Antes De Panem escrita por Leila Edna Mattza


Capítulo 10
Suspicions - Part II


Notas iniciais do capítulo

Certo, eu realmente estou me odiando por postar. Eu queria fazer alguns de vocês sofrerem, para vocês aprenderem a lição. Mas eu não consigo ser má, porque assim como vocês eu também sou leitora, e sei o quanto é chato esperar!
Boa leitura.



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Nico realmente não esperava uma visita de Thalia.

Seus cabelos haviam crescido um pouco, e ela usava o uniforme prateado de Caçadora, mas fora isso, estava a mesma. A punk louca com brincos de caveira e uma camiseta de ''Morte à Barbie".

Nico estava sentado na cama, pensando em como reconquistar a confiança dos conselheiros, quando ela entrou, e sentou-se ao seu lado.

– Hey, Nico. - Ele se virou para ela. - Soube do que aconteceu no Conselho de Guerra. Você está bem?

Ele respirou fundo.

– Estou só um pouco abalado. - Respondeu. - É muito bom saber como eles confiam em mim.

– Não os julgue mal, Nico. - Thalia advertiu. - Em tempos de guerra, é normal haver desconfianças.

– É, mas... - Ele respondeu. - Por que eu? Por que ninguém mais? Eles parecem se esquecer quem os salvou trazendo um exército de mortos, na Guerra dos Titãs...

– Nico. - Ela o interrompeu. - Você não precisava fazer aquilo. Mas você fez, e não deveria esperara nada em troca.

O filho de Hades não respondeu. Ela estava certa. Que desculpa era aquela, afinal? Realmente, ele não deveria esperar nada em troca.

Respirou fundo.

– Você... você tem razão. Mas ninguém confia em mim agora. Tudo culpa da Chase e da Mclean.

Thalia balançou a cabeça em desaprovação.

– Os deuses são testemunhas de que tentei. - E dito isso, ela saiu do chalé.

Quase no mesmo instante, uma Mensagem de Íris apareceu. E lá estava sua irmã Hazel, seu cabelo encaracolado estava empoeirado, e sua roupa suja de terra, mas ela sorria abertamente.

– Nico! - Exclamou. - Tenho uma boa notícia.

– O que foi, Hazel? - ele perguntou, curioso.

Hazel ficou séria de repente.

– Os túneis estão prontos. - Ela informou. - O ataque... está prestes a começar.


********



– ... e enquanto eles estão distraídos com o ataque pela floresta, atacamos pela Colina Meio-Sangue. - Dizia Percy, colocando o dedo aqui e ali, no mapa de Long Island. - E é nessa hora que as águias atacam.

Os centuriões murmuraram entre si, concordando com Percy.


– Parece-me um bom plano. - Disse Octavian. - Mas não é só isso que eu queria discutir aqui.

Percy suspirou, e fez sinal para que ele continuasse.

– Sobre o seu sonho, Percy. - Ele continuou. - Se era mesmo o futuro...

Ele hesitou. Deveria revelar suas conclusões, assim? Será que causaria pânico em alguém? Bom, ele estava prestes a descobrir.

– Continue, Octavian. - Percy falou, impaciente.

O áugure respirou fundo.

– Há duas coisas... interessantes nesse sonho. - Ele contou. - Primeiro, percebe-se de que está vamos lutando... lado à lado com os gregos.

Os centuriões explodiram em protestos. Como poderia ser? Estavam lutando contra os gregos, não é mesmo? Como eles poderiam estar juntos em uma batalha, como um exército só?

– Silêncio! - Ordenou Reyna.

Todos se calaram.

Segundo - continuou Octavian -, todos nós... morremos.

Dessa vez, fez-se silêncio. Ninguém conseguia falar nada, fosse para discutir o assunto, ou para aliviar o clima tenso. Era isso, então? Morrer assim, simplesmente, depois de sobreviver a tanta coisa?

– A profecia - Reyna quebrou o silêncio - diz que a Era dos Deuses vai acabar...

– ...e nós, os semideuses - Percy continuou -, somos as ferramentas dos deuses. Destrua os semideuses, e você deixa os deuses sem saída.

– Então, isso é o que quer dizer a profecia? - Reyna completou com uma pergunta. - A extinção dos semideuses? E, consequentemente, a Era dos Deuses?

Ninguém respondeu. Por enquanto, não havia nada a ser dito. As profecias são cheias de significados e enigmas, mas ninguém pode lutar contra elas. Uma vez que os versos são ditados é impossível mudar o futuro, isso sempre dá errado. E todos ali, seja no Acampamento Júpiter, ou no Acampamento Meio-Sangue, sabiam disso.

Frank Zhang franziu o cenho.

– Então deveríamos mesmo lutar com os gregos? - Perguntou.

– Mas é claro que devemos! - gritou um dos lares, Cato. - Esquece-te de que os Greacus bombardearam nossa cidade, a Nova Roma?! Devemos reconquistar nossa honra!

O pretores ficaram em silêncio por algum tempo, enquanto os centuriões os olhavam com curiosidade e indignação. Se aliar as gregos?, pensavam, Humpf, até parece.

Finalmente, foi Reyna que se pronunciou.

– Alguém aqui concorda de que devemos cancelar o ataque?

A primeira a reagir foi Hazel. Ela havia conseguido se comunicar com Nico, que a ajudara a voltar pelas sombras.

– Ah, não! - Ela exclamou. - Não construí túneis e bases subterrâneas para ser tudo em vão!

Todos se viraram para ela. O que ela tinha dito... bases? Percy e Reyna não ordenaram a construção de base nenhuma. O que Hazel andou aprontando?

Bases? - Reyna repetiu. - Que bases, Hazel?

A filha de Plutão empalideceu. Deveria contar o motivo de ter construído aqueles refugios subterrâneos? Eles entenderiam se contasse? Decidiu arriscar.

– Eu... eu tenho tido um sonho ultimamente. - Ela disse baixinho.

Os ali presentes ficaram tensos. A última coisa de que precisavam eram de mais notícias ruins.

Hazel continuou:

– E se ele estiver certo... ninguém iria sobreviver se eu não construísse aquele refugio.

– Nenhum semideus? - Frank perguntou.

Hazel assentiu.

– E nenhum mortal norte-americano.


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Notas finais do capítulo

Tá pequeno, eu sei, mas observem que eu postei o outro a pouco tempo. Foi uma promoção que eu não queria fazer!
Mas espero que tenham gostado.
Comentem e recomendem, isso me anima para postar mais.
Beijos!