Antes De Panem escrita por Leila Edna Mattza
Notas iniciais do capítulo
Certo, eu realmente estou me odiando por postar. Eu queria fazer alguns de vocês sofrerem, para vocês aprenderem a lição. Mas eu não consigo ser má, porque assim como vocês eu também sou leitora, e sei o quanto é chato esperar!
Boa leitura.
Nico realmente não esperava uma visita de Thalia.
Seus cabelos haviam crescido um pouco, e ela usava o uniforme prateado de Caçadora, mas fora isso, estava a mesma. A punk louca com brincos de caveira e uma camiseta de ''Morte à Barbie".
Nico estava sentado na cama, pensando em como reconquistar a confiança dos conselheiros, quando ela entrou, e sentou-se ao seu lado.
– Hey, Nico. - Ele se virou para ela. - Soube do que aconteceu no Conselho de Guerra. Você está bem?
Ele respirou fundo.
– Estou só um pouco abalado. - Respondeu. - É muito bom saber como eles confiam em mim.
– Não os julgue mal, Nico. - Thalia advertiu. - Em tempos de guerra, é normal haver desconfianças.
– É, mas... - Ele respondeu. - Por que eu? Por que ninguém mais? Eles parecem se esquecer quem os salvou trazendo um exército de mortos, na Guerra dos Titãs...
– Nico. - Ela o interrompeu. - Você não precisava fazer aquilo. Mas você fez, e não deveria esperara nada em troca.
O filho de Hades não respondeu. Ela estava certa. Que desculpa era aquela, afinal? Realmente, ele não deveria esperar nada em troca.
Respirou fundo.
– Você... você tem razão. Mas ninguém confia em mim agora. Tudo culpa da Chase e da Mclean.
Thalia balançou a cabeça em desaprovação.
– Os deuses são testemunhas de que tentei. - E dito isso, ela saiu do chalé.
Quase no mesmo instante, uma Mensagem de Íris apareceu. E lá estava sua irmã Hazel, seu cabelo encaracolado estava empoeirado, e sua roupa suja de terra, mas ela sorria abertamente.
– Nico! - Exclamou. - Tenho uma boa notícia.
– O que foi, Hazel? - ele perguntou, curioso.
Hazel ficou séria de repente.
– Os túneis estão prontos. - Ela informou. - O ataque... está prestes a começar.
********
– ... e enquanto eles estão distraídos com o ataque pela floresta, atacamos pela Colina Meio-Sangue. - Dizia Percy, colocando o dedo aqui e ali, no mapa de Long Island. - E é nessa hora que as águias atacam.
Os centuriões murmuraram entre si, concordando com Percy.
– Parece-me um bom plano. - Disse Octavian. - Mas não é só isso que eu queria discutir aqui.
Percy suspirou, e fez sinal para que ele continuasse.
– Sobre o seu sonho, Percy. - Ele continuou. - Se era mesmo o futuro...
Ele hesitou. Deveria revelar suas conclusões, assim? Será que causaria pânico em alguém? Bom, ele estava prestes a descobrir.
– Continue, Octavian. - Percy falou, impaciente.
O áugure respirou fundo.
– Há duas coisas... interessantes nesse sonho. - Ele contou. - Primeiro, percebe-se de que está vamos lutando... lado à lado com os gregos.
Os centuriões explodiram em protestos. Como poderia ser? Estavam lutando contra os gregos, não é mesmo? Como eles poderiam estar juntos em uma batalha, como um exército só?
– Silêncio! - Ordenou Reyna.
Todos se calaram.
– Segundo - continuou Octavian -, todos nós... morremos.
Dessa vez, fez-se silêncio. Ninguém conseguia falar nada, fosse para discutir o assunto, ou para aliviar o clima tenso. Era isso, então? Morrer assim, simplesmente, depois de sobreviver a tanta coisa?
– A profecia - Reyna quebrou o silêncio - diz que a Era dos Deuses vai acabar...
– ...e nós, os semideuses - Percy continuou -, somos as ferramentas dos deuses. Destrua os semideuses, e você deixa os deuses sem saída.
– Então, isso é o que quer dizer a profecia? - Reyna completou com uma pergunta. - A extinção dos semideuses? E, consequentemente, a Era dos Deuses?
Ninguém respondeu. Por enquanto, não havia nada a ser dito. As profecias são cheias de significados e enigmas, mas ninguém pode lutar contra elas. Uma vez que os versos são ditados é impossível mudar o futuro, isso sempre dá errado. E todos ali, seja no Acampamento Júpiter, ou no Acampamento Meio-Sangue, sabiam disso.
Frank Zhang franziu o cenho.
– Então deveríamos mesmo lutar com os gregos? - Perguntou.
– Mas é claro que devemos! - gritou um dos lares, Cato. - Esquece-te de que os Greacus bombardearam nossa cidade, a Nova Roma?! Devemos reconquistar nossa honra!
O pretores ficaram em silêncio por algum tempo, enquanto os centuriões os olhavam com curiosidade e indignação. Se aliar as gregos?, pensavam, Humpf, até parece.
Finalmente, foi Reyna que se pronunciou.
– Alguém aqui concorda de que devemos cancelar o ataque?
A primeira a reagir foi Hazel. Ela havia conseguido se comunicar com Nico, que a ajudara a voltar pelas sombras.
– Ah, não! - Ela exclamou. - Não construí túneis e bases subterrâneas para ser tudo em vão!
Todos se viraram para ela. O que ela tinha dito... bases? Percy e Reyna não ordenaram a construção de base nenhuma. O que Hazel andou aprontando?
– Bases? - Reyna repetiu. - Que bases, Hazel?
A filha de Plutão empalideceu. Deveria contar o motivo de ter construído aqueles refugios subterrâneos? Eles entenderiam se contasse? Decidiu arriscar.
– Eu... eu tenho tido um sonho ultimamente. - Ela disse baixinho.
Os ali presentes ficaram tensos. A última coisa de que precisavam eram de mais notícias ruins.
Hazel continuou:
– E se ele estiver certo... ninguém iria sobreviver se eu não construísse aquele refugio.
– Nenhum semideus? - Frank perguntou.
Hazel assentiu.
– E nenhum mortal norte-americano.
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Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!Notas finais do capítulo
Tá pequeno, eu sei, mas observem que eu postei o outro a pouco tempo. Foi uma promoção que eu não queria fazer!
Mas espero que tenham gostado.
Comentem e recomendem, isso me anima para postar mais.
Beijos!