambas são más.
.

A proxima pergunta é: alguma coisa de novo na fic?
Sim. Irei fazer DEDICATORIAS para os melhores reviews, ou seja, voce comenta, eu gosto, o capitulo é seu! Simples, né?!
.

Isso tudo para quê?
Isso é surpresa. No final da fic os tres leitores que tiveram mais dedicatorias será premiado com uma surpresa.
.

Sem mais nada a explicar só tenho que dizer duas coisa.
.

Este capitulo é dedicado para Shishis! Bigada pello review do outro capitulo, fofa! :P

E bom...
Boa Leitura, né?



Este capítulo também está disponível no +Fiction: plusfiction.com/book/326477/chapter/31

Texto na 3ª pessoa

3 de Outubro – Segunda feira

Manhã – 8:45 horas

-Bom, já sabem as regras. Nada de celular, quero-os na minha secretária. As mochilas ficam todas num canto e apenas retiram uma caneta azul ou preta, um lápis, uma borracha e mais nada. É proibido o uso de qualquer outro utensílio sem a minha permissão! A duração da prova é de 45 minutos e com uma tolerância de 15 minutos. A prova é retirada depois de terminar o tempo. Só podem virar a folha assim que eu der autorização. E por ultimo, não admito questões ou perguntas em relação ás perguntas da prova durante o tempo que a mesma está a decorrer. – explicou o professor de historia.

Todos os alunos suspiraram cansativos. Assim que a prova começou o silencio era o único que reinava pela sala.

-Terminei! – anunciou Shikamaru depois de ter passado 10 minutos.

Uns murmúrios do tipo “Impossivel!”, “Colou!”, “Não fez nada!”, decorriam dentro da sala. Todos pensavam que o Nara não tinha resolvido a prova toda, mas os amigos do moreno sabiam perfeitamente que o mesmo tinha respondido ás questões todas e que, em opção alguma, tinha deixado alguma alínea em branco.

-Também terminei! – berrou Naruto.

Agora o caso era bem diferente! Todos sabiam perfeitamente que o loiro, com muita dificuldade, teria respondido a alguma pergunta. E mais difícil ainda, ter realizado a prova toda. Estava bem claro que, certamente, o Uzumkai iria reprovar na prova e, muito provavelmente, não passar de ano

-Saiam os dois. – pediu o professor, já que a presença desnecessária de alunos poderia provocar o barulho e a desconcentração durante a prova.

Os dois jovens obedeceram e assim que arrumaram todo o material abandonaram a sala.

Toda a sala encarou a porta como se aquele simples objeto tivesse algo muito especial, como magia ou tesouro.

Enquanto isso uma rosada encarava o lápis como se o fosse partir em momento ou outro. Suspirou e olhou ligeiramente para trás. O Uchiha também olhou para a Haruno e sorriu de canto. A mesma se limitou a revirar os olhos, porem um pequeno, mas visível, sorriso foi formado pelos lábios. Varias recordações atingiram a mente da rosada e, por impulso, outro sorriso se formou nos lábios da Haruno.

-Haruno e Uchiha, querem que anule a prova? – perguntou o mais velho arqueando a sobrancelha.

-Não. – responderam em coro.

O homem assentiu e os dois continuaram a fazer a prova, mas, claro, um pouco menos concentrados.

(…..)

O corredor não era muito movimentado áquela hora, pelo contrario, estava tudo deserto.

Porém, há sempre uma excepção.

Ino caminhava calmamente pela escola enquanto via algo no celular.

-Ino?! O que estás aqui a fazer? Não devias estar em aula? – Ino olhou para trás.

-Oi Tema-chan! – cumprimentou. –Havia teste de historia, e então eu não fui á aula.

-Mas tu não estiveste a estudar ontem? – perguntou confusa. –Com o gaara?

-Sim, mas… não sei muito bem a matéria. Então depois vou dar uma revisão e então eu digo ao professor que não me estava a sentir bem. Depois faço a prova noutra aula. – explicou sorrindo amarelo.

-Ino… eu preciso saber o que há entre ti e o Gaara. – falou a Sabaku.

-Nossa, falando assim até parece que estás com ciúmes! – exclamou divertida. –Não estás, pois não?

-Não! Mas não fujas á pergunta! – pediu cruzando os braços.

-Ehr… como dizer… bem, eu e ele…meio que… namoramos. É isso… ou melhor, ficamos. Epa, não sei. – respondeu sem saber muito bem o que responder.

-Ino, seja lá a vossa relação… tu tens que acabar com ele! – falou seria.

-O que? Por quê? – Ino berrou. –Tu por acaso gostas do Gaara?

-Não! Mas que ideia foi essa, hein? – Ino não mudou a expressão do rosto. –Eu só te disse isso por causa do plano CRM!

-O quê? Mas isso já é muito antigo. – argumento um pouco aliviada.

-Não me interessa. Vocês, tu e as meninas, prometeram que iriam cumprir o plano. – relembrou a loira.

