Rebellion escrita por nothuman


Capítulo 2
Capítulo 2 - Estefan




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Ele ouvia o som do mar batendo nas rochas, ouvia também vozes conversando por perto, tentou se mexer e percebeu que estava bem amarrado a uma cadeira. Resolveu abrir os olhos, viu que estava em uma sala vazia, não havia nada lá além de uma porta entre aberta bem a sua frente. Ficou calado tentando se concentrar nas vozes do corredor e percebeu sobre o que estavam falando. Era sobre ele. Não pode deixar de sorrir ao os ouvir comentando as coisas que podiam fazer. Em uma parte da conversa, ele deixou uma rápida gargalhada escapar e um dos homens veio à porta, estava com algo tampando seu rosto, um tipo de pano branco com uma cruz desenhada. Deveriam ser os mesmo caras que o capturaram quando ele dormia.

Assim que o homem adentrou a sala, o rapaz amarrado lhe pediu um copo de agua, mais dois homens surgiram na porta e o encaravam. Um deles saiu e voltou com a agua e a colocou no chão e saíram. Isso deixou o rapaz um pouco chateado, mas novamente ele sorriu para aquilo. Os três homens saíram da sala e foram até uma mesa com alguns computadores e uns documentos sobre a mesa, um deles pegou o papel que acabava de sair de uma das impressoras, olhou o seriamente e se surpreendeu. Disse aos outros dois homens que o teste de DNA tinha dado normal, não havia nenhuma anomalia no rapaz e que os métodos de tortura que usaram no outro rapaz tinha dado efeito, mas com esse rapaz, parecia não ser nada de mais. Eles ficaram em silêncio por um tempo, um deles sentiu uma brisa fresca passar pela porta e ir até eles. Ambos os três correram até a sala onde o rapaz estava preso, e se surpreenderam. A cadeira estava vazia, o copo de água estava vazio sobre a cadeira, e a enorme janela de ferro estava aberta. Um dos homens foi até a janela correndo e viu o rapaz lá embaixo caminhando tranquilamente.

O homem olhou para trás, acenou e saiu correndo por um beco da grande prisão abandonada. Os outros dois correram a soar o alarme de fuga, mas o terceiro ainda estava pasmo. Como o rapaz saiu pela janela do oitavo andar, sem escadas e nenhuma forma de escalar ou descer além de uma queda livre em um chão de concreto?

O rapaz corria descalço por entre galpões e pequenos prédios com grades em todas as janelas, não havia muita luz por lá, ainda mais a noite. Pelo pouco tempo que correu percebeu ser uma prisão e pelo barulho do mar, que era uma ilha, ou estava muito próximo ao mar. Ele seguiu correndo em direção ao som do mar, mas logo ouviu os gritos atrás de si. Ao se virar viu cinco homens também encapuzados o perseguindo, todos armados. Tentou despistá-los virando em um ou dois becos antes de prosseguir, mas percebeu de que não adiantou.

Devem estar sendo guiados pro alguém que esta na sala das câmeras, mas ele logo viu seu destino. Um pátio, com um pequeno muro virado para o mar. Ele sorriu e acelerou ainda mais o passo, mas pouco antes de chegar ao portão do pátio percebeu que estava cercado. Mais três homens estavam a sua espera armados. Ele continuou a correr, um dos homens disparou para assusta-lo, mas não foi muito bem sucedido, o rapaz nem ao menos tentou se desviar, a bala passou perto, mas nem tanto. O segundo disparo acertou a perna dele e o terceiro no ombro, o rapaz pareceu nem sentir. Assim que alcançou o portão, ele estendeu a mão com a palma virada para frente e uma força invisível empurrou o portão e dois dos soldados a sua frente para trás. Ambos caíram no chão desnorteados. O rapaz continuou correndo, subiu na mureta, com inúmeros disparos sendo feitos atrás dele, mergulhou no mar e sumiu em meio a tempestade que começara a afetar aquela pequena região.


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