- Ei, Anastácia... Pode me emprestar seu livro? - Perguntou Bianca, a Ruiva, que se encontrava sentada do seu lado. - Eu perdi o meu! ^^

- Tudo bem, pode pegar, aqui. - Ela entregou um livro de filosofia, e Bianca começou a ler. Não conseguia se concentrar na aula, estava pensando o tempo todo no garoto dos cabelos azuis escuro. Seu nome era Lucas. - Ei, Bianca. O que aconteceu, está meio estranha hoje. - Bianca olhou para a amiga, meio nervosa.

- Anastácia, eu conheci um menino ontem e...

- AI QUE FOFOOOOO SE APAIXONOUUUUU!!!

- Eu não disse isso! - Bianca disse rapidamente, já com o rosto vermelho. - É que ele... Não sei, ele me deixou confusa. Eu me senti confortável do lado dele, o que é isso?

- Ahahaha! Apaixonouuu!

- Ta bom, chega! - A garota das madeixas azuladas estava ligeiramente corada. - E então, tem algo de novo na vida, ou a rotina continua a mesma?

- Ah! Eu não te contei! - Anastácia começou, toda a contar, toda animada, como sempre. - Bia! Marcos Paulo me pediu em Namoro, eu aceitei na hora! - Ela soltou um gritinho de felicidade, fazendo Bianca rir.

- Que bom!

- E então Bia, sua madrasta parou de te bater?

- E ainda pergunta, claro que não, ela continua...

- Nossa... Bia tem que chamar a assistencia social!

- E você acha que ela deixa? - Anastácia parou de falar, pensando. As duas eram amigas de infância a muito tempo, Bianca contava absolutamente tudo a Ruiva. E Anastácia sempre sentia que devia ajudar a amiga com seus problemas, mas Bianca não permitia.

- Bem, sinto muito... Eu queria poder ajudar, mas como sabe... Bem... Com essa asma não vou poder de ajudar muito! - Bianca abraçou a garota carinhosamente, enquanto a outra continuava triste.

- Não fique desse jeito, Ana... Você sabe que eu adoro muito você, nada vai mudar isso! E tenho que certeza, que algum dia, a sua asma vai ser curada, te prometo.

- Obrigada, Bia.

***

Uma garota de cabelos negros, e olhos castanho-azulados estava dentro de um carro negro, de bancos avermelhados. Ao seu lado, um homem de terno.

- Heitor, onde estamos indo? - Perguntou ela, irritada. Sua voz era arrogante.

- Senhorita Bouvier, estamos indo para a casa do cinegráfico. Ele quer lhe convidar para fazer um outro filme.

- Vamos logo com isso, Heitor. E eu já te disse, me chama só de Sofia é mais fácil. - Sofia Bouvier se levantou em um salto quando chegaram. Em frente a uma mansão maravilhosa. Tocaram a porta, e um homem loiro atendeu.

- Entrem! Senhorita Sofia Bouvier, que prazer conhece-la. - Sofia apertou a mão dele, igualmente. Ao entrarem, uma empregada colocou cokies e cafés sobre uma mesa de centro, e todos se sentaram em sofás. - Eu queria que fizesse meu novo filme, Amor para Três. Será uma comédia romantica.

- Quanto vão me pagar? - Perguntou apressada.

- 10.000 reais.

- Hum... - Ela riu, ironica. - Parece que sabem o quão boa sou, não sabem?

- Sim... - Ele estava intimidado, com tanta arrogancia.

- Então, me ligue dizendo quando e onde vamos começar a gravar. - Sofia se levantou e saiu. - Já tem o meu número, então... Até.