-Sim, mas depois disso aconteceu muita coisa que eu me esqueci completamente do plano. – esclareceu a Yamanaka.

-Quer dizer que o ruivinho, que casualmente tem o mesmo sobrenome que eu, é mais importante para ti! Mais importante que as tuas irmãs?! – berrou Temari alterada.

As cinco garotas já tinham discutido o facto de a Temari e o Sabaku terem o mesmo sobrenome, porem, como o assunto já estava causando enormes dores de cabeça, deixaram-no de lado.

-Não Tema-chan, percebeste tudo mal. Quer dizer… são casos diferentes! É como tirares duas colheres a cinco copos, é impossível! – exclamou tentando arranjar uma maneira de esclarecer as coisas.

A loira mais velha arqueou o cenho com a expressão que a amiga utilizara para explicar o assunto. Deu de ombros e suspirou.

-Dou-te 24 horas para escolheres entre o tal Gaaram ou as tuas irmãs e amigas. – disse dando costas e saindo.

Ino mal podia acreditar no que estava ouvindo. Sua irmã e amiga, Temari, estava a pondo entre a espada e a parede. Obrigando-a a escolher… uma escolha difícil que lhe afectaria muito. “Para todos os problemas existe uma solução!” , pensou. Mas aquilo era diferente, não existia uma solução. Pelo menos, uma visível. Bufou irritada.

-Ah, e olha que a tua escolha não vai afectar só a ti! – a Sabaku voltou para trás e depois foi embora, outra vez.

O brilho de safira nos olhos da Yamanaka desapareceu. Ela já sabia daquilo, não era preciso Temari dizer, mas quando a irmã disse aquilo… não sabe o que foi, mas sentiu uma dor enorme, e o coração comprimiu-se. O oxigénio faltou-lhe e ela sentiu que as pernas, a qualquer momento, deixariam de ser o seu suporte. Caiu no chão já sentindo os seus olhos arderem. “Porquê a mim?” , pensou.

(.....)

Tsunade organizava todos os papeis em sua secretaria. Shizune estava dando aula de matemática e não a podia ajudar… é o que acontece quando temos uma professora que ao mesmo tempo é secretaria.

Alguem bateu á porta, fazendo com que a loira desviasse o olhar para a grande porta branca. Suspirou. Queria fingir que não estava presente mas quando a porta foi aberta percebeu que a sua ideia fora por agua a baixo.

Olhou para a figura masculina á sua frente e arregalou os olhos. O que o seu antigo amigo, ou melhor, colega de escola, fazia ali? Tinha passado muito tempo desde que vira o homem.

-Olá. Faz muito tempo, não é? – tentou melhorar o clima, que parecia tenso.

-Mesmo! – homem de poucas palavras. –Chame aqui o meu filho!

-O por favor também se usa! – rebateu a loira.

-Não foi um pedido, foi uma ordem! – exclamou se sentando numa das cadeiras que estavam na sala.

-Pois… - falou não querendo começar uma discussão. –O seu filho está em aula… realizando um teste. Era pedir muito que esperasse até a aula de historia acabasse?

-Sim. Eu quero falar com o meu filho agora, já que alguém o proibiu de ir a casa todos os  fins de semana! – ironizou cruzando os braços.

-Tenho a certeza que já foi informado do comportamento do seu filho. – disse olhando o homem nos olhos.

-Sim, infelizmente já me informaram das atitudes que o meu filho tem andado a tomar. – respondeu formalmente.

-Entao acho que compreende a minha posição e o porquê de eu ter tomado a decisão que tomei e ter colocado o seu filho de castigo. – Tsunade se levantou. –Porém, não se preocupe que eu vou anular o castigo que dei ao seu filho, assim como dei aos outros, e liberando-o assim para que possa passar mais tempo com a família. Embora sabendo que com o pai que ele tem, ele nem se importa se fica na escola ou em sua casa. – explicou. –Bem, se insiste tanto em que eu chame o Neji, eu o farei.

A loira ligou o microfone e olhou pelo canto do olho para o Hyuuga. Se sentou novamente na cadeira e se preparou para falar.

“Peço a presença do Neji Hyuuga no meu gabinete, agora. Repito, peço a presença do Neji Hyuuga no meu gabinete, agora. É urgente! Obrigada!”

Assim que o “anuncio” terminou Neji já estava batendo na porta que dava acesso para o escritório da diretora.

-Entre. – assim que terminou, o garoto entrou. –Querem que vos deixe sozinhos?

-Não! – respondeu o Hyuuga mais velho.

-Pai?! O que estás… - Neji não pode terminar pois Hizashi deu-lhe um tapa.

-Moleque insolente! Não sabes o dinheiro que eu tenho que gastar para que continues estudando nesta escola. Mais de metade do meu salário vai para ti e para o que tu precisas. Achas bem, achas bem teres atitudes como as que á poucos dias atrás tens vindo a ter? – desabafou o homem.

-Por favor, nada de violência na minha sala, Hizashi-kun. – pediu Tsunade e logo colocou a mão na boca.

-Hizashi-kun? Mas que tipo de intimidade há entre vocês os dois? – perguntou Neji confuso.

-Não troques de assunto, moleque! Toma, assina aqui. – ordenou apontando para um local especifico.

-O que é isto? – indignou o garoto olhando a folha.

-Uma ficha de inscrição para uma academia militar. – respondeu.

-O quê? Eu não vou assinar isto. – falou colocando o papel em cima da mesa e saindo da sala.

-Tsunade, por favor faça a transferência do meu filho para o endereço aí representado. – pediu saindo da sala.

A loira suspirou olhando a folha e lendo tudo. O que dera em Hizashi para colocar o seu em uma academia militar. Tudo bem que Neji tem vindo a mostrar comportamentos não muito bons ao longo destes meses, mas não era caso para tomar medidas tão… drásticas? Não, não é a palavra correta.

-Ah! – o Hyuuga voltou para sala. -E peço que nunca mais me chame de Hizashi-kun!

-Ta bom. – falou um pouco corada.

(…..)

A morena caminhava pelos corredores. Já tinha terminado o teste e o professor pedira-lhe gentilmente que saísse da sala.

-Neji? Ei Neji, não me ignore. – a Hyuuga olhou para o garoto que caminhava em direçao oposta á sua. –O que se passou? Neji eu estou falando consigo.

-Me deixe em paz! – exclamou.

-Eu só estou preocupada consigo… - murmurou Hinata.

-Quero que a sua preocupação arda no inferno. – respondeu o Hyuuga saindo da vista da garota.

Hinata suspirou olhando as próprias mãos. Nunca conseguiria se entender com aqueles rapazes? Ino e Gaara até que estavam numa de paz… Sasuke e Sakura têm partilhado muitos sorrisos… e ela e o Naruto, bem, o loiro têm a ajudado nas aulas.

Olhou para a frente e continuou o seu caminho. Cruzou o corredor e deu de cara com um outro Neji, porem este parecia bem mais velho. Encarou o homem com o cenho franzido.

-Bom dia. – cumprimentou passando por ele.

-Olá Hinata! – respondeu também não dando muita atenção naquele “encontro”.

-Como sabe o meu nome? – perguntou se virando para trás.

Pela primeira vez, desde a morte da sua esposa, Hizashi se viu em uma situação que não tinha total controlo. Tinha falado o que não devia. Analisou a garota tentando achar algo que justificasse o facto de ele saber o nome da Hyuuga.

-Ora, por causa da sua presilha. – respondeu apontando para o pequeno objeto que Hinata levava consigo.

-Ah sim… mas ela só diz Hina! – retrucou um pouco confusa mas também curiosa.

-Supôs que fosse o diminutivo de Hinata. – esclareceu vendo-se livre daquela situação.

-Sendo assim… bem, até um próximo encontro, quem sabe. – o tom de voz amável saia pelas cordas vocais da garota como uma melodia.

-Tchau sobri… Hinata!

(…..)

Naruto caminhava pelo corredor procurando por uma certa pessoa. Não tinha nem sequer respondido á primeira questão do teste, que era simples. Hinata era mais importante que um simples teste. Sorriu ao aperceber que estava criando laços com a morena.

-Irina-senpai! – exclamou entrando na sala de ballet.

-Ah oi Naruto! Aconteceu algo? – perguntou pousando o notebook de lado e indo em direçao ao aluno.

-Sim. Bem, na verdade eu queria lhe pedir um favor. – disse um pouco hesitante.

-Escutarei mas não lhe garanto nada. – a loira sorriu amavelmente.

-Eu queria… não, eu gostaria que a professora… que a professora tivesse a amabilidade de colocar a Hinata no grupo de ballet.

De repente a porta foi aberta e de lá entrou uma garota morena com os olhos perolados. Um sorriso se formou nos lábios do loiro.

-Oi Hinata-chan! – cumprimentou alegre.

-Oi Naruto-kun. – retribuiu o sorriso e depois depositou toda a sua atenção na professora. –Bom dia, professora Irina. Eu vim aqui para lhe entregar a ficha de inscrição.

-Obrigada pelo tempo que perdeu para preencher esta ficha. – agradeceu a loiira.

-Que isso?! Isso foi bem rapidinho. – comentou a Hyuuga deixando um certo Uzumaki mais confuso do que já estava.

-Esperem um pouco, vão mais devagar que eu já não estou percebendo de nada! – exclamou/pediu o loiro abanando a cabeça.

-Bem, a verdade é que a Hinata já é uma integrante da equipe de ballet. – admitiu a professora sorrindo amarelo.

-Sério? Parabens Hina! – o Uzumaki  abraçou a amiga.

Continua >


Não quer ver anúncios?

Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no Nyah e em seu sucessor, o +Fiction, durante 1 ano!

Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!


Notas finais do capítulo

Pedras ou Flores